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Sistema circulatório - Coração Anatomia: átrios, ventrículos, valvas, sistema excito-condutor. • Valvas x Válvulas Valva é o elemento geral e as válvulas é o diminutivo de valva, são os subcomponentes pedaços que formam as valvas. No coração tem as valvas atrioventriculares e semilunares (são tipos). As valvas atrioventriculares separa o átrio do ventrículo. As valvas são formadas por cúspides. As cúspides tem a anatomia diferente da válvulas. A tricúspide (três cúspides) separa o átrio direito do ventrículo esquerdo. Mitral tem duas cúspides e separa o átrio do ventrículo esquerdo. As semilunares separam os ventrículos das artérias, nisso elas recebem os nomes das artérias. Temos as semilunares pulmonares separada o ventrículo direito da artéria pulmonar. A aórtica separa o ventrículo esquerdo da artéria aorta. Temos a valva tipo atrioventriculares e valvas tipo semilunares. temos a valva tricúspide e valva mitral, valva pulmonar e valva aórtica. Podemos dizer que as valvas pulmonar e a aórtica são formadas por 3 válvulas cada uma. Nas semilunares são válvulas e não cúspides, que só tem nas atrioventriculares. Não é errado falar cúspides. A cúspide tem formação anatômica diferente mas toda cúspide é uma válvula. O coração é formado por sincícios que é uma formação em diversas células funcionam como se fosse uma só célula. No coração tem o sincícios atrial e o sincício ventricular. • Cardiomiócito. Temos a separação da célula mas temos o desmossomo ligando as duas. Nos desmossomos temos proteínas transmembrânicas, elas saem da célula e vai do interior ao exterior. O outro desmossomo também tem proteínas transmembrânicas que se unem no lado externo que é chamado de liquido extracelular (LEC). Assim, eles mantem as células juntas mas mantendo uma fenda entre elas. Temos outra proteína tubular que forma a junção comunicante, que é transmembrânica, temos em cada célula, se unem no espaço externo e formando assim uma comunicação das duas células. Na junção comunicante podem passar íons, liquido intracelular (LIC). Proteínas muito pequenas e organelas não se passam. É por isso que falamos que é sincício funcional. A vantagem do sincício funcional é que se temos a despolarização de uma membrana, essa despolarização pode passar pela junção comunicante e atingir a outra célula. Então, não precisa estimular célula por célula. Com isso, o coração tem uma independência muito grande. Se fosse uma única célula, íamos matar tudo muito rápido. Embora temos o sincício átrio direito e átrio esquerdo a musculatura é ligada, então se começar a despolarizar, tudo vai despolarizar, então vai contrair ou relaxar os dois. O ventrículo direito e esquerdo são duas câmeras mas é só um sincício funcional. Contraímos o ventrículo muscular. Todas as válvulas estão unidas umas às outras está ligada a um único disco. O disco fibrocartilaginoso nao tem nome. Os dois sincícios estão separados por um disco intercalares que une uma fibra a outra. São dois sincícios: sincício atrial e sincício ventricular. - SECC SECC = sistema excito-condutor do coração. É o sistema responsável por fazer os batimentos cardíacos. Não é formado por neurônios e sim formado por células musculares (cardiomiócito). Os cardiomiócitos sofreram uma modificação para se tornar um sistema excito-condutor. Mas funcionam como um neurônio. Os cardiócitos formam uma toda estrutura para que o coração possa fazer os batimentos. Então, mesmo fora do corpo e colocar na água com sódio e cálcio, ele vai continuar batendo, por conta que o sistema excito-condutor continua nele. Os componentes são: nodos/nó, feixes e fibras. O primeiro nodo/nó é o sinoatrial ou sinusal ou nodo SA. ele se chama assim porque quando a veia cava se desemboca no átrio, ela faz uma entrância e desenvolve um seio e ai fica o primeiro nodo sinoatrial (seio é uma cavidade e não uma saliência). No nodo SA, temos três feixes de fibras e cada um deles levam a informação para o próximo nodo. O seu nome são feixes internodais, porque estão entre os nodos. Depois dos feixes internodais, chegamos no nodo atrioventricular ou AV. O nodo Av é bem maior que o SA mas as fibras saem uma a uma para cruzar o disco fibrocartilaginoso por isso são chamadas de fibras penetrantes, porque estão passando de maneira isolada (o risco de lesar elas, é importante durante a vida) e quando cruzam formam o feixe de His ou fascículo atrioventricular. O feixe de His se divide em duas e se divide em ramo direito que vai para o ventrículo direito e o ramo esquerdo vai para o ventrículo esquerdo. Eles vão até o ápice do coração e se fletem, o ramo direito ganha a parede do átrio direito e o ramo esquerdo ganha a parede do ventrículo esquerdo. Temos os raminhos se chamam Fibras de Purkinje. Esse sistema funciona como uma hierarquia. o estimulo é gerado no nodo SA, passa pelos feixes, chega no nodo Av, passa pelas fibras penetrantes (ainda é átrio) depois que passa pelas fibras penetrantes é ventrículo. Obrigatoriamente contrai átrios primeiro e depois ventrículos. O disparo vem do nodo SA, por isso é chamado de marcapasso (quem uso tem problema no SA). a frequência cardíaca toda vendo do nodo SA. Sistema Excito-Condutor O nodo sinusal tem uma velocidade de condução de aproximadamente de 1m/s. Nodo AV é 0,01 a 0,05 (centímetros) m/s aproximadamente; Feixe de Hiss demora aproximadamente 2 m/s; Fibras de Purkinje é de aproximadamente 4 m/s. - O potencial de ação no Nodo SA. O potencial de repouso é inclinado, por isso é chamado de potencial marcapasso. O inclinado significa que quando acaba a polarização, ou seja, acontece que fica menos negativo e depois é só uma questão de tempo para atingirmos de novo o potencial de repouso. Ele vai despolarizar sozinho ficando assim menos negativo. Subindo se chama despolarização e quando temos um valor que vai se tornar cada vez menos negativo, ele vai despolarizando e esta fase se chama potencial marcapasso. - Como acontece o potencial de ação no nodo SA? Tudo acontece no potencial marcapasso. A corrente que age é a corrente funny. A corrente é identificada como I (i). A corrente é um fluxo de íons em uma determinada direção. A corrente pode fazer mais de 1 canal. Até o momento não dá para separar, ou seja, é um só. A primeira é a If e nela acontece temos a saída de K+ e temos a entrada Na+, ou seja, ela trabalha com os dois e é ao mesmo. A corrente Funny faz a inversão, ela começa a reduzir a perda de potássio e acelera a entrada de sódio. É uma corrente de inversão. Com a entrada de sódio, ela vai despolarizando. No pico da despolarização vamos ter a contração do átrio. Depois vem a corrente de cálcio transitória (Icat) recebe esse nome porque é uma corrente de entrada de cálcio e transitória e se estende até o limiar. O cálcio entra, entra sódio e sai o potássio. É acreditado que quando o potencial de ação no nodo SA chega a -50, ela é ativada e termina no -40. Tem medicamentos que atuam sobre ela. Quando atingirmos o linear, a Icat desaparece e acaba o potencial marcapasso. Agora começa a despolarização e ativa a Ical (corrente de cálcio de Large). Ela permite a entrada de cálcio e é muito intensa e por isso a célula despolariza. O limiar de -40 ativa a Ical e para entre +20 ou +30. Acredita-se é que para a célula não ficar cada vez mais positiva, termina o Ical. Tem estudos que mostram que talvez o canal dependente de sódio participem mas reduzida e atuaria no final da Ical. A partir do limiar não tem mais entrada do sódio e há a suspeita que no final, podemos ter a entrada de sódio. Agora começa a repolarização. Vamos ter as correntes retificadoras de potássio (Ikrks, correnteretificadora lenta de potássio e corrente retificadora rápida de potássio). Temos a saída de potássio e assim deixando a célula mais negativa. Acreditamos que a corrente Funny começa a reagir no final da Ikrks para frear a repolarização. a despolarização no cardio é chamada de fase 0, a repolarização é a fase 3 e o potencial de marcapasso é a fase 4. - Ação autonômica sobre o ritmo Ritmo sinusal em torno de 52 batimentos por minuto (bpm) e tem influência do SNA. Com menos de 52 batimentos por minuto, tem estímulo do SNAP também, mais ritmo sinusal e SNAs. Durante todo o dia, vai ter estimulação simpática porque te faz responder aos estímulos do dia. Então, sempre temos a estimulação simpática mais sistema nervoso autônomo simpático. O simpático aumenta e o ritmo sinusal abaixa. O SNAP também abaixa até 15 bpm. Se a pessoa tem 72 bpm, o potencial acontece a cada 8 décimos de segundos, mais ou menos. Então, de um pico até o outro demorou 8 décimos de segundo. 