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SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS

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Sistema de Endomembranas
Aquisição evolutiva das células eucariontes\ Síntese, destinação e degradação de macromoléculas 
Retículo endoplasmático e complexo de golgi: síntese e destinação; microtúbulos associados a dineína e sinesina fazem o transporte vesicular
Retículo Endoplasmático
RE: membranas que delimitam cavidades; presentes em todas as células eucariontes; membrana lipoproteica; cisterna: parte interna; luz; cisternas produzem proteínas variadas (protocolágeno, anticorpos, insulina e enzimas em geral) e hormônios esteroides 
RER: ribossomos acoplados a face citoplasmática da membrana; síntese, segregação e processamento de proteinas 
REL: sem ribossomo; detoxificação (fígado); metabolismo de lipídeos; de hormônios esteroides; degradação de glicogênio; retículo sarcoplasmático (regulação de Ca++)
Proteínas podem permanecer no próprio RE (membrana, luz) ou serem transportadas para o Golgi: vesículas secretoras, lisossomo e composição da membrana da célula; trânsito retrógrado
Síntese de proteínas no RER: processo contraducional de transferência da cadeia polipeptídica para o lúmen do RER; início da tradução ocorre em ribossomos no citosol, apresentando sequência sinal que é reconhecida pela partícula reconhecedora de sinal (PSR). Assim, é interrompida a síntese que só continuará no RE. PSR possui um receptor localizado na membrana do RE; complexo PSR-ribossomo é levado a um translocador de proteína (poro por onde a proteína vai terminar de ser transcrita e passar para dentro do RE) e a PSR é liberada no MEC e reciclada
Translocador\ translocons: poro que realiza transferência de cadeia polipeptídica através da membrana; possui: complexo sec61 (túnel para passagem da cadeia polipeptídica), peptidase sinal (cliva a sequência sinal de pausa) e complexo OST (adiciona oligossacarídeos)
Remoção da sequência sinal: reconhecida pela translocadora, clivada e liberada na bicamada lipídica, onde será degradada 
Produção de proteína transmembrana: presença de um sinal de parada de transferência, ribossomo se dissocia do RE e continua a tradução para o lado citosólico; pode acontecer várias vezes para transpassar várias vezes 
Chaperonas residentes do RE: ligam-se transitoriamente à cadeia polipeptídica; dentro do lúmen auxiliam no enovelamento correto de proteínas e garantir que as proteínas tenham o endereçamento correto conforme seu enovelamento (ou segue na via biossintética ou volta ao início ou é degradada); ligam-se transitoriamente à cadeia polipeptídica
Glicosilação no RER: oligossacarídeos ficam ancorados nos fosfolipídeos e são associados às proteínas que foram formadas pela oligossacaril-transferase; primeiro açúcar das glicoproteínas; oligossacarídeos N ligados: são inseridos no grupo NH2; Glicosidases: modificação do açúcar para identificação de enovelamento correto, maior estabilidade, maior resistência a degradação e participação no processo de adesão celular em glicoproteínas transmembranas
Proteínas defeituosas: as chaperonas transportam as não enoveladas corretamente e fazem o transporte inverso pelos translocadores; o acúmulo proteínas mal enoveladas “estressam” o RE, aumentam as transcrições de chaperonas e enzimas de degradação e chegam a apoptose, caso seja aconteça muito; Alzheimer e Parkinson podem ser causadas por esse estresse do RE
Síntese de lipídeos: ocorre na parte externa da bicamada fosfolipídea; presença de enzimas de membrana com sítio ativo voltados para o citosol; presença de flipases (realizam movimento de flip-flop; misturadores; embaralhadores) que garantem o crescimento simétrico da bicamada 
Complexo de Golgi
Complexo de Golgi: sáculos achatados independentes, porém com troca de material por vesículas; processa proteínas e lipídeos; síntese de polissacarídeos; transporte e endereçamento de substâncias
Ultraestrutura: cisternas (sistema de sáculos achatados independentes definidos por membranas); a organização dos sáculos depende de citoesqueleto celular; face de entrada (CIS) (vesículas provenientes do RER) (voltada para o núcleo) e face de saída (TRANS) (voltada para as organelas); matriz proteica difusa (arcabouço envolvido na organização celular; fosforilação durante a divisão)
Aspectos químicos: mono\polissacarídeos e proteínas de secreção; cada face cis e trans possui enzimas específicas, por isso não podem mudar de posição 
Aspectos funcionais: glicosilações, fosforilações e sulfatações em proteínas e lipídeos provenientes do RE; reconhecimento e encaminhamento de componentes específicos de endossomos tardios, MP e MEC
Glicosilação do Golgi: processamento de oligossacarídeos N-ligados (resíduo de asparagina); estrutura quaternária; adesão e reconhecimento celular; resistência a proteólise; formação de oligossacarídeos O-ligados (resíduos de serina e treonina): adição de açúcares ao grupo OH; exclusivo do golgi *estudar imagem desse slide*; polimerização de cadeias de glicosaminoglicanos em proteoglicanos; glicolipídeos do sistema ABO
N-ligadas começam no RE e terminam no Golgi
O-ligadas são exclusivas do Golgi
Sulfatação do Golgi: rede TRANS; adição de sulfato; proteínas de secreção e domínios extracelulares de lipídeos e proteínas destinados a membrana plasmática; cadeias glicídicas de proteínas e lipídeos ou resíduos de tirosina
Fosforilação do Golgi: rede CIS; adição de fosfato aos oligossacarídeos N-ligados com formação resíduo M6P em enzimas lisossomais
Via biossintética-secretora: composta por RE, aparelho de Golgi e vesículas de secreção para a membrana plasmática e meio extracelular; promovem processamento, seleção e transporte de substâncias a serem secretadas
Revestimento de vesículas: auxiliam na curvatura da membrana; seleção do material transportado
· Clatrina: transporte do Golgi até a membrana plasmática ou lisossomos ou MEC; 3 cadeias leves e 3 pesadas; adaptinas (receptores de cargas); dinamina (fusão\ anel contráctil das vesículas secretoras)
· COPI: transporte de recuperação; do Golgi de volta ao RE; transporte retrógrado
· COPII: transporte progressivo; do RE ao Golgi; transporte anterógrado
Especificidade para fusão: RAB (fixação inicial e ancoragem) e SNAREs (conferência de especificidade e fusão) (proteína NSF catalisa a desmontagem do complexo SNARE); tétano e botulismo

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