Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ADMINISTRAÇÃO TGA - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO “É o corpo de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-las. Não há na teoria da administração formulas ou receitas definitivas, como acontece com outras disciplinas. Teoria, em administração, significa um conjunto de conhecimentos organizados, produzido pela experiência prática das organizações.’’ (Maximiano, 2000, p.30 ) QUEM SÃO OS ADMINISTRADORES? São as pessoas que tomam decisões de administração. Podem ser indivíduos ou grupos. Todas as pessoas que administram sistemas ou recursos são administradores (ou gerentes). (Maximiano, 2000, p. 25). CFA – CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. CRA – CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO. A TGA estuda a administração das organizações sob o ponto de vista de seis variáveis interdependentes: A história da administração • A história da Administração é recente, tendo pouco mais de 100 anos. • O desenvolvimento das teorias a respeito da Administração foi bem lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do séc. XX. • No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma de administração. Por isso, podemos dizer que esta é resultado da contribuição de: Filósofos Igreja católica e Organização militar Revolução Industrial Pioneiros e empreendedores. Filósofos • Administração como habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência. Teve influência decisiva na Administração. • Maneira de abordar e solucionar problemas. • Tendência à análise e à divisão do trabalho. Igreja Católica e Organização Militar • As normas administrativas e a administração pública foram passando, ao longo do tempo, dos Estados para a Igreja Católica e Organização Militar. • Conceitos sobre estratégia, planejamento e logística. • Princípios: – Hierarquia • Estruturas organizadas, com responsabilidades e tarefas próprias – Unidade de comando • Cada subordinado pode ter somente um superior – De direção • Cada subordinado deve saber o que fazer e o que se espera dele Revolução Industrial • Teve início na Inglaterra e pode ser dividida em duas épocas: – 1780 à 1860: • 1a. Revolução Industrial • Revolução do carvão e do ferro – 1860 à 1914: • 2a. Revolução Industrial • Revolução do aço e da eletricidade Revolução Industrial • Principais características da 1a. Revolução Industrial – Mecanização da indústria e da agricultura • anteriormente, uso da força humana ou animal – Aplicação da força motriz à indústria • máquina à vapor – Desenvolvimento do sistema fabril • fim do artesão e sua pequena oficina • lugar ao operário e às fábricas – Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações • Navegação e locomotiva à vapor Revolução Industrial • Principais características da 2. Revolução Industrial – Substituição do ferro pelo aço – Vapor pela eletricidade – Desenvolvimento de máquinas automáticas – Especialização do trabalhador – Crescente domínio da indústria pela ciência – Transformações nos transportes e comunicação – Novas formas de organização capitalista – Expansão da industralização Revolução Industrial • A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças: – à ruptura das estruturas corporativas da Idade Média – ao avanço tecnológico e sua aplicação à produção • Com a nova tecnologia dos processos de produção, a administração e a gerência das empresas passaram a ser a preocupação maior dos proprietários. • A prática foi ajudando a selecionar idéias. Pioneiros e Empreendedores • Com os resultados da Revolução Industrial (aumento da produção, novas tecnologias), abriu-se o caminho para os pioneiros e empreendedores, os chamados criadores de império (empire builders). • Era a época do crescimento das empresas, não somente por aumento de produção, mas devido à incorporação. • Teve início a integração vertical das empresas: organizações comprando seus fornecedores e distribuidores. • Estas incorporações foram criando empresas ‘pesadas’, com instalações e pessoal além do necessário. Pioneiros e Empreendedores • O lucro da nova empresa dependeria da racionalização desta estrutura ‘pesada’. • A aquisição de empresas familiares, criando ‘impérios’, trouxe a necessidade do gerente profissional. • Na virada do século XX, grandes corporações sucumbiram. • Pioneiros e empreendedores deram lugar para os organizadores, com o uso do planejamento e controle. Abordagem Clássica & Administração Científica Leitura: Idalberto Chiavenato ‘Administração Científica’ Abordagem Clássica • A origem da Abordagem Clássica se dá nas decorrências da Revolução Industrial. • Dois fatos são os mais importantes: – O crescimento acelerado e desorganizado das empresas • devido ao aumento produtivo causado pelas tecnologias aplicadas à produção. – A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações • ruptura do processo artesanal Abordagem Clássica Abordagem Clássica Administração Científica Teoria Clássica Taylor Fayol • •ênfase nas tarefas • aumento produtividade • métodos de trabalho • divisão do trabalho • abordagem de baixo para cima • •ênfase na estrutura • aumento eficiência da empresa • atenção para os elementos da Administração • abordagem do todo para as partes Ford •especialização do trabalhador • produção em massa • linha de montagem • carga trabalho Administração Científica • Origem nome: aplicação de métodos da ciência (observação e mensuração) aos problemas encontrados. • Iniciada pelo engenheiro americano Frederick Winslow TAYLOR (1856 – 1915). • A Administração e a organização devem ser tratadas cientificamente e não empiricamente. – Planejamento no lugar de improvisação – Ciência no lugar do empirismo • Atribui-se dois períodos aos pensamentos de Taylor. Administração Científica Primeiro Período Segundo Período • ênfase nas técnicas de racionalização do trabalho (ORT) • estudo dos Tempos e Movimentos • remuneração diferenciada conforme produção • racionalização do trabalho em conjunto com estruturação da empresa • desenvolvimento de estudos sobre a Administração A Organização Racional do Trabalho • Durante seus estudos, Taylor verificou que os operários aprendiam suas tarefas através da observação do trabalho de outros. • Com isso, um mesmo trabalho era realizado de maneiras diferentes, com a utilização de ferramentas diferenciadas. • Taylor viu a necessidade de substituir métodos rudimentares por métodos científicos, racionalizando o trabalho. • Esse método recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). A Organização Racional do Trabalho Aspectos fundamentais da ORT 1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, 2. Fadiga humana 3. Divisão do trabalho e especialização 4. Desenho de cargos e tarefas 5. Incentivos salariais e premiação 6. Homo economicus 7. Condições ambientais de trabalho 8. Padronização de métodos e máquinas 9. Supervisão funcional Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos • Análise do trabalho. – observação de cada operação do operário, – decomposição da tarefa em movimentos simples (base nos conceitos de Descartes), – definição e aplicação de novas metodologias. • Paralelo à análise do trabalho, era feito o estudo dos tempos. – determinação do tempo médio de execução de uma tarefa, – adição de tempo ‘morto’, – resulta no ‘tempo padrão’. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos • A partir do ‘tempo padrão’ de execução da tarefa, é possível: – racionalizar o trabalho, – eliminar o desperdício, – controlar a produtividade de todos os operários. • Gilbreth verificou que os trabalhos poderiam ser reduzidos (decompostos) a movimentos elementares, definindo os movimentos necessários para a execução da tarefa. – colocação de parafusos: sete movimentos elementares. Fadiga Humana • Durante os estudos(estatísticos, e não fisiológicos) dos movimentos, identificou-se os efeitos negativos da fadiga sobre a produção: – Diminuição da produção, – Queda na qualidade do trabalho, – Perda de tempo, – Doenças e acidentes. • Era necessário reduzir a fadiga, sendo criados os princípios de economia de movimentos: – Uso do corpo, – Arranjo do material, – Desempenho das ferramentas e máquinas. Divisão do trabalho e especialização do operário • Decorrência do estudo dos tempos e movimentos. • Com a racionalização do trabalho e padronização dos tempos e movimentos, o trabalho foi dividido em tarefas específicas atribuídas a determinados operários. • Idéia básica de que a eficiência aumenta com a especialização. • Cada operário passou a se especializar na execução de sua tarefa. Desenho de cargos e tarefas • Foi na Administração Científica a primeira tentativa de se desenhar cargos e tarefas. • Tarefa é a menor unidade da divisão do trabalho. • Ao simplificar as tarefas, tinha-se como base a idéia de que os operários deveriam apenas realizá-las e não pensar ou decidir. Incentivos salariais e premiação • Durante os estudos de Taylor, verificou-se que os operários perceberam que seus salários seriam os mesmos, independentes de sua produtividade. • Deste modo, foi necessário criar um plano que fizesse com que os operários trabalhassem dentro do tempo padrão estipulado para suas tarefas. • Foi substituída a remuneração baseada no tempo de trabalho pela remuneração baseada na produção. • Foi também criada a premiação para os operários que produzissem além do tempo de trabalho. • Com esta política, Taylor buscava agradar tanto aos empresários quanto aos operários. Homo Economicus • A base para a política de incentivos salariais é o conceito do homem econômico. • “Toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais.” • Assim, as recompensas salariais influenciam nos esforços do trabalho. Condições Ambientais de Trabalho • A Administração Científica verificou que a eficiência depende, além da racionalização do trabalho, das condições de trabalho. • ‘conforto e produtividade andam de mãos dadas’ • Conforto do operário e melhoria do ambiente físico são valorizados para a melhoria da eficiência, e não por merecimento. – Adequação de instrumentos e ferramentas, – Arranjo físico das máquinas, – Ventilação, iluminação, ruídos Padronização • A racionalização do trabalho se preocupou também com a padronização dos métodos de trabalho e padronização das máquinas e ferramentas. • A padronização reduz a variabilidade do processo produtivo. • Junto com a especialização do operário, a padronização também foi responsável pelo conceito da linha de montagem. Supervisão funcional • Mesmo com a racionalização do trabalho, a supervisão era necessária para Taylor por este acreditar: – na vadiagem dos operários, – não capacidade de pensar dos operários. • Era necessário existir um supervisor para cada área de especialização do operário. • Crítica: um operário possui mais de um supervisor. Apreciação crítica à Administração Científica As principais críticas à Administração Científica são: 1. Mecanicismo 2. Superespecialização do operário 3. Visão microscópica do homem 4. Ausência de comprovação científica 5. Limitação do campo de aplicação 6. Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado Mecanicismo da Administração Científica • A Administração Científica: – restringiu-se às tarefas a serem executadas, – enfatizava a eficiência da produção, a redução de desperdício, – deu pouca importância ao elemento humano, – operários como instrumentos passivos, sem iniciativa, – suposição do homo economicus, sem considerar aspectos motivacionais – desumanização do trabalho industrial, – Teoria da máquina. Superespecialização do operário • Fatores foram vistos como violadores da dignidade humana: – especialização do trabalho, não permitindo o aprendizado do todo, – atribuição de tarefas simples, fazendo com que o operário tivesse movimentos repetitivos. Visão microscópica do homem • A Administração Científica individualiza cada operário em termos de suas relações com as máquinas e não com outros operários. • Os operários eram vistos como acessórios das máquinas. • Ignora o aspecto social humano. • Concepção negativista do homem: preguiça e ineficiência. Ausência de comprovação científica • A Administração Científica pretende criar uma ciência sem a comprovar cientificamente seus princípios. • Baseia-se nos estudos de tempos e movimentos que analisam o ‘como’ e não o ‘porquê’ da ação dos operários. Limitação do campo de aplicação • A Administração Científica retringiu-se aos problemas do ‘chão de fábrica’, aos operários e seus supervisores. • Não considerou as demais áreas da organização, como finanças, comercial, nem as demais funções administrativas. Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado • Abordagem prescritiva e normativa – Preocupação em prescrever normas que devem ser aplicadas em todas as circunstâncias. – Receitas antecipadas, soluções ‘enlatadas’. • Abordagem de sistema fechado – Visualiza a organização como se esta não estivesse inserida em um ambiente. – Não considera possíveis influências externas que a empresa possa receber. Pioneirismo • Apesar das críticas, a Administração Científica foi pioneira no estudo da ‘nova estrutura’ organizacional (não artesã). • É a partir desta Escola que se inicia a luta pela produtividade e se inicia os estudos da administração. • Taylor teve forte influência na vida do século XX, dado seu pioneirismo. Revisão Aspectos fundamentais da ORT 1. Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, 2. Fadiga humana 3. Divisão do trabalho e especialização 4. Desenho de cargos e tarefas 5. Incentivos salariais e premiação 6. Homo economicus 7. Condições ambientais de trabalho 8. Padronização de métodos e máquinas 9. Supervisão funcional Apreciação crítica à Administração Científica As principais críticas à Administração Científica são: 1. Mecanicismo 2. Superespecialização do operário 3. Visão microscópica do homem 4. Ausência de comprovação científica 5. Limitação do campo de aplicação 6. Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado Abordagem Clássica • A Teoria Clássica da Administração, junto com a Administração Científica, forma a chamada Abordagem Clássica, decorrente das inovações da Revolução Industrial. • Enquanto a Administração Científica de Taylor focava a produtividade através do operário, a Teoria Clássica da Administração de Fayol, focava a eficiência através da estrutura organizacional. Henry Ford Henry Ford • Assim como o nome de Taylor está associado à administração científica, o nome de Henry Ford (1863-1947) está associado à linha de montagem móvel. • Diz-se que o ‘Taylorismo’ formou uma parceria com a expansão industrial e com a outra inovação revolucionária: a linha de montagem de Ford. • Ford não inventou a linha de montagem, ele foi responsável por inovações. Henry Ford e o modelo T Henry Ford e a linha de montagem • No início, a Ford trabalhava de modo artesanal (1908) – Trabalhador especializado em sua função, mas tinha que ‘correr’ a fábrica para buscar as peças no estoque e trazer ao seu posto de trabalho. • Ford fez com que as peças fossem entregues em cada posto de trabalho. – Tempo de conclusão do trabalho notadamente diminuido. Henry Ford e a linha de montagem • Operário, após acabar seu serviço em um carro, tinha que andar até o próximo. – A movimentação consumia tempo e desgaste do operário. • Implantação da linha de montagem móvel (1914) Henry Ford e suas inovações • A linha de montagem móvel trazia como benefícios: – Maior velocidade da produção – Melhor qualidade – Diminuição dos custos de estoque – Maior fabricação, menorpreço do produto – Manual do produto – Adotou carga de trabalho de 8 horas/dia – Duplicou os salários (aumenta o mercado consumidor, inclusive de seus produtos) – Sua empresa tornou-se padrão. Ford adotou três princípios básicos: • Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. • Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. A velocidade da produção deve ser rápida. • Princípio da produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) através da especialização e da linha de montagem. Teoria Clássica da Administração Leitura: Idalberto Chiavenato ‘Teoria Clássica da Administração’ Teoria Clássica da Administração • Iniciada pelo engenheiro francês Henri Fayol (1841-1925). • Foi o primeiro a dar atenção aos elementos da administração. • Fayol buscava um ensino organizado da Administração para formar administradores. • A Teoria Clássica descreve a organização com base em sua estrutura. Recebe influência das estruturas rígidas e hierarquizadas da Igreja Católica e da Organização Militar. As funções da Organização e conceito de Administração • Na Teoria Clássica, o conceito de divisão do trabalho não se preocupava com a fragmentação do trabalho do operário, mas sim com a divisão dos órgãos que compõem a organização. • A organização deve ser dividida em departamentos, cada qual representando uma função organizacional. • Para Fayol, a organização tem seis funções básicas a serem exercidas. As funções da Organização e o conceito de Administração Empresa Funções financeiras Funções comerciais Funções técnicas Funções contábeis Funções de segurança Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Funções administrativas Princípios da Administração • Para Fayol, as leis ou pricípios da Administração são: 1. Divisão do trabalho 2. Autoridade (de linha) e responsabilidade 3. Disciplina 4. Unidade de comando 5. Unidade de direção 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais 7. Remuneração do pessoal 8. Centralização 9. Cadeia escalar 10. Ordem 11. Equidade 12. Estabilidade do pessoal 13. Iniciativa 14. Espírito de equipe A Organização Linear • Para Fayol, a estrutura da organização deveria ser linear, isto é, com supervisão linear. • Esta estrutura prevê um organograma na forma piramidal, hierarquizada, presumindo: – unidade de comando, – unidade de direção, – centralização da autoridade – cadeia escalar. • Neste ponto, a Teoria Clássica diverge da Administração Científica, posto que esta sugere uma supervisão funcional, contrariando a unidade de comando. • Para a Teoria Clássica, deveria haver os órgãos de staff, ou de assessoria, que fornecem aos órgãos de linha conselhos e recomendações, através da análise do trabalho. Apreciação crítica à Teoria Clássica • Abordagem simplificada da organização – Não considera elementos psicológicos e sociais, – Não considera interação entre pessoas e grupos. • Ausência de trabalhos experimentais – Sem regularidade nos princípios estabelecidos • Teoria da máquina – Estrutura rígida • Abordagens precritiva e normativa e de sistema fechado – Precrição de normas para aplicação geral – Não considera influências externas Aplicação Atual • Apesar de suas críticas, muitos dos princípios desenhados pela Escola da Teoria Clássica são ainda hoje aplicados, apesar de terem sofrido alguma alteração. – Funções das organizações, – Conceito de administração, – Uso da hierarquia e desenho de seus papéis: • Autoridade • Unidade de comando e direção • Cadeia escalar • Disciplina. Teoria das Relações Humanas Leitura: Idalberto Chiavenato ‘Teoria das Relações Humanas’ • Trata a organização como máquina. • Enfatiza as tarefas ou a tecnologia. • Inspirada em sistemas de engenharia. • Autoridade centralizada. • Linhas claras de autoridade. • Especialização e competência técnica. • Acentuada divisão do trabalho. • Confiança nas regras e regulamentos. • Trata a organização como grupos humanos. • Enfatiza as pessoas e grupos sociais. • Inspirada em sistemas de psicologia. • Delegação de autoridade. • Autonomia dos empregados. • Confiança e abertura. • Ênfase nas relações entre pessoas. • Confiança nas pessoas. • Dinâmica grupal e interpessoal. Abordagem Humanística • A Abordagem Humanística foi um movimento de reação aos princípios da Abordagem Clássica da Administração. • Traz um novo conceito às Teorias da Administração: – transfere a ênfase nas tarefas e na estrutura, da Abordagem Clássica, para a prioridade com as pessoas e os grupos sociais. Abordagem Humanística • Surge com o desenvolvimento das ciências sociais da Psicologia, com aplicação nas Organizações (Psicologia do Trabalho). – Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho: • seleção de pessoal, treinamento, orientação. – Adaptação do trabalho ao trabalhador: • motivação, liderança, relações interpessoais. Teoria das Relações Humanas • Também denominada de Escola Humanística. • Desenvolvida por Elton Mayo, a partir de sua experiência em Hawthorne. • Originou-se: – da necessidade de humanizar a Administração, – do desenvolvimento das ciências humanas, – das conclusões da experiência em Hawthorne. A Experiência em Hawthorne • Fábrica da empresa americana de equipamentos e componentes telefônicos, Western Eletric Company. • Objetivo: verificar se as condições físicas do trabalho têm influência sobre a eficiência dos operários. • Foi realizada em quatro fases. • Escolhidos dois grupos de trabalho: – Grupo de observação • Grupo experimental, aplicava-se condições diferenciadas para estudo – Grupo de controle • Sempre submetido às condições usuais de trabalho. Experiência em Hawthorne Conclusões • As conclusões obtidas por Mayo na experiência em Hawthorne delineou os princípios básicos da Escola das Relações Humanas. 1. O nível de produção é resultado da integração social 2. Comportamento social dos operários 3. Recompensas e sanções sociais 4. Grupos informais 5. Relações humanas 6. Importância do conteúdo do cargo 7. Ênfase nos aspectos emocionais Experiência em Hawthorne Conclusões 1.O nível de produção é resultado da integração social, • e não somente pela capacidade física do empregado, ou de sua capacidade em realizar movimentos eficientes em tempos pré- determinados. 2.Comportamento social dos operários ❑os operários não agem como indivíduos, mas como membros de grupos. 3.Recompensas e sanções sociais ❑Operários que tinham baixo índice de produtividade perderam o respeito dos colegas. A Teoria das Relações Humanas, não considerava o princípio de homo economicus. Para ela, as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento do grupo. Experiência em Hawthorne Conclusões 4. Grupos informais ❑ Nova visão da empresa como uma organização social informal, contrário à visão formal da abordagem clássica. 5. Relações humanas ❑ As relações humanas são desenvolvidas com base no contato entre as pessoas. Os indivíduos querem ajustar-se às demais pessoas do grupo. 6. Importância do conteúdo do cargo ❑ Mayo reparou em seus estudos que a divisão do trabalho e sua especialização não eram seguidos por todos os operários. Alguns trocavam de função entre si para evitar a monotonia do trabalho. 7. Ênfase nos aspectos emocionais ❑ A Teoria das Relações Humanas estudou também os comportamentos ‘irracionais’ e não planejados dos indivíduos. Civilização Industrializada • Com base em sua experiências em Hawthorne e, a partir de suas conclusões, Mayo e a Teoria das Relações Humanas contribuíram para a Administração nos tópicos: – A eficiência humana é resultado de sua interação social e não dos métodos de trabalho impostos. – A cooperaçãohumana é resultado da moral do indivíduo. – Os métodos de trabalho impostos enfatizam a eficiência da produção e não a cooperação humana. Assim, há um conflito social na civilização industrializada: incompatibilidade entre os objetivos da empresa e os individuais. – A solução é uma administração humanizada, com chefes democráticos e simpáticos com todos os operários. Novos estudos na Administração • Os estudos da Teoria das Relações Humanas trouxe novos ítens ao estudo da Administração: – Motivação – Liderança – Comunicação – Organização informal – Dinâmica de grupo
Compartilhar