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Caquexia, Síndrome Consumptiva, Síndrome do Idoso Frágil

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CAQUEXIA, SÍNDROME CONSUMPTIVA E SÍNDROME DO IDOSO FRÁGIL 
Situação Problema I- UC3 
 
 
 
1. Definir etiologia, epidemiologia, fisiopatologia, e manifestações clínicas da caquexia e 
suas síndromes. 
 
ETIOLOGIA 
➔ A palavra "caquexia" é derivada do grego "kakos" que significa "ruim" e "hexis" que 
significa "condição". 
➔ Ocorre em vários estados de doença, incluindo câncer, síndrome da imunodeficiência 
adquirida (AIDS), traumas graves, cirurgia, má absorção e sepse grave. 
➔ A caquexia é caracterizada pela perda de peso envolvendo depleção do tecido adiposo do 
hospedeiro e da massa muscular esquelética. 
➔ A perda de peso em pacientes com câncer difere daquela encontrada na simples inanição. 
➔ Durante os primeiros dias de inanição, a utilização da glicose pelo cérebro e pelos 
eritrócitos exige depleção do glicogênio hepático e muscular e um aumento da produção 
de glicose pelo fígado, usando aminoácidos gliconeogênicos derivados do catabolismo 
muscular. 
➔ Esta fase inicial é substituída na inanição de longo prazo pelo uso de gordura como 
combustível, em que os ácidos graxos livres liberados do tecido adiposo são convertidos 
em corpos cetônicos, que são utilizados como energia pelos tecidos periféricos e, 
eventualmente, em grande parte pelo cérebro. Isso leva à conservação da massa muscular. 
➔ Na anorexia nervosa, mais de três quartos da perda de peso decorre da gordura e apenas 
uma pequena parte do músculo. 
➔ Em contraste, na caquexia do câncer, há perda igual de gordura e músculo, de modo que 
para um determinado grau de perda de peso há mais perda de músculo em um paciente 
com caquexia do que em um paciente com anorexia nervosa. 
 
 Segundo o BMJ 
Termos: 
 
Caquexia: ​é a perda de peso associada à perda de massa muscular, podendo haver ou não perda de 
gordura. É o estado mais grave do emagrecimento. 
 
Desnutrição: ​é a deficiência de nutrientes específicos ou globais, associada ou não à perda de peso. 
 
Sarcopenia: ​é usualmente uma síndrome geriátrica, caracterizada por perda de massa muscular, de 
força e de desempenho, gerando um déficit funcional no idoso. 
 
Desnutrição energético proteíca (DEP): ​ocorre por aporte inadequado de energia associado ou 
não ao déficit de proteínas. 
 
➔ Mais de 80% dos pacientes com câncer ou AIDS desenvolvem caquexia antes da morte. 
➔ No momento do diagnóstico, cerca de 80% dos pacientes com câncer gastrointestinal superior 
e 60% dos pacientes com câncer de pulmão perdem peso substancialmente. 
➔ Em geral, pacientes com tumores sólidos (com exceção do câncer de mama) apresentam 
maior frequência de caquexia. 
➔ A caquexia também é mais comum em crianças e pacientes idosos e se torna mais 
pronunciada à medida que a doença progride. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
➔ A caquexia afeta cerca de metade de todos os pacientes com câncer e está presente na grande 
maioria (mais de dois terços) dos pacientes com câncer avançado. 
➔ 60% a 80% dos pacientes com câncer de pulmão e câncer no sistema digestório, por exemplo, 
apresentam-se caquéticos no momento do diagnóstico 
➔ Responsável direta pela morte em cerca de 22% dos casos. 
➔ No câncer, está presente mais frequentemente em pacientes com tumores sólidos (é a mais 
comum manifestação do câncer avançado em pacientes com tumores gástricos, do pâncreas, 
de pulmão, de próstata e de cólon, com a exceção de tumores de mama) 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
➔ Apesar de uma queda na ingestão calórica, os pacientes com caquexia freqüentemente 
mostram um gasto energético de repouso elevado como resultado de aumentos na atividade 
do ciclo de Cori (isto é, conversão catalítica de ácido láctico em glicose), ciclagem de glicose 
e triglicérides-ácido graxo e gliconeogênese. 
➔ Uma série de citocinas, incluindo necrosis fator-α tumoral, interleucinas 1 e 6, o interferon γ e 
o fator inibidor da leucemia têm sido propostos como mediadores do processo caquético. 
➔ No entanto, os resultados de uma série de estudos clínicos e laboratoriais sugerem que a ação 
das citocinas por si só é incapaz de explicar o complexo mecanismo de definhamento na 
caquexia do câncer. 
 