72 bpm seria o repouso. O sistema nervoso autônomo simpático reage com o nodo sinusal na corrente funny (If), que age no potencial marcapasso. Podemos falar que o sistema nervoso simpático age para aumentar a frequência cardíaca direto na corrente funny. O SNA vai tornar a repolarização menos negativa, então está mais perto do limiar e mais perto de polarizar. Ele reduz a repolarização, então o potencial marcapasso fica menor e nisso os disparos ficam mais próximos um do outro. a inclinação da reta do potencial marcapasso influenciado do SNA é maior. Com todas esses estímulos fazem com que os potenciais acontecem com maior frequência, então a frequência cardíaca está aumentando. Quanto mais ação do SNA, mais rápido isso vai acontecer. O sistema nervoso parassimpático reduz os batimentos cardíacos e ele age no Ikskr, assim agindo na reporalização. O que acontece é parassimpático age no Ikskr e assim, a reporalização fica mais lenta (mais prolongada) e desce. Nisso, reduz a frequência cardíaca. O parassimpático não age no ICaL. Temos o nodo sinusal para definir a frequência e o simpático atuando também na corrente Funny e talvez age no ICaL. Começou a se falar nos artigos uma corrente de potássio mediada pelo cálcio (IkCa ou IkCa ou Ikr/s/Ca). Tem uma relação no potencial de todo o nodo sinusal. Pelo raciocínio que no começou tem uma despolarização e depois vem uma repolarização, então por esse raciocínio, as correntes retificadoras de potássio já tem um certa ação na fase de despolarização. O mesmo raciocínio, o pico da corrente ICaL está na despolarização mas ela se prolonga por toda a repolarização. INCX é o trocador de cálcio, ele leva sódio para dentro da célula e tira o cálcio para fora, assim reduzindo os valores de cálcio. Talvez, tenhamos o trocador INCK mais atuando na despolarização, assim reduzindo a influência de ICaL para de fato possamos repolarizar mas ao mesmo tempo, permite que haja um cálcio para que a corrente de potássio mediada por cálcio possa entrar em ação. INCX joga cálcio para fora e entra com sódio. A bomba de sódio e potássio, pega o sódio e joga para fora da célula e traz potássio. O sódio só entra no começo do potencial marcapasso pela corrente Funny, isso acabava significando que nesta fase, a bomba de sódio e potássio, não tem um grande trabalho a ser feito porque não tem um excesso de sódio na célula. Então, o trocador INCX pega o sódio de fora e traz para dentro da célula, para conseguir colocar o cálcio que está dentro da célula para fora, por isso ele é chamado de trocador. Assim, o sódio começa a aumentar de tamanho e a bomba de sódio e potássio, pega o sódio que entrou, joga fora e traz o potássio. Com isso se pensarmos o NCX mais BNA/K, vamos jogar dois cálcios para fora e colocamos 2 potássios para dentro. meio que anula. A ação conjuga do NCX + BNA/K em reduzir o cálcio e aumentar o potássio. O efeito fisiológico é a redução do cálcio que entrou na repolarização e não devemos ficar com excesso cálcio, então a vantagem é levar o cálcio para fora, ao mesmo tempo despolarizamos a célula e o objetivo agora é repolarizar, assim tragamos potássio para dentro. A conjunção dessas duas mostra que é capaz de levar cálcio para fora quanto levar potássio para dentro. Em vários mecanismos do organismo, acabamos compensando uma parte da energia necessária para fazer essas coisas com a energia cinética do sódio. Para o trocador conseguir levar o cálcio para fora, ele usa do sódio. Aí com a bomba de sódio e potássio, ai sim gastando energia, ela faz o movimento de voltar o sódio para fora para conseguir trazer o potássio para dentro. O NCX leva dois cálcios para fora, isso é vantajoso porque entrou muito cálcio durante a despolarização e para levar o cálcio para fora. O NCX traz o sódio para dentro (3 sódios) que são levados para fora pela bomba de sódio e potássio, na pratica é possível anular. Só que bomba de sódio e potássio, leva o sódio para fora e traz 2 potássios para dentro. Na repolazição, temos a corrente de potássio e de cálcio (IKr/s/Ca), levando o cálcio para fora e temos a ação conjugada das bombas levando o potássio para dentro. A vantagem, seria tirando o potássio para fora porque a corrente de cálcio vai resolver isso mas ao menos tempo, é levado para dentro. O volume do potássio levado para o exterior é muito superior a isso porque temos a repolarização (volume de potássio que está saindo é muito superior a quantidade do potássio que está entrando). Talvez, a vantagem é que as 3 correntes levando para fora cumprem o seu papel biológico de repolarizar a célula e o BNAK nunca para. O papel do INCX, papel da IkCa vem sendo muitas estudadas. Temos a liberação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático, ela é completamente descartada mas já temos alguns artigos considerando essa liberação de cálcio, é chamado de Calcium-Clock como se fosse a temporização do fenômeno mediada pelo cálcio. O INCX tem uma ação focal e tem uma flutuação no funcionamento. Quando ele começa a liberação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático, atinge o seu ápice pouco depois da liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático chegou ao seu limite. Termina a liberação de cálcio pelo reticulo sarcoplasmático e o NCX continua. Até o momento, temos fontes demais, porque temos cálcio entrando pela ICaL, temos o cálcio sendo liberado pelo retículo sarcoplasmático ao mesmo tempo temos o INCX influenciando ativamente na redução de cálcio (não é continuo), vai reduzindo até que cessa. Tudo isso temos uma flutuação de cálcio. Talvez seja o cálcio o principal composto para tudo (Calcium- Clock). Mas tem fatores que falam que membrana-clock (que são as correntes, ICaT, ICaL, IKCa e If). Temos vários outros elementos, como a influência da histamina, que sempre eleva a frequência cardíaca. A serotonina flutua, já que com certas dosagens ela aumenta a FC e se aumentarmos ainda mais a dosagem, ela passa a diminuir a FC. Temos o VIP, neuropeptídio Y, neurotensina sendo discutimos da FC. alguns estudos falam que podem ter uma função mais importante do que o clássico estudado. Ela leva o cálcio para fora porque está muito alto a quantidade (repolarização). A bomba está jogando sódio para fora e trás o potássio para dentro (despolarização). Em princípio, o movimento é ao contrário. Os 3 sódios são levados para fora pela a bomba de sódio e potássio (BNAK), só que a bomba de sódio e potássio, leva o sódio para fora e coloca 2 potássios para dentro. Na repolazição, temos a corrente de potássio e de cálcio, levando o potássio para fora. A vantagem, seria tirando o potássio para fora mas ao menos tempo, é levado para dentro. Talvez, tenhamos o trocador INCX na despolarização e assim diminuindo ICaL. Temos fontes demais e temos o cálcio entrandopelo ICaL Potencial de ação no cardiomiócito Temos uma fase de repouso, que é a fase 4. A fase 0 é a despolarização e a fase 3 é a repolarização. Não temos hiperepolarização. A fase dois é chamada de platô que é por conta que é a fase mais plana. No coração, precisamos manter a contração por mais tempo até que toda a massa sinusal se contraia, não podemos contrair aos poucos e temos que relaxar de uma só vez. Precisamos de um período maior de sustentação do que no neurônio. Se considerarmos acima da faixa positiva, o platô entra em toda ela. Enquanto está acima do zero, estamos em uma zona de contração muscular. Acima do zero, fazemos a célula do cardiomiócito fica contraída e depois relaxa. Esse período de contração é longa. Chega a durar 0,200 segundos e só mantém por mais tempo por conta do platô. A fase 0, ou fase de despolarização é mediada pela corrente de INa (corrente de entrada de sódio). A fase 1 é chamada de fase de repolarização rápida e tem a corrente Ito (Corrente Transient- Outward ou corrente transitória de efluxo). No momento que atingirmos o pico da repolarização, inativamos os canais voltagem de sódio e vamos ter o início da Ito (corrente é uma corrente de saída, efluxo transitório de potássio). A