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Prévia do material em texto

EPCI 
Educação
CPA-10
Prof. Eduardo Pereira 
www.epci.com.br
Completa e Atualizada 
Elaboração: ago/2019
Página | A 
A EMPRESA 
A EPCI Educação oferece cursos preparatórios para as certificações CPA-10, CPA-20 e CEA 
nas modalidades presencial e EAD. A didática diferenciada do Prof. Eduardo Pereira aliada a 
qualidade das videoaulas já ajudaram mais de 4.000 alunos obterem suas certificações. Acesse o 
nosso site (epci.com.br) e veja porque a EPCI Certificações Financeiras vem consolidando sua 
presença em todo País desde 2014. 
Presencial 
Realizamos cursos presenciais em todo Brasil. 
Atendemos bancos, cooperativas de crédito e RPPSs. 
Online 
Oferecemos cursos na modalidade EAD. 
Acesse nosso site e confira! 
A APOSTILA 
Esta apostila foi elaborada pelo Prof. Eduardo Pereira com base no Edital de Exame CPA-10 
e no Programa Detalhado CPA-10 (válido a partir de janeiro de 2019). O material é gratuito e 
atualizado mensalmente, qualquer crítica e/ou contribuição pode ser 
encaminhada para eduardo@epcieducacao.com.br. 
ESTRUTURA DO CURSO CPA-10 ONLINE 
 Como destacado acima, a EPCI oferece o Cursos Preparatório CPA-10 na 
modalidade EAD. O curso é constituído por videoaulas que abordam de maneira clara e objetiva todo 
o conteúdo da certificação. Além das videoaulas, ao comprar o curso o aluno tem acesso a simulados
online com 400 questões comentadas em vídeo. 
Abaixo mais informações: 
Videoaulas: 50 videoaulas (16 horas) 
Período de Acesso: 45 dias 
Investimento: R$ 120,00 
mailto:eduardo@epcieducacao.com.br
Página | B 
Eduardo Pereira, CFP®, CNPI, CGA
Economista; especialista em Mercado de Capitais pela UFRGS é mestrando em finanças pela 
UFRGS. Com experiência de mais 10 anos no mercado financeiro, atuou como Consultor de 
Investimentos na Fundação CEEE, um dos maiores fundos de pensão do Brasil com patrimônio 
superior a R$ 6 bilhões. Primeiro profissional a obter a Certificação de Especialista em 
Investimento da ANBIMA (CEA) no Rio Grande do Sul. Atualmente, é Consultor de Investimentos 
chefe na Fundamentos Consultoria e professor em cursos preparatórios para certificação 
profissional ANBIMA série 10 e 20 – CPA-10 e CPA-20, CEA, CFP e professor de conhecimentos 
bancário, economia e contabilidade em cursos preparatórios para concursos públicos. Professor na 
EPCI Educação. 
Possui as seguintes certificações: CPA-10, CPA-20, CEA (ANBIMA), CGA; CGRPPS e CFP®, 
CNPI. 
Contatos 
E-mail: eduardo@epcieducacao.com.br
Telefone / WhatsApp: (51) 98140-6993 
Site: www.epcieducacao.com.br
Prof. Eduardo Pereira 
mailto:eduardo@epcieducacao.com.br
Página | C 
SUMÁRIO 
Introdução – Introdução......................................................................................................................1 
Questões Introdução..................................................................................................................4 
Módulo 1 – Sistema Financeiro Nacional............................................................................................5 
Questões Módulo 1..................................................................................................................14 
Módulo 2 – Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa...............................................................17 
Questões Módulo 2..................................................................................................................33 
Módulo 3 – Fundos de Investimento...................................................................................................37 
Questões Módulo 3..................................................................................................................51 
Módulo 4 – Princípios de Investimentos.............................................................................................55 
Questões Módulo 4..................................................................................................................61 
Módulo 5 – Noções de Economia e Finanças......................................................................................63 
Questões Módulo 5..................................................................................................................70 
Módulo 6 – Ética, Regulamentação e Análise do Perfil do Investidor................................................71 
Questões Módulo 6..................................................................................................................83 
Módulo 7 – Previdência Complementar Aberta..................................................................................85 
Questões Módulo 7..................................................................................................................92 
www.epcieducacao.com.br Página | 1 
I 
INTRODUÇÃO 
www.epcieducacao.com.br Página | 2 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
Agente 
Superavitário 
Agente 
Deficitário 
Banco 
Investidor S.A
Ações 
Debêntures 
Notas Promissórias 
www.epcieducacao.com.br Página | 3 
INVESTIMENTO 
Definição: 
Definição: 
Definição: 
www.epcieducacao.com.br Página | 4 
QUESTÕES INTRODUÇÃO 
1) Na avaliação do risco de crédito de uma empresa prioriza-se:
a) O cronograma de investimentos
b) A capacidade de pagamento
c) A relação com os credores
d) A estrutura organizacional
2) Sobre risco:
a) Significa poder ter resultados diferentes do esperado
b) Está presente apenas nas ações e nos Fundos de ações
c) Está presente apenas nos Fundo de Ações e Multimercado
d) Quanto menor o risco, maior a rentabilidade
3) Os principais riscos normalmente encontrados em investimentos financeiros são:
a) Mercado, crédito e alavancagem
b) Alvancagem, crédito e operacional
c) Mercado, crédito e liquidez
d) Mercado, operacional e liquidez
4) Quando um investidor adota a estratégia de alocação de recursos em diferentes ativos financeiros,
isso traz o benefício:
a) Da alavancagem
b) De eliminar o risco
c) Da diversificação
d) Da concentração
5) Liquidez em um investimento é quando os ativos são convertidos facilmente e pelo preço justo
em:
a) Ações
b) Dinheiro
c) Ativos
d) Valores Mobiliários
GABARITO 
Introdução 
1. B 3. C 5. B
2. A 4. C
www.epcieducacao.com.br Página | 5 
1 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
Proporção: de 5% a 10% 
www.epcieducacao.com.br Página | 6 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) 
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) pode ser entendido como um conjunto de instituições 
financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise, transferir os recursos dos 
agentes econômicos superavitários para os deficitários. 
As instituições presentes no sistema financeiro são divididas em três grandes grupos: 
Entidades Normatizadoras, Entidades Supervisoras e Operadores. 
DIVISÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
Conselho Monetário Nacional (CMN) 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional 
(SFN), é normativo por excelência. 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão normativo, não cabe a ele excutar. 
É o responsável pela fixação das diretrizes gerais das políticas monetária, creditícia e 
cambial. 
Composição: 
✓ Ministro da Economia (Presidente do CMN);
✓ Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia; e
✓ Presidente do Banco Central do Brasil.
OPERADORES
SUPERVISORES / 
FISCALIZADORES
NORMATIZADOR CMN
BCB
BANCOS
CVM
BOLSA DE 
VALORES
www.epcieducacao.com.br Página | 7 
Competências e atribuições: 
✓ Adaptar o volume dos meios dos pagamentos às reais necessidades da economia nacional e seu
processo de investimento;
✓ Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos;
✓ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
✓ Autorizar a emissão de papel moeda;
✓ Regular as operações de redesconto de liquidez;
✓ Disciplinar o crédito em suas modalidades;
✓ Determinar as taxas de recolhimento compulsório dasinstituições financeiras;
✓ Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições financeiras.
Banco Central do Brasil 
É uma autarquia federal que tem como principal missão institucional “cumprir e fazer 
cumprir as disposições que regulam o sistema financeiro nacional e as normas expedidas pelo 
Conselho Monetário Nacional (CMN)”. 
Logo, o BCB é um órgão executor por excelência. Cabe a ele executar a política monetária 
e cambial. 
EXECUTAR (conduzir, formular) A POLÍTICA MONETÁRIA 
Competências: 
✓ Emitir papel moeda e moeda metálica;
✓ Receber os depósitos compulsórios;
✓ Exercer a fiscalização das instituições financeiras;
✓ Autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, de todas as instituições
financeiras;
✓ Controlar o fluxo de capitais estrangeiros;
✓ Determinar periodicamente, via Copom, a taxa Selic meta;
✓ Realizar operações de redesconto;
✓ Administrar as reservar internacionais.
Comissão de Valores Mobiliário (CVM) 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada ao Ministério da 
Fazenda. 
É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores 
mobiliários do País. 
São considerados valores mobiliários: as ações, debêntures, bônus de subscrição, as cotas de 
fundos de investimentos e os contratos derivativos. 
www.epcieducacao.com.br Página | 8 
Cabe a CVM: 
✓ Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de balsa e de balcão;
✓ Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de
administradores e acionistas controladores de carteiras de valores mobiliários;
✓ Evitar os coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de
demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;
✓ Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as
companhias que os tenham emitidos;
✓ Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
mobiliários;
✓ Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
Bancos 
Inicialmente, os bancos tinham a função de captação de recurso de agentes superavitários e 
realização de empréstimos para os agentes deficitário. O banco característico dessa fase é o banco 
comercial, que tem como principal característica a captação de depósitos à vista. 
Atualmente, com a globalização e a evolução tecnológica, além de suas funções básicas, os 
bancos realizam a prestação de diversos tipos de serviços e atuam em diversos tipos de negócio. A 
possibilidade de desempenho de diversas operações simultâneas deu origem ao banco múltiplo. 
Fundo Garantidor de Crédito (FGC) 
Serve como mecanismo adequado de proteção ao depositante. 
O Fundo Garantidor de Crédito – FGC é uma associação civil, sem fins lucrativos. O FGC 
não exerce qualquer função pública, inclusive por delegação. 