Metabolismo dos carboidratos: 
- A maioria dos tumores sólidos, seja por alterações de isoenzimas ou por sua pouca 
vascularização e, portanto, natureza hipóxica, depende quase exclusivamente do ​metabolismo 
anaeróbio da glicose como sua principal fonte de energia, sendo a maioria convertida em 
lactato 
- Visto que a glicólise é um método ineficiente de produção de energia a partir da glicose em 
comparação com a fosforilação oxidativa, altos níveis de glicose serão consumidos pelo 
tumor; 
- Essa demanda extra de glicose pelo tumor foi acompanhada por uma diminuição acentuada na 
utilização da glicose pelos tecidos do hospedeiro, em particular o cérebro, que se assemelha à 
situação encontrada na fome. Apesar dessa perda de peso, os pacientes com câncer mostram 
um aumento de 40% na produção de glicose hepática em comparação com os indivíduos 
controle, em contraste com o nível reduzido visto em pacientes com anorexia nervosa. O 
aumento na produção de glicose em alguns pacientes com câncer pode ser ​explicado por um 
aumento na atividade do ciclo de Cori. 
- Tanto as taxas de produção de glicose quanto as taxas de reciclagem foram consideradas 
maiores em pacientes com câncer desnutridos do que em pacientes sem câncer e com perda de 
peso comparável. Estima-se que o aumento da reciclagem de glicose equivalente a 40% da 
ingestão diária de glicose do paciente com câncer leva a uma perda potencial de 0,9 kg de 
gordura corporal por mês. 
 
Metabolismo protéico: 
- A massa corporal magra e a depleção de proteína visceral são características de pacientes com 
caquexia do câncer 
- O principal local dessa perda de proteína foi observado como sendo a musculatura esquelética 
- Uma taxa reduzida de síntese protéica ​e uma taxa aumentada de degradação foram 
observadas em amostras de biópsia muscular de 43 pacientes com câncer 
recém-diagnosticados com perda de peso. 
- A via responsável pela degradação das proteínas miofibrilares é o sistema proteolítico 
dependente de adenosina trifosfato (ATP) -ubiquitina, que se mostrou elevado na 
inanição, sepse e acidose metabólica e após o transplante de certos tumores, como o 
hepatoma de ascite Yoshida em ratos. 
 
Metabolismo lipídico: 
- A gordura constitui 90% das reservas de combustível do adulto, e a perda de gordura corporal 
total é uma característica da caquexia do câncer 
- Pacientes com câncer com perda de peso têm um turnover aumentado de glicerol e ácidos 
graxos quando comparados com pacientes sem perda de peso 
- Aumento da lipólise 
- O aumento da oxidação de ácidos graxos na ausência de aumento da ingestão de gordura na 
dieta resultaria em uma depleção dos estoques de gordura, enquanto o aumento da ciclagem 
de ácidos graxos dos triglicerídeos e da gliconeogênese do glicerol poderia resultar em um 
aumento na taxa metabólica. Todos esses processos, portanto, têm o potencial de contribuir 
para uma perda líquida de peso corporal. 
 
 
Outra referência: 
 
➔ As citocinas desempenham um papel importante na modulação imunológica e foram 
implicadas na etiologia da anorexia, perda de peso, disfunção cognitiva, anemia e fragilidade.➔ As citocinas são proteínas produzidas por células inflamatórias. 
➔ A inflamação sistêmica, presente em muitos doentes terminais, causa excesso de elaboração 
de citocinas que têm importante papel fisiopatológico na produção da caquexia. 
➔ As citocinas também ativam o sistema proteolítico mediado, estimulam a liberação de cortisol 
e catecolaminas, produzem lipólise e β-oxidação, que também ajudam na produção da 
caquexia. 
➔ A atividade da lipase do fígado diminui, enquanto a atividade dos receptores hepáticos de 
LDL aumenta. Esses processos resultam em balanço energético negativo e perda de peso. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Os sintomas de caquexia incluem: 
● Perda involuntária de peso, que ocorre mesmo diante de uma nutrição adequada ou com um 
número alto de calorias. 
● Perda muscular, que é o sintoma característico da caquexia. 
● Perda de apetite ou ​anorexia​, fazendo com que a pessoa com caquexia também perca o desejo 
de comer qualquer alimento. 
● Capacidade funcional reduzida, com mal-estar, fadiga e baixos níveis de energia e, em casos 
extremos, impossibilidade de realizar atividades diárias, como vestir-se e escovar os dentes, 
por exemplo. 
● Inchaço ou edema, devido aos baixos níveis de proteína no sangue. 
● Anorexia, alterações no paladar, astenia, fadiga, exacerbada perda de peso involuntária 
(massa gorda e magra), ​perda da imunocompetência, perda de habilidades motoras e 
físicas, apatia, desequilíbrio iônico, anemia, náuseas​, e grandes ​alterações no 
metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios. 
 