fase 1 e a fase 3 são mediadas por correntes distintas e provavelmente canais distintos. Sabemos que a corrente Ito se inicia no final da despolarização e termina na fase 0. Ela começa provavelmente porque como atingimos a fase positiva muito rapidamente e isso acaba deflagrando a fase Ito. Não sabemos porque ela termina, mas até o momento é achado que ela é temporizada. Na Ito sai potássio. Logo depois de Ito duas correntes tomam a frente, que é a IKur (corrente ultrarapid outward) e sai potássio. Essa é a fase 2. Ao mesmo tempo que temos a IKur, temos a ICaL (corrente de cálcio large). Então, na fase 2 temos tanta a saída de potássio quanto a entrada de cálcio, ou seja, perdemos íons positivos mas ganhamos íons positivos, isso faz com que fique balanceado e com isso formando um platô. Temos os dois íons tentando se balancear. O platô é meio caído e mostra que durante a fase de platô, a corrente que é mais intensa é a IKur, porque temos mais potássio saindo e menos cálcio entrando. Ao longo do tempo, temos o potencial ficando cada vez mais negativo. É um ritmo mais lento, até porque leva mais tempo para abaixar até o zero. O final do platô é definido pela IKur e o ICaL. Na fase 3, que é a repolarização sai potássio. Na fase 3, temos a entrada das correntes retificadores de potássio (IKr e IKs) e sai potássio. Não temos a corrente Funny mas temos a IK1 (corrente retificadora de influxo) e é ela que freia a saída de potássio para que não haja uma hiperpolazição. Temos um predomínio dos íons. O sódio só atua na fase 0 e o potássio começa a agir na fase 1 até a fase 3. Temos o cálcio que atua na fase 2 e essa entrada faz com que geremos o platô e o cálcio é útil no Calcium- Induced, Calcium Release. Este potencial serve para os cardiomiócitos, ou seja, todo o sistema excito-condutor exceto nodo SA e nodo AV. O potencial marcapasso só serve para os nodos SA e nodo AV. Eles que geram a excitação, por isso tem um potencial a parte. Quem faz a fase 0 é a corrente de sódio (INa). A despolarização acontecia graças ao canal dependente de sódio (INa) e a corrente de sódio tinha uma característica de se abrir mais ou menos no começo da despolarização e ia até a fase 1 e tendo a sua inativação nesta fase. O potencial de ação tem um Período Refratário Absoluto (PRA) e um período refratário Relativo. No PRA, a corrente de sódio estava inativo da fase 1 até a fase 3 e mesmo que entrarmos em um novo estímulo, não éramos capazes de gerar um potencial de ação. Era uma fase de refrateriedade absoluta e não tinha um novo estímulo por conta da inatividade do INA. Do final da fase 3 até a fase 4, entramos no período refratário relativo (PRR). Era o período que voltamos de INa reativado e isso acontecia quando chegava mais ou menos no -60mv. Vai reativando aos poucos os canais de sódio. Se acontece um estímulo muito grande, dá para ter uma pequena despolarização. Só vai ter um nova despolarização quando todos os canais de sódio se abrirem. Isso mostra que o coração tem uma certa proteção contra novos estímulos inadequados. Isso muda quando temos arritmias. O período refratário relativo é a base para acontecer arritmias mas podemos ter o melhoramento das arritmias no mesmo período. - CICR A fase de platô é marcada pelo Calcium-Induced Calcium Release que significa: liberação de cálcio induzida pelo cálcio. Um dos receptores de ICa,L é o DHPR (receptor da di-hidropiridina). A di-hidropiridina é a substância aplicada que deu reação do receptor. O DHPR se encontra no túbulo T, que se encontra na membrana do músculo cardíaco. DHPR não é acoplado ao RyR2 (rianodina), isso significa tem que entrar e ir "nadando" até conseguir se ligar ao receptor de rianodina. Quando ele se liga ao receptor que vai se abrir, o receptor vai liberar o cálcio do retículo sarcoplasmático, assim, ele sai para o LIC. O ICa,L aumenta a concentração de cálcio no LIC e também aumenta a concentração no LIC vindo do retículo sarcoplasmático. O cálcio veio pelo LEC via DHPR e o cálcio é liberado pelo RyR2, por isso Calcium-Induced Calcium Release. O cálcio que entra pelo RyR2, já está servindo para a contração e no momento que o cálcio está indo para o retículo, ele já esta indo para o sarcômero também. Com isso a contração fica mais longa. (A contração do músculo cardíaco é igual ao do músculo estriado esquelético). - Controle do cálcio diastólico A contração muscular depende do excesso do cálcio, principalmente no platô. Na sístole, temos muito cálcio na célula. Quando temos a sístole, temos muito cálcio no LIC. O excesso do cálcio pode servir como ligação para enzimas destrutivas para a célula, que não é para acontecer. PLB fosfoprotano SERCA é a bomba de cálcio do retículo sarcoplasmático. Esses dois são proteínas que estão no retículo sarcoplasmático. Dessa forma na hora que lidamos com o cálcio sistólico, podemos levar para o retículo sarcoplasmático (através da SERCA) e podemos colocar no LEC (através do NCX, trocador ne Na/Ca). Tem que ser o mais rapidamente. O PLB (fosfolambano) é um inibidor da SERCA e quando isso acontece temos uma recapitação do cálcio do interior do retículo sarcoplasmático. O PLB tem duas possíveis (fosforilado e não- fosforilado). Quem vai fosforizar o PLB vai ser o PKA, por atuação do SNAs. Aumenta o SNAs, aumenta o PKA e aumenta a fosforização do PLB. Quando esta fosforizado tem uma atuação e quando não está, tem outra atuação. Quando PLB está fosforizado, ele perde ação inibitória. quando perde a ação, temos a SERCA liberada. Quando não está fosforizado, ele se torna um inibido da SERCA. Não-fosforizado (diminuição do SNAs, diminui o PKA e diminui a fosforização do PLB). a SERCA está inibida. SERCA liberada consegue recapitular cálcio rapidamente (aumenta o cálcio no retículo sarcoplasmático). Quando a SERCA esta inibida não traz o cálcio para o retículo (reduz a quantidade de cálcio recapitada pelo Reticulo). O NCX libera uma menor quantidade cálcio (SCA inibida). Quando a SERCA não inibida, o NXC vai mandar o cálcio para o LEC. Como temos muito cálcio no LIC, a célula com o tempo, vai jogar tudo para fora mas a SERCA pega o máximo que pode e coloca no reticulo. O NCX nunca para de trabalhar. O PLB está na membrana do retículo sarcoplasmático, acaba meio que sendo contínuo. Durante a fase da diástole, se tiver o SNAs funcionando, a SERCA sempre vai funcionar. o NCX fica na membrana da célula. Temos duas situações: 1. o PLB está fosforiladoTemos ele ativado com maior atuação do SNAs. maior atividade da PKA; A SERCA fica liberada; Sobra pouco cálcio para o LIC jogar fora. É muito rápido de tirar do LIC a quantidade absurda do LEC. Temos aumento do relaxação da frequência cardíaca (ilusotropia+), neste momento temos o maior volume sistólico (encheu mais, na próxima ejeção). Na próxima ejeção, na medida que ele enche mais, ele vai ter mais força para rejeitar mais. Na próxima contração, vamos ter maior força de contração (ionotropia+). No momento que ele conseguiu melhor a efetividade, vamos ter o aumento da frequência cardíaca (cronotropia+). Além de ter aumentado e ter mais força, vamos ter uma maior quantidade de cálcio no RS e quando chegar na próxima contração e formos liberar no RS, vamos liberar esse cálcio e assim, vamos frequência cardíaca aumentada. Esse conjunto que dá o preparado do músculo para este aumento. 