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PRATICAS AMBULATORIAIS Léia 12

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PRATICAS AMBULATORIAIS – Léia – 12/02/2019
LIMPEZA Remoção mecânica das sujidades como secreção, restos de materiais biológicos e crostas. 
LIMPEZA AGUA E SABÃO (detergente enzimático) – apenas limpeza, não é desinfetar, apenas limpar
Tipos de limpeza: 
❑Manual 
❑Automática 
• Lavadora Ultra- sônica – Mecânica, térmica e química . 
• Lavadoradescontaminadora-Jatos/detergente 
• Lavadoratermo-desinfectadora-termoquímica. 
• Lavadora esterilizadora – ciclos de pré limpeza, limpeza, enxágue e esterilização. 
Então, em centros cirúrgicos e consultórios devem ser feito primeiro a limpeza, e depois a desinfecção e depois, esterilização.
Em alguns casos, como mesa, por exemplo, não vai fazer a limpeza e depois a desinfecção, vai direto para desinfecção. 
DESINFECÇÃO OU DESINFETAR (descontaminação): 
DESCONTAMINAÇÃO/ DESINFECÇÃO 
Ação física para remover substâncias contaminantes existentes objetos inanimados. 
É o processo de eliminação de formas vegetativas, existentes em superfícies inanimadas, mediante a aplicação de agentes químicos E/ou físicos. 
utilizado para objetos inanimados (mesas, pinças, ponteira de otoscopio, diafragma de esteto...) 
(o baldinho é apenas para liquido!!! Não é lixo!!!! Não é pra colocar nenhum solido)
- quanto existe superfície com matéria orgânica, chamamos de desinfecção, o fato de aplicar um desinfetante, para a eliminação de MO, utilizando produtos químicos ou físicos 
EX: amônia quartenaria – Herbalvet desinfetante lembrando que amônia quartenaria tem eficácia quando diluído no momento do uso, se ficar pronto por muito tempo, perde a eficácia.
HERBALVET:
· Altamente efetivo contra bactérias Gram positivas e Gram negativas, fungos, vírus, algas, apresentando ainda propriedades detergentes. Controla os seguintes microorganismos: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Proteus vulgaris, Candida albicans, Salmonella typhimurium, Streptococcus faecalis, e Streptococcus agalactiae e Brucella abortus. 

· É indicado na desinfecção e higienização de equipamentos, instalações e utensílios usados na avicultura, suinocultura, bovinocultura, veículos, higienização de frigoríficos, abatedouros e incubatórios e desinfecção de ovos a serem incubados. 

ALCOOL 
· Desnaturação de proteínas e remoção de lipídios, inclusive dos envelopes de alguns vírus. 
· Germicida máxima, o álcool deve ser diluído em água, que possibilita a desnaturação das proteínas. 
· A concentração recomendada para atingir maior rapidez microbicida com o álcool etílico é de 70% em peso e com o isopropílico, entre 60 e 95%. 
ALCOOL 70: função dupla – antisséptico e desinfetante antisséptico (uso em pele não lesionada) e tem função de desinfetante também pois pode ser utilizado em superfícies, mas não é tao eficaz quanto amônia quartenaria ou Glutaraldeído. O álcool consegue remover gordura que protege bactérias e vírus, ele consegue penetrar alguns desses envelopes feitos de gordura e destruir e matar o vírus, mas pra cinomose não. 
GERMICIDA 
· É um agente que destrói MO.
· Refere se a agentes químicos.
· Não necessariamente remove esporos. 
GERMICIDAS: glutaraldeído Destrói alguns micro organismos – faz controle, mas não remove esporos, não tem grande ação contra vírus
EXEMPLOS DE DESINFECÇAO 
 ANTISSEPSIA: Conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no organismo 
 
ANTISSEPSIA: reduzir e controlar micro organismos de estruturas orgânicas mucosa e pele
É obrigatória ao iniciar procedimentos cirurgicos. Pode fazer limpeza antes. Pode ser feita em feridas, dermatites piogranulamatosas (tem que debridar antes), passa soro, clorexidine, etc. então a antissepcia pode ser feita ambulatoriamente. 
· Clorexidine e álcool – antissépticos
· Clorexidine (bom para limpeza de feridas) – bactérias e fungos, quase nenhuma ação em tuberculose
GLUCONATO DE CLOREXIDINE:
· Amplo aspecto sobre bactéria. 