→ Fadiga é o sintoma de maior prevalência, atingindo 74% dos pacientes, seguida por perda de 
apetite (53%), perda de peso (46%), modificações na percepção de sabor, vômito e saciedade precoce 
(entre 20% e 23%). 
 
● Alteração no perfil hormonal plasmático e reduzida atividade de hormônios anabólicos, 
bem como disfunção hipotalâmica. 
 
→ A perda de peso e de apetite são normalmente os primeiros sintomas percebidos pelo paciente. 
→ No momento do diagnóstico, entre 54% e 70% dos pacientes relatam redução involuntária do peso. 
https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/298480/anorexia+mental+o+que+e+quais+sao+as+causas.htm
→ Diferentemente do que se observa no jejum, pacientes caquéticos perdem massa gorda e magra de 
forma similar. 
● A perda de massa magra envolve a perda de proteínas a partir da musculatura esquelética e da 
cardíaca, resultando em ​alterações da função do coração. 
 
 
 
CONDIÇÕES ASSOCIADAS 
 
● Câncer 
● AIDS 
● Cancro 
● Doença celíaca 
● Artrite reumatóide 
● Esclerose múltipla 
● Insuficiência cardíaca congestiva 
● Tuberculose 
● Envenenamento de mercúrio 
● Sepse severa 
● Má absorção 
● Defeitos tubulares renais 
● Queimaduras 
 
 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A GRAVIDADE 
→​ ​pré caquexia, caquexia e caquexia refratária. 
 
● Primeiro estágio​ → perda de peso igual ou superior a 5%, anorexia e alterações metabólicas; 
● Segundo estágio → perda de peso igual ou superior a 5%, ou de 2%, com IMC < 20kg/m2, ou 
sarcopenia acompanhada de perda de peso corporal equivalente ou superior a 2%. Referem 
ainda presença frequente de redução da ingestão e de inflamação sistêmica. 
● Terceiro estágio (caquexia refratária) → inclui os pacientes com diferentes graus de 
caquexia, mas nos quais há intenso catabolismo e que não respondem ao tratamento anti-câncer. 
Ainda nesse estágio, pacientes com baixo escore de desempenho e sobrevida esperada inferior a 
três meses devem ser incluídos. 
 
➔ Parâmetros para determinar a inclusão do paciente em cada um dos estágios → abrangem a 
determinação da ​concentração de proteína C-reativa no soro, avaliação da anorexia e 
fatores correlatos (redução do apetite, alterações na percepção gustativa e olfativa, 
motilidade gastrointestinal reduzida, constipação, dor, entre outros), ​metabólitos indicadores 
de catabolismo, massa e força muscular ​(dinamometria dos membros superiores), bem 
como ​manifestações psicossociais . 
➔ Atentar para variações decorrentes da especificidade da população analisada (idade, sexo, 
etnia). 
➔ Essa classificação garante que o paciente receba o tratamento mais adequado às suas 
necessidades. 
 
 
CAQUEXIA ASSOCIADA AO CÂNCER 
 
→ diagnóstico baseado em três fatores: perda de peso igual ou superior a 10%, ingestão calórica 
equivalente ou inferior a 1500 kcal/dia, e concentração sérica de proteína C-reativa igual ou superior a 
10 mg/L. 
 
→ Esta síndrome está associada ainda à anorexia, inflamação, resistência à insulina e degradação de 
proteínas musculares. 
 
PERDA DE PESO E FADIGA 
 
→ são dois sintomas importantes na caquexia → agravam uma variedade de doenças crônicas, 
levando a uma diminuição da qualidade de vida e a um pior prognóstico da doença de base 
 
 
 
 
Referência: 
1. Michael J. Tisdale, Biology of Cachexia, ​JNCI: Journal of the National Cancer Institute​, 
Volume 89, Issue 23, 3 December 1997, Pages 1763–1773, 
https://doi.org/10.1093/jnci/89.23.1763 
2. KOWATA, Cecília Hitomi et al. Fisiopatologia da caquexia no câncer: uma revisão. Arquivos 
de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 13, n. 3, 2009. 
3. http://www.crn1.org.br/wp-content/uploads/2014/06/CONSENSO-BRASILEIRO-DE-CAQU
EXIA-ANOREXIA-EM-CUIDADOS-PALIATIVOS_-2011.pdf?x53725 
 