2. PLB não-fosforilado Ocorre atuação parcial porque é quando temos uma diminuição do SNAs parcial (baixa função do SNA). Quando ela não está fosforilado, temos o inibição da SERCA, então todo o cálcio vai para o LEC através do NCX. Isso demora para acontecer, então fica LIC dentro da célula e tendo a diminuição do relaxamento (lusitropia -). Volta para o basal, então mantém um menor volume sistólico e mantém uma menor frequência cardíaca. Como temos uma queda da ação simpática, ainda temos o ritmo sinusal mais o SNAs. Se entrarmos em SNAp, nada disso acontece e na próxima contração, vai ser mais curta. Na prática, o não-fosforilado é parcial. PLB fosforilador (lusitropia +, cronotropia + e ionotropia +) e PLB não-fosforilado (lusotropia -) iono - não existe. Crono- não tem porque só temos o crono normal. Sistema excito-condutor - Propagação do estímulo Quando o nodo SA dispara, isso acontece no 0 segundo. A despolarização vai atingir císticio por císticio, a medida que vai espalhando, vai despolarização. Até conseguido despolarizar o átrio direito todo, demora 0,07s. O átrio esquerdo só começa a despolarizar no 4 centésimos, na parte distante demora 0,09 s para despolarizar os dois átrios. Do momento que começou a despolarizar, agora, começa a ir a informação pelos feixes internodais. Para atravessar todos os feixes demora 0,03s. O nodo AV demora muito para a informação sair, isso demora 0,09s. Quando chega nas fibras penetrantes demora 0,04s. Até chegar no ventrículo já se passaram 0,16s. São 7 centésimos depois que terminou a despolarização do átrio direito. Quando chega no ventrículo esquerdo chega no 0,22s. No ventrículo direito demorou 0,21s para chegar. Fibras de Purkinje mais ou menos 4m/s Fixes de Hiss: 2 m/s - Ciclo cardíaco • Eletrocardiograma Se colocava um eletrodo no braço direito, outro do braço direito e colocava na perna esquerda. formou a primeira derivação periférica. Temos uma corrente passando de um para o outro e temos uma atividade elétrica no meio. Essa atividade elétrica no meio interfere na passagem da corrente e essa interferência na passagem da corrente (que deveria ser reta), faz com que gere um traçado (que é o eletrocardiograma). A primeira vez que foi feita se chamada de derivação periférica bipolar ou de derivação periférica de Einthoven (por conta que passa pelos braços e pela perna). São derivações bipolares DI (braço direita e esquerda), DII (braço direita e perna esquerda) e DII (entre braço esquerda e perna esquerda). Na derivação DI, o braço direito é negativo e o esquerdo é positivo. No DII, o braço direito é negativo e a perna esquerda é positivo. No DII, braço esquerda é negativo e perna esquerda é positiva. Ficava mudando manualmente de polo. Depois, a própria máquina fez isso. Tínhamos um traço grande. Desenvolveu uma nova derivação que nao precisa de dois polos, só de um, por exemplo o braço direita, e envia uma informação e ela volta, por isso derivações unipolares aumentadas. Na passagem da informação, ela sofre das alterações elétricas que estão acontecendo no coração ao longo do tempo. O traçado ficava muito pequena e depois aumentaram o sinal para o traçado ficar maior. É chamado de derivação unipolares aumentadas. é dividido em aVR, aVL e aVF. Só trabalhamos com extremidades (é o a). temos os vetores de amplificação (braço direito ou aVR, braço esquerdo ou aVL e pé esquerdo aVF). Está em inglês. Temos a derivação frontal (precordiais)> colocar os pontos em 6 pontos (V1, V2, V3, V4, V5 e V6). Avaliando essas informações, tem uma base que as vezes pode comparar uma das outras. Quando falamos do comprimento, é um reflexo do tempo real. Na altura, a voltagem é relativa, ou seja, não pode comparar ECG de pessoas diferentes e nem da pessoas em tempos diferentes. Só compara na mesma linha. No ECG, vai vim todas as derivações mas os médicos escolhem quando ele vai avaliar. Onda P: está relacionada a despolarização dos átrios. Segmento P-R: temos a passagem de sinal de átrios para ventrículos. Temos três ondas na sequência (onda Q, onda R e a onda S). As três juntas são chamadas de complexo QRS que despolariza os ventrículos. Segmento S-T: é o platô. Período que os ventrículos ficam contraídos. Onda T: depolarização dos ventrículos. Desde da onda Q, R, S, segmento S-T e onda T são relacionados aos ventrículos. Onda P e segmento P-R: relacionado aos átrios Não temos ondas para ver a despolarização dos átrios porque o complexo QRS tampa. Distúrbios de condução Não é fisiológica ou não é uma fisiologia normal, é uma fisiopatologia que faz com que tenhamos uma doença. - Mecanismos gerais das arritmias São 3 mecanismos, o principal mecanismo é a de reentrada. Apesar de ser o principal mecanismo e mais observado mas não é o mais fácil de acontecer. • Mecanismo de Reentrada Precisamos que haja no coração um obstáculo anatômico ou funcional na propagação do sinal. O sinal tem que desviar porque não passa no obstáculo. Uma das causas para não termos uma propagação do sinal é um obstáculo anatômico ou funcional, pode ser que a cartilagem adentra mais no músculo. Então, temos algumas situações que passando em um quadro de hipertrofia ou de dilatação ou um quadro de que temos uma alteração no tecido conjuntivo, algumas alterações anatômicas podem se tornar um obstáculo para a condução do estímulo. O mais comum é um obstáculo funcional que tivemos uma zona de infarto, com o infarto as células vem a morrer e a região acaba sendo preenchida por tecido conjuntivo que não permite passagem de estimulo. Temos o ventrículo e temos uma pequena zona enfartada, ele infartou porque faltou oxigênio naquela região e as células morreram. Ao redor da região do infarto, temos a região peri-infarto e nela vamos ter alterações decorrentes na mesma hipóxia, que foi muito radical e acaba matando as células na região mas a hipóxia altera as características morfofuncionais das células, então temos na região uma condução alterada. Nesta região temos uma dissociação unidirecional. No coração entre as células temos os discos intercalares com as junções comunicantes que permitiam a despolarização e pode ir em um sentido e também pode voltar (como nos trilhos de trens). Nem sempre isso acontece, o coração tem uma direção específica porém temos a possibilidade de transitar nos dois sentidos, só que na zona que sofreu a alteração, temos uma dissociação. Na dissociação se torna diferente nesta direção, o que vai acontecer no mecanismo de reentrada passamos a ter uma via de condução lenta e recuperação mais rápida. O período refratário pode acontecer a despolarização mais rápida porém o período refratário absoluto é mais lento, então, ela pode passar pelo processo de desrepolazição novamente e temos a via de condução rápidae recuperação mais lenta (longo, errado). Então, temos a dissociação unilateral, já tem essa diferença de tempo na condução e na recuperação. Temos o bloqueio unidirecional em alguma região, então, ela vai normal mas não volta normalmente, por exemplo. Então, uma direção vai e a outra não. Zonas com diferentes velocidades de condução e diferentes períodos refratários. Por conta, do bloqueio demora mais para ter o potencial relativo absoluto. Nisso, temos no A um estimulo, só que fez um retorno e faz um retorno e retornou é o segundo estímulo e assim, temos a reentrada. Temos uma despolarização e repolarização independente do nodo SA. Com o bloqueio, vai se permitido entrar pela zona retrocada e formando o mecanismo de reentrada. o infarto não depende de uma zona de arritmias mas pode acontecer de novo por conta dos vasos entupidos. • Atividade deflagrada Acaba gerando em uma determinada região uma pós-potencial (foge do normal). Pode ser pós-potencial precoce nas fases 2 (fase platô) e 3 (período refratário absoluto); Pode ser pós-potenciais tardios na fase 4 (repolarização do nodo SA). Começa do nada, ou seja, é uma atividade deflagrada. Canalopatias que são alterações nos canais e tem origem genética porem pode ser por conta da doenças de Chagas. Os fatores genéticos podem se apresentar tardiamente ou somar com fatores ambientais. gerando assim, desequilíbrio de influxo ou efluxo iônico. Na pós-potencial precoce temos o desequilíbrio de influxo ou efluxo iônico, geralmente correlacionado ao cálcio e ao potássio (entrada ou saída alterada) mas pode ser relacionado ao sódio e o cloro. Não temos uma zona de bloqueio (obstáculo funcional), não precisamos da unidirecional. O pós-potencial tardio temos excesso de cálcio diastólico. Não temos zona de bloqueio. A zona que está com alteração pode se espalhar. Perdemos o período entre a despolarização e a repolarização, então é um atrás do outro. Pode não descer mais ou pode mas não tem um intervalo. Perdemos o repouso e temos um aumento da frequência na região, fica contraindo excessivamente. • Hiperautomaticidade Começamos a ter focos ectópicos. Temos a primária, do nada uma região ganha essa característica. Não se sabe o porquê aconteceu. Secundária por meio de uma doença, como alterações autonômicas, febre, choque, hipertireoidismo. Temos um despolarização espontânea na fase 4 acontecendo também (ficando parecido com os nodos). Ela muda o seu traçado por conta da hiperautomaticidade porque a frequência é bem elevada. Ela fica no automatismo. O nodo SA e o AV são cardiomiócitos modificados e os sincícios eram só