· Ação parcial sobre fungos. 

· Pouca ação sobre vírus e bacilo da tuberculose. 

· Inicio da ação em 15 segundos. 

· Exerce a ação anti-séptica até 6 horas após a aplicação. 
· Clorexidine 2% (pré cirúrgico - antissepsia) 
· Clorexidine 4%(usa em ferida na pele – agente de limpeza)
IODOS

· Boa ação contra fungos, bactérias e vírus. 
· Inicio rápido da ação , porém pouca ação residual. 
· Provoca irritação na pele. 
Iodo na pele lesionada queima demais, ele é acido. Tem muita alergia em peles de gatos. Por isso é melhor usar clorexidine
ÁGUA OXIGENADA
· Quanto maior o volume mais concentrada é a solução. 
· Volumes 10,20,30 e 40. 
Agua oxigenada é antisséptico mas atrapalha a cicatrização, é bom usar no primeiro momento, mas não deve ser continuo. E queima a pele
ESTERILIZAÇAO: (estéril – 100%)
Quando consegue controlar 100% dos micro-organismos
ESTERILIZAÇÁO método efetivo que elimina 100% de qualquer MO
· Calor seco – ESTUFA - 121 graus em 40 minutos
· Calor úmido – AUTOCLAVE - 121 a 127 - 134 graus em 20 - 30 minutos conforme modelo da autoclave
AUTOCLAVE 
· O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água (tem que usar água destilada) em temperatura elevada, por um período de tempo suficiente para matar todos os microorganismos. 
· 134o C no máximo 
· 60 minutos. 
· ELETRÔNICA O operador deve acompanhar o ciclo, porém é dado um aviso sonoro se o ciclo for interrompido. Se houver falha na temperatura o equipamento interrompe o ciclo e mostra no painel, como ciclo anulado. 
Autoclavagem consiste em manter o material contaminado em altas temperaturas e o vapor – a agua evapora em 127 graus e a partir daí esse vapor com esse calor atravessa o papel cirúrgico e começa o processo de esterilização. O tempo varia conforme o modelo da autoclave e tamanho, maiores demoram mais que as menores – é um processo efetivo, gasta menos tempo que a estufa e mata todos os MO
ESTUFA 
· Resistências e termostato. 
· A circulação de ar quente e o aquecimento dos materiais se fazem de forma lenta e irregular, mesmo quando possuem ventiladores (não é o caso da maioria que está no mercado). 
· Para atingir os parâmetros de esterilização, longos períodos de exposição são necessários e a temperatura é bem mais elevada quando comparada ao calor úmido. 
· Dificuldade de inativação do vírus da hepatite B pelo calor seco. 
· 170o C no máximo 
· Mínimo 2 hs 
· VISUAL o operador deve ficar olhando para o termômetro externo. Se houver diferenças de temperatura que comprometam o ciclo, o equipamento não fornece aviso nem interrompe o ciclo. 
· Indicadores biológicos autocontidos disponíveis em varias opções para incubação: três, 24 e 48 horas. 
· Uma semana. Indicadores autocontidos não disponíveis. 
Estufa apenas através do ar quente, que chega a 127 graus, mas tem alguns vírus que a estufa não consegue controlar. Hepatite por exemplo. Ela não é extremamente efetiva. Não pode colocar o grau cirúrgico pq derrete na estufa, tem que ficar 2 horas de processo, não é viável.
QUAL A MELHOR OPÇAO? AUTOCLAVE OU ESTUFA?
Autoclavagem consiste em manter o material contaminado em altas temperaturas e o vapor – a agua evapora em 127 graus e a partir daí esse vapor com esse calor atravessa o papel cirúrgico e começa o processo de esterilização. O tempo varia conforme o modelo da autoclave e tamanho, maiores demoram mais que as menores – é um processo efetivo, gasta menos tempo que a estufa e mata todos os MO
Estufa apenas através do ar quente, que chega a 127 graus, mas tem alguns vírus que a estufa não consegue controlar. Hepatite por exemplo. Ela não é extremamente efetiva. Não pode colocar o grau cirúrgico pq derrete na estufa, tem que ficar 2 horas de processo, não é viável.
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
 