Critérios de Pagamento: O pagamento é realizado por CPF/CNPJ e por instituição financeira 
ou conglomerado 
Limite da Garantia Ordinária: Até R$ 250.000,00 
Depósitos Garantidos 
I - Depósitos à vista ou sacáveis mediante 
aviso prévio 
II - Depósitos de poupança; 
III - Depósitos a prazo, com ou sem emissão de 
certificado (CDB e RDB); 
IV - Letras de câmbio; 
V - Letras imobiliárias; 
VI - Letras hipotecárias; 
VII - Letras de crédito imobiliário; 
VIII - Letras de crédito do agronegócio;
www.epcieducacao.com.br Página | 9 
BANCOS FUNCIONAMENTO 
(Estrutura de Captação e Destinação) 
(Principais Características do CDB) 
(Funcionamento do FGC) 
BANCO 
CAPTAÇÃO EMPRÉSTIMO 
FGC - Limite Global (limitação da garantia até R$ 1 milhão)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em 21 de dezembro de 2017, a alteração promovida no Regulamento do Fundo Garantidor de 
Créditos (FGC), que estabelece teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
Confira na videoaula sobre "Fundo Garantidor de Crédito"".
www.epcieducacao.com.br Página | 10 
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 
O CDB é um título de crédito escritural e sua emissão gera a obrigação das instituições 
financeiras emissoras de pagar ao aplicador, ao final do prazo contratado, a remuneração prevista 
(que pode ser pré ou pós-fixada). 
Emissor: Bancos comerciais, de investimentos, de desenvolvimento e múltiplos. 
Títulos de Renda Fixa. Podem ser pré ou posfixados. 
Possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$ 250 mil. 
Bancos Múltiplo 
Os bancos múltiplos são instituições autorizadas a se constituir com, no mínimo, duas 
carteiras, sendo que uma delas deve ser obrigatoriamente comercial ou investimentos. 
Os bancos múltiplos com carteira comercial podem captar depósito à vista. 
Carteiras: 
Captação Destinação 
Comercial Depósito à Vista Crédito a PF e PJ 
Investimentos CDBs Financiamento as PJ 
Crédito Imobiliário Poupança Crédito imobiliário 
Crédito, Financiamento e 
Investimento 
Letra de Câmbio 
Financiamento de 
bens e serviços 
Arrendamento Mercantil Debêntures Operações de leasing 
Desenvolvimento 
(Exclusiva para bancos estatais) 
Capitalização estatal Financiamento a PJ 
Principais Carteiras: 
Banco Comercial 
✓ Opera somente com a carteira comercial.
✓ Só pode captar depósito à vista quem tem a carteira comercial
Banco de Investimentos 
✓ Somente privado;
✓ Grande municiadores de capital de giro e fixa para as empresas;
✓ Prestadores de serviços na emissão de valores mobiliários;
✓ Captam recursos via CDBs;
✓ Administradores de Fundos de Investimento.
www.epcieducacao.com.br Página | 11 
ANBIMA 
A ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais é 
uma associação civil, sem finalidade econômica, que tem os seguintes objetivos: 
I – representar e assistir técnica e juridicamente seus Associados em assuntos de interesse dos 
mercados financeiro e de capitais; 
II – estabelecer princípios éticos a serem respeitados pelos Associados no exercício de suas 
atividades; 
III – promover a prática das atividades de AUTORREGULAÇÃO nos mercados financeiro e de 
capitais, inclusive através da elaboração, negociação e implantação de Códigos de Regulação e 
Melhores Práticas que definam normas e procedimentos e prevejam punições decorrentes do 
descumprimento de tais Códigos, a serem observados por todos os Associados e outras entidades que 
decidirem aderir a tais normas; 
IV – atuar como entidade certificadora de profissionais de investimento, podendo, para tanto, elaborar 
e aplicar exames de certificação e outorgar validamente as certificações para os profissionais 
capacitados nos respectivos exames. 
Cabe aos associados respeitar e cumprir este Estatuto Social, as normas expedidas pela 
Associação aplicáveis a suas respectivas atividades, inclusive os Códigos de Regulação e Melhores 
Práticas e regulamentação complementares; 
Principais Códigos 
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para as Ofertas Públicas de Distribuição e
Aquisição de Valores Mobiliários;
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento;
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Serviços Qualificados ao Mercado de
Capitais
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para a Atividade de Private Banking no
Mercado Doméstico
✓ Código para o Novo Mercado de Renda Fixa
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros
✓ Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Gestão de Patrimônio Financeiro no
Mercado Doméstico.
www.epcieducacao.com.br Página | 12 
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 
Sistema de pagamentos é o conjunto de regras, procedimentos, instrumentos e sistemas 
operacionais integrados que são utilizados para pagamentos e transferências de fundosentre os 
diversos agentes econômicos. O sistema de pagamentos compreende, de um lado, os bancos e os 
instrumentos de pagamento (dinheiro em espécie, cheque, cartão, cartões de débito e de crédito, etc) 
e, do outro lado, os sistemas de compensação e de liquidação de obrigações. 
Em 2002, o Sistema de Pagamentos Brasileiro sofreu uma grande reestruturação, dando 
origem ao Novo Sistema de Pagamentos Brasileiro. O principal objetivo e conquista da reforma foi a 
redução do risco sistêmico, o risco de que a quebra de uma instituição financeira provoque a quebra 
em cadeia de outras. 
Após a reforma, o Sistema de Pagamentos Brasileiro ficou com o seguinte desenho: 
Os sistemas de compensação e de liquidação podem ser classificados em “sistemas de 
transferências de fundos” e “sistemas de liquidação de títulos, valores mobiliários, derivativos 
e câmbio”. 
Do primeiro grupo, fazem parte os sistemas responsáveis pela liquidação de transferências 
de fundos entre bancos. Do segundo, os responsáveis pela liquidação decorrente da compra e 
venda de ativos financeiros. 
www.epcieducacao.com.br Página | 13 
COMPE: A COMPE liquida as obrigações interbancárias relacionadas com cheques de valor inferior 
ao VLB-Cheque (R$ 250 mil). São participantes obrigatórios do COMPE, as instituições titulares de 
conta Reserva Bancária. 
Sistema de Transferência de Reservas (STR): O STR é um sistema de transferências de fundos 
com liquidação bruta em tempo real (LBTR), pertencente e operado pelo Banco Central do Brasil. 
O sistema constitui-se no coração do Sistema Financeiro Nacional, pois é por meio dele que ocorrem 
as liquidações das operações interbancárias realizadas no mercado monetário, cambial e de capitais, 
com destaque para as de política monetária e cambial do Banco Central, a arrecadação de tributos e 
as colocações primárias, resgates e pagamentos de juros dos títulos da dívida pública federal pelo 
Tesouro Nacional. 
Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP): é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos. Realiza 
a compensação e liquidação de pagamentos interbancários em tempo real e oferece produtos e 
serviços acessíveis a toda cadeia do mercado financeiro do Brasil. 
DOC e TED 
Ao utilizar a TED, o valor da transferência de um banco para outro é creditado na conta do 
favorecido no mesmo dia. Desde o dia 16 de janeiro de 2016, não há limite mínimo nem 
máximo para emissão de TED. 
Já o Documento de Crédito (DOC) leva um dia útil para ser compensado. O valor máximo para 
emissão de um DOC é R$ 4.999,99. 
www.epcieducacao.com.br Página | 14 
QUESTÕES MÓDULO I 
1) É responsável por conduzir/executar a Política Monetária:
a) Banco Central do Brasil
b) Conselho Monetário Nacional
c) Comissão de Valores Mobiliários
d) ANBIMA
2) É o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional:
a) Comissão de Valores Mobiliários
b) Banco Central do Brasil
c) Conselho Monetário Nacional
d) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
3) Compete privativamente ao Banco Central do Brasil:
a) Aprovar os orçamentos monetários de moeda e crédito
b) Fixar as diretrizes e as normas da política cambial
c) Fiscalizar as instituições financeiras
d) Emitir títulos públicos federais
4) É o órgão executor das diretrizes e normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e supervisor
das instituições financeiras:
a) BNDES
b) Banco Central do Brasil
c) Banco do Brasil
d) Comissão de Valores Mobiliários
5) Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos:
a) Que lastreiam as operações do mercado financeiro
b) De renda fixa emitidos pelos bancos comerciais
c) De renda variável emitidos pelos bancos de investimentos
d) Que financiam operações compromissadas do sistema bancário
6) A emissão de Documentos de Crédito (DOC) estão limitadas ao valor de:
a) 2.999,99
b) 4.000,00
c) 4.999,99
d) 9.999,98
www.epcieducacao.com.br Página | 15 
7) A quem compete receber os depósitos compulsórios:
a) Banco do Brasil
b) Comissão de Valores Mobiliários
c) Comitê de Política Monetária
d) Banco Central do Brasil
8) Um Certificado de Depósito Bancário (CDB):
a) É isento do Imposto de Renda
b) Não conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
c) Pode ser emitido pela Bolsa de Valores
d) Pode ser emitido por banco comercial, investimento e múltiplo
9) O Conselho Monetário Nacional (CMN), dentre outras funções, deve:
a) Regular os índices de inflação, afim de evitar desequilíbrios econômicos
b) Executar a política cambial
c) Executar a fiscalização do mercado de crédito
d) Executar a fiscalização do mercado de capitais
10) É uma carteira que deve obrigatoriamente estar presente em um banco de investimento:
a) Arrendamento Mercantil
b) Investimento
c) Financiamento Imobiliário
d) Desenvolvimento
11) É uma atribuição da Comissão de Valores Mobiliários (CVM):
a) Executar a política monetária
b) Autorizar a emissão de papel moeda
c) Captar depósito a vista
d) Incentivar o direcionamento de poupanças para o mercado de capitais
12) Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que objetiva canalizar recursos entre os
agentes financeiros: 
a) SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custodia)
b) SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro)
c) SFN (Sistema Financeiro Nacional)
d) ANBIMA
www.epcieducacao.com.br Página | 16 
13) É uma atribuição da Comissão de Valores Mobiliários:
a) Fiscalizar as instituições financeiras
b) Determinar a Taxa Selic Meta
c) Proteger os investidores contra fraudes e práticas comerciais não equitativas
d) Fiscalizar as Entidades Abertas de Previdência Complementar
GABARITO 
Módulo I 
1. A 6.C 11. D
2. C 7. D 12. C
3. C 8. D 13. C
4. B 9. A
5. B 10. B
www.epcieducacao.com.br Página | 17 
2 
INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL E RENDA FIXA 
Proporção: de 15% a 25% 
www.epcieducacao.com.br Página | 18 
SOCIEDADE ANÔNIMA 
Companhia ou sociedade anônima é aquela que tem o capital dividido em ações, e a responsabilidade 
dos sócios ou acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. 
