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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 1 SISTEMAS LÓGICOS CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 2 SUMÁRIO CAPÍTULO I Sistema de Numeração e códigos ------------------------------03 CAPÍTULO II Sistema de Numeração e códigos ------------------------------04 CAPÍTULO III Portas Logicas e Álgebra BOOLEANA ------------------------------12 CAPÍTULO IV Referencia Bibliográfica ------------------------------22 CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 3 CAPÍTULO 01 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS 1.1 Definições de Sinal Em um fenômeno é possível determinar certo número de grandezas que podem ser quantificadas e evoluem no tempo. Essas grandezas são definidas como sinais e podem ser de excitação ou de repostas. Os sinais de respostas (saídas) serão sempre dependentes do sinal de excitação (entrada). O mundo é essencialmente analógico, onde os sinais que exibem informações parecem contínuos no tempo. Um exemplo de grandeza analógica é o sinal da tensão senoidal. Sinais digitais são discretos no tempo. Geralmente aparece em forma de pulsos elétricos, representado o valor de tensão em um dado instante e a ausência desta no instante subseqüente. 1.2 Sistema Analógico x Digital O sistema pode ser definido como elemento ou agente transformador do sinal de entrada em especifico sinal de saída. A natureza de tal sistema pode ser Química, Física ou Biológica Um sistema digital é uma combinação de dispositivos projetados para manipular a informação lógica ou quantidades físicas que são representadas no formato digital. Esses dispositivos podem ser eletrônico, mecânico, magnético e pneumático. São exemplos de sistemas digitais computadores, calculadoras, equipamentos de áudio e vídeos, etc. Os sistemas analógicos correspondem à conjunto de dispositivos que manipulam quantidades físicas que são representadas na forma analógica. Ou seja, a variação contínua da entrada analógica produz uma variação contínua do sinal analógico de saída. São exemplos de sistemas analógicos amplificadores de áudio, a amplitude de um sinal de saída de um auto-falante, receptores de rádio, etc. As técnicas digitais possuem vantagens sobre as técnicas analógicas, pois são fáceis de projetar, possuir maior facilidade de armazenamento da informação, maior precisão e exatidão, programabilidade, menos afetadas por ruído e possui maior grau de integração, contudo o mudo real é analógico e manipular essas grandezas torna uso das técnicas digitais limitadas. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 4 CAPÍTULO 02 SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGO 2.1 Sistemas Numéricos Nos primórdios os homens primitivos não tinham a necessidade de contar, porém este conceito foi se transformando com o decorrer da história, o surgimento da escrita e do comércio nas civilizações mais antigas impulsionou a necessidade de se trabalhar com números, aparecendo os primeiros sistemas de numeração de que se tem notícia. O número é algo abstrato que representa a ideia de quantidade, expressos através de símbolos previamente acordados. O sistema de numeração é o conjunto desses símbolos, destacando as regras que definem a forma de representação e correlação entre eles. Em geral, os sistemas de numeração definem dois grupos de regras para representação de quantidade, os sistemas “posicionais” e os “não posicionais”. Nos sistemas “não posicionais” como o sistema de algarismos romanos freqüentemente encontrados na atualidade, cada símbolo tem um valor fixo, não importando a posição ocupada no número. Já em “sistemas posicionais”, o valor de cada símbolo é obtido de acordo com a sua posição no número. O sistema decimal amplamente difundido em nossa sociedade baseia-se na posição do símbolo dentro do número para determinar o seu valor. A base em um sistema de numeração determina a quantidade de símbolos disponíveis para utilização. Ex: Base 10 (Decimal) é composto por 10 símbolos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9). Abaixo tabela mostrando a formação dos algarismos dentro de cada sistema numérico. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 5 2.2 Sistema Binário O sistema binário é muito difundido e utilizado para representar circuitos, pois existe um representação natural entre seus símbolos 0 e 1, sendo o “zero” associado à ligado desligado, com ausência de tensão ou sem pulso enquanto o numero “um” é associado a presença de pulso, tensão, sinal, etc. Contudo à partir do sistema binário surgiram outros sistemas tais como o octal e o hexadecimal, estes diferem-se do binário pelo número de símbolos que possuem, contendo oito símbolos a numeração em octal e 16 a hexadecimal. Estes sistemas tornam-se eficientes, pois a representação com apenas dois bits, ou seja, dois algarismos, no sistema binário é trabalhosa para grandes quantidades. Com os sistemas hexa e octal podemos representar um binário de quatro e três dígitos consecutivamente em um digito hexadecimal ou em um dígito octal. O símbolo binário é chamado bit, e o conjunto de oito dígitos binários ou oito bits é definido como byte, tem-se também não tão usual o Nibble que corresponde a um conjunto de 4 bits. Numa palavra binária, uma associação de zeros e uns, o primeiro bit é sempre o mais significativo ou MSB (most significant bit) e o último é convencionado como LSB (least significant bit) bit menos significativo. A tabela abaixo mostra uma seqüência de contagem binária e o número equivalente em decimal. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 6 Figura 1 – Seqüência de Contagem Binária (Sistemas Digitais – Roanld J. Tocci e Neal S. Widmer) A regra básica de formação de um número equivale ao somatório de cada algarismo correspondente multiplicado, elevada por um índice conforme o posicionamento de cada número. Assim um sistema de numeração qualquer pode ser expresso da seguinte forma: Onde, N é a representação do número na base. dn é o digito na posição n Bn a base do sistema utilizado n é peso posicional do número De acordo com esta definição o um número binário pode ser convertido em decimal conforme exemplo. A conversão de um número binário fracionário em decimal é semelhante ao processo de conversão de binários inteiros. Este consiste em enumerar a parte inteira do número a partir do bit menos significativo CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 7 e fazer o mesmo com a parte fracionária, depois resolvemos elevando a base 2 à posição enumerada e multiplicamos pelo bit correspondeste à esta posição. Veja o exemplo: 101,01(2) = 1 X 2 0 + 1 X 21 + 1 X 22 + 0 X 2-1 + 1 X 2-2 = = 5,25(10) Para converter números decimais em outra base qualquer consiste em realizar divisões sucessivas pela base escolhida para conversão do decimal no novo sistema de numeração desejado. Na conversão de números decimais fracionários em números binários, utilizamos a parte inteira, ou seja, os números anteriores a vírgula, e realizamos divisões sucessivamente pela base, dividimos por dois até que o quociente da divisão seja menor que o divisor, em seguida anota-se seqüencialmente o ultimo quociente seguido de todos os restos. A parte fracionária é multiplicada sucessivamente por dois até que o produto seja zero. Em alguns casos o existe uma repetição dos números com o processo de multiplicação processo equivalente a uma dízima periódica, nesse caso esse método deve ser executado quantas vezes forem necessários para melhor determinar a precisão do binário. Exemplo: Convertero numero 88,375 de decimal para binário. Efetuando as divisões sucessivas à parte inteira do número: Multiplica-se a parte fracionária por 2, até que a parte decimal seja igual a 0: O número binário equivalente é: 1000 + 0,011 = 1000,0112. 2.3 Sistema Octal É um sistema com oito algarismos, que variam de 0 à 7, ou seja de base oito. É muitas vezes usado no trabalho com computadores digitais. Seguindo um a definição de sistema de representação de CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 8 um número, assim como no exemplo dos binários, pode-se converter um número na base oito para base 10 (número decimal) da seguinte forma: A conversão de decimal pra octal segue a mesma regra utilizada com os binários. Faz-se divisões sucessivas pela base, e escreve o número considerando o primeiro digito do último quociente da divisão. Exemplo: Seguindo a mesma regra de formação 9210 = 1348. A conversão de octal para binário é imediata. Como 8 é a terceira potencia de 2, pode-se converter octal em binário convertendo-se cada digito octal em seu equivalente binário de três bits. Tem-se como exemplo a conversão do octal 531 em binário. Assim o número octal 531 é equivalente ao binário 101011001. O processo inverso também pode ser utilizado, contudo neste transforma-se de binário para octal. Agrupa-se os bits de três em três contando do LSB ao MSB e converte cada grupo ao seu equivalente em octal. Abaixo exemplo da conversão Binário Octal. Sendo o número 1001001101111012 = 44675 em octal. 