2. Caracterizar o diagnóstico e diagnóstico diferencial da caquexia . (Dados clínicos e 
laboratoriais) 
 
Segundo o Medscape… 
Diagnosticando Caquexia no Câncer 
➔ Tradicionalmente, a caquexia do câncer era ​diagnosticada apenas com base no IMC​; 
especificamente um IMC inferior a 18,5 kg / m ​2​ . 
➔ No entanto, em ​nossa sociedade atual, onde um IMC com sobrepeso (IMC ≥ 25 kg / m ​2 ) e 
obesidade (≥30 kg / m ​2 ) são responsáveis ​​por uma proporção significativa da população, o 
IMC não é o melhor indicador de caquexia por câncer ​. 
➔ Pacientes obesos ​podem ter IMC suficiente​, mas ​massa corporal magra insuficiente; esse 
estado é conhecido como​ sarcopenia ​e, infelizmente, é muito comum no câncer. 
➔ Assim, nos anos mais recentes, os ​critérios para caquexia do câncer se expandiram para 
incluir não apenas a perda de peso, mas também medidas de​ perda de massa corporal magra. 
➔ Em 2011, um consenso internacional ​foi publicado e classificou a caquexia do câncer em três 
categorias ​(pré-caquexia, caquexia e caquexia refratária); a gravidade foi determinada pela 
significância da perda de peso, principalmente​ a perda de massa corporal magra. 
https://doi.org/10.1093/jnci/89.23.1763
http://www.crn1.org.br/wp-content/uploads/2014/06/CONSENSO-BRASILEIRO-DE-CAQUEXIA-ANOREXIA-EM-CUIDADOS-PALIATIVOS_-2011.pdf?x53725
http://www.crn1.org.br/wp-content/uploads/2014/06/CONSENSO-BRASILEIRO-DE-CAQUEXIA-ANOREXIA-EM-CUIDADOS-PALIATIVOS_-2011.pdf?x53725
➔ O mesmo grupo concordou que ​o manejo dessa condição é multifatorial e que diretrizes 
práticas devem ser desenvolvidas. 
● ​1º etapa: essencial para determinar se um paciente está mostrando sinais de caquexia 
por câncer é fazer o rastreamento de desnutrição. 
➔ Em 2012, a Academy of Dietetics and Nutrition, juntamente com a American Society for 
Parenteral and Enteral Nutrition, publicou uma declaração de consenso sobre a desnutrição; 
padronizando especificamente as ​características e avaliação da desnutrição​. 
➔ Para determinar se um paciente com câncer está desnutrido, um médico usaria as ​seguintes 
características: 
● Desnutrido moderadamente (não grave): 
-Ingestão de energia:menos de 75% das necessidades estimadas por pelo menos 1 
mês. 
-Perda de peso: mais de 5% em 1 mês mais de 7,5% em 3 meses. mais de 10% em 6 
meses 
● Gravemente desnutrido 
-​Ingestão de energia: menos de 75% das necessidades estimadas por pelo menos 1 
mês 
-Perda de peso: pelo menos 5% em 1 mês; pelo menos 7,5% em 3 meses; pelo menos 
10% em 6 meses 
Exame físico: 
➔ Um ​nutricionista nutricionista registrado (RDN) poderia ​avaliar fisicamente o paciente 
usando o: Exame Físico com Foco na Nutrição; 
➔ Esta avaliação permite que o RDN determine se há uma ​perda significativa nas reservas de 
gordura ou músculo. 
➔ O RDN pode determinar se o edema está presente potencialmente distorcendo o peso corporal 
e se há deficiências potenciais de micronutrientes 
 
Outra referência... 
Como a caquexia é por vezes difícil de reconhecer, os ​médicos usam uma variedade de critérios para o 
diagnóstico. Mais comumente, a pessoa deve atender aos seguintes critérios para um diagnóstico de 
caquexia: 
● Perder, não deliberadamente, mais de cinco por cento do seu peso corporal ao longo de seis a 
12 meses. 
● Ter um ​índice de massa corporal​ (IMC) inferior a 20 em uma pessoa com menos de 65 anos 
de idade ou IMC inferior a 22 em uma pessoa com mais de 65 anos. 
● Menos de 10 por cento de gordura corporal. 
http://clinica-medica.catalogo.med.br/
https://www.abc.med.br/p/obesidade/372460/calculo+do+imc+ou+indice+de+massa+corporal+como+esta+o+seu+peso.htm
A caquexia deve ser diferenciada de outras síndromes que levam à perda de peso. A perda de peso 
também ocorre como resultado direto da privação calórica. Pessoas nessas condições geralmente 
perdem mais gordura do que tecido muscular. 
● A ​sarcopenia ​é uma síndrome de perda de peso que resulta principalmente da atrofia 
muscular devido a uma variedade de causas. 
● Outra causa, muitas vezes negligenciada, da perda de peso é a ​desidratação​, na qual a perda 
de fluido é responsável pela redução do peso medido. 
Critério Diagnóstico 
1. Perder involuntária de peso superior a 5%, ou 2% ​(em indivíduos já abaixo dos valores 
esperados de peso, segundo o índice de massa 
corporal - IMC < 20kg/m2) ou presença de 
sarcopenia. 
2. Ter um ​índice de massa corporal (IMC) 
inferior a 20 em uma pessoa com menos de 65 
anos de idade ou IMC inferior a 22 em uma 
pessoa com mais de 65 anos. 
3. Menos de 10% de gordura corporal. 
 