Companhias Abertas e Companhias Fechadas 
As companhias podem ser classificadas em duas espécies: (I) Abertas; e (II) Fechadas. 
A Companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não 
admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários: 
✓ Companhias ABERTAS: Companhias cujos valores mobiliários estão admitidos à negociação
em mercado organizados de Bolsa ou Balcão. Para isso, devem ser obrigatoriamente registradas
na CVM.
✓ Companhias FECHADAS: Não possuem seus valores mobiliários negociados em mercados
organizados. Não podem realizar distribuição pública de seus valores mobiliários. Seus
valores mobiliários são colocados através de uma EMISSÃO PRIVADA (voltada a um grupo
restrito de investidores).
S.A ABERTA vs. S.A FECHADA
Os valores mobiliários mais usados pelas Companhias para captação de recursos são: (I) as 
NOTAS PROMISSÓRIAS (comercial paper); (II) as AÇÕES; e (III) as DEBÊNTURES.
Companhia
(S.A)
Aberta
Registro na CVM
Oferta Pública de 
V.M
Fechada
Sem Registro na 
CVM
Oferta Privada de 
V.M
www.epcieducacao.com.br Página | 19 
MERCADO DE CAPITAIS 
DEBÊNTURES AÇÕES 
Características 
Prazo 
Principal Fator de Risco 
www.epcieducacao.com.br Página | 20 
AÇÕES 
As ações constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade anônima. 
Acionista = Dono = Sócio 
Participação nos Lucros: Um dos direitos essenciais de qualquer acionista de uma companhia, seja 
ela aberta ou fechada, é o de participar nos lucros, sob a forma de distribuição de DIVIDENDOS. 
Voto: Nas companhias, a vontade dos sócios é manifestada pelo exercício do direito de voto. 
Ações: Ordinárias e Preferenciais 
As ações podem ser classificadas, de acordo com a natureza dos direitos e vantagens que 
conferem a seus titulares, em duas espécies: (I) ordinárias, e (II) preferenciais. 
✓ Ações ORDINÁRIAS:Sua principal característica é conferir ao seu titular direito de voto nas
Assembleias de acionistas.
✓ Ações PREFERENCIAIS: NÃO TEM DIREITO A VOTO. Em contrapartida, tem prioridade
na distribuição de dividendos (recebimento de um dividendo de pelo menos 10% maior do que o
atribuído às ações ordinárias) e/ou prioridade no reembolso de capital. Pode haver no máximo
50% de ações preferenciais.
OBS: As ações preferenciais podem adquirir direito a voto caso a empresa não distribua dividendos 
pelo prazo de três anos consecutivos. 
 REMUNERAÇÃO DO ACIONISTA 
DIVIDENDOS: Parcela do lucro líquido que será destinada aos acionistas da companhia. Os 
dividendos são obrigatórios. 
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO: Forma adicional de remuneração dos acionistas de 
uma companhia. Seu pagamento é facultativo. 
BONIFICAÇÃO: É a distribuição gratuita de novas ações aos atuais acionistas. A bonificação 
ocorre em função do aumento de capital efetuado por meio de incorporação de reservas de lucros. 
SPLIT e INPLIT 
SPLIT: Nessa operação, cada ação antiga é desdobrada em uma ou mais ações novas, sem 
apresentar nenhuma interferência no capital social da empresa. O Split altera unicamente o valor 
individual da ação mantendo inalterado o capital da companhia. 
O patrimônio do acionista não é alterado. 
INPLIT: É a redução da quantidade de ações em circulação, sem alteração do capital social da 
empresa. Em consequência, há uma elevação do valor unitário das ações. 
www.epcieducacao.com.br Página | 21 
Mercado Primário e Mercado Secundário 
S.A
Investidores 
R
ec
u
rs
o
s 
(R
$
) Prestadores 
de Serviços 
Bolsa de Valores 
Negociação 
Mercado Secundário 
Clearing 
BM&FBOVESPA 
Liquidação e 
Custódia 
✓ Mercado Primário: Ocorre a emissão de novas
ações. A companhia consegue captar recursos.
✓ Mercado Secundário: São negociados títulos e
valores mobiliários já existentes. Tem a
finalidade de dar liquidez aos valores mobiliários
emitidos no mercado primário. No mercado
secundário há apenas a transferência de
propriedade.
www.epcieducacao.com.br Página | 22 
IPO (Oferta Pública Inicial de Ações) 
O IPO (Initial Public Offering) é o evento que marca a 
primeira venda de ações de uma empresa no mercado. 
Seu principal propósito para empresas é levantar capital 
para investimentos para expansão da empresa. 
Período de Reserva: Durante o período de reserva os 
investidores interessados em participar da Oferta 
realizam pedido de reserva de quantidade desejada de 
ações (Ações Reservadas). 
Rateio: Quando o pedido de reserva é maior que a 
quantidade de ações destinadas a oferta, há rateio entre 
os investidores demandantes. 
Riscos Inerentes as Ações 
Ao comprar uma ação e se tornar dono de uma sociedade anônima, o investidor passa 
a correr diversos riscos. Os mais relevantes são os seguintes: 
➢ Risco da Empresa
É o conjunto de características (setor, endividamento etc) que afetam uma empresa 
especificamente. 
➢ Risco de Mercado
O risco de mercado (volatilidade) é a oscilação nos preços das ações ao longo do 
tempo. 
➢ Risco de Liquidez
Quanto mais difícil for vender uma ação pelo seu preço justo (preço de mercado), 
maior é seu risco de liquidez. 
O gráfico ao lado apresenta o 
comportamento dos preços das ações 
da empresa Petrobrás ao longo do 
tempo. Nota-se que os preços oscilam 
bastante. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjmyZKN6bjRAhVKjJAKHf9KABYQjRwIBw&url=http://financeone.com.br/noticias-economia/petrobras-em-alta-meteorica-com-aecio-no-segundo-turno-ha-uma-nova-curva-de-riscos-retorno/&bvm=bv.143423383,d.Y2I&psig=AFQjCNEuiVsvjHzdzWv5F78obgxIzR88Ng&ust=1484180392247940
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Negociação de Ações 
Após a colocação no mercado primário, os valores mobiliários são negociados nos pregões 
das Bolsas de Valores, entre os diversos investidores que participam do mercado. 
Mercado a Vista 
A realização de negócios no mercado a vista requer a intermediação de uma Sociedade 
Corretora ou de uma Sociedade Distribuidora, a qual poderá executar a ordem de compra ou venda 
de seu cliente de forma direta (por meio da mesa de operações no escritório da própria 
corretora/distribuidora), ou indireta, autorizando que o seu cliente registre suas ordens no Sistema 
Eletrônico de Negociação, utilizando para isso o Home Broker (que permite ao investidor comprar e 
vender ações pela internet). 
A liquidação das operações de compra e venda de ações realizadas no bolsa é efetuada pela 
Clearing BM&FBOVESPA – Câmara de Ações (Antiga CBLC). É importante salientar que a 
liquidação desta operação só ocorre no terceiro dia útil (D+3) após a realização da transação. 
CORRETORA (CTVM) e DISTRIBUIDORAS (DTVM) 
A Corretora e a Distribuidora atuam nos mercados financeiro e de capitais e no mercado 
cambial intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários entre os agentes. 
A Decisão Conjunta 17/2009 autorizou as distribuidoras a atuarem diretamente na bolsa de 
valores, assim, desde então, corretoras e distribuidoras podem realizar praticamente as mesmas 
operações. 
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A Bolsa de Valores, a Corretora/Distribuidora e a Clearing BM&FBOVESPA – Câmara de Ações – 
(Antiga CBLC) são remuneradas pelos serviços prestados: 
✓ Taxa de Corretagem: Valor cobrado pela corretora/distribuidora pelo acesso ao mercado.
✓ Emolumentos: Valor cobrado pelo Bolsa de Valores. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do
valor financeiro da operação.
✓ Custódia: É o valor mensal cobrado pela guarda das ações.
Tributação Ações 
Ações não pagam IOF. 
O fato gerador é o ganho de capital, que representa a diferença entre o preço de venda e o preço de 
compra deduzidos de todos os custos incorridos na negociação. 
As alíquotas incidentes sobre o ganho de capital são: 
✓ 15% sobre o ganho líquido das operações normais; e
✓ 20% sobre o ganho líquido das operações day trade, que são um conjunto de operações de
compra e venda dos mesmos ativos no mesmo dia.
O responsável pelo recolhimento do imposto de renda é o próprio investidor. O contribuinte 
elabora mensalmente o DARF e o pagamento é feito até o último dia útil do mês subsequente. 
