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A teoria autogênica, com a ausência de oxigênio na atmosfera, a radiação era mais severa aos seres, provocando mutações. Assim passou a surgir microorganismo sem parede celular, fazendo com que a pressão da água fosse envaginando a membrana, surgindo as endomembranas. O papel das endomembranas é facilitar o funcionamento celular. Para que compartimentalizar? - Cada compartimento da célula exerce uma função específica. A célula eucariótica é subdividida em diferentes compartimentos funcionais envolvidos por membranas. - Existe um tráfego intracelular entre vários compartimentos. A rota secretora: A partir da molécula de RNA: - Transcrição: o RNA é copiado e feito menor. - No citoplasma ele vai ser traduzido (traduzir a mensagem em uma proteína). O ribossomo encosta no RNAm, vai ser lido pelo ribossomo, a cada três nucleotídeos é colocado um aminoácido. - Os primeiros aminoácidos dão um sinal e indica que não pode ser solta no citoplasma, precisa entrar no retículo endoplasmático. Hipótese de Blobel. Se não houver a sequência sinal (indicando que precisa ir para o retículo), é solta no citoplasma. Após entrar no RE, ela sempre sai como uma vesícula, depois se fundem ao golgi. Retículo endoplasmático: Grande compartimento. - No rugoso tem ribossomos temporariamente aderidos. Rede interna de vesículas interconectadas, constituidas por membranas, que delimitam uma cavidade interna (lúmen); Formas: Retículo endoplasmático liso ou agranular (REL) e Retículo Endoplasmático Rugoso ou Granular (RER). Funções gerais: - Biossíntese de proteínas destinadas à incorporação na membrana plasmática. - Captação de proteínas destinas à exportação celular. - Biossíntese de lipídios; (liso) Retículo endoplasmático liso (REL): - Tem menos ribossomos. - Poucos ribossomos aderidos. - Encontrado frequentemente nos ovários, testículos, hepatócitos e células musculares (R. sarcoplasmático); Contínuo com o retículo endoplasmático rugoso. Abundante em algumas células encontradas no fígado. Tem células como os neurônios que possuem vestígios. Todas as células eucarióticas possuem REL? não. - Funções: Detoxificação de componentes lipossolúveis: drogas, inseticidas, produtos de petróleo e carcinógenos; Participa do metabolismo de carboidratos; (Hepatócitos) 1 Reserva de cálcio nas células musculares (retículo sarcoplasmático - reserva de cálcio, importante, principalmente para contração e no relaxamento muscular); No músculo estriado esquelético. Participa das síntese lipídica - geralmente presente nas gônadas, associadas à produção de hormônios (testículos, ovários). Distribuição das proteínas: Pode entrar: mitocôndria, núcleo, peroxissomos e cloroplastos. O Peroxissomos transforma a água oxigenada em água e O2, através da enzima catalase. A água oxigenada causa lesões às células boas, e em excesso mata as células. A água oxigenada borbulha, porque liberou o peroxissomo. Processo; o peroxissomo produz água oxigenada e, posteriormente, utiliza a enzima catalase para decompor essa substância em água e oxigênio. A efervescência se trata justamente da decomposição da água oxigenada. Retículo endoplasmático rugoso (RER): Prolongamento da membrana nuclear, possui poros onde a proteína vai entrar. Presente em todas as células eucarióticas. - Possui ribossomos temporariamente aderidos; - Encontrado em todas as células eucarióticas; - Contínuo na membrana nuclear; com carioteca. - Membranas apresentam poros ou translocons. Funções: Captação, processamento e secreção de proteínas solúveis; Adição de carboidratos as proteínas (glicosilação)- Adiciona um açúcar (dolicol) para que a proteína não seja destruída pelas proteases. Dobramento de proteínas (chaperonas); Reconhecimento de proteínas mal dobradas, e envio para destruição (proteassoma); Sistema ubiquitina - proteossomo: A ubiquitina vai marcar a proteína mal dobrada, vai ser encaminha para o proteossomo, onda vai ser desestabilizada e transformada em aminoácidos, para essa proteína poder ser reconstruída. A proteína é muito sensível, precisa de um pH ótimo, em sua estrutura ideal