 
 
→ ​A caquexia deve ser diferenciada de outras síndromes 
→ Na ​privação calórica geralmente as pessoas perdem 
mais gordura​ do que tecido muscular 
→ ​Desidratação → perda de fluido é responsável pela 
redução do peso medido. 
→ A ​SARCOPENIA é uma síndrome de perda de peso que resulta principalmente da atrofia 
muscular devido a uma variedade de causas. 
 
 
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1317903/sarcopenia+causas+clinica+tratamento+e+prevencao.htm
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/584297/desidratacao+conceito+causas+fisiopatologia+sinais+e+sintomas+diagnostico+tratamento+prevencao+evolucao+e+complicacoes.htm
https://www.abc.med.br/p/obesidade/372460/calculo+do+imc+ou+indice+de+massa+corporal+como+esta+o+seu+peso.htm
 
 
 
 
 
 
Referência: 
1. ABCMED, 2019. ​Caquexia - causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e complicações 
possíveis​. Disponível em: 
<https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1339738/caquexia-causas-sintomas-di
agnostico-tratamento-e-complicacoes-possiveis.htm>. Acesso em: 3 nov. 2020. 
2. Fearon K, Strasser F, Anker SD, ​et al. ​Definição e classificação da caquexia do câncer: um 
consenso internacional. Lancet Oncol 2011; 12: 489–495. 
 
 
 
3. Descrever o algoritmo de investigação diagnóstica dos 9´Ds. 
 
ANAMNESE 
 
➔ Durante investigação etiológica de síndrome consumptiva, é necessário perguntar ao paciente sobre 
seu apetite, atividade física, como é o padrão da perda de peso (flutuante ou estável), por quanto 
tempo vem perdendo peso e se a perda é voluntária ou involuntária. 
➔ Como auxílio no raciocínio diagnóstico para síndrome consumptiva, Robbins publicou regra 
mnemônica que consiste em nove “D”s de causas de perda de peso nesta população: 
● Dentição: alteração na cavidade oral 
● Disfagia 
● Distúrbio do paladar (Disgeusia) 
● Diarréia 
● Depressão 
● Doença crônica 
● Demência 
● Disfunção (física, cognitiva e psicossocial) ou dependência. 
● Drogas 
● Don´t know (- inclusão nos 10 D’s) 
 
Outra regra mnemônica para lembrar-se dos diagnósticos diferenciais para perda de peso é MEALS ON 
WHEELS: 
➔ Medication: medicamentos 
➔ Emotional problems: problemas emocionais, principalmente depressão 
➔ Anorexia nervosa, alcoolismo 
➔ Late Life: paranoia 
➔ Swallowing: deglutição 
➔ Oral factors: fatores orais 
➔ No Money: problemas financeiros 
➔ Wandering ou comportamentos alterados 
➔ H: hiper/hipotireoidismo, hiperparatireoidismo, hipoadrenalismo 
➔ Enteric problems: problemas entéricos 
➔ Eating: problemas para se alimentar sozinho 
➔ Low salt, low cholesterol: diet sem gordura e sal 
➔ Stones, social problems: problemas sociais 
 
EXAME FÍSICO 
 
O exame físico do paciente com perda de peso deve ser detalhado e incluir exame da pele (observar sinais de 
desnutrição, deficiência vitamina e oligoelementos), cavidade oral, avaliação da tireóide, propedêutica 
cardiovascular, pulmonar e abdominal, toque retal, palpação de linfonodos, exame neurológico, incluindo o 
Mini Exame do Estado Mental (figura 2), medidas antropométricas para cálculo do IMC (kg/m2), além dos 
sinais vitais. 
 
 
 
 
4. Descrever as medidas terapêuticas da caquexia. 
 
 
- Tratar a causa base 
- Aporte nutricional- Nutricionista 
- Fisioterapia para musculatura 
- Medicamentos: corticóides, hormônios esteróides 
- Suplemento vitamínico, minerais e proteínas 
- Sondas 
- Para alterações no paladar: zinco 
 
 
 
5.Reconhecer os principais processos consumptivos definindo os fatores etiológicos e 
epidemiológicos. (principalmente relacionados a faixa etária e condições sociais) 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
→ A síndrome consumptiva possui incidência ​semelhante entre homens e mulheres​. Seus principais 
fatores de risco são: o ​tabagismo​, a idade avançada e um ​autorrelato de “mal estado de saúde”​, ou 
seja, uma saúde prejudicada basalmente. 
 