ISENÇÃO 
Estão isentos do imposto sobre a renda os ganhos líquidos auferidos por PESSOA FÍSICA em 
operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores cujo valor das 
ALIENAÇÕES/VENDAS realizadas em cada mês seja igual ou inferior a R$ 20.000,00. 
A isenção não se aplica, entre outras, às operações de day trade. 
CLEARING BM&FBOVESPA – CÂMARA DE AÇÕES 
(Antiga CBLC) 
A Clearing de Ações realiza o registro, a compensação, a liquidação e o gerenciamento de risco 
de operações de ações, derivativos de ações e títulos de dívida corporativa. 
Todas as operações são contratadas pelos participantes compradores e vendedores por meio dos 
sistemas de negociação das BM&FBOVESPA. 
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Debêntures 
As debêntures são títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas não financeiras, para 
obter recursos de médio e longo prazos (CAPITAL FIXO). 
Resumidamente, correspondem a um empréstimo de médio e longo prazos que o 
comprador do título (debenturista) faz a sociedade anônima. 
As debêntures são títulos bastante flexíveis em termos de prazo e taxa de juros. O prazo 
mínimo de uma debênture é de um ano. 
As debêntures podem ser emitidas mediante oferta pública (S.A Aberta) ou privada (S.A Fechada). 
✓ Escritura de Emissão: documento onde são estabelecidos os direitos e os deveres da companhia
emissora e dos debenturistas, além das demais características da emissão, tais como: montante
da emissão, vencimento, condições de remuneração e amortização , garantias.
ÍNDICE 
Os índices são indicadores de desempenho de um conjunto de ações. 
Principais índices: 
• IBOVESPA: Composto pelas ações de maior negociabilidade (LIQUIDEZ)e
representatividade do mercado de ações brasileiro.
• IBrX-100: Composto pelas 100 ações selecionadas entre as mais negociadas da Bovespa.
Os preços das ações podem variar por fatores 
relacionados à empresa ou por fatores externos, 
como o crescimento do país, do nível do 
emprego e da taxa de juros. Define-se RISCO 
DE MERCADO ou VOLATILIDADE a 
variação/flutuação do preço das ações. 
DEBÊNTURES INCENTIVADAS 
As debêntures de infraestrutura ou incentivadas, criada pela Lei nº 12.431/2011, correspondem a 
variações das debêntures convencionais, com o diferencial de possuir alíquotas de imposto de 
renda (IR) reduzidas. Além disso, contam com benefícios distintos para residentes no exterior 
(isento de IR) e residentes domésticos (pessoa jurídica paga 15% e pessoa física é isento de IR). 
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Quanto à espécie 
✓ Simples (não conversíveis): quando conferem, ao debenturista, um crédito somente;
✓ Conversíveis em ações: quando conferem, aos debenturistas, a possibilidade de receber seu
crédito ou transformá-lo em ações da empresa emissora.
Exemplo: 
✓ Rating (Classificação de Crédito):
Como a debênture é basicamente
um empréstimo feito a companhia,
o principal risco do debenturista é o
risco de crédito. O rating é uma 
classificação efetuada por empresa 
especializada e independente 
(agência classificadoras de risco de 
crédito) que reflete a capacidade e 
intenção da empresa realizar o 
pagamento. 
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Títulos de Crédito Imobiliário e do Agronegócio 
Letras de Crédito Imobiliário (LCI) 
Título de crédito lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação 
fiduciária de imóvel e possivelmente outras garantias do emissor. Confere aos seus tomadores 
direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária nele estipulados. 
Emissor: Somente bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, 
a Caixa Econômica Federal, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e 
empréstimo, companhias hipotecárias e demais instituições expressamente autorizadas pelo Banco 
Central do Brasil. 
Garantia: Hipoteca ou Alienação Fiduciária. 
Por ser emitida por Instituição Financeira, a Letra de Crédito Imobiliária conta com a garantia 
do Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$ 250 mil. 
Isento de Imposto de Renda para Pessoa Física. 
Letra de Crédito do Agronégócio (LCA) 
A LCA é um título de renda fixa nominativo emitido por instituições financeiras públicas ou 
privadas. Lastreados em direitos creditórios de operações de empréstimos e financiamentos 
direcionados ao setor do agronegócio. 
Além da garantia da instituição financeira emitente do título, a LCA oferece como garantia 
adicional o lastro da operação de crédito a qual está vinculada. 
Por ser emitida por Instituição Financeira, a Letra de Crédito Imobiliária conta com a garantia 
do Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$ 250 mil. 
Isento de Imposto de Renda para Pessoa Física. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjqj6Oj8bjRAhXFgJAKHdiZB58QjRwIBw&url=https://www.euqueroinvestir.com/melhor-investimento-financeiro-2016/&bvm=bv.143423383,d.Y2I&psig=AFQjCNGdUdF0U0SnWpEaSS4e5Q7wolY_ow&ust=1484182536714363
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LCI versus LCA 
LCI LCA 
Emissor Instituição Financeira Instituição Financeira 
Fundo Garantidor de Crédito Possui (até R$ 250 mil) Possui (até R$ 250 mil) 
Imposto de Renda Isento de Imposto de Renda Isento de Imposto de Renda 
Lastro Crédito Imobiliário Crédito do Agronegócio 
Títulos Públicos Federais
Os títulos públicos federais são instrumentos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional 
para obtenção de recursos junto à sociedade (investidor), com o objetivo primordial de financiar su, 
as despesas. 
O Tesouro Nacional, em nome do Governo Federal, emite os títulos e realiza uma oferta 
pública por meio de leilões (mercado primário). Depois de adquiridos os títulos podem ser mantidos 
até o vencimento pelos investidores ou negociados no mercado secundário (mercado secundário). 
Por serem emitidos pelo Governo Federal, apresentam baixa probabilidade de inadimplência. 
Por isso, no mercado financeiro brasileiro, os títulos públicos federais são os títulos com menor risco 
de crédito. 
Há uma grande variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em termos 
de prazos (vencimentos) e rentabilidade. 
Quanto a rentabilidade, os títulos públicos federais são classificados em prefixados (LTN e 
NTN-F) e pós-fixado (LFT, NTN-B, NTN-B Principal). Os títulos pós-fixados podem ser indexados 
por índices de inflação (NTN-B e NTN-B Principal) ou por outros indexadores econômicos, como a 
variação da taxa Selic (LFT). 
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Quanto ao pagamento periódico de juros (cupom), os títulos públicos federais são 
classificados em letras (títulos que não pagam cupom) e notas (títulos que pagam cupom). A 
exceção é a NTN-B Principal, que embora seja nota, não paga cupom. 
Abaixo, tabela com os principais títulos públicos federais. 
Título Cupom 
Índice de 
Reajuste 
Rentabilidade 
L
E
T
R
A
S
 
Letra do Tesouro Nacional LTN Não - Prefixado
Letra Financeiro do Tesouro LFT Não Selic Pós-Fixado 
N
O
T
A
S
 
Nota do Tesouro Nacional - Serie B NTN-B Sim IPCA Pós-Fixado 
Nota do Tesouro Nacional - Série F NTN-F Sim - Prefixado
Nota do Tesouro Nacional - Serie B 
Principal 
NTN-B 
Principal 
Não IPCA Pós-Fixado 
Títulos Públicos 
Federais
PREFIXADOS
Rentabilidade, em 
termos percentuais, 
definida no momento 
da aplicação.
PÓS-FIXADOS
A rentabilidade do 
título é indexada a 
uma taxa de juros ou 
índice.
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Precificação 
O preço (Preço Unitário) de u título público federal é o valor presente de seu fluxo de caixa. 
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 (𝑷𝑼) = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 = ∑
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑖𝑥𝑎𝑖
(1 + 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠)𝑖
𝑛
𝑖=1
Como a taxa de juros varia todo dia no mercado financeiro, o preço do título público também 
sofre oscilações (variações) diárias. As oscilações do preço serão maiores quanto maior for o prazo 
de duração do título. Logo, quanto maior for o prazo de duração de um título público federal, 
maior será o seu risco de mercado. 
Marcação na Curva vs Marcação a Mercado 
A contabilização dos títulos pela curva de juros considera o valor de compra do título mais a 
apropriação da taxa de juros desde a emissão do papel. Por essa marcação, as cotas dos fundos 
não apresentam variação negativa, mesmo que o título perca valor no mercado, e desde que ele 
permaneça na carteira do fundo até o vencimento. 
Já na marcação a mercado os títulos são contabilizados pelo seu preço de mercado no dia 
(preço pelo qual o ativo pode ser vendido). Isso significa que, dependendo das condições de 
mercado, por exemplo, a cota de um fundo de investimentos que invista em títulos públicos 
federias pode ter variação positiva ou negativa. Porém, a regra não é prejudicial para o investidor, 
já que garante os lucros e prejuízos a quem de direito. 
Como a marcação a mercado considera o preço pelo qual o ativo pode ser vendido no mercado 
ela permite evitar a transferência de recursos entre os cotistas. 
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Negociação 
O Tesouro Nacional realiza a emissão e distribuição dos títulos públicos através de ofertas 
públicas (mercado primário). Os investidores interessados em adquirir os novos títulos públicos 
emitidos pelo Tesouro Nacional participam de leilões. 
Mercado Primário 
Os títulos públicos emitidos ficam custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia 
(SELIC), sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro 
Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos.Uma vez emitido pelo Tesouro Nacional, os títulos podem ser livremente negociados entre os 
investidores, formando assim o mercado secundário de títulos públicos federais. 
Mercado Secundário 
 
 
Tesouro Direto 
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BMF&F 
Bovespa para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet. 