cardiomiócitos, então as células do sincícios passam por transformações e viram automáticas, então gera o seu próprio estimulo e ritmo mais rápido. Não vira cardiomiócito modificados ficam no meio entre cardiomiócito e cardiomiócitos modificados. Se for possível corrigir os problemas que causam a secundaria, dá para corrigir este problema. - Taquicardias Supraventriculares (atriais) Normalmente vamos observar esses problemas em algumas taquicardias supraventriculares. • Fibrilação atrial Temos a fibrilação atrial que vamos ter uma taquicardia atrial. É uma arritmia desorganizada. O átrio está paralisado. Essa arritmia faz com que o átrio não se encha de sangue, não vai para o ventrículo e não tem sangue para ejetar. É uma parada funcional. É a junção de vários problemas. Segunda maior causa de óbito no mundo, por conta da falta de sangue. Frequente em idoso. Estimativa: 5 a 10% da população (mais ou menos 21,5 milhões ou 10,2 milhões) vai ter 1 quadro de fibrilação ao longo da vida. Bastante comum no AVC. Bastante comum na insuficiência cardíaca. Tem três tipos: Paroxístico: surge, dura até 1 minutos e desaparece; Persistente: surge e nao cessa mas cessa com cardioversão mas pode surgir de novo; Permanente: não cessa com cardioversão. Sintomas: Pacientes assintomáticos (paroxísticos mas pode evoluir e virar sintomáticos) a palpitações, se persistir as palpitações podemos ter a queda de pressão, desmaios e falta de ar. Tudo depende da área e da duração. Temos a fibrilação sendo mais séria ou não. • Flutter atrial Causada por uma taquicardia atrial macrorreentrante. Dominados o trio inteiro em uma reentrada. Temos arritmia organizada. Os átrios vão desenvolver o batimento organizado e a frequência na mesma. Podemos ter flutter de frequência cardíaca 400. mas por volta de 200 ou 180 dá para viver. Podemos ter o disparo do nodo SA mas quando entramos na massa muscular, podemos ter uma macrorreentrante e esse átrio acaba desenvolvendo 3x mais frequência do que o nodo SA. Se for uma diferencia muito grande de frequência atrial e ventricular, vamos ter um problema de bombear o sangue. Mas a frequência atrial e o ventrículo já tem uma diferença, mas nesse caso, podemos ter o nodo SA + a reentrada fazendo com que a frequência atrial fique bem maior. Maior frequência em idoso: Em casos de hipertensão arterial sistêmica. Em casos insuficiência cardíaca. Os ventrículos podem acompanhar ou não o flutter. Podemos ter o disparo do nodo sinusal. Tipos: Paroxístico: aparece e some. Persistente: aparece, carioversão e desaparece. Sintomas: Pacientes assintomáticos a palpitações, dor no peito e falta de ar. Tratamento: Anticoagulante; Cardioversão (corrige o flutter). Ir para óbito é mais difícil mas pode ir por conta do médico que não dá um anticoagulante. A morte do flutter pode estar associado aos coagulantes. Normalmente, o flutter está associado ao AVC por conta que corrige o flutter mas o médico nao dá anticoagulante. O flutter agita tanto o sangue que acaba tendo a criação de coágulos. Quando corrige o flutter, o sangue desce e vai para o cérebro, por isso tem que dar o anticoagulante. • Taquicardias ventriculares Temos as monomórficas e as polimórficas na primeira classificação. Nas monomórficas temos um foco anormal único ou via reentrante. Na polimórfica temos vários focos. Na monomórfica sempre é pior porque o comprometimento da função é pior. A segunda classificação temos a não sustentada e a sustentada. A não sustentada surge por 30 segundos e desaparece. Sustentada surge e não desaparece. Na intervenção médica e vamos fazer a cardioversão e senão fizer, temos o óbito. Temos a extra-sístoles e a fibrilação ventricular, temos que classificar conforme se é monomórfica ou poli formica e se é não sustentada ou sustentada. - Distúrbios eletroliticos • hipercalcemia Pode levar a um quadro de bradicardia (em adultos). Em crianças e adolescentes temos a taquicardia. *ver slide* Não é comum gerar esse quadro mas é mais comum temos alteração de ritmo na hipercalcemia do que na hipocalcemia. • Hipocalcemia Temos uma alteração na excitabilidade neuromuscular (aumento). Temos a taquicardia. Quadro de fibrilação atrial ou ventricular. Fisiologia respiratória - Complacência x Elastância São termos contrários. • Complacência: Capacidade dos pulmões em se distender sob pressão. A queda da complacência indica uma maior dificuldade em inspirar É usada na prática como uma medida da rigidez relativa do pulmão. Variação do volume pulmonar por unidade de pressão. Na complacência, temos os fatores de determinação da complacência. Que são dois fatores: tensão superficial no interior dos alvéolos (em grande acaba sendo alterada pelo surfactante). O outro fator é o conteúdo elástico dos pulmões, por exemplo, pulmão se distender. Por conta do pulmão distender, a caixa torácica também tem que distender, a queda de um, força a queda do outro. -> Pressão transpulmonar (transmural) É o resultado da diferença de duaspressões (pressão alveolar e pressão plural). A pressão pleural ou intrapleural ou interpleural. O líquido pleural está sobre pressão negativa, que é uma pressão de sucção (tipo ventosa),se elas se aproximam a pressão fica menos negativa, se sao afastadas, fica mais negativa. O líquido pleural serve para não ter atrito. A pressão alveolar tem função da tensão superficial (relacionado ao surfactante). Quando temos a inspiração sempre temos a pressão do alvéolo, fica negativa (decaiu, porque aumentou o volume, os alvéolos se abriram e a pressão caiu) e temos a sucção e o volume pulmonar vai ganhar volume (entra e sai porque a pressão alveolar caiu). A pressão pleural ficou cada vez mais negativa na inspiração. Quanto mais próxima as pleuras estão, mais negativo fica. Quando a pressão alveolar acaba, volta a ficar positiva. Não depende do sistema nervoso autônomo. No início da inspiração, a pressão transpulmonar é pequena mas na expiração vai aumentando. Então, podemos falar que tem ação da pressão pleural. Ativa o seu máximo valor no final da inspiração. Na expiração, temos a pressão alveolar positivo e a pressão alveolar fica maior que a pressão atmosférica, o ar sai. Por isso, a pressão pulmonar vai fazer com que o ar saia. A caixa torácica faz pressão para soltar o ar, então, não temos a pressão, só o relaxamento. Na expiração temos a aproximação da pleuras e quando isso acontece, fica menos negativa. Pressão alveolar: função da tensão superficial e pequena variação ao longo do ciclo Pressão interpleural: transmissão da ação das forças musculares e maior variação ao longo do ciclo. Temos a curva de complacência, que tem a capacidade residual funcional (2,3 litros que é o CRF). A capacidade residual marca o ponto que temos a Força recolhimento elástico é igual a Força expansão torácica. Esse ponto, é o ponto que temos o momento neutro. Toda a inspiração, temos a fase que está acima da neutralidade (maior tendência de recolhimento). Esse ponto é o mesmo, é acima da capacidade residual funcional. O volume corrente é só o volume do repouso. PIP (pressão intrapleular), temos a apical e a basal. Uma grande variação de pressão aumenta, temos uma alta variação de volume mas a mesma medida de pressão, por isso, temos uma alta complacência. No ápice do pulmão, aplicamos a pressão, nao variamos quase nada de pressão. Então, temos baixa complacência. Mesmo quando colocamos uma grande variação de pressão, temos uma baixa variação de volume. O ápice é a zona de volutrauma, que se mandamos muito ar nao quer dizer que o ápice tem baixa complacência, e pode estourar o pulmão. Podemos tirar mais que derivaríamos, se a pressão é muita intensa pode fazer com que a base acabe recolhendo mais, que é a zona de atelectrauma. O pulmão acaba grudando e fica muito difícil de descolar, porque tiramos o ar que mal tinha. então, pode acontecer a atelectasia, que volta igual era no recém-nascido. o alvéolo que se gruda porque tira a pressão. Podemos romper a pressão das pleuras, vai fazer com que a parte do pulmão recolha e nao entra mais sangue e nem oxigênio. • Elastância: Capacidade dos pulmões em se retrair após a distensão. A queda da elastância indica uma maior dificuldade em expirar. Ambos, temos fadiga e maior dificuldade para respirar. No gráfico, temos que a complacência e a elastância tem níveis bem variáveis, elas só se encontram