→ Esses fatores supracitados também são associados a um pior prognóstico no emagrecimento, assim 
como o​ fator idade (pacientes idosos), deficientes físicos e pacientes com doença sistêmica crônica​. 
 
→ Se estima que 15 a 20% de todos adultos ​com mais de 65 anos terão emagrecimento involuntário 
se acompanhados e observados por um período de 5 a 10 anos. 
→ Existem ​diversas etiologias​ para a síndrome consumptiva. 
→ No tocante à epidemiologia devemos nos atentar para as ​neoplasias malignas​, a causa mais 
comum entre elas, ocorrendo em cerca de ​15 a 37% dos pacientes com emagrecimento involuntário. 
→ Em seguida, existem as ​causas gastrointestinais não malignas e as ​causas psiquiátricas​, ambas 
representando cerca de ​10 a 20% do total. 
→ Mais de ​25% dos casos de emagrecimento involuntário não apresentam uma causa definida. 
 
EM SÍNTESE: ​37% neoplasias; 20% doenças gastrointestinais; 20% doenças psiquiátricas e 23% 
sem causa definida. 
 
ETIOLOGIAS 
Síndrome consumptivas: perda de peso involuntária. 
 
● Neoplasias: As neoplasias culminam em emagrecimento normalmente secundário a 
anormalidades metabólicas; podem promover a perda de massa magra, através do estímuloaos processos de lipólise e proteólise. Conjuntura anorexígena da doença, associada ao estado 
metabólico de gasto energético acelerado (estímulos de proteólise, lipólise, entre outros) 
 
● Doenças gastrointestinais: úlcera péptica, a doença celíaca e as doenças inflamatórias 
intestinais. 
 
● Doenças neurológicas: causam muitas sequelas ou déficits neurológicos permanentes, como 
alteração da cognição, disfunções motoras (tanto periférica como central, como alteração do 
aparelho muscular mastigatório) ou mais comumente a disfagia (dificuldade para deglutir); 
são o Acidente Vascular Cerebral (AVC), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Demência e 
Doença de Parkinson. 
 
● Diabetes Mellitus: Isso ocorre tanto no Diabetes Mellitus quanto no hipertireoidismo. Há um 
processo de fome celular, estimulando o paciente a se alimentar, que gera uma hiperglicemia 
associada, pois o paciente continua ingerindo os alimentos mas não há sensibilidade à insulina 
ou insulina circulante para fazer o transporte da glicose para as células, permanecendo o 
paciente nesse ciclo, o que justifica as perdas energéticas abundantes. 
 
● Hipertireodismo: ​De forma semelhante ao DM, ocorre um estado de hipermetabolismo 
sistêmico pelo aumento do hormônio tireoidiano circulante. 
 
● Transtornos psiquiátricos: Os principais transtornos psiquiátricos associados à síndrome 
consumptiva são a depressão e os transtornos alimentares. A depressão possui um 
emagrecimento multifatorial, onde há uma grande sobreposição de causas. Os transtornos 
alimentares, por sua vez, possuem como mecanismo fisiopatológico a obsessão pelo excesso 
de peso, gerando a diminuição da ingestão alimentar de forma expressiva, um aumento do 
nível de atividade física até ao excesso (vigorexia), pode gerar vômitos provocados pela culpa 
após cursar com uma compulsão alimentar (principalmente na bulimia) e utilização de 
medicamentos para estimular a perda de peso. 
 
● Doenças infecciosas: As doenças infecciosas crônicas levam ao emagrecimento pelo mesmo 
mecanismo de aumento do estado inflamatório geral. As principais doenças infecciosas 
associadas ao emagrecimento involuntário são a Hepatite C, a Tuberculose e o HIV, sendo o 
último uma causa oculta de emagrecimento muito comum! 
 
● Drogas: Drogas psicoativas ou não, como a cocaína, o álcool e o tabaco, agem alterando o 
centro da saciedade, levando a um estado de anorexia durante o uso das substâncias. Pessoas 
adictas acabam por utilizar a substância durante mais tempo, levando a uma diminuição da 
ingesta alimentar e emagrecimento expressivo. O paciente alcoolista crônico troca a grande 
maioria das suas calorias diárias apenas pelas calorias da bebida, gerando um grande déficit 
nutricional 
 