Concebido em 2002, esse Programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos 
públicos, ao permitir aplicações com apenas R$ 30,00. Antes do Tesouro Direto, o investimento 
em títulos públicos por pessoas físicas era possível somente indiretamente, por meio de fundos de 
renda fixa que, por cobrarem elevadas taxas de administração, especialmente em aplicações de 
baixo valor, reduziam a atratividade desse tipo de investimento. 
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Caderneta de Poupança 
Uma das modalidades mais antigas, simples e populares de investimentos do País. Os 
depósitos em caderneta de poupança é também uma das modalidades com menor risco de crédito. 
A remuneração dos depósitos de poupança feitos a partir de 04 de maio de 2012 é composta 
de duas parcelas: 
✓ I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e
✓ II - a remuneração adicional, correspondente a:
a) 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%; ou
b) 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de
rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a 8,5%. 
Para os depósitos antigos, ou seja, aqueles efetuados até 03 de maio de 2012, os valores são 
remunerados à taxa de juros de 0,5% ao mês, aplicada sobre os saldos atualizados monetariamente 
pela TR – Taxa Referencial. 
Riscos: 
✓ Liquidez: A poupança apresenta baixo risco de liquidez pois permite o resgate a qualquer
momento.
✓ Crédito: Os depósitos na caderneta de poupança contam com a garantia do Fundo Garantidor
de Crédito (até R$ 250 mil).
IMPOSTO: Os rendimento obtidos em investimentos em caderneta de poupança são ISENTOS de 
imposto de renda para pessoas físicas. 
TRIBUTAÇÃO RENDA FIXA 
A alíquota incidente sobre os rendimentos será função do prazo de permanência. 
Ativos Financeiros: CDBs, Debêntures e Notas Promissórias. 
Nas operações com prazo INFERIOR a 30 dias, há incidência de IOF. 
1 a 180 dias: 22,5% 
181 a 360 dias: 20,0% 
361 a 720 dias: 17,5% 
Superior a 720 dias: 15,0% 
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QUESTÕES MÓDULO 2 
1) As debêntures são:
a) Títulos emitidos por banco de investimento
b) Títulos emitidos por banco comercial
c) Títulos representativos de dívida corporativa
d) A parcela do capital social de uma sociedade anônima
2) Uma empresa pretende construir uma hidrelétrica. Para captar recursos para este investimento:
a) emitirá Letra Hipotecária
b) emitirá Nota Promissória
c) emitirá Debêntures
d) emitirá CDB
3) As ações são títulos:
a) Que garantem rendimentos anuais mínimos aos acionistas ordinários
b) Representativos dos direitos de voto nas assembleias da companhia
c) Representativos da fração do capital social de uma companhia
d) Que garantem rendimentos anuais aos acionistas preferenciais
4) O investidor em ações realiza ganho de capital quanto:
a) Recebe dividendos
b) Recebe juros sobre o capital próprio
c) Vende ações por um preço superior ao de compra
d) Subscreve novas ações
5) Estão isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações
no mercado a vista de ações negociadas em bolsa de valores cujo valor das alienações desses
valores mobiliários, exceto day trade, realizadas em cada mês seja igual ou inferior a:
a) R$ 20.000,00
b) R$ 25.000,00
c) R$ 50.000,00
d) R$ 80.000,00
6) A empresa emitiu debêntures, está com dificuldades e não honrou com suas obrigações. Esse risco
é conhecido como:
a) Risco de Imagem
b) Risco de Liquidez
c) Risco de Crédito
d) Risco de Mercado
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7) Sobre debêntures, é correto falar:
a) Que elas são emitidas para negociação no mercado externo
b) Que elas têm prazo máximo de até 360 dias
c) Que algumas podem ser convertidas em ações
d) Que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito em caso de insolvência da empresa
8) As ações preferenciais:
a) Oferecem direito de crédito ao acionista
b) Dão direito de voto nas assembleias gerais da empresa
c) Dão preferência na venda de suas ações
d) Dão preferência no recebimento de dividendos
9) As ações ordinárias:
a) Dão direito de eleger o Conselho de Administração e da Diretoria
b) Dão preferência no recebimento de dividendos
c) Dão direito de subscrição de novas ações
d) Dão direito a um voto por ação
10) O dividendo é:
a) Quando a empresa distribui ações gratuitamente
b) O direito de aquisição de novo lote de ações por ocasião de aumento de capital
c) O direito de voto de um acionista
d) Parcela do lucro da empresa distribuído aos acionistas
11) O risco de mercado associa-se fundamentalmente:
a) À flutuação de preços
b) À inadimplência de emissores
c) Ao baixo índice de negociabilidade
d) Às falhas operacionais
12) No mercado primário:
a) São negociados pela primeira vez os títulos e valores mobiliários
b) É o único lugar onde podem operar corretoras de investimentos
c) Ocorrem operações com títulos que já estão em circulação há muito tempo
d) São feitas transações apenas com debêntures e notas promissórias.
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13) Emitir somente ações ordinárias é uma condição para empresa fazer parte do:
a) Nível 1 de Governança Corporativa
b) Nível 2 de Governança Corporativa
c) Novo Mercado
d) Bovespa Mais
14) Título público pré-fixado do tipo zero cupom:
a) Letra do Tesouro Nacional
b) Nota do Tesouro Nacional – Série B
c) Nota do Tesouro Nacional – Série C
d) Letra Financeira do Tesouro
15) As Letras do Tesouro Nacional são títulos que:
a) Acompanham a variação da taxa Selic
b) Acompanham a variação cambial
c) Possuem rendimento máximo de 12%
d) Podem ser vendidos com deságio
16) Um investidor ficou sabendo que haverá uma elevação na taxa básica de juros. Baseado nesta
informação, esperando obter rentabilidade significativa ele deverá aplicar em: 
a) Letras Financeiras do Tesouro
b) Ações
c) Notas Promissórias com rentabilidade prefixada
d) Letras do Tesouro Nacional
17) Dos títulos públicos federais abaixo, qual oferece ao investidor a possibilidade de recebimento
de juros periódicos, cupons: 
a) LFT
b) LTN
c) NTN-B
d) NTN-B Principal
18) Uma empresa de capital aberta com ações negociadas em bolsa deseja aumentar a liquidez de
suas sem aumentar o seu capital, para tanto deve realizar um (a): 
a) A distribuição de dividendos
b) Um processo de desdobramento de ações (split)
c) Um processo de grupamento de ações (inplit)
d) Um IPO
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19) Um investidor recebe “juros sobre o capital próprio” quando investe em:
a) CDBs
b) Ações
c) Debêntures
d) LCI
20) Sobre Letras de Crédito Imobiliário – LCI é correto afirmar:
a) É emitida apenas por Bancos de Investimentos
b) Não é coberta pelo Fundo Garantidor de Crédito
c) É isenta de Imposto de Renda apenas para pessoas físicas
d) É a fração ideal do capital social de uma sociedade anônima
GABARITO 
Módulo. II 
1. C 8. D 15.. D 
2. C 9. D 16. A
3. C 10. D 17. C
4. C 11. A 18. B
5. A 12. A 19. B
6. C 13. C 20. C
7. C 14. D
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3 
FUNDO DE INVESTIMENTO 
Proporção: de 20% a 30% 
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FUNDO DE INVESTIMENTO 
O fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de 
CONDOMÍNIO, destinada à aplicação em ativos financeiros. 
Os fundos são regidos por um REGULAMENTO. 
O fundo de investimento capta recursos através da emissão de cotas. Os recursos captados 
pelo fundo são aplicados em ativos financeiros conforme estabelecidoem regulamento. 
Para o fundo de investimento se manter em funcionamento é necessária a existência de uma 
série de prestadores de serviços (administrador, gestor, distribuidor, custodiante etc). 
FUNDO DE INVESTIMENTO = CONDOMÍNIO 
1) O Fundo de Investimento pertence aos COTISTAS
2) Os Bancos são apenas PRESTADORES DE SERVIÇOS
3) Todos os cotistas são IGUAIS
Vantagens: 
Existem alguns motivos que podem levar o investidor a escolher um fundo de investimento: 
✓ Gestão Profissional: O fundo de investimento conta com um gestor profissional, que são
especialistas treinados para escolher aplicações e monitorar o mercado diariamente, avaliando as
melhores opções de investimentos.
✓ Diversificação: A carteira é composta por uma variedade de títulos, o que reduz o risco de perdas:
se um dos títulos vai mal, o bom desempenho dos outros pode compensar.
✓ Acesso a Outros Mercados: A aplicação em conjunto pode permitir que o investidor acesse
mercados que não poderiam ser alcançados de forma individual.
✓ Custos Menores: Nos fundos de investimento os custos são diluídos porque são divididos por
todos os investidores.
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Cota
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, são escriturais, 
nominativas, e conferem iguais direitos e obrigações aos cotistas. 
O valor da cota do dia é resultante da divisão do patrimônio líquido pelo número de cotas 
do fundo. 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒂 𝑪𝒐𝒕𝒂 =
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (𝑷𝑳)
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑡𝑎𝑠
= 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 − 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑡𝑎𝑠
O valor da cota é calculado diariamente com base no valor de mercado dos ativos financeiros 
que compõe a carteira de investimentos do fundo (marcação a mercado). Assim, o valor da cota 
reflete diariamente o que acontece com os ativos financeiros no mercado. 
Fundos: Gestão Ativos vs Gestão Passiva 
Benchmark é um índice de referência. 
