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1 
 
A EDUCAÇÃO EM SUAS TENDÊNCIAS LIBERAIS E PROGRESSISTAS 
 
INTRODUÇÃO 
 
Tendência Pedagógica Liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos 
para desempenhar papeis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo 
deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura 
individual.Com isso as diferenças entre as Classes sociais não são consideradas, já que, a escola 
não leva em consideração as desigualdades sociais. 
 
Existem quatro Tendências Pedagógicas Liberais: 
 
Tradicional: sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma 
aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva. 
 
Renovada: sua metodologia tem como característica os experimentos e as pesquisas (procura 
levar o aluno a aprender e contribuir conhecimento). 
 
Renovada Não-Diretiva: a metodologia utilizada se preocupa com o desenvolvimento da 
personalidade do aluno, com o autoconhecimento; e com a realização pessoal. 
 
Tecnicista: a metodologia usada enfatiza a profissionalização e modela o indivíduo para 
integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. 
 
Tendências Pedagógicas Progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja 
educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito 
como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo 
tempo. 
 
É dividida em três tendências: 
Libertadora a metodologia usada é a Problematizar a experiência social, em grupos de 
discussão. 
Libertaria a metodologia usada é a dialética, é responsável pelo confronto entre as experiências 
pessoais e o conteúdo transmitido na escola. 
 
Desenvolvimento 
2 
 
 
1. A tendência Liberal Tradicional - Essa Tendência está no Brasil desde os Jesuítas, o 
principal objetivo da escola era preparar os alunos para assumir papéis na Sociedade, naquela 
época só a burguesia era que tinha acesso as escolas, a escola tinha como principal objetivo de 
repassar conhecimento moral e intelectual. 
 
O papel do professor estava em vigiar os alunos aconselhar, ensinar a matéria, era uma base 
que se dava na repetição e na memorização, eram formados a ser sujeitos a - críticos e passivos 
essa tendência foi e até hoje modelo de educação. 
Papel da Escola: Preparar o intelectual 
Papel do aluno: Receptor passivo obtendo informações. Inserido em um mundo que irá 
conhecer pelo repasse de informações; 
Relação professor-aluno: autoridade e disciplina; 
Conteúdos: passados como verdades absolutas - separadas das experiências; 
Avaliação: centrada no produto do trabalho. 
 
2. A Tendência Liberal Renovada 
 
Entre os anos 20 e 30 o pensamento liberal democrático chega ao Brasil e a Escola nova 
chega defendendo a escola pública para todas as camadas da sociedade, em (2005), a Escola 
Nova acaba por aprimorar o ensino das classes sociais, rebaixando o das classes populares. 
Mas, mesmo recebendo esse tipo de crítica podemos considerá-la como o mais forte movimento 
“renovador” da educação. 
A tendência liberal renovada se manifesta por várias versões: a renovada progressista 
ou pragmática, tem se também a renovada não-diretiva fortemente inspirada em Carl Roger, o 
qual enfatiza também a igualdade e a cultura como desenvolvimento de aptidões individuais, a 
culturalista, a Piagetiana, a Montessoriana, todos com fundamentos da Escola Nova ou 
podemos dizer Escola Ativa: deu se também o nome de “escola ativa” por se tratar de uma 
educação tradicional intelectual e livre, dando-lhe sentido vivo e ativo a pedagogia liberal 
renovada têm em comum a defesa da formação do indivíduo como ser livre, ativo e social. 
Essa Tendência o professor tem o papel facilitador do ensino, defende uma escola que 
garante momento de experimentação e constituição do conhecimento que deve vim do aluno. 
Papel da Escola: Adequar necessidades individuais ao meio, propiciar. Experiências, cujo 
centro é o aluno. 
Papel do aluno: buscar, conhecer, experimentar. 
3 
 
Relação professor-aluno: Clima democrático, o professor é um auxiliar na Realização das 
experiências. 
Conteúdos: passados como verdades absolutas - separadas das experiências; 
Avaliação: centrada no produto do trabalho. 
 
