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PORTUGUÊS JURÍDICO

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PORTUGUÊS JURÍDICO
Professor (a): Sibéria Sales 
Aluno: Khauê Augusto T. Parente
Data: 11/05/2020 
TRABALHO
. Análise das expressões em latim mais usadas no português jurídico e sua relevância.
. Elaborar um texto dissertativo argumentativo sobre o tema: Estado Democrático Brasileiro e direito à saúde em tempos de pandemia. Máximo de trinta linhas.
EXPRESSÕES EM LATIM MAIS USADAS 
. Conditio sine qua non : Essa expressão significa a condição sem a qual algo não pode ser. Ela é aplicada para justificar que, se não for daquela forma, não haverá a devida validade. Uma das principais aplicações do termo é em casamentos. Nesse caso, a união só acontece se houver a vontade mútua do casal, ou seja, conditio sine qua non.
. Periculum in mora: O termo é utilizado para mostrar que há o perigo na demora. Nesse caso, ele deixa explícito que a morosidade do processo judicial pode gerar algum dano aos envolvidos no processo. O advogado utiliza o termo para justificar a necessidade de uma decisão mais rápida, como uma liminar, visando proteger seu cliente de riscos.
. Habeas corpus: Uma das expressões jurídicas em latim mais conhecidas, habeas corpus significa “que tenha o corpo”. Essa referência à liberdade é direta, já que o termo é utilizado na solicitação desse direito a alguém, evitando qualquer ato abusivo. O habeas corpus é solicitado para evitar uma prisão ou a continuidade dela inadequadamente.
. Erga omnes: Seu significado é “para todos”, ou seja, é utilizada em decisões nas quais o efeito vale para todas as partes envolvidas. Suas implicações são válidas para todos os casos, por isso a expressão é utilizada como um método de eficácia. Assim, fica entendido que todos devem cumprir determinada decisão.
. A priori: A priori é um termo que se aplica quando há a indicação de que um conceito ou argumento é fundamentado de maneira inicial. Nesse caso, as provas são fundamentadas apenas na razão, sem que tenha havido determinado estudo.
 . A posteriori: Já a expressão a posteriori é o oposto. Ela já é aplicada em argumentações mais avançadas, tendo o efeito como principal avaliação, para então chegar até a causa. Nessa etapa a análise já conta com provas mais concretas para justificar todo o contexto do caso.
. Data vênia: Essa é uma expressão cordial, utilizada no contexto de argumentações jurídicas. Data venia pode ser entendida como uma licença ou permissão para discordar de determinado ponto de vista. Sua aplicação é uma forma respeitosa de, diante de uma ideia, colocar outra colocação contrária com opiniões diferentes.
. Modus operandi: Essa é uma das expressões jurídicas em latim mais utilizadas também fora do Direito. Trata-se da indicação de uma forma de agir padronizada, ou um procedimento convencional aplicado. Seu uso no Direito é muito comum na avaliação de criminosos em série, que sempre repetem a forma de praticar os atos.
. Amicus curiae: É uma expressão simples que significa “amigo da corte”. Sua utilização ocorre em casos em que uma terceira pessoa é convocada para auxiliar o juiz para definir o veredito. O amicus curiae é uma figura muito comum em casos de grande apelo popular, com cobertura ampla das mídias tradicionais e mobilização considerável.
. In dubio pro reu: In dubio pro reu significa “em dúvida pelo réu”. Nesses casos, o termo é utilizado quando se pressupõe a inocência do acusado. O artigo 5º da Constituição determina que, se houver dúvidas quanto à culpa, o veredito do juiz deve ser favorável ao réu, ou seja, ele é inocentado.
TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO
Antes de adentrar as possíveis soluções teóricas e práticas para a calamidade pública em que os cidadãos do mundo vivem hoje com o covid-19, se faz mister elencar de forma clara o direito à saúde dos cidadãos brasileiros. Nesse sentido o dispositivo legal 196 da Constituição Federal do Brasil de 1988, este aduz: 
“ Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
 O primeiro ponto que vale a pena abordar é à saúde como um direito de todos, e quando se retrata são todos que estão no Brasil, inclusive os estrangeiros, seja pelos tratados internacionais de Direitos humanos que o Brasil é signatário, seja pelo devido respeito ao macro princípio da Dignidade da pessoa humana, seja por outros fundamentos jurídicos, deve-se respeitar o direito à saúde, direito este que o corolário do próprio direito à vida.
Nesse intuito a relevância é a proteção, garantia do direito à saúde pública de qualidade deste o acesso à saúde, ao atendimento ambulatorial, tratamento médico, internação em hospital público, tudo o que está envolvido pelo conceito do direito à saúde.
O ESTADO BRASILEIRO deve garantir a efetividade desse direito para que os cidadãos por meio das políticas públicas sociais e econômicas, tenha o acesso universal ao tratamento médico, remédios, consultas, ações preventivas e todo complexo de ações e serviços de saúde.

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