Benchmark é uma medida que referencia o desempenho de um fundo de investimento, ou 
seja, oferece um ponto de referência à performance almejada pelo fundo. Por exemplo, os fundos de 
renda variável costumam indicar como benchamrk o Ibovespa; os fundos de renda fixa selecionam 
como referência a taxa DI; e assim por diante. 
Benchmark
Gestão Ativa
Buscam rentabilidade 
superior a do 
benchmark.
Gestão Passiva
Buscam 
replicar/acompanhar o 
comportamento do 
benchmark
Marcação a Mercado 
Para calcular o valor da cota diariamente, os ativos são contabilizados pelo seu valor de mercado 
no dia. Tal procedimento é conhecido como marcação a mercado e tem como objetivo evitar a 
transferência de riqueza entre os cotistas. 
Assim, a variação diária do valor da cota reflete apenas a variação do valor de mercado dos ativos 
financeiros que compõem o fundo de investimento. 
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Fundos Abertos e Fundos Fechados 
O fundo pode ser constituído sob a forma de condomínio aberto, em que os cotistas podem 
solicitar o resgate de suas cotas conforme estabelecido em seu regulamento, ou fechado, em que as 
cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo. 
Abertos vs. Fechados 
Resgate
Aberto
Resgate conforme 
regulamento
Fechado
Resgate:
Vencimento
Liquidação Antecipada
Dinâmica de Resgate 
Nos fundos abertos, é permitido o resgate de cotas é permitido conforme as regras estabelecidas 
no regulamento. Quando o resgate é solicitado, cabe ao gestor vender os ativos para realizar o 
pagamento do resgate. 
Carência: é o prazo estipulado no regulamento durante o qual o cotista terá restrições para 
solicitar o resgate. 
No caso de fechamento dos mercados e/ou em casos excepcionais de iliquidez dos ativos 
financeiros componentes da carteira do fundo, inclusive em decorrência de pedidos de resgates 
incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário 
do fundo ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o administrador pode declarar 
o fechamento do fundo para a realização de resgates.
Pedido de 
Resgate
Data de 
Conversão
Pagamento 
do Resgate
Prazo de Liquidação Financeira (Pagamento do Resgate)
Prazo de Cotização
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Regulamento 
O regulamento é o documento de constituição do fundo. Nele estão estabelecidas as 
informações relacionadas a, entre outros: administração, gestão, espécie de fundo (aberto/fechado), 
prazo de duração (determinado/indeterminado), prestadores de serviços, classe do fundo, política de 
investimento, taxas cobradas (como taxa de administração, performance, entrada e saída) e condições 
para aplicação e resgate de cotas. 
As alterações no regulamento dependem de prévia aprovação da assembleia geral de cotistas 
e devem ser comunicadas à CVM. 
Qualquer divulgação de informação sobre os resultados do fundo só pode ser feita, por 
qualquer meio, após um período de carência de 6 (seis) meses, a partir da data da primeira emissão 
de cotas. 
Taxas 
Normalmente, os Fundos cobram uma taxa de administração. 
São previstas as seguintes taxas: taxa de administração, taxa de performance, taxa de ingresso 
e taxa de saída. 
A taxa de administração é cobrada pela instituição financeira a título de remuneração dos 
serviços de administração do fundo e de gestão da carteira. O percentual dessa taxa é fixado no 
regulamento, sendo cobrada sobre o valor total de aplicação de cada cotista, independentemente do 
resultado auferido. 
A taxa de performance é cobrada com base no desempenho apresentado pela carteira do fundo 
em relação a índice de mercado (índice de referência, benchmark). 
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PRESTADORES DE SERVIÇOS 
Fundo de 
Investimento 
Recursos 
(R$) 
Ativos 
Financeiros 
cota 
R$ 
IN
V
E
S
T
ID
O
R
 
ADMINISTRADOR 
✓ Responsável pela constituição do fundo de investimento;
✓ Responsável legal perante a CVM;
✓ Responsável pela divulgação de informação aos cotistas;
✓ Responsável pelo recolhimento do IOF e do IR na fonte
CUSTODIANTE 
Responsável pela 
guarda dos ativos 
financeiros 
GESTOR 
Responsável por 
comprar e vender os 
ativos financeiros. 
DISTRIBUIDOR 
Responsável pela 
venda das cotas do 
fundo. 
Barreira de Informação ou Chinese Wall: É a separação/segregação da atividade de gestão de recursos de terceiros (asset management) e a 
administração de recursos próprios (tesouraria). O objetivo é evitar o conflito de interesse. 
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Investidor 
Antes de realizar a primeira aplicação no fundo de investimento, o investidor deve assinar o 
TERMO DE ADESÃO. Através do termo de adesão o investidor reconhece que: 
(I) Recebeu e leu o regulamento e o prospecto (se houver);
(II) Está ciente dos riscos que correrá.
Após se tornar cotista, o investidor tem direito a receber uma série de informações: 
(I) Diariamente: valor da cota e do patrimônio líquido
(II) Mensalmente: Extrato de investimento;
(III) Anualmente: Demonstrações Financeiras, que são elaboradas pelo administrador e
auditadas por um auditor independente.
Pelo menos uma vez ao ano é realizada uma Assembleia Geral de Cotista para deliberar sobre 
as demonstrações financeiras do fundo de investimento. Compete privativamente a Assembleia Geral 
de Cotistas deliberar sobre: 
(I) As demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador;
(II) A substituição do administrador, gestor ou custodiante do fundo;
(III) A fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do fundo;
(IV) O aumento da taxa de administração
(V) A alteração da política de investimento do fundo;
(VI) A emissão de novas cotas, no fundo fechado;
(VII) A amortização e o resgate compulsório de cotas;
(VIII) A alteração do regulamento.
Comunicação com o Cotista e Divulgação de Informação 
As informações ou documentos para os quais se exija a “comunicação”, “acesso”, “envio”,“divulgação” ou “disponibilização” devem ser encaminhadas por meio físico aos cotistas. 
Desde que expressamente previsto no regulamento do fundo, as informações ou documentos 
podem ser comunicados, enviados, divulgados ou disponibilizados aos cotistas, ou por eles 
acessados, por meio de canais eletrônico ou por outros meios expressamente previstos na 
Instrução 555, incluindo a rede mundial de computadores. 
Ato ou Fato Relevante: O administrador é obrigado a divulgar imediatamente a todos os cotistas 
na forma prevista no regulamento do fundo qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado 
ao funcionamento do fundo ou aos ativos financeiros integrantes de sua carteira. 
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Classificação dos Fundos 
Da denominação do fundo deve constar a expressão “Fundo de Investimento”, acrescida da 
referência à classificação do fundo. 
Segundo a Instrução 555 da CVM, os fundos de investimentos são classificados em: (I) Renda 
Fixa; (II) Cambial; (III) Multimercado; e (IV) Ações. 
Classificação: 
✓ Fundo de Investimento Renda Fixa
✓ Fundo de Investimento Cambial
✓ Fundo de Investimento Multimercado
✓ Fundo de Investimento em Ações
Os ativos financeiros que poderão fazer parte da carteira de investimento do Fundo são 
elencados na Política de Investimentos. A Política de Investimentos é parte integrante do 
Regulamento e so pode ser alterada por deliberação dos cotistas em Assembleia Geral de Cotistas 
(AGC). 
Fundo de Investimento Renda Fixa 
Os fundos classificados como “Renda Fixa”, devem ter como principal fator de risco de sua 
carteira a variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos. 
Devem investir no mínimo 80% do seu patrimônio líquido em ativos atrelados, direta ou 
indiretamente, a taxa de juros e/ou índice de preços. 
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Fundo de Investimento Cambial 
Os fundos classificados como “Cambiais” devem ter como principal fator de risco de carteira 
a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial. 
Nos fundos Cambiais, no mínimo 80% (oitenta por cento) da carteira deve ser composta por 
ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe 
(a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial). 
Fundo de Investimento Multimercado 
Os fundos classificados como “Multimercado” devem possuir políticas de investimento que 
envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em 
especial. 
Fundo de Ações 
Os fundos classificados como ações devem ter como principal fator de risco a variação de 
preços de ações admitidas à negociação no mercado organizado. 
Nos fundos de ações, no mínimo 67% de seu patrimônio líquidos devem ser compostos por: 
(I) Ações admitidas à negociação em mercado organizado;
(II) Bônus de subscrição e certificado de depósito de ações;
(III) Cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índices de ações;
(IV) Brazilian Depositary Receipts classificados como nível II e III.
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Fundo de 
Investimento 
Classe Composição do Patrimônio Riscos 
Cambial 
✓ Nos fundos Cambiais, no mínimo 80% (oitenta
por cento) da carteira deve ser composta por
ativos relacionados diretamente, ou 
sintetizados via derivativos, ao fator de risco 
que dá nome à classe (a variação de preços 
de moeda estrangeira ou a variação do 
cupom cambial) 
Renda Fixa 
✓ No mínimo 80% do patrimônio líquido em
ativos financeiros atrelados a taxa de juros
doméstica e/ou a índice de preço 
Multimercado 
✓ Política de investimentos que envolvam vários
fatores de risco, sem o compromisso de 
concentração em nenhum fator em especial. 
Ações ✓ No mínimo 67% em ações
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CARACTERÍSTICAS DAS SUBCLASSIFICAÇÕES 
Subclassificação Característica Peculiaridades 
Curto Prazo 
Aplica em: TPF ou privados classificados com de baixo risco de crédito pelo gestor (pré-
fixados ou indexados a SELIC, outras taxas ou índice de preços), com prazo máximo a 
decorrer de 375 dias, e prazo médio da carteira do fundo inferior a 60 dias; 
Referenciado 
No mínimo, 95% do seu PL esteja investido em ativos que acompanham, direta ou 
indiretamente, determinado índice de referência (benchmark), e 
No mínimo, 80% aplicado em TPF ou privados classificados com de baixo risco de 
crédito pelo gestor 
Simples 
No mínimo, 95% aplicado em: 
a) títulos da dívida pública federal;
b) títulos de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições financeiras que
possuam rating no ,mínimo, equivalente ao dos TPF
Dívida Externa No mínimo, 80% do PL aplicado em títulos representativos da dívida externa de 
responsabilidade da União. 