3. A Tendência Liberal Renovada Não-Diretiva (Escola Nova) 
 
A Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova) enfatiza a formação de 
atitudes, o método é baseado na facilitação da aprendizagem, onde aprender é modificar as 
percepções da realidade. O Professor é auxiliar das experiências. Procura desenvolver a 
inteligência, priorizando o sujeito, considerando-o inserido numa situação social. 
Papel da Escola: Formação de atitudes 
- Promover o autodesenvolvimento e a realização pessoal. 
- Prioriza os problemas psicológicos em detrimento dos pedagógicos. 
- Privilegia situações problemáticas correspondentes aos interesses do aluno. 
- Enfoque no afrouxamento das normas disciplinares (as funções de professor e aluno se 
confundem). 
Papel do aluno: é o centro da educação, sua personalidade é formada a partir de suas 
experiências e sua natureza. 
Relação professor-aluno 
- O professor é um especialista em relações humanas. 
- O relacionamento professor-aluno deve ser autêntico e pessoal. 
- O professor tem que ser confiável, receptivo e intervir o mínimo possível na aprendizagem do 
aluno, já que sua intervenção ameaça e inibe o aluno. 
- O professor deve ausentar-se dentro do processo de educação, porém sua função seria garantir 
que o aluno tenha seu desenvolvimento autônomo. A sua verdadeira função é ser o tutor quando 
solicitado pelo aluno. 
- Professor é especialista em relações humanas e deve ter respeito e autenticidade perante os 
alunos. 
Conteúdos: Baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos 
Avaliação: debates, seminários, elaboração de murais pedagógicos, relatório das pesquisas 
experimentos e estudos do meio, trabalhos em grupo em que o educando deve aprender a fazer 
fazendo e a pensar pensando. 
 
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4. A Tendência Liberal Tecnicista 
 
A Tendência Liberal tecnicista ela começou a ser influenciada entre os anos 60 e 70 
quando a ausência da escola Renovada, tendo sob a força do regime militar nos país com 
objetivo de manter dominação aos interesses da sociedade capitalista Behaviorista teve sua 
teoria inspirada em uma corrente comportamentalista organizada por Skinner. 
Constituindo –se uma pratica controladora das ações dos alunos e, professores também 
concentrados por atividades repetitivas o professor passou a ser refém da técnica e o aluno um 
reprodutor. 
Papel da Escola: Produzir indivíduos competentes para o mercado de trabalho; 
Papel do aluno: copiar bem, reproduzir o que foi instruído fielmente; 
Relação professor-aluno: O Professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino e o 
aluno é o treinando 
Conteúdos: Baseado nos princípios científicos, manuais e módulos de autoinstrução. Vistos 
como verdades inquestionáveis; 
Avaliação: Uso de vários instrumentos de medição mais pouco fundamentada, Confiança 
apenas nas informações trazidas nos livros didáticos. 
 
5. A Tendência Progressista Libertadora 
 
Essa tendência foi no final doas anos 70 e início dos anos 80; nesta tendência 
pedagógica, a atividade escolar deveria centrar-se em discussões sociais e políticos e em ações 
concretas sobre a realidade social imediata. O professor deveria agir como um coordenador de 
atividades, aquele que organiza e atua conjuntamente com os alunos. Seus defensores, dentre 
eles o educador pernambucano Paulo Freire, que lutavam por uma escola conscientizar, que 
problematizasse a realidade e trabalhasse; pela transformação radical da sociedade capitalista. 
Devido às suas características de movimento popular, essa tendência esteve muito mais 
presente em escolas públicas de váriosníveis e em universidades, do que em escola privadas. 
Papel da Escola: ênfase no não-formal. É uma escola crítica, que questiona as Relações do 
homem no seu meio; 
Papel do aluno: Refletir sobre sua realidade, sobre a opressão e suas causas, resultando daí o 
engajamento do homem na luta por sua Libertação; 
Relação professor-aluno: Relação horizontal, posicionamento como sujeitos. Do ato de 
conhecer; 
5 
 
Conteúdos: Temas geradores extraídos da vida dos alunos, saber do; próprio aluno; Avaliação: 
Auto avaliação ou avaliação mútua. 
 