para conseguir realizar sua função. - A maquinaria básica para a síntese de proteínas no RE é a mesma que ocorre nos ribossomos livres no citosol. Os produtos podem permanecer no RE, ou serem enviados para o golgiossomo. A glicosilação impede a degradação da proteína: 2 No retículo em proteases, portanto, o dolicol doa seus açúcares, assim, evitando que a proteína seja degradada, já que a protease irá atacar o açúcar. O dolicol é um glicolipídio da membrana do retículo endoplasmático, que doa seu açúcar. - A proteassoma é a estrutura celular responsável pela degradação de proteínas. A proteína que não está corretamente dobrada/arrumada, é degradada. - A ubiquitina marca a mal dobrada, assim, a proteína entra no proteossoma e é degradada, seus restos são aproveitados . Apoptose – morte celular programada, considerada morte “limpa”, porque não gera inflamação. Hipótese do sinal: a entrada de proteínas no (RER). - Explica como as proteínas entram no retículo. O RNAm contendo uma cópia do DNA, do que precisa ser sintetizado, o ribossomo vai ler, e a cada três bases nitrogenadas que três bases nitrogenadas que ele lê desse RNAm, ele vai adicionar um aminoácido e vai formar a proteína. A PRS vai reconhecer a sequência sinal, vai se ligar e vai trazer ribossomo, RNAm e a proteína sendo sintetizada para o poro do retículo endoplasmático rugoso. Nesse momento, o ribossomo vai se ligar ao poro e vai continuar sintetizando a proteína, a peptidase sinal vai clivar a sequência sinal para não obstruir o poro. O ribossomo continua sintetizando a proteína para dentro do retículo endoplasmático, após sintetizado, a proteína vai sofrer o processo de dobramento (através chaperonas), glicosilação ( com uso do dolicol) e em seguida vai seguir seu destino até o golgi. obs: Se essa proteína tiver que ficar no retículo endoplasmático rugoso, ela vai ter a sequência KDEL, que indica que essa proteína tem que entrar e permanecer no retículo endoplasmático. Se a proteína que está sendo formada tiver a sequência sinal - indica que tem que entrar no retículo. (se entrar no retículo endoplasmático, sai apenas através de vesícula). Se não houver a sequência sinal, ela vai ser solta no citoplasma (podendo ir para núcleo, mitocôndria…). Sequência sinal de entrada do retículo. PRS (Partícula reconhecedora de sinal): Reconhece o sinal da proteína. Encaixa na sequência sinal e encaixa o ribossomo no poro. - Depois que entra só sai com vesícula; Quando a PRS traz o ribossomo, ao lado do poro tem um receptor de PRS – quando se liga o poro é aberto, à medida que a proteína vai sendo feita a PRS sai e volta. A Peptidase sinal – cliva a sequência sinal, fazendo com que a proteína entre. 3 Se a peptidase for inibida, o poro vai entupir, vai ficar cheio, e a proteína não vai realizar sua função. Quando a proteína entra: - Adição e processamento de carboidratos (glicosilação). Proteção e conformação. - Dobramento e enovelamento das cadeias polipeptídicas (chaperonas) através de: remoção de sequências peptídicas, formação de ligações dissulfeto (S-S). A glicosilação de proteínas no RER: À medida que a proteína passa pelo poro do RER, o dolicol (fosfolipídio da membrana do RER) adiciona açúcares à proteína no intuito de protegê-la da degradação pelas proteases do interior do RER. O papel das chaperonas BIP na conformação tridimensional das proteínas: - Chaperonas: proteínas no interior do RE, operando no dobramento e conformação final das proteínas. Após o dobramento, vai para o golgi. Complexo de Golgi ou Golgiossomo: Formado por sáculos achatados + vesículas (destituidas de ribossomo). Face cis – espaço entre o golgi e o RE. Por onde a vesícula vinda do RE vai chegar. Face trans – espaço entre o golgi e a membrana. ( destino final). Poronde a vesícula vai sair. Proteína mal dobrada não passa pelo golgi. Função: Sítio de seleção, endereçamento e transporte de substâncias vindas do RE. Síntese de glicoproteínas (pectina, hemicelulose e glicosaminoglicanas) e glicolipídeos. Transporte de substâncias tóxicas, no interior da célula; Maturação e secreção de proteínas; Recuperação de membranas; Formação dos lisossomas (as enzimas presente nos lisossomos são produzidas no RER), vacúolos autofágicos e acrossoma (espermatozoide); Transporte retrógrado: Sequência KDEL: sequência de aminoácidos que indica que a proteína tem que ficar no retículo. Essa sequência é traduzida no ribossomo - Não pode ficar no golgi. 