 
● Idoso: Deve-se ter em mente que os idosos são uma população em especial, cujas causas 
comuns de emagrecimento podem ser lembradas de forma mais prática através dos “Dez D’s 
do Emagrecimento no Idoso”: 
- Dentição (próteses mal adaptadas,dentes mal cuidados, dor ao mastigar, diminuição 
do paladar, lesões gengivais), ​Disgeusia (Perda do paladar associada a perda do 
olfato, anosmia, com a idade), ​Disfagia (dificuldade de deglutição), ​Diarreia, Doenças 
Crônicas, Depressão, Demência ​(perda progressiva dos instintos de fome e sede), 
Disfunção (perda de entes queridos, condições socioeconômicas precárias, 
dependência), ​Drogas, Don’t Know (Não sei – Uma boa parte dos pacientes idosos 
exibem emagrecimento sem uma causa conhecida). 
- ATENÇÃO: ​pacientes idosos com apatia e emagrecimento, devemos sempre 
lembrar do Hipertireoidismo apatético → forma atípica do hipertireoidismo, que 
acomete pessoas idosas e pode culminar em fibrilação atrial de forma aguda, portanto 
deve sempre ser lembrado como uma hipótese diagnóstica diante de um quadro 
clínico sugestivo! 
 
 
Definição de SÍNDROME CONSUMPTIVA 
 
 
 
 
 
Referências: 
1. Lee Goldman, Dennis Ausiello. Cecil Medicina. 23a Ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 
2. Antonio Vaz De Macedo, Manoel Otavio da Costa Rocha. Avaliação e tratamento da perda 
de peso involuntária e significativa. Rev Med Minas Gerais 2010; 20(1): 115-123 
 
6. Conceituar síndrome do idoso frágil e sua repercussão na qualidade de vida 
 
➔ → Fragilidade é uma ​síndrome biológica de ​diminuição da capacidade de reserva 
homeostática do organismo e de resistência aos estressores​, que resulta em declínios 
cumulativos em múltiplos sistemas fisiológicos, causando ​aumento da vulnerabilidade e de 
eventos adversos​ como quedas, hospitalização, institucionalização e morte 
 
➔ Fried (et al.) definiram a fragilidade como uma ​síndrome de declínio espiral de energia​, 
embasada por um ​TRIPÉ ​de alterações relacionadas com o envelhecimento, composto por 
SARCOPENIA, DESREGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA E DISFUNÇÃO 
IMUNOLÓGICA. 
 
● Os idosos portadores deste tríade estariam ​propensos à redução acentuada da massa muscular 
e a um estado inflamatório crônico que, se ​associados a fatores extrínsecos ​como a 
incidência de doenças agudas ou crônicas, a imobilidade, a redução da ingestão alimentar e 
outros, ​levariam a um ciclo vicioso de redução de energia e aumento da dependência e 
suscetibilidade a agressores. 
○ Como consequência da diminuição da massa muscular esquelética – ​sarcopenia – 
ocorreria a redução na captação máxima de oxigênio (VO2 max), da força e 
tolerância aos exercícios e do gasto energético; ainda, distúrbios na termorregulação e 
aumento na resistência à insulina. 
○ A diminuição nos níveis de interleucina 2, das imunoglobulinas G e A, e da resposta 
mitogênica, assim como o aumento na quantidade de células de memória imunológica 
e das interleucinas 6 e 1B são conseqüências da ​disfunção imunológica associada à 
síndrome. 
○ Por último, a ​desregulação neuroendócrina caracterizaria-se por redução dos níveis de 
hormônio do crescimento, do estrogênio e da testosterona, pelo aumento do tônus 
simpático e pela desregulação do cortisol 
 
 
 
 
➔ Segundo a teoria proposta por Fried a síndrome seria embasada na ​redução da atividade de 
eixos hormonais anabólicos, na instalação da sarcopenia e na presença de um estado 
inflamatório crônico subliminar 
→ Estas três alterações, quando intensas o suficiente, ​interagiriam de maneira deletéria (p. ex., a 
inflamação e as alterações hormonais induzindo a sarcopenia; esta, por sua vez, diminuindo a 
atividade física e promovendo mais inflamação e alterações hormonais), precipitando a ocorrência de 
um ciclo autossustentado de redução de energia, perda de peso, inatividade, baixa ingestão alimentar e 
sarcopenia. 
→ Diversos fatores, como doenças agudas e crônicas, alterações próprias do envelhecimento, efeito 
de medicamentos, quedas e outras contribuiriam para que uma pessoa idosa entrasse no ciclo de 
fragilidade 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE: 
 
● Perda de peso não intencional 
● Fraqueza muscular 
● Fadiga 
● Redução da velocidade da marcha 
● Redução do nível de atividade física 
 
→ Ainda que não determinantes da presença da fragilidade, ​são frequentes​, entre os seus portadores, 
anormalidades da marcha e balanço, ocorrência de quedas, sintomas depressivos, redução da 
massa óssea, alterações cognitivas e déficits sensoriais.Também a ​vulnerabilidade a processos 
infecciosos ou traumáticos e a má resposta às terapêuticas instituídas são características frequentes 
desta população. 
 