no final, quando temos provavelmente uma ventilação forçada. Fisiologia Renal - Sistema renal São dois rins: o rim esquerdo e o rim direito. O rim esquerdo tem uma posição mais elevado do que o rim direito. Tem uma estrutura própria. A urina sai dos rins, vai para o ureter e chega na bexiga. Da bexiga vai para a uretra para ser eliminado. A bexiga é diferente nos homens e nas mulheres. - Unidade funcional Néfron: É a parte funcional dos rins. Temos 1 milhão por rim; Não são regeneráveis; Os que são degeneráveis: Temos uma perda de 10% por década a partir da 5ª década de vida (40 anos). Porém, pela quantidade que temos, os resto dos néfrons conseguem trabalhar tranquilamente. É a primeira estrutura verdadeira do néfron. Néfron: é a unidade funcional dos rins, se estende do córtex até a medula renal e é formada por 2 redes capilares e 1 rede tubular. Temos os néfrons corticais e os néfrons justamedulares. Os néfrons corticais tem os glomérulos estão em sua maior parte situados no córtex renal tem uma parte que entra na medula renal mas é uma pequena porção. Temos no outro néfron que entra na medula renal. É o néfron justamedular • Glomérulo É a primeira subestrutura do néfron. Glomérulo: novelo, então é a primeira rede capilar dos rins. Fazem literalmente uma bolinha. Esses capilares são diferentes por conta que são fenestrados, então a passagem entre as células endoteliais são mais abertas. Abraçando o glomérulo temos a capsula de Bowman. Temos a arteríola antes dos capilares, chamada de arteríola aferente. • Cápsula de Bowman É a primeira estrutura tubular do néfron. Acaba em um túbulo. • Túbulos Temos os túbulos proximais ou os túbulos contorcidos proximais. Desce em direção da medula do rim. De repente fica mais fino e sobe de novo. Com isso, faz a alça de Henle. • Alça de Henle Tem o ramo descendente (descendo), o ramos acedente (sobe). O ramo descendente é fino e o acedente volta a fica mais grosso se comparando aos túbulos contorcidos. Então, temos a porção delgada e expeça. • Túbulos distais Faz várias volta. Podem ser chamados de túbulos contorcidos distais. Quando termina, cai nos túbulos coletor. • Túbulo coletor Tem como se fossem galhos por conta que ele coleta do que vem dos outros néufrons. • Capilares peritubulares Quando temos a saída dos glomérulos, temos capilares peritubulares. Segunda rede capilar. O que vem antes do capilar é a arteríola. Temos duas arteríolas por conta que temos duas capilares. Arteríola eferente. Depois dos capilares peritubulares, temos as vênulas. - Funções dos rins 1. Gliconeogênese Quando conseguimos fazer glicose a partir de outros substratos. É feita em dois órgãos: fígado (maior parte) e nos rins. É importante fazer nas horas de jejum. 2. Produz hormônios Produzem a eritropoiretina (EPO): formação de novas hemácias, então estimula a formação de novas hemácias. Renina: não é hormônio, é uma enzima. Vitamina D: passa pelo fígado, é modulada e depois vai para o rim para ficar pronta para atuar na maior captação de cálcio no intestino e para reter mais cálcio nos rins e assim, fazendo com que ela tendo uma maior captação de cálcio. 3. Regulação do LEC (regulação plasmática) Faz a regulação a osmolaridade do organismo, ou seja, quantidade de agua que temos. Temos a validação de solutos e solução mas não avaliamos os dois separados. Mantém o equilíbrio iônico: quantidades de sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro... Regula o equilíbrio ácido-básico: acidez do sangue. pH do sangue em níveis adequados. 4. Excreção Elimina substancias tóxicas do organismo, uréia, queratina. Algumas são eliminados pelo fígado. Excretar substancias exógenas. Como drogas, medicamentos, venenos, substancias inadequadas. Senão for eliminado pelos rins, vai ser eliminado pelo fígado, Produz urina 5. Regulação da pressão arterial - Formação de urina • Regime hídrico Ingestão de líquidos, então temos a ingestão direta. Metabolismo de carboidratos produzindo agua. Excreção: Perda insensível (perda não nos damos conta) mas não tanto igual senão tivéssemos o extrato córneo que reveste a nossa pele. Evaporação pela pele ou pelas vias aéreas (falamos, espiramos,tossir). Fezes Urina Na ingesta direta podemos ter 2100ml e temos 300ml por conta da alimentação. Temos 2,4l de ingestão diária (porem depende). Essa perda insensível por dia é de 700 ml sendo 100 ml de suor. Mas quem sofreu uma grande queimadura pode chegar a perder 10l por dia. Nas fezes, perdemos 200 ml e na urina temos 1,5L. ao todo, temos 2,4L. Então, o que entrou, saiu. No final do dia temos um balanço é 0. Mas depende dos fatores ambientais. • Formação mínima de urina Precisamos para a formação de urina para liberar o que não precisamos. A formação mínima de urina depende da capacidade máxima de concentração renal e da necessidade de excreção. A média em uma pessoa adulta temos 600 ml por dia de urina. Forma de qualquer maneira, mesmo se a pessoa não beber agua. Se a pessoa beber 1 litro de agua do mar, ele vai precisar eliminar 2 litros de agua para manter as concentrações iônicas em equilíbrio. • Etapas da formação de urina A formação de urina começa pela filtração. Acontece na capsula de Bowman. Temos o glomérulo que é o primeiro conjunto de capilares (capilares fenestrados). Formação do filtrado renal é de 150 a 180 litros por dia. Além da filtração, temos a reabsorção e a secreção. A reabsorção é a passagem das substancias que estão no lúmen tubular para o sangue capilar, ou seja, estão nos túbulos. Temos a secreção, temos a passagem do sangue que estava no capilar indo para o lúmen tubular. A filtração acontece no glomérulo e a secreção aconteceu nos capilares peritubulares. Depois temos a excreção, vai da bexiga para o meio externo. - Reabsorção e Secreção o sangue chega pela arteríola aferente, passa pelo glomérulo, passa pelo processo de filtração e segue adiante. 80% do volume plasmático que chegou com o sangue lá no glomérulo, continua no sangue. 20% do plasma foi filtrado mas mais de 19% é reabsorvido. Então menos de 1% do plasma vira urina. De 180 litros filtrados por dia mas temos so 1,5 litros por dia sendo eliminado na urina. *colocar imagens* A reabsorção acontece em vários partes do néfron e da estrutura ao todo. a secreção e a reabsorção acontece ao longo do túbulo. A reabsorção passa pela luz do túbulo e volta para os capilares. A secreção passa pela luz do túbulo e é secretado. A excreção acontece por último. Temos: Quantidade filtrada (F) – quantidade reabsorvida (R ) + quantidade secretada (S) = Quantidade excretada de soluto (E). A filtração é dos capilares glomérulos para o túbulo. A secreção é dos capilares peritubulares para o túbulo. • Sódio É reabsorvido em grandes quantidades, por exemplo 100% é reabsorvido e filtrado por ele ser um íon Todo sódio que é filtrado, é reabsorvido por: Transporte ativo secundário que é transportado como contratransporte. Então aproveita que tem alguém entrando e vai sair ou aproveita que alguém está para sair para sair.: Glucose, AA, fosfato, sulfato, lactato e outros ácidos orgânicos. Via paracelular com a água, representado em 3. Passa pela junção de duas células. Normalmente, acontece pelo arrasto de solvente, então, ele é levado junto. Em cada porção do néfron, ele vai ser reabsorvido de diferentes maneiras mas são esses mecanismos. Normalmente, sai por transporte ativo pela Bomba de Na+K-. quando sai, cai no espaço intersticial e segue adiante. Resumindo: Transporte ativo secundário: Glucose, AA, fosfato, sulfato, lactato e outros ácidos orgânicos. Contratransporte com o H+. Via paracelular com a agua: arrasto de solvente. Saída por transporte ativo: bomba de Na+K-. No túbulo proximal e no ramo ascendente espesso, temos 92% do Na+ filtrado. Ductos coletores: 7% restantes é reabsorvido. Fração sujeita a efeitos hormonais, então é reabsorvida pela função de ação de hormônios. Excreção de aproximadamente 0,4 do Na+ filtrado. • Glicose A glicose é 100% filtrada. Basicamente, os mecanismo de glicose servem para os aminoácidos e outros derivados. A glicose em sua maior parte, vai ser reabsorvida por cotransporte, então o sódio entra junto com ela. Ela entrou e tem que voltar para a circulação, para isso, ela é transportado do interior da célula para o interstício por difusão facilitada (temos uma proteína que vai se ligar na substancia e