Ações – Mercado de 
Acesso 
Constituído sob a forma de condomínios fechado, podem investir até 1/3 do seu PL em 
ações, debêntures, bônus de subscrição, ou outros títulos e valores mobiliários 
conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias fechadas 
Crédito Privado 
Aplica mais de 50% do PL em ativos ou modalidades operacionais de responsabilidade 
de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. 
Devem conter o sufixo “Crédito Privado” 
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Classificação Tributária 
Para fins de tributação dos rendimentos, os fundos de investimento são classificados em fundos de 
curto prazo (carteira constituída por títulos com prazo médio igual ou inferior a 365 dias) e de longo 
prazo (carteira constituída por títulos com prazo médio superior a 365 dias), conforme o prazo médio 
da carteira. 
✓ CURTO PRAZO: São os fundos de investimento que possuem carteira com prazo médio de até
365 dias.
✓ LONGO PRAZO: São os fundos de investimento que possuem carteira com prazo médio
superior a 365 dias.
✓ AÇÕES: Fundo de investimento classificado como Ações.
Nos fundos de investimentos, o responsável pela retenção e recolhimento é o administrador
 
 
 
COME COTAS 
Nos fundos de investimento classificados como curto e longo prazo, há cobrança SEMESTRAL 
do imposto de renda no último dia útil dos meses de MAIO e NOVEMBRO. 
✓ O come cotas não afeta o valor da cota;
✓ O come cotas provocará apenas a diminuição do número de cotas.
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Fundo de Investimento Curto Prazo 
Fundo de investimento com prazo médio da carteira de ATÉ 365 dias: 
✓ Prazo Médio da Carteira: até 365 dias
✓ Alíquotas:
22,5%: 1 a 180 dias 
20,0%: Mais de 180 dias 
✓ Come-Cotas: Alíquotas de 20%
✓ Responsável pelo Recolhimento: Administrador
Fundo de Investimento Longo Prazo 
Fundo de investimento com prazo médio da carteira de SUPERIOR 365 dias: 
✓ Prazo Médio da Carteira: SUPERIOR 365 dias
✓ Alíquotas:
22,5%: 1 a 180 dias 
20,0%: 181 a 360 dias 
17,5%: 361 a 720 dias 
15%: superior a 720 dias 
✓ Come-Cotas: Alíquotas de 15%
✓ Responsável pelo Recolhimento: Administrador
Fundo de Investimento Ações 
Nos fundos de ações não há como determinar o prazo médio da carteira, assim eles não podem ser 
classificados como longo ou curto prazo para fins tributários. A volatilidade das ações também 
impede a cobrança do imposto de renda semestral (COME COTAS). 
✓ Alíquotas: 15%, somente no resgate.
✓ NÃO HÁ IOF
✓ NÃO HÁ COME COTAS
✓ Responsável pelo Recolhimento: Administrador
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. 
COMPENSAÇÃO DE PERDAS 
As perdas apuradas no resgate de cotas de fundos de investimento poderão ser compensadas com 
rendimentos auferidos em resgates ou incidências posteriores, no mesmo ou em outro fundo de 
investimento administrado pela mesma pessoa jurídica, desde que sujeitos à mesma classificação, 
devendo a instituição administradora manter sistema de controle e registro em meio magnético 
que permita a identificação, em relação a cada cotista, dos valores compensáveis 
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QUESTÕES MÓDULO 3 
1) A fração do patrimônio deum Fundo de Investimento é representada:
a) Pelo cotista
b) Pela cota
c) Pelo patrimônio líquido
d) Pelo valor aplicado
2) Os ativos presentes no Fundo de Investimento são de propriedade:
a) Dos cotistas do fundo
b) Do custodiante do fundo
c) Do administrador do fundo
d) Do gestor do fundo
3) O valor da cota de um Fundo de Investimento é apurado segundo a fórmula:
a) Patrimônio líquido dividido pela quantidade de cota
b) Variância do patrimônio líquido
c) Patrimônio líquido multiplicado pela quantidade de cotas
d) Patrimônio líquido do fundo dividido pelo número de cotistas
4) O procedimento de marcação a mercado dos ativos da carteira dos Fundos de Investimento tem
por objetivo:
a) Evitar que o administrador obtenha lucro com os recursos
b) Beneficiar o cotista que aplica novos recursos
c) Evitar a transferência de riqueza entre os cotistas
d) Beneficiar o cotista que solicita resgate
5) Segregar a administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição, que ocorre
para evitar conflito de interesses. Essa segregação é conhecida como:
a) Day trade
b) Swap
c) Marcação a Mercado
d) Chinese Wall
6) Em relação ao seu benchmark, é característica de um fundo ativo e passivo, respectivamente:
a) Acompanhar e acompanhar o benchmark
b) Acompanhar e superar o benchmark
c) Superar e acompanhar o benchmark
d) Superar e superar o benchmark
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7) A escolha dos ativos que devem compor a carteira de um Fundo de Investimento, de acordo com
sua política de investimento, compete ao:
a) Administrador
b) Cotista
c) Gestor
d) Auditor independente
8) O cotista de um Fundo de Renda Fixa que acaba de pagar o Imposto de Renda – IR verificou:
a) Redução no valor da cota
b) Redução no número de cotas
c) Aumento no valor da cota
d) Aumento no número de cotas
9) A alíquota de Imposto de Renda retida periodicamente pelo administrador de um Fundo de
Investimento, com carteira de prazo médio inferior a 365 dias, será de:
a) 20,0%
b) 10,0%
c) 15,0%
d) 22,5%
10) Os Fundos de Investimento fechados são aqueles cujas cotas:
a) Podem ser resgatados a qualquer momento
b) Não são marcados a mercado
c) Pertencem a um único cotista
d) Só podem ser resgatadas ao término do prazo de duração do fundo ou em sua liquidação
11) A rentabilidade de um Fundo de Investimento é caracterizada:
a) Pelo patrimônio do fundo descontadas as despesas e taxas
b) Pelos aportes realizados no fundo menos as taxas e despesas
c) Pela variação no preço dos ativos menos as taxas e despesas
d) Pela quantidade de aplicações menos os resgates que ocorrerem no dia
12) O come cotas em um Fundo de Investimento ocorre:
a) Somente no resgate
b) Semestralmente
c) No vencimento da carência
d) Mensalmente
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13) Um fundo de ações é aquele que aplica:
a) No mínimo 67% de seus recursos em ações
b) No máximo 67% de seus recursos em ações
c) No mínimo 51% de seus investimentos em ações
d) No mínimo 95% de seus recursos em ações
14) O risco de mercado em um Fundo de Investimento pode ser avaliado:
a) Pelo volume de aplicações que ocorre no Fundo de Investimento
b) Pela quantidade de cotistas presente no Fundo de Investimento
c) Pelas variações diárias no valor da cota do Fundo de Investimento
d) Pelo volume de resgates que ocorre no Fundo de Investimento
15) O gestor de um Fundo de Investimento trocou as LTNs que estavam no fundo por CDBs de
um banco. Ele, ao fazer isso: 
a) Aumento o risco de mercado do fundo
b) Aumento o risco de crédito do fundo
c) Diminuiu o risco de crédito do fundo
d) Diminuiu o risco de mercado do fundo
16) Quando há mais aplicações do que resgate em um fundo de investimento, o gestor:
a) Vender os ativos presentes no fundo
b) Comprar ativos financeiros para o fundo de acordo com a política de investimentos
c) Solicitar alteração no regulamento
d) Emprestar recursos aos correntistas do Banco
17) Seu cliente precisa efetuar resgate total de um Fundo de Renda Fixa no 26° dia após a
aplicação. O imposto de renda incidirá sobre: 
a) O rendimento total
b) O rendimento líquido de IOF
c) O valor da aplicação
d) O valor do resgate
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GABARITO 
Módulo III 
1. B 7. C 13. A
2. A 8. B 14. C
3. A 9. A 15. B
4. C 10. D 16. B
5. D 11. C 17. B
6. C 12. B
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4 
PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO 
Proporção: de 10% a 20% 
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Principais Fatores de Análise de Investimentos 
Rentabilidade 
A rentabilidade ou retorno é o nível de lucro de um investimento – ou seja, a recompensa pelo 
investimento. 
Rentabilidade Absoluta versus Rentabilidade Relativa 
A rentabilidade absoluta é o quanto se ganha ou se perde ao investir. Geralmente, quando 
se fala em rentabilidade, se fala em rentabilidade absoluta. 
No entanto, a rentabilidade absoluta diz muito pouco sobre o sucesso do investimento. Para 
saber se a rentabilidade foi boa ou ruim, é necessário compara-lá com algum benchmark (parâmetro), 
ao expressa a rentabilidade em termos de um parâmetro tem-se a rentabilidade relativa. 
Por exemplo, quando um fundo é comparado ao CDI, a rentabilidade absoluta é dividida 
pelo CDI do mesmo período, dando origem a rentabilidade relativa. A rentabilidade relativa é 
expressa em percentual do CDI. 