· Semi Critico: limpeza e desinfecção ex: termômetro, ponteira de otoscopio. Fomites 
· Critico: Esterilização instrumentos cirúrgicos 
· Não critico limpeza comadres, diafragma esteto
DETERGENTE ENZIMÁTICO: desencrustante normalmente usou os instrumentos, coloca de molho na agua, coloca de molho no detergenteenzimático (começa o processo de limpeza) e usa o ultrassom (lavadora), para lavar esse material e depois faz a selagem.
Pele: antissepsia tricotomia, limpeza (clorexidine)
COMO SABER SE O MATERIAL FOI ESTERILIZADO: 
· Teste Biológico coloca dentro da caixa, ele é roxo, se estiver esterilizado, ele fica cinza (marrom), se não ficar cinza (marrom) e continuar roxo, não está funcionando. Não está fazendo o controle biológico. É preconizado a utilização a todo ciclo de esterilizaçao – (na fazenda usam dia sim e dia não por ter pouca demanda)
 
· Teste Fita (químico) ela é chumbo, se esterilizar ela clareia, fica cinza, bem clarinha, bem transparente. Coloca na rouparia, esse é diário. Escreve e vai fazendo o controle, se ele não for reativo, significa que está com problema na autoclave ou teve erro no procedimento. 
 
· Papel grau cirúrgico tem uma fita rosa em torno do papel grau que fica cinza (marrom) quando esteriliza. (compressas e instrumentos)
Caso não seja reativo, ou o grau cirúrgico sofrer algum dano antes do uso, tem que fazer todo o processo novamente, abre o grau cirúrgico, lava tudo de novo, limpeza, desinfecção e esteriliza novamente. Tem que ver se a autoclave está funcionando direito. 
· Material esterilizado em Grau cirúrgico: validade de 6 meses – inspecionar se não tem furo no papel. Se tiver dano, tem que fazer todo processo de limpeza novamente. 
· Material esterilizado em pano de Campo cirúrgico: validade 1 semana – se contaminar o campo cirúrgico, tem que passar pelo processo de limpeza, desinfecção e esterilização novamente. Se não usar, volta pelo processo de desinfecção, embala e esteriliza. 
As marcações servem para diferenciar se o material foi ou não esterilizado, as alterações das marcações não atestam a qualidade da esterilização, é para avaliar se atingiu a temperatura.
OBJETIVO 
· Redução na deiscência de sutura. 

· Controle de doenças infecto contagiosas 

· Trabalhar em um ambiente limpo e organizado. 

· Diminuição da perda de tempo. 

· Evita acidentes 

Questionário 
1-Defina os seguintes termos e cite um exemplo: 
• Limpeza
É o procedimento antimicrobiano de remoção de sujidades e detritos para manter em estado de asseio os artigos e áreas. A limpeza constitui o núcleo de todas as ações referentes aos cuidados de higiene com os artigos e áreas hospitalares, sendo o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção e esterilização. 
Os métodos de limpeza devem ser determinados pelo tipo de superfície, quantidade e o tipo de matéria orgânica presente, e o propósito da área ou artigo. As operações de limpeza, propriamente ditas, compreendem escovação com água e sabão, fricção, esfregação e passar pano. 
• Desinfecção