2.4 Sistema Hexadecimal Os símbolos do sistema hexa vão de 0 à 9 sendo complementados pelas letras A B C D E F. Sendo que A equivalente ao numero 10 em decimal, B ao 11 e assim por diante. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 9 A conversão do número Hexa em decimal é semelhante ao processo de conversão nas demais bases. Enumera-se a posição de cada digito à partir do menos significativo, eleva a base 16 à posição de cada algarismo multiplicando pelo valor do digito naquela posição. Para efetuar a conversão de decimal para Hexa o processo segue o mesmo principio dos demais sistemas de numeração, efetua-se divisões sucessivas pela base e escreve-se o numero do ultimo quociente ao primeiro resto. Como exemplo, a conversão do número 1101 na base 10 no Hexadecimal 44D. Se a conversão for de binário pra hexadecimal faremos processo semelhante ao utilizado com os octais. Separa o numero binário em conjunto de 4 bits e converte cada conjunto no equivalente em Hexa. Logo o binário 0100110111110011 equivale ao hexadecimal 4DF3. Se a intenção for converter de Hexa para binário o processo pode ser invertido, ou seja, cada símbolo hexadecimal deverá ser convertido em seu binário equivalente num conjunto de 4 bits. Abaixo exemplo do numero C1316 convertido no Binário 110000010011. A vasta utilização do número em hexadecimal deve-se também ao fato da unidade fundamental em sistema digital ser um byte o equivalente a um conjunto de oito bits, ou seja, com dois símbolos em hexadecimal eu tenho um byte este se expresso em binário seriam necessários oito símbolos. 2.5 Código BCD CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 10 Os circuitos digitais conseguem unir as vantagens do sistema binário e decimal através da utilização de códigos especiais que permitem a representação dos algarismos decimais como combinação de bits. Sistemas de representação numérica diferente da representação natural são chamados de códigos numéricos. Os códigos são sistemas especiais que permitem representar algarismos decimais como combinação de bits, seguindo uma lei de formação. Um dos códigos mais utilizados é o BCD e foi criado para facilitar a comunicação homem-máquina uma vez que o ser humano está acostumado a trabalhar com os números decimais um caractere BCD ocupa quatro bits conforme a tabela abaixo, observa-se que cada dígito é codificado no seu equivalente em binário, contudo o numero BCD não é equivalente ao binário puro, pois em binário puro um número poder ser representado com qualquer quantidade de bits igual ou superior ao necessário. 2.5 Aritmética Digital Para entender como máquinas digitais realizam as operações aritméticas básicas faz-se necessário conhecer os princípios básicos de aritmética digital bem como circuitos aritméticos que realizam tal operação apresenta-se as operações básicas com finalidade de entender os projetos de circuitos somadores e subtratores. Adição no Sistema binário A adição no sistema binário acontece de maneira semelhante ao sistema decimal, contudo temos apenas quatro combinações na soma de dois dígitos binários. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 11 Abaixo exemplo de dois casos de adição Percebe-se que quando extrapolamos o ultimo algarismo da base, transporta-se um ara a próxima casa decimal, semelhante ao operarmos com os decimais. Subtração no Sistema binário Semelhante ao processo de subtração com os decimais, contudo também na subtração nos limitamos a quatro casos quando operamos com apenas dois bits. Para o caso do 0 – 1 teremos sempre um carry (numero emprestado), transporta-o para coluna seguinte acumulando-o no subtraendo e subtraindo-o do minuendo. Conforme exemplo abaixo: Multiplicação no Sistema binário Também semelhante ao sistema decimal, tem-se: Abaixo exemplo de multiplicação com números binários. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 12 CAPÍTULO 03 PORTAS LÓGICAS E ÁLGEBRA BOOLEANA É uma técnica matemática que é usada quando consideramos problemas de natureza lógica. Em 1847, o matemático inglês George Boole desenvolveu leis básicas aplicadas em problemas de lógica dedutiva. Até 1938, isto se restringia ao estudo de matemática, quando então um cientista do Bell Laboratories, Claude Shammon, começou a utilizar tais leis no equacionamento e análise de redes com multicontatos. Paralelamente ao desenvolvimento dos computadores, a álgebra de Boole foi ampliada, sendo hoje ferramenta fundamental no estudo de automação. A álgebra Booleana utiliza-se de dois estados lógicos, que são 0 (zero) e 1(um), os quais, como se vê, mantém relação íntima com o sistema binário de numeração. As variáveis booleanas, representadas por letras, só poderão assumir estes dois estados: 0 ou 1 , que aqui não significam quantidades. O estado lógico “0” representa um contato aberto, uma bobina desenergizada, uma transistor que não está em condução, etc.; ao passo que o estado lógico 1 representa um contato fechado, uma bobina energizada, um transistor em condução, etc. Um dispositivo digital tem um determinado número de possíveis valores perfeitamente definidos, ou estados. Podem existir como máximo dois estado únicos, como um interruptor de luz: ou está aceso ou apagado. A eletrônica digital moderna está baseada fundamentalmente nos circuitos que tem dois valores únicos, por exemplo: ou passa corrente ou não passa. Por exemplo, no nosso dia-a-dia a abertura ou fecho de uma torneira, não é mais que um sistema digital formado por dois estados (aberto = 0; fechado = 1). Na figura 1.1, temos a chave A e a lâmpada X. Quando a chave A está aberta ( estado “0” ), a lâmpada X está apagada ( estado “0”). Quando a chave A está fechada ( estado “1” ), a lâmpada X está acesa ( estado “1”). A equação deste circuito é A=X. Os possíveis estados de A e X são mostrados na tabela verdade. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 13 Na figura abaixo, temos a chave A e a lâmpada X. Quando a chave A está aberta ( estado “0”), a lâmpada X está acesa ( estado “1”).Quando a chave A está fechada ( estado “1”), a lâmpada X está apagada ( estado “0”). A equação deste circuito é A = X . Os possíveis estados de A e X são mostrados na tabela verdade. Esta lógica é, geralmente, realizada com contato normalmente fechado. A tabela verdade é um mapa onde se representa todas as possíveis combinações de entradas e os respectivos valores lógicos de saída para cada operação booleana. O numero de combinações possíveis será sempre igual a 2N, onde N representa a quantidade de variáveis de entradas. Abaixo exemplos de tabela verdade para circuitos lógicos de duas, três e quatro entradas. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 14 3.1 Operação OR e porta OR Na operação OR, conhecida também como lógica ou, será gerado nível lógico 1 na saída sempre que ao menos uma entrada for nível lógico 1, caso contrario o resultado será 0. A representação algébrica da operação OR é o símbolo +, logo a operação escrita X = A + B é lida X = A or B. Uma porta ou é um circuito lógico que realiza a operação ou sobre as entradas do circuito. Abaixo o símbolo de uma porta OR “ou” (figura b) e a sua tabela verdade (fig. a). Podemos ainda relacionar à lógica OR com lógica de contatos, ou seja, uma lógica ou simbolizada com contatos será descrita com duas chaves em paralelo com a carga, conforme o circuito abaixo. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 15 3.2 Operação AND e porta AND A operação AND, conhecida como lógica “E”, é gerado nível lógico 1 na saída sempre que todas as entradas forem nível lógico 1, caso contrario o resultado será 0, ou ainda se pelo menos uma entrada for 0 a saída será nível lógico 0. A representação algébrica da operação AND é o símbolo “*”, que pode ser suprimido, de modo análogo a álgebra convencional. A operação pode ser escrita X = AB ou X = A*B e é lida X = A AND B. Uma porta AND é um circuito lógico que realiza a operação ou sobre as entradas do circuito. Abaixo o símbolo de uma porta AND “ou” (figura b) e a sua tabela verdade (fig. a). Correlacionando uma lógica AND com lógica de contatos, teremos com duas chaves em série com a carga, descrita no circuito abaixo. 3.3 Operação NOT e porta NOT A operação NOT diferente da OR e AND, opera sobre uma única variável de entrada, invertendo o sinal desta variável, ou seja, se a entrada é 0 ao passar pela porta NOT ficará 1. A lógica NOT também é conhecida como inversora ou negação, é representada algebricamente com uma barra em cima da variável X=A, lê-se NÃO A ou A BARRA. O bloco lógico que executa a função NOT é a porta inversora. Abaixo sua simbologia e tabela verdade. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 16 O circuito equivalente a operação NOT é representado abaixo, com lógica de contatos. 