ao se ligar, muda de forma e leva para o outro lado da célula. Com a mudança de forma, ela perde a afinidade, se desligada e é transportada de um lugar para o outro. Se desliga, a proteína está pronta para se ligar a outra coisa). A proteína se chama GLUT1. A difusão facilitada tem uma saturação, por a proteína leva um tempo para se ligar, mudar de forma, levar para o destino, voltar para a forma inicial e voltar para o seu lugar de origem. Gasta um tempo nisso, então demanda um tempo. Quando a glicose está no plasma, temos uma reabsorção exata. Se temos mais, reabsorvermos mais, se temos menos, reabsorvemos menos. Até por volta de 300 de glicose no plasma, conseguimos reabsorvendo 100% do temos. Depois dos 300, a proteína não consegue fazer aquele transporte rapidamente e a reabsorção é a mesma. Então, temos a saturação e vai ser liberado na urina o restante. Por isso, se a pessoa começa ter uma taxa muito alta de glicose, vamos ter glicose na urina. Se chama glicosúria. • Potássio Passa por ingestão, filtração, reabsorvido, secretado e excretado. Apesar de termos muita filtração, reabsorvemos quase tudo o que filtramos. Além de reabsorvermos quase tudo, temos a secreção e a excreção. O volume excretado tem que ter a mesma quantidade que ingerimos. A reabsorção pode ser por cotransporte com H+ ou por paracelular (arrasto com a agua) ou transporte ativo secundário com outras substancias. A secreção pode ser por canais próprios para o potássio ou para transportadores próprios que levam do interior da célula para a luz do túbulo. • Ureia Temos reabsorção de aproximadamente de 50%. Reabsorvida em parte no túbulo proximal. Glicose, Bicarbonato, sódio, cloreto e potássio. É praticamente toda filtrada, ela segue por todo o túbulo e começamos a absorver o sódio, cloro... Com tudo que vamos reabsorvendo, aquele meio começa a ficar com baixa osmolaridade. Então vamos diminuindo muito os solutos e a agua começam a sair. Cai o volume e a quantidade da ureia continua. A ureia não filtrada, ficou mais concentrada. Por uma diferença de concentração, como temos muita dentro e pouco fora, ela acaba voltando para os capilares peritubulares. É absorvida aproximadamente 50%. O pH do sangue O pH do sangue deve ser mantido dentro de uma faixa bem estreita de variação: de 7,35 a 7,45. Ou seja, o sangue é levemente básico. No entanto, por diversas razões, esse equilíbrio pode ser rompido, e o sangue pode apresentar valores menores ou maiores que esses limites. O pH abaixo de 7,35 configura um estado chamado acidose. De maneira semelhante, um pH acima de 7,45 configura um estado de alcalose. Temos o quadro de acidose como o de alcalose são evolutivos, ou seja, à medida em que se instalam, a sintomatologia aumenta e recrudesce. Assim, um pH de 7,2 tem efeitos mais leves que um pH de 7,0 no indivíduo. Abaixo de 6,8, a acidose tende a ser fatal. Para a alcalose, esse valor é de 7,8. A acidose pode não causar sintoma ou estar associada a sintomas inespecíficos, como: Fadiga; Náusea; Vômito; Aumento da frequência respiratória; Confusão; Convulsão; Coma; Morte. Para a alcalose, os sintomas mais comuns são: Irritabilidade; Tremores; Espasmos musculares; Formigamento/ dormência; Contraturas; Tetania; Morte. - Sistemas tampão Alguns sistemas-tampão respondem pelo controle do pH do sangue. Relativamente,o tampão bicarbonato é o mais importante para a manutenção do pH. Fórmula: A adição de um ácido faz com que o excesso de íons hidrogênio se combine aos íons bicarbonato, formando o ácido carbônico, que se dissocia em agua e CO2. Esse pode ser eliminado facilmente pela respiração com o aumento da frequência respiratória. A adição de uma base, por sua vez, combina-se com os íons hidrogênio, formando água e desencadeando uma maior eliminação de íons bicarbonato ou a uma maior retenção de CO2 para a reposição. É importante notar que, de um lado da equação, temos o CO2, enquanto do outro, temos o H+ e o HCO3-. Os pulmões são os principais controladores do volume do CO2 no organismo, de modo que, quando há excesso de CO2, a reação primária do organismo é elevar a frequência respiratória para eliminar esse excesso. Ao contrário, a redução da frequência pode reduzir a eliminação do CO2, caso seja necessário aumentar seu nível circulante. Já os rins podem eliminar tanto o H+ como o íon bicarbonato e assim, também atuar no controle desse equação. No entanto, problemas respiratórios certamente implicarão num desequilíbrio dessa equação. Nesse caso, a alcalose ou a acidose consequente receberá o complemento “respiratória” no nome. A alcalose respiratória pode ser decorrente de ansiedade ou distúrbios psiquiátricos que levem a um aumento da frequência respiratória. Dor e febre também são causas comuns. Já a acidose respiratória pode ser causada por inúmeras doenças como DPOC e asma. Nesses casos, a correção do distúrbio do pH recai sobre os rins, os quais podem corrigi-lo pela eliminação ou pela retenção do bicarbonato. Uma acidose ou alcalose que não seja originada pelo acometimento da função respiratória receberá o completo “metabólica”. Veja que não é preciso que os rins sejam acometidos; basta que os pulmões não o sejam. Isso porque os pulmões podem agir com rapidez na correção do estado alterado, caso eles estejam íntegros, de modo que a correção renal não se faz necessária. - Filtração – determinantes • filtração do glomérulo Temos os vasos capilares que vão se enovelando e forma uma estrutura esférica que é abraçada pela cápsula de Bowman. Temos os podócitos. O podócito é importante para a permeabilidade seletiva. Mesmo quando temos uma hipóxia ou isquemia, os podócitos continuam trabalhando, porque obtém sua energia pela glicólise e conseguem obter a energia necessária. É a camada visceral. Temos os pedículos ou pedicelos que envolvem a lâmina basal. Temos o diafragma da fenda de filtração que permitem que algumas passem ou não. A filtração é do capilar glomerular para fora. Polo vascular: onde estão as artérias. Polo tubular: onde começa o primeiro túbulo. Para a filtração, temos a permeabilidade seletiva, ou seja, algumas coisas podem ser filtradas (agua, glicose) e o que não pode (hemácias, proteínas do plasma). O que determina a permeabilidade seletiva é a estrutura podocitária, com base no diafragma da fenda de filtração. Não deixa passar células e grandes proteínas. Temos as glicoproteínas de carga negativa na membrana basal e no epitélio (grudado no epitélio e nos vasos). Não impede a passagem de íons (sodio, cloro) mas repele as proteínas (tem carga negativa importante) e deixa elas dentro do vaso. Temos uma permeabilidade assim. Outro fator determinante são as pressões efetivas de filtração. Temos a pressão oncótica transcapilar e a pressão hidrostática transcapilar. A pressão hidrostática do sangue (PhidroB) é a primeira pressão que temos. É normalmente de 55 a 60 mmHg. Temos a pressão hidrostática da cápsula de Bowman (PhidroC). Passa e vai para os túbulos, não temos uma grande pressão, mal é filtrada. A pressão hidrostática da cápsula é de 15 a 18 mmHg. Não tem oncótica porque não temos proteínas na cápsula de Bowman. Temos a pressão oncótica do sangue (PoncoB) é por volta de 30 a 32 mmHg. Então, temos 3 pressões para a filtração. Plgf (pressão líquida de filtração glomerular) é o final da pressão. PhidroC e PoncoB tendem a entrar, pois isso é contra a PhidroB. A PLFG pode variar de 10 a 16 mmHg, que indica se temos uma filtração acontecendo no glomérulo mesmo. A taxa de filtração glomerular (TFG) é quanto a gente filtra toda vez que o sangue. Temos o débito cardíaco, que é o que o sangue manda toda vez para a periferia (100% do sangue) e 20% o coração manda para o rim. De todo esse sangue, 20% da porção plasmática é filtrada. Com essa fração de filtração, por dia filtramos cerca de 180 litros de filtrado. Para recuperar e manter a quantidade, temos os mecanismos de filtração. Os mecanismos de filtração são: mecanismo miogênico e o balanço tubuloglomerular. • Mecanismo miogênico Se temos um aumento da pressão sanguínea, o sangue vai chegar com muita pressão na arterial de entrada do glomérulo (arteríola aferente). A parede da arteríola, é mais esticada e a força de contração é maior e retorna ao volume do sangue normal, vamos ter o retorno da arteríola. Se temos mais sangue entrando, a taxa de filtração glomerular