Rentabilidade Absoluta CDI Rentabilidade Relativa ao CDI 
6,00% 12,00% 50,00% do CDI 
9,00% 12,00% 75,00% do CDI 
12,00% 12,00% 100% do CDI 
Rentabilidade Esperada versus Rentabilidade Observada 
Rentabilidade Observada: Está relacionada com o conceito de passado. É a rentabilidade 
divulgada pelos fundos de investimentos, por fundos de investimentos. 
Rentabilidade Esperada: O retorno que um investidor espera que um investimento renderá 
no futuro. 
Rentabilidade Bruta versus Rentabilidade Líquida 
A rentabilidade líquida é o resultado da rentabilidade (rentabilidade bruta) deduzido os 
custos do investimento e os impostos. 
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Liquidez 
Refere-se à velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido pelo seu preço 
justo em dinheiro. 
Exemplo: Investimentos em CDB possuem maior liquidez que os investimentos em imóveis. 
Risco 
Risco pode ser definido como a probabilidade de perda ou ganho numa decisão de 
investimento. É o grau de incerteza do retorno de um investimento. Normalmente, o risco tem relação 
direta com o nível de retorno do investimento. Quanto maior o risco, maior o potencial de 
rentabilidade do investimento. 
Principais Riscos do Investidor 
Risco de Mercado 
O risco de mercado é decorrente das mudanças nos preços dos instrumentos financeiros. 
Essas se devem às alterações nos preços das ações, nas taxas de juros, nas taxas de câmbio, nos preços 
das commodities e nos índices de preços. 
Risco de mercado, volatilidade e desvio-padrão, na prática, são utilizados como sinônimos. 
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Risco de Crédito 
Risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento 
pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à 
desvaloriação de contrato de crédito decorrentes da deterioração na classificação de risco do tomador, 
à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de 
recuperação. 
O risco de crédito é, usualmente, quantificado por meio de análise de risco de crédito e 
consequente emissão de nota de risco de crédito (rating). 
IMPORTANTE: Aplicações em ações NÃO possuem RISCO DE CRÉDITO. 
Risco de Liquidez 
Decorre da facilidade/dificuldade com que se pode converter um ativo financeiro em dinheiro 
vivo, pelo preço justo (valor de mercado) a qualquer momento, antes de seu vencimento pelo seu 
preço justo. 
Risco de Liquidez tende a ser maior em ativos financeiros com preço elevado. De maneira 
geral, em um mercado com muitovendedores e poucos compradores, há elevado risco de liquidez. 
Como uma maneira de reduzir o risco de liquidez provocado por um elevado preço de mercado 
de uma ação, pode-se realizar um desdobramento de ações (Split). 
O desdobramento de ações ou Split é a transformação de uma ações em duas ou mais. Assim, 
como cada ação dará origem a duas ou mais, o preço cairá proporcionalmente. Com o preço das ações 
mais baixo, há um aumento da negociação das ações no mercado secundário (liquidez). 
Fatores Determinantes para Adequação dos Produtos de Investimento as 
Necessidades dos Investidores 
Objetivo do Investidor 
Os objetivos de investimento são os objetivos financeiros que o investidor deseja atingir ao 
investir. Os objetivos dos investidores surgem de uma série de fatores. O entendimento desses fatores 
ajuda-os a determinar os objetivos apropriados. Isso também facilita aos investidores profissionais a 
adoção de políticas apropriadas para seus clientes. 
 
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Horizonte de Investimento 
Esta é a data da liquidação planejada do investimento. Exemplos de um horizonte de 
investimentos de um indivíduo podem ser o prazo para se acumular fundos para o ensino superior ou 
a data da aposentadoria de um assalariado. Os horizontes de investimentos devem ser considerados 
quando os investidores escolhem entre ativos com vários vencimentos. Por exemplo, a data de 
vencimento de uma obrigação pode torná-la um investimento mais atrativo se ela coincidir com a 
data na qual o dinheiro é necessário. 
Risco versus Retorno 
 Considerando que os investidores são racionais, concluímos que os mesmos estarão dispostos 
a correr maior risco em uma aplicação financeira para ir a busca de maiores retornos. 
 Segundo o princípio da dominância, entre dois investimentos de mesmo retorno, o investidor 
prefere o de menor risco e entre dois investimentos de mesmo risco, o investidor prefere o de maior 
rentabilidade. 
Relação Risco / Retorno 
 
Diversificação → Como reduzir o risco? 
Uma das maneiras que o investidor tem de reduzir o risco em seus investimentos é alocar 
seus recursos em ativos financeiros diferentes. A alocação de recursos em vários ativos financeiros 
diferentes é conhecida no mercado como diversificação. 
 
 
R
e
to
rn
o
Risco
Títulos Públicos
CDBs
Debêntures
Ações Blue Chips
Ações Small Caps
Opções
Há uma relação positiva entre risco e retorno. 
Qualquer investidor racional só estará disposto a 
assumir mais risco se for recompensado por isso. 
Logo, quanto maior o risco de um ativo, maior 
deve ser seu retorno esperado. 
Frente a dois investimentos com o mesmo retorno 
esperado, o investidor racional, escolhe o de menor 
risco. 
A atitude (apetite) do investidor frente ao risco é 
determinada pelo seu perfil de investimento. 
www.epcieducacao.com.br Página | 60 
A diversificação como mecanismo de redução de risco é melhor quanto menos 
correlacionados forem os ativos financeiros. 
R
is
co
D
es
vi
o
 P
ad
rã
o
 d
a 
C
ar
te
ir
a
Número de Ativos
Risco Sistemático
Risco que não pode ser eliminado pela 
diversificação.
Risco Não Sistêmico
Risco Diversificável
É um risco intrínseco, próprio de cada
investimento realizado, e sua eliminação
de uma carteira é possível pela inclusão
de ativos que não tenham correlação
positiva entre si.
Para reduzir o risco de suas
aplicações um investidor pode aplicar
em ativos financeiros diferentes.
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QUESTÕES MÓDULO 4 
1) Um investidor que deseje investir em ações, mas diminuir o risco deverá:
a) Diversificar seus investimentos em mais de uma ação
b) Investir em uma única ação que possua histórico de bons rendimentos
c) Investir em derivativos de ações
d) Investir em bônus de ações
2) O risco de crédito está associado a capacidade do emissor de um título de não honrar os
pagamentos:
a) Somente dos juros
b) Somente do principal da dívida
c) Dos juros e do principal da dívida
d) Somente as obrigações que não possuem garantia real
3) Um fundo de investimento que possui retorno constante terá uma volatilidade:
a) Nula
b) Crescente
c) Decrescente
d) Positiva
4) Um cliente que quer minimizar risco de suas aplicações em ações deve:
a) Comprar ações que tiveram ótimos retornos
b) Comprar uma única ação
c) Comprar diversas ações
d) Comprar apenas ações blue chips
5) “A Caderneta de Poupança rendeu 50% do CDI em 2015”. Esta afirmação refere-se ao conceito
de rentabilidade:
a) Esperada
b) Real
c) Nominal
d) Relativa
6) São riscos potenciais de uma carteira de ações:
I) Risco de Mercado
II) Risco de Liquidez
III) Risco de Crédito
Está correto afirmar o que se afirma em: 
a) I e II apenas
b) I e III apenas
c) II e III apenas
d) I, II e III
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7) O risco de liquidez presente nos títulos é aquele decorrente:
a) De poucos compradores para o título e que não querem pagar o valor justo
b) De muito compradores para o título e que não querem pagar o valor justo
c) Das variações de preços que ocorrem ao longo do período de tempo para o título
d) Da possibilidade de o emissor do título não cumprir com as obrigações assumidas
GABARITO 
Módulo IV 
1. A 4. C 7. A
2. C 5. D
3. A 6. A
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5 
PRINCÍPIOS BÁSICOS ECONOMIA E FINANÇAS 
Proporção: de 5% a 10% 
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Conceitos Básicos de Economia 
Produto Interno Bruto (PIB) 
O Produto Interno Bruto (Y) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em 
uma economia durante determinado período de tempo: 
Y = C + I + G + (X – M) 
Onde 
CONSUMO (C) | INVESTIMENTO (I) | GASTOS PÚBLICOS (G) 
BALANÇA COMERCIAL ou EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS 
✓ Produto Nacional Bruto: É a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por fatores de
produção nacional. Difere do PIB basicamente pela Receita Líquida Enviada (ou Recebida).
Inflação 
Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num 
determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da 
moeda cai. 
➢ ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO – IPCA
O IPCA mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com
renda entre 1 a 40 salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último
dia do mês corrente.
Fonte: IBGE
IPCA = Índice Oficial de Inflação 
➢ ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR - INPC
O INPC mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com
renda entre 1 a 5 salários mínimos.
Fonte: IBGE
➢ ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DE MERCADO – IGP-M
O IGP-M é composto por três índices: Índice de Preços ao Atacado (IPA), Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%,
30% e 10%, respectivamente. Dados coletados do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de
referência.
60% (IPA) + 30% (IPC) + 10% (INCC)
Fonte: Fundação Getúlio Vargas (FGV)
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Política Econômica 
As políticas econômicas e os grupos de instrumentos de que estas se utilizam para o 
atingimento de determinados fins podem ser divididos em três grandes grupos: política monetária, 
política fiscal e política cambial. 
Política Monetária 
Controla a oferta de moeda na economia para preservar o poder de compra 
da moeda (evitar inflação). 
Política Fiscal 
Elaboração e execução do orçamento do governo. Trata da definição da 
carga tributária e dos gastos do governo. 
Política Cambial Baseada na administração da taxa de câmbio. 
Política Monetária 
A política monetária tem como principal objetivo controlar a oferta de moeda na economia. 
A política monetária, ao controlar os meios de pagamentos, está visando estabilizar o nível 
geral de preços da economia (controlar

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