4 Transporte vesicular: - Empacotamento das macromoléculas em diferentes vesículas de transporte. - Transporte de lipídeos, proteínas e polissacarídeos aos seus destinos finais. Entrada de moléculas para o transporte. Se fusionam e liberam seu conteúdo. - Vesículas que transportam um conteúdo determinado, saem de um compartimento doador e se fusionam a um compartimento aceptor. Transporte vesicular: endereçamento de vesículas (SNARES) - As vesículas são endereçadas. SNARES: localizadas na membrana e endereçam T-SNARES (alvo). Para se fundir, os SNARES vão se ligar, ocorrendo a fusão na membrana da vesícula para a membrana da organela. V-SNARES da vesícula. T-SNARE do alvo. Proteínas que revestem vesículas: - Clatrina: se for do golgi para organela (destino final). Puxa a membrana para formar a vesícula. (face trans do complexo de golgi em direção a qualquer outro destino) Vesículas que brotam da e para a membrana plasmática, possuem capa de revestimento de proteínas chamadas clatrinas. Sem adaptina ela não consegue se ligar e puxar a membrana, precisa de uma molécula adaptadora. - Cop I: Revestimento do transporte retrógrado (golgi – RE), possui a sequência KDEL. - Cop II: Revestimento do transporte RE-Golgi. Formação de vesículas revestidas por clatrina: Moléculas carga - vão ser transportadas A clatrina precisa da adaptina, que faz uma relação entre a clatrina e o receptor de carga, e assim a clatrina consegue puxar, formando a vesícula. Quando a clatrina não tem mais força de puxar, a dinamina cliva o pedúnculo liberando a vesícula, assim a clatrina e adaptina podem se soltar e a vesícula segue seu destino. - v-SNARE: está presente na vesícula e vai reconhecer a t-SNARE (membrana, destino-final). - Começa um rolamento na membrana, acontece a fusão e a carga é liberada. Lisossomos - características: - Vesícula que brota do golgi e fica no citoplasma. As enzimas são proteínas, vem do retículo endoplasmático rugoso, chegam no complexo de golgi, são envelopadas pela membrana do 5 complexo de golgi e são liberadas no citoplasma. Essas enzimas não são ativas quando esse lisossomos é produzido - endossomo primário. Apenas quando são soltas no citoplasma, que possui muitas proteínas ATPases, que vão bombear muitos íons de H para dentro dessa organela, alterando o pH para ácido, tornando o pH ideal (pH ótimo) para ativação das enzimas. No interior da organela tem uma camada de carboidrato, que impede que as enzimas degradem a membrana lisossomal. - Só eucariotos. - Responsáveis pela digestão celular. Sacos membranosos, originados do REL, e ricos em hidrolases ácidas. Hidrolases ácidas: proteases, nucleases, lipases, fosfolipases etc: - Possui ótima atividade em ambientes ácidos: interior do endossomo (Ph 5); - Bomba de H+ dependente de ATP, promove o meio ácido. 0 endossoma primário – dentro dessa estrutura vai virar lisossomo, possui enzimas, mas só funcionam em pH = 5. - É lisossomo a partir do momento em que as bombas acidificam. Quanto mais íons H+, mais baixo o pH. Digestão celular: Fagocitose (partículas grandes e sólidas) ou pinocitose (partículas pequenas e líquidas) entram por envaginações – se fundem ao lisossomo, e sendo digerido. - As mitocôndrias (da própria membrana) velhas são digeridas. Solta-se um pedaço do golgi, envolve a mitocôndria que se fundem ao lisossomos e são digeridos. – Autofagia. Autofagia: quando uma organela precisa degradar outras organelas da mesma célula. Acontece muito com mitocôndrias, são organelas energéticas que envelhecem rápidos, por envelheceram o lisossomo vai fazer a digestão e a reciclagem (devolve os restos para o próprio uso da célula). Digere algo de fora, por exemplo, um macrófaco cola um vírus invasor, o lisossomo vai digerir esse vírus. 6
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