vai subir. Para manter o volume de sangue normal, a força de contração só vai deixar passar o volume normal de sangue. Com isso, a taxa de filtração glomerular não aumenta. Oscila um pouco mas tende a ficar mais estável por isso. O controle é feito o tempo todo. • Arteríolas renais temos a arteríola aferente e a eferente. Em duas arteríolas acabamos tendo um controle muito grande da taxa de filtração glomerular (TFG). Se temos uma constrição na arteríola aferente entra menos sangue, temos pouco sangue passando nos glomérulos e a taxa de filtração glomerular decai. Temos a queda da taxa de filtração glomerular. A arteríola aferente está normal mas a arteríola eferente está contraída, o que dificulta a passagem do sangue. Com isso, o sangue começa a se acumular no glomérulo, a pressão hidrostática aumenta e temos aumento da taxa de filtração. O SNAs age nas duas arteríolas (Aferente e eferente) mas o SNAs age principalmente na arteríola aferente pois responde melhor a ele. Então, age na constrição da arteríola aferente quando necessário, um exemplo é quando estamos fugindo. Temos o sistema renina angiotensina aldostera (SRAA) que trabalha para elevar a pressão arterial. A angiotensina II vai agir na arteríola aferente e eferente mas o SRAA tem preferência para a constrição da arteríola eferente. Reduzindo o tônus, a arteríola tem menor resistência ao fluxo sanguíneo (dilatou). A arteríola aferente está normal mas a arteríola eferente está dilatada então, o sangue passa mais rapidamente (bate menos na parede do glomérulo). Com isso, a taxa de filtração glomerular decai. Se a arteríola aferente está dilatada, o sangue chega com muita pressão e é como se tivéssemos a eferente fechada (tamanho normal no caso). Com isso, a taxa de filtração glomerular aumenta. O sangue que aumenta a arteríola. - Mácula densa É o túbulo distal, composta pelas células chamadas mácula densa. Na mácula densa, as células que estão em contanto com o glomérulo sofreram uma diferenciação e acabam se comportando diferente. Elas percebem variações químicas do filtrado (quimiorreceptores). A mácula densa capta NaCl do filtrado. - Controle da TFG (feedback tubuloglomerular) • Aumento da TFG Mais líquido passando, não conseguimos reabsorver os íons que estão passando. No filtrado, as quantidades de íons sódios e íons cloretos (NaCl) ficam altas no filtrado pois não conseguiu reabsorver. O que acaba acontecendo é que o NaCl aumenta e vai servir de fator de leitura para a mácula densa. Quando a mácula densa capta a variação do NaCl do filtrado, vai reduzir a secreção de adenosina, reduzsecreção de ATP e inibe a secreção de NO (ácido nítrico). Inibindo tudo isso, temos a vasoconstrição da arteríola aferente. Temos a contração muscular da arteríola aferente. Assim, chegando menos sangue no glomérulo. Com isso, temos menor FG. • Queda da TFG Se temos uma queda da taxa de filtração, a mácula densa que é sensível a queda de NaCl (vamos ter menos). A hipótese que temos é que quando temos uma queda da taxa de filtração, temos que o líquido passa mais devagar pela alça de Helne e com isso, aumenta a taxa de reabsorção, diminuindo o NaCl. Diminuindo o NaCl, a mácula densa passa a secretar muito mais adenosina, ATP e temos a liberação a secreção de NO. Assim, temos uma vasodilatação da arteríola aferente. Relaxamento muscular da arteríola aferente, tendo assim maior FG. Aumentar ou diminuir as secreções de adenosina e de ATP temos ação parácrina (uma do lado da outra). - Formação de urina – Controle osmolar Túbulo contorcido proximal. Logo depois que o filtrado é formado pela cápsula de Bowman, vai passar pelos túbulos contorcidos proximais. Essa região faz a reabsorção e de secreção. A reabsorção e a secreção são essenciais para acontecer. Os compostos reabsorvidos: compostos orgânicos, glicose, diversos íons, água e aminoácidos. A alça de Henle tem um ramo ascendente (porção delgada e espessa) e o ramo descendente. O ramo ascendente (porção espessa) vai fazer a reabsorção de diversos íons, principalmente do sodio, cálcio e o cloreto. Essa reabsorção é ativa de íons, feita a base de bombas com gasto energético. Nessa fase, não temos reabsorção de agua, ou seja, é impermeável a água. O ramo descendente da alça de Henle é permeável a água, então temos a reabsorção de água. Os túbulos contorcidos distais e os ductos contorcidos coletores, a reabsorção e a secreção respondem as necessidade do organismo. Então, podemos ter uma grande reabsorção de água ou uma mínima secreção de água. Não é só a água, pode ser o cálcio, sódio e o cloro. Tem ação hormonal. - Osmolaridade É o volume de soluto que temos em uma determinada solução. O quanto a concentração está concentrada ou diluída. No LEC, temos 300 mOsm/L (córtex renal). No rim, temos o córtex renal e a medula renal. A medula renal apresenta uma osmolaridade crescente a medida que formos em direção a pelve. • Fatores determinantes Ramo ascendente da alça de Henle com interstício medular. Transporte ativo de Na+ e cotransporte de K+, Cl- e outros. Determina em grande parte a osmolaridade da medula. Ductos coletores distais com o interstício medular. Transporte ativo de diversos íons. Determina a osmolaridade da medula. Ductos coletores medulares no interstício medular Difusão passiva de grandes quantidades de ureia. Assim, temos a hiperosmoralidade da medula. - Mecanismo de contracorrente Garante a osmolaridade da medula e garante a osmolaridade da urina. Acontece em vários pontos e ao mesmo tempo. 1) A porção espessa da alça de Henle: reabsorção ativa de íons. Mecanismo de reabsorção por cotransporte. Reabsorção ativa de saída de íons. 2) Gradiente túbulo / interstício: 200 mOsm /L. Vamos ter uma mudança da osmolaridade da região. Os íons vão se concentrando no interstício, então, o interstício que estava em 300 mOsm/L está com quantidades menores. A região intersticial fica mais hiperosmótica em relação ao túbulo mas não sai água, pois é impermeável a água. Diminui a osmolaridade do filtrado mas vai aumentando a osmolaridade do líquido intersticial, por conta que vai saindo. Como a osmolaridade do liquido intersticial é maior, ela vai saindo. Ficou com mais osmolaridade por conta da porção espessa da alça de Henle. O gradiente entre o túbulo e o interstício, o máximo possível é de 200 mOsm/L. Quando ultrapassa, o retorno do íon para retornar o valor é muito alto, entao corrige esse problema. 3) A reabsorção de água para o interstício: ramo descendente da alça de Henle. Se a água vai saindo, ela vai se dissolvendo e assim, a osmolaridade vai diminuindo. Só que, os capilares peritubulares ainda estão envolvidos com o interstício e por isso, podem doar os seus componentes. A água é reabsorvida pelo túbulos peritubulares antes de diminuir a osmolaridade da medula. É por isso o nome mecanismo contracorrente. Os capilares fazem o caminho inverso da medula, assim permitindo a quantidade da osmolaridade. 4) Os capilares peritubulares: Manutenção do status medular. Os capilares tem 300 mOsm/L e recebe um pouco da medula para manter esta quantidade. O restante que sai da medula, fica no líquido intersticial e com isso, o fluxo que vai seguindo é chamado de gradiente. 5) O líquido tubular nos dutos coletores: Osmolaridade final -> hormônios Saiam em torno de 100 mOsm/L no passo 4. Essa região depende de hormônios e temos uma grande reabsorção de água, aumentando a osmolaridade. Acaba ficando opcional, pois depende de hormônios e da quantidade de água A medida que a água sai, a urina fica mais hiperosmótica. Isso acontece quando não ingerimos muita água. Ficando concentrada, pois não podemos perder muita água. Os capilares peritubulares permitem que não tenhamos uma grande reabsorção de água na região. O HDH temos mais absorção de aquaporinas, que são canais que vão permitir essa reação da agua no ducto coletor. Quando bebemos muita água, não temos uma grande reabsorção de água nos ductos coletores. A urina fica diminuída. A diluição menor. A ureia é reabsorvida o que permite que tenhamos uma maior quantidade de soluto na alça de Henle e a medida que vai subir, vamos ter mais solutos saindo. Aumenta a hiperosmoralidade da medula. A cada ciclo, 50% da ureia é eliminada e 50% é reabsorvida. Primeira imagem: hiperosmótica Segunda imagem: hiposmótica
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