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Fichamento: CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. A crise do colonialismo luso na América Portuguesa, 1750-1822. In: Linhares, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000. (pp

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
 
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
 
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
 
 
História Econômica Política e Social do Brasil
Profa. Dra. Cristina Campos 
Fichamento: CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. “A crise do colonialismo luso na América Portuguesa, 1750-1822”. In: Linhares, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000. (pp. 111-128).
Carolina Franchini Santiago RA 159643 
Análise dos mapas realizados em sala de aula no dia 16/04/15.
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É interessante notar como o texto de Cardoso, delimita bem as datas dos fatos ocorridos durante o período em que o Brasil ainda fazia parte da América Portuguesa. Esse método de assimilação dos fatos, ajuda a fornecer uma ordem cronológica mais exata sobre os fatos que ocorreram no período.
São fornecidas informações sobre como que os escravos estavam distribuídos na agricultura brasileira e como que aos poucos eles foram vendidos para aqueles que eram donos de Terras e que realizavam extração do ouro. Segundo o autor, "Será verdade, como se diz com frequência, que a obsessão do ouro, a concorrência com o açúcar Antilhano, as crises de preços e produção açucareiros, a tentação dos plantadores de vender seus próprios escravos aos mineradores que pagavam preços muitos altos, hajam tido como consequência a decadência da agricultura colonial costeira, fato que seria evidente em meados do século XVIII?" (p.113) o plantio do açúcar já mostrava grande declínio e se instaurava no Brasil a era do ouro.
Com a exploração do ouro, inúmeras cidades do interior do Brasil passaram a receber grandes contingentes populacionais e, com eles, também chegaram processos relacionados à infraestrutura, já que, por mais que as condições de trabalho fossem insalubres e sem qualquer tipo de proteção, tanto os escravos quanto os que fiscalizavam a produção, precisavam beber, comer e ter um lugar para dormir. Com isso, foram instaladas as primeiras feições de infraestrutura, mercearias, casas e até "pousadas" que acomodavam viajantes que estavam de passagem pelo local das "Minas Gerais".
Um outro ponto de análise que pode ser evidenciado no texto é que cada vez mais, o Brasil estava se tornando cada vez mais uma colônia de exploração, principalmente do ponto de vista intelectual. Já que a maioria do ouro extraído ia para a metrópole, grande parte da infraestrutura intelectual também estava lá, como os principais cargos do funcionalismo público e as grandes universidades. Contudo, apesar de um direcionamento financeiro para Portugal, Minas acabou se tornando uma região com mais atrativos culturais do que as outras, pois lá se instalaram Igrejas, prédios públicos e poderíamos encontrar inúmeros artistas, como mostra o autor na passagem "As cidades mineiras conheceram, graças à prosperidade e a um convívio urbano mais intenso do que em tempos anteriores da vida colonial, uma floração de músicos, escultores, arquitetos, poetas a qual não se interrompia de imediato ao iniciar-se o declínio da exploração de ouro." (p.114).
O marques de Pombal foi uma grande figura dentro do processo da colonização brasileira, suas ações influenciaram na formação de companhias de comércio, missões contra os jesuítas, assim como a amortização dos seus bens. Apesar de todas as ações realizadas pelo território, o nível de arrecadação monetária variava muito, já que a colônia tinha predominância agrícola " uma característica da nova expansão agrícola foi a diversificação das atividades e a multiplicação dos núcleos exportadores." (p.121), existiam períodos de escoamento de safra (cana-de-açúcar).
Para efetiva questão da independência foram notados os ideais de Revolução Francesa, pela luta de classes e abolição de impostos excessivos. Além disso, ainda existia a questão associada ao tráfico de escravos e a presença da corte portuguesa no Brasil, acabou dando maior "independência" para a colônia. Ao associarmos todas essas ideias, o seu ponto culminante foi a independência do Brasil.

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