6. A Tendência Progressista Libertária 
 
A tendência progressista libertária teve como fundamento em realizar modificações 
institucionais, acreditando que a partir dos níveis menores (subalternos), modificando 
“contaminando” todo o sistema, sem definir modelos a priori e negando-se a respeitar qualquer 
forma autoridade ou poder. Suas ideias surgem como fruto da abertura democrática que por 
início dos anos 80 vai se consolidando. Essa tendência defende, apoia e estimula a participação 
em grupos e movimentos sociais sindicatos, grupos de mães, comunitários, associações de 
moradores etc. 
No Brasil, os educadores chamados de libertários têm inspiração no pensamento de 
Celestino Freinet. Buscam a aplicação concreta de suas técnicas, na qual os próprios alunos 
organizavam seu trabalho escolar. A metodologia vivenciada é a própria autogestão, tornando 
o interesse pedagógico intrínseco às necessidades e interesses do grupo. 
Papel da Escola: Deve buscar transforma o aluno no sentido libertário, Como forma de 
resistência ao Estado e aos seus aparelhos ideológicos. 
Papel do aluno: Refletir sobre sua realidade, sobre a opressão e suas causas, resultando daí o 
engajamento do homem na luta por sua libertação; 
Relação professor-aluno: o professor é o conselheiro, uma espécie de monitor, à disposição 
do aluno. 
Conteúdos: São colocados para o aluno, mas não são exigidos. São resultantes Das 
necessidades do grupo; 
Avaliação: auto avaliação, sem caráter punitivo. 
 
7. A Tendência Progressista Crítico Social dos Conteúdos ou Histórico-Crítica 
 
No final da década de 70 e início dos anos 80 essa tendência se constituiu com o 
propósito de ser contrária à “pedagogia libertadora”, por entender que essa tendência, não dá o 
verdadeiro e merecido valor ao aprendizado do chamado “saber científico”, historicamente 
acumulado. Essa pedagogia crítico-social dos conteúdos defende a função social e política da 
escola, com qualidade, das classes populares garantindo as condições para uma efetiva. 
Participação nas lutas sociais, busca por sujeitos históricos, aptos a transformar a sociedade e a 
6 
 
si próprio. Sua metodologia defende que o ponto de partida no processo formativo do aluno 
seja a reflexão da prática social, ponto de partida e de chegada, porém, embasada teoricamente. 
Papel da Escola: Parte integrante do todo social. Prepara o aluno para participação ativa na 
sociedade. 
Papel do aluno: Sujeito no mundo e situado como ser social, ativo; 
Relação professor-aluno: Professor é autoridade competente que direciona O processo ensino-
aprendizagem. Mediador entre Conteúdos e alunos. 
Conteúdos: São culturais, universais, sempre reavaliados frente à realidade social; Avaliação: 
A experiência só pode ser julgada a partir de critérios internos do Organismo, os externos 
podem levar ao desajustamento. 
 
CONCLUSÃO 
Os professores devem estudar e se apropriar dessas tendências, que servem de apoio 
para sua prática pedagógica. Não se deve usar uma delas de forma isolada, mas, deve-se 
procurar analisar cada uma e ver o que melhor convém ao seu desempenho acadêmico; de 
acordo com cada nova situação que segue, usa -se a tendência mais adequada. 
Deve-se ter em mente que uma tendência não substitui totalmente a anterior, mas ambas 
conviveram e convivem com a prática escolar. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARANHA, Maria Lucia De Arruda. História da Educação.- 2. Ed. rev. e atual.-São Paulo: 
Moderna, 1996. 
BARRETO, Maribel Oliveira. A escola 1, 2, 3: Um caminho lúdico para o ensino-
aprendizagem. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade 
Federal da Bahia, Bahia, 1999. 
FAVERO, Maria de L.de Almeida. Universidade e Utopia Curricular: Subsídios e Utopia 
Curricular In: ALVES, Nilda (Org). Formação de professores pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 
1992, p. 53-71. 
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. Campinas, 
SP: Autores Associados, 2003. 
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos 
Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990. 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia Da Educação. São Paulo: ed. Cortez, 1994.

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