→ ​Fragilidade se diferencia da caquexia porque tem início de maneira independente de diagnóstico de 
doença crônica, esses necessários para indução de uma caquexia. 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
 
→ Critérios clínicos 
→ ​Escala de cinco itens 
→ Classificava o idoso desde “​gravemente frágil​” (“completamente dependente de outros para as 
atividades da vida diária, ou terminalmente enfermo”) a “​muito apto​” (“robusto, ativo, energético, 
bem motivado e apto). 
→ ​Presença de três ou mais características são necessárias para o diagnóstico de fragilidade. 
 
 
 
→ Outros 3 critérios (pubmed): 
 
 
 
RASTREIO DO IDOSO FRÁGIL 
➔ O ​IVCF-20 é um questionário de 20 perguntas que aborda vários aspectos de saúde do idoso, 
multidimensionalmente. 
➔ Ferramenta de rastreio dos idosos frágeis de fácil aplicação na atenção primária, podendo ser 
aplicado por qualquer profissional de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado: 
 
https://pebmed.com.br/como-fazer-o-rastreio-do-idoso-fragil-na-atencao-primaria/ 
 
INTERVENÇÕES E PREVENÇÃO: 
 
→ As​ intervenções​ atualmente propostas se baseiam especificamente em: 
 
● Atividade física​, para promover o aumento da massa muscular 
● Suplementação alimentar​, para reduzir a perda de massa magra e promover a melhoria do 
estado energético 
● Suplementações hormonais​, buscando quebrar o ciclo da fragilidade em seus componentes 
relacionados com a desregulação neuroendócrina 
● Medicações ​de diversas naturezas, com atuação em componentes da fisiopatologia da 
síndrome (anti-inflamatórios, miostáticos, anabolizantes etc.). 
 
→ A ​prevenção da fragilidade inclui mudanças no estilo de vida​ (quando indicadas): 
 
● Suspensão do tabagismo 
● Suspensão da ingestão excessiva de álcool e da ingestão de substâncias psicoativas 
● Tratamento rigoroso de doenças crônicas e rápido de doenças agudas 
https://pebmed.com.br/como-fazer-o-rastreio-do-idoso-fragil-na-atencao-primaria/
● Alimentação balanceada e diversificada 
● Manutenção de atividade física adequada 
● Uso judicioso de medicamentos. 
● Para a ​prevenção secundária devem ser considerados, além dos itens anteriores, a ​prevenção 
de quedas, a correção de perdas com órteses e a reposição de vitaminas e minerais 
quando apropriado, além do tratamento judicioso de condições crônicas 
 
Referência: 
- FREITAS, Tratado de geriatria e gerontologia 3ª ed. 
- http://revista.hupe.uerj.br/WebRoot/pdf/187_pt.pdf 
- 
 
 
 
 
 
7. Reconhecer a importância da atuação da equipe multidisciplinar nas síndromes consumptiva, 
bem como o papel dos grupos de pacientes no tratamento a longo prazo e na manutenção da 
qualidade de vida dos pacientes 
 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
➔ Formada por profissionais de diferentes áreas. ​Inter relação para promoção de um 
tratamento diferenciado, enxergando o paciente como um todo e proporcionando um 
atendimento humanizado. Assim, o quadro clínico é visto de uma forma mais ampla, 
possibilitando que o cuidado seja verdadeiramente resolutivo. 
➔ Basicamente a equipe é composta de ​fisioterapeutas​, médicos, enfermeiros, nutricionistas, 
fonoaudiólogos e outros especialistas que o estabelecimento médico julgar necessário. Dessa 
forma, todos eles decidem, em conjunto, o principal objetivo destinado ao paciente que está 
sendo tratado (que pode ser comer ou andar sozinho, por exemplo). 
NA SÍNDROME CONSUMPTIVA 
 
➔ Avaliação psicossocioeconômica, em busca de patologias psiquiátrica e causas de cunho 
psicossociais para o emagrecimento, que possam ser trabalhadas pela ​Psicologia​, bem como 
pela ​Assistência Social. 
➔ O restante do tratamento envolve a avaliação bucal e da deglutição, que engloba tanto a 
Odontologia​ como a ​Fonoaudiologia​ e ​Fisioterapia​. 
➔ Uma avaliação física e nutricional elaborada é demandada, para que haja um apoio pelo 
Nutricionista​ no processo de reganho do peso. 
 
 
http://revista.hupe.uerj.br/WebRoot/pdf/187_pt.pdf
https://blog.inspirar.com.br/tecnologia-na-fisioterapia/

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