3.4 Função NOR e função NAND Estas funções são combinações de funções OR, AND e NOT. As funções NOR ou NÃO OU, são combinações da lógica OR seguida da NOT, ou seja, a lógica OR invertida, sua representação algébrica é , onde o traço indica que ocorre uma inversão na operação booleana A + B. A figura abaixo indica a simbologia da porta NOR (fig. a) e a tabela verdade da mesma (fig. c). A função NAND conhecida também com NÃO E, é uma junção da NOT com a AND, sua representação algébrica é , onde o traço inda que haverá inversão da operação AB. Abaixo a simbologia da porta NAND e (fig. a) sua tabela verdade (fig. c). CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 17 3.4 Função X-OR e X-NOR A função X-OR, OU EXCLUSIVO, apresenta a saída com valor 1 quando as entras tiverem valore diferentes entre si. A notação algébrica para esta função é , onde lê-se: A OU EXCLUSIVO B. A figura abaixo ilustra o circuito equivalente da operação X-OR, seu símbolo (fig. a) e a tabela verdade correspondente a essa operação. A função X-NOR, NÃO OU EXCLUSIVO, é uma X-OR negada, também conhecida como COINCIDÊNCIA apresenta a saída com valor 1 quando as entras tiverem valore iguais entre si. A notação algébrica para esta função é , onde lê-se: A COINCIDÊNCIA B. A figura abaixo ilustra o circuito equivalente da operação X-NOR, seu símbolo (fig. b) e a tabela verdade correspondente a essa operação. a b Apresenta-se no quadro abaixo um resumo dos blocos lógicos básicos e algumas combinações comuns: CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 18 3.7 Descrevendo Circuitos Lógicos a partir de Expressões Booleanas Todo circuito lógico, por mais complexo que seja, é constituído por portas lógicas básicas, sendo assim podemos obter a expressão booleana que é executada por um circuito lógico qualquer, ou a partir da expressão booleana podemos construir o circuito lógico equivalente. A construção do circuito lógico a partir de expressão booleana deve obedecer a alguns critérios. Identificam-se as portas lógicas na expressão, e desenhe-as com suas respectivas ligações, respeitando a hierarquia das funções da aritmética elementar, ou seja, a solução inicia-se primeiramente pelos parênteses. Como exemplo será obtido o circuito que executa a expressão , percebemos que os termos , são entradas de uma porta AND e cada um deles é gerado por portas OR independente. O circuito deverá possuir duas portas OR uma AND e uma INVERSORA. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 19 A operação inversa, obter a tabela verdade tendo o circuito lógico, também segue alguns critérios que necessitam ser observado, tais como, prioridade da operação AND frente à OR, sempre que um inversor estiver presente em um circuito lógico a expressão de saída é igual a operação de entrada com uma barra em cima dela e o uso do parênteses deve indicar qual operação é realizada primeiro. Exemplificado abaixo como obter a expressão booleana de um circuito lógico equivalente, verifica-se que a identificação de cada expressão começa da entrada para a saída. 3.7. Tabela Verdade obtida de Expressão Booleana Uma maneira de se fazer o estudo de uma função booleana é construir sua tabela verdade. Para extrair a tabela verdade de uma expressão devemos seguir os seguintes procedimentos: Montar um quadro de possibilidades; Montar colunas para os vários membros da equação; Preencha essas colunas com o seu resultado; Montar coluna para o resultado final; Preencher essa coluna com os resultados finais. Utiliza-se a expressão abaixo para exemplifica este processo: A expressão contém quatro variáveis A, B, C, D, logo existirá 16 possibilidades nas combinações de entrada. Monta-se o quadro de entrada com 4 variáveis de entrada, três colunas auxiliares para cada membro da equação e uma coluna para o resultado final. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 20 3.8. Teoremas Booleanos Toda a teoria de Boole está fundamentada nos postulados e teoremas representados a seguir: Teorema para uma única variável. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 21 Teoremas para mais de uma variável. CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS 22 Teorema De Morgan. O complemento dos produtos é igual à soma dos complementos. O complemento da soma é igual ao produto dos complementos. CAPÍTULO 04 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://saladaeletrica.blogspot.com/2010/02/como-usar-o-cade-simu_20.html MORO, Clailton Franchi. Acionamentos Elétricos. São Paulo 2008 MARTINS, George Machado. Apostila Princípios de Automação Industrial. Santa Maria 2012 SENAI-SP– Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos. Divisão de Material Didático da Diretoria de Tecnologia do SENAI-SP. HERMINI, Helder Anibal. Cadernos do Prominp Automação. UNICAMP 2007
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