É o processo de destruição de agentes infecciosos em forma vegetativa, sendo classificados como potencialmente patogênicos e aplicados em meios físicos e químicos. Com excesão de esporos bacterianos
Os meios químicos compreendem os germicidas (líquidos ou gasosos). Os meios físicos compreendem o calor em suas formas seca e úmida (vapor). A desinfecção normalmente se aplica a áreas e artigos semicríticos e não críticos.
• Esterilização 
A esterilização é o processo de destruição ou eliminação total de todos os microrganismos na forma vegetativa e esporulada, por meio de agentes físicos ou químicos, aplicando-se especificamente a artigos críticos e semicríticos
• Autoclavagem – calor úmido
· O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água (tem que usar água destilada) em temperatura elevada, por um período de tempo suficiente para matar todos os microorganismos. 
· 134o C no máximo 
· 60 minutos. 
· ELETRÔNICA - O operador deve acompanhar o ciclo, porém é dado um aviso sonoro se o ciclo for interrompido. Se houver falha na temperatura o equipamento interrompe o ciclo e mostra no painel, como ciclo anulado. 
Autoclavagem consiste em manter o material contaminado em altas temperaturas e o vapor – a agua evapora em 127 graus e a partir daí esse vapor com esse calor atravessa o papel cirúrgico e começa o processo de esterilização. O tempo varia conforme o modelo da autoclave e tamanho, maiores demoram mais que as menores – é um processo efetivo, gasta menos tempo que a estufa e mata todos os MO
• Germicida 
· É um agente que destrói MO.
· Refere se a agentes químicos.
· Não necessariamente remove esporos. 
glutaraldeído Destrói alguns micro organismos – faz controle, mas não remove esporos, não tem grande ação contra vírus
2- Cite o passo a passo da esterilização dos instrumentais cirúrgicos. 
limpeza (detergente enzimático e agua e sabão) desinfecção (álcool 70) papel grau cirúrgico ou grau cirúrgico esterilização (autoclave). 
3- Cite o passo a passo da esterilização das rouparias. 
· pré lavagem com detergente enzimático (quebra moléculas), 
· lavagem com agua e sabão neutro
· esterilização
4- Quais os indicadores de esterilização? 
Indicador químico e biológico 
ETAPAS DA ESTERILIZAÇAO 
Rouparia cirúrgica: campo cirúrgico e aventais 
Fluxo:
Materiais esterilizados ficam no armário dentro do centro cirúrgico
Materiais não estéreis passam pela porta que dá acesso ao expurgo, 
· pré lavagem com detergente enzimático (quebra moléculas), 
· lavagem com agua e sabão neutro
· secagem
· desinfecção - inspeção de cada instrumento, limpa com álcool 70
· coloca nas caixas de instrumental e já embala no pano 
limpeza (detergente enzimático e agua e sabão) desinfecção (álcool 70) papel grau cirúrgico ou grau cirúrgico esterilização (autoclave). 
O material cirúrgico é colocado dentro da caixa de instrumental, enrolada pelo campo cirúrgico de forma que, na hora de abrir, seja desenrolada sem contaminar a caixa. Por fora do campo cirúrgico, é colocada uma fita zebrada (ou fita de autoclave) que também tem uma marcação rosa que fica marrom quando passa pelo vapor, atestando que o material passou pelo vapor.
O integrador químico (indicador químico) atesta que o material foi exposto ao vapor. É colocado em cada caixa, quando é colocado dentro da autoclave, o calor circula e o vapor tem que matar 99,99% dos microrganismos presentes nos instrumentos, então o vapor vai passando e vai esterilizando, e para saber que dentro da caixa entrou esse vapor, conferimos esse indicador químico, que também muda de cor, de rosa muda para marrom também. As vezes, a fita zebrada colocada fora da caixa pode estar marrom, mas dentro da caixa, o integrador químico não mudou, então quer dizer, que não chegou calor suficiente dentro da caixa e então os instrumentos não atingiram a temperatura necessária, então, tem que fazer todo processo de limpeza novamente e ver se a maquina está funcionando adequadamente. O cirurgião terá que se paramentar novamente. 
O indicador biológico Atesta que na autoclave não está tendo nenhum crescimento bacteriano. Ocorre da mesma forma, passa pelo processo de vapor da autoclave, e para saber se está estéril, usa um indicador dentro e deixa outro fora para comparativo. Tem uma sepa de cultura de bactérias, então esse teste avalia se está tendo crescimento bacteriano ou não. É feito o teste dia sim, dia não, pode ser feito no máximo a cada uma semana. Sempre usa dois indicadores, tem o teste que fica fora da autoclave (piloto) e o que é colocado dentro da autoclave (que é o que vai atestar se esta funcionando ou não). É feito todo ciclo, após 15 minutos que desliga a autoclave, espera esfriar, tem uma incubadora que fica ligada durante uma hora, pega as duas ampolas, quebra as duas (tem um disco dentro de cada ampola que fica em contato com esse liquido dentro da ampola pra ver se vai ter o crescimento bacteriano ou não). Fica 24 horas dentro da incubadora e na hora que tirar tem que verificar as cores das marcações. Se der marrom e marrom ou roxo e roxo, tem que condenar todo o material que foi esterilizado. Tem que dar roxo (piloto) e marrom (autoclave). O que foi dentro da autoclave tem que mudar de cor e o que ficou fora permanecer roxo. O que vai crescerbactéria é o que ficou fora, o que foi para autoclave não pode crescer. Depois do teste, tem que colocar o teste piloto na autoclave para matar as bactérias também para poder descartar esse material no lixo branco.
Os indicadores se complementam, o indicador químico indica que a autoclave atingiu a temperatura e o indicador biológico atesta que não há crescimento de microrganismos. Não adianta fazer apenas um, tem que fazer os dois. 
O livro de registro dos testes nos resguarda de possíveis processos Nele fica registrado todos os testes – olha o dia que o animal fez a cirurgia e confere se os testes foram realizados e que estavam ok. 
x-x-x-x-x-x-x-x-xx-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-xx-x-x-x-x-x-xx-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
CONTENÇÃO DE PEQUENOS ANIMAIS – aula 2 
Existem a contenção química (usado em ultimo caso) e física (mecânica). 
A importância da contenção adequada é que ela resguarda ou reduz o risco de acidentes, como mordidas, unhadas, ou qualquer outro tipo de ataque ao profissional. 
Observar o comportamento do animal, geralmente ele avisa que não está gostando e que ele pode te atacar. Conforme o modo que vc contém o animal, vc perde o tutor (as vezes o animal é um amor em casa e no vet ele vira outro animal)
Tem animais que quanto mais vc faz a contenção, pior eles ficam, então as vezes, não fazer a contenção e deixar o animal no colo do dono por exemplo. (gatos por exemplo – fechar portas e janelas, abrir a caixa de transportes e deixar que o animal conheça o ambiente enquanto faz a anamnese com o tutor) na hora do exame físico, examinar no colo do tutor. Entao, as vezes é melhor conter de outra maneira, colo, segurar um pouco mais firme, avaliar individualmente cada animal. 
Avaliar até que ponto vc pode ou não tentar colocar a mao no animal, se nem o dono ele deixa, não é vc que vai por a mão! Peça ao tutor para colocar a focinheira ou o colar elizabetano
Cuidado principalmente com gatos em recuperação anestésica, eles não enxergam direito e ficam muito transtornados e excitados.
Os métodos de contenção podem ser químicos (injetáveis – acepromazina, quetamina, quetamina + xilazina) ou física (mecânica)
CONTENÇAO DE CÃES
· CAMBÃO método pouco utilizado pois machuca a cervical, existe risco de lesão de coluna cervical – pode deixa o paciente paraplégico. Também pode causar enforcamento, podendo entrar em hipóxia e vir à óbito. Só vamos utilizar o cambão quando existir risco de vida para o médico veterinário. Então, em muitos casos em que não conseguimos conter o animal, é indicado o uso de contenção química. 
· FOCINHEIRA explicar ao tutor que não machuca e que ele consegue respirar normalmente. Peça para o tutor colocar a focinheira. Importante segurar a pata do animal para ele não arrancar e morder. 
 Método tranquilo e eficaz, para braquicefálicos existem umas menores que se adequam melhor na face do animal. Não indicado para cardiopatas, edema pulmonar ou dispneia pois dificulta a respiração pois fecha a boca.
· COLAR ELIZABETANO ótimo método de contenção. Uma boa alternativa para braquicefálicos. Excelente para cardiopatas, para edema pulmonar ou dispneia, pois não atrapalha o animal respirar e não fecha via aérea superior. É importante segurar as patas do animal para ele não retirar e te morder. 
· MORDAÇA pode ser feita com atadura, mas fecha a boca do paciente, a via aérea superior fica comprometida, então não deve ser usada por cardiopatas, edema pulmonar, pneumonia e dispneia. 
- Pega a atadura, faz um nó simples, coloca na boca do animal e amarra, em cima, passa por baixo da boca cruzando e depois passa atrás da orelha e amarra um laço simples e coloque a focinheira. Depois, para tirar, já tira junto com a focinheira.
· ENFORCADOR cuidado, principalmente os que tem os espetos pois pode ferir a pele do animal, pode enforcar, se o paciente tem colapso de traqueia ou dificuldade respiratória pode causar o espasmo e perder o paciente.
 Se o tutor levar dois animais de uma vez, atenda separadamente.
 É importante colocar o animal na mesa o carregando de forma adequada a não lesionar a coluna, o tutor sempre segura pelo lado da cabeça
 Para deitar o animal, o tutor segura pelo lado da cabeça e o medico passa os braços por baixo do abdome e tórax e puxa devagar os membros para que ele perca o equilíbrio e deite, depois, alguém segura os membros (acima do joelho e cotovelos) e faz um pouco de força com o próprio peso em cima dos membros que estão no lado de cima para o animal ficar bem contido. 
 Para o animal não assentar, ou levantar o paciente, apoia a mão embaixo do bumbum.
CONTENÇÃO PARA GATOS
· FOCINHEIRA PARA GATOS tampa até os olhos do gato e isso os deixa muito nervosos, além disso, não vai conter as patas, só protege da mordida. 
· GATOEIRAS para gatos muito agressivos – coloca um petisco e quando ele pega, desarma a gatoeira e ele fica preso. 
· LUVAS PARA GATOS pode faze a luva com atadura e esparadrapo.
· BOLSA DE APLICAÇAO de liquido subcutâneo bolsa toda fechada, os membros não ficam expostos, tem um furo de cada lado para aplicação de fluido ou injeção subcutânea. 
· GAIOLA DE CONTENÇAO Para animais muito bravos, coloca ele dentro e espreme, mas vc não consegue manipular e fazer medicação no local certo.
QUESTIONÁRIO
Cite os principais métodos de contenção para cães . 
Cite os principais métodos de contenção para gatos. 
Em quais situações não devemos conter um paciente? 
Cite 2 métodos de principais de contenção. 
COLETA DE MATERIAIS 
Sangue
A importância do Jejum: um fator muito importante pois se alimentou, vai dar lipemia (o plasma estará lipêmico) pois ainda estará ocorrendo o metabolismo da gordura. Esse plasma lipídico, na leitura da lamina, essa LIPEMIA pode confundir a maquina e alterar o resultado devido a presença de gordura no plasma. Tem animais que não suportam o jejum (lipidose hepatia por exemplo) faz a coleta sem jejum, mas descrimina no pedido do exame. 
Coleta de sangue: tubo roxo de 05, 2,0 e 4,0ml.
Hemograma: análise dos constituintes sanguíneos (hemaceas, plaquetas e glóbulos brancos – amostra tem que ser liquida e fluida (tubo lilás EDTA), contagem dos constituintes para ver os parâmetros.
Uma coleta mal feita ou mal homogeinizada pode alterar resultados dos exames. O tubo deve ser preenchido conforme a especificação, nem a mais nem a menos, para que todo o sangue possa ter contato com o EDTA, se colocar sangue a mais, ele pode coagular e se for menos sangue, ele vai dar uma falsa diluição desse sangue (dando uma falsa anemia). Quando for transferir o sangue para o tubo, tem que retirar a agulha da seringa, colocar a ponta da seringa na parede do tubo e empurrar o sangue na parede do tubo e depois fazer a homogeinização sem sacudir o tubo para que o sangue tenha o contato com o EDTA. É importante que seja respeitada a quantidade de sangue para cada tubo. (O EDTA é um sal, e se vc colocar pouco sangue, vai dar uma falsa diluição e as hemácias ainda vao diminuir de tamanho e dará uma falsa anemia microcitica por exemplo). Conservar refrigerado de 4 a 6 graus para mandar ao laboratório. Jejum de 4 a 6 horas antes da coleta. Conforme a condição do animal, não precisa do jejum.
Organize-se! Leve todo material necessário para a coleta (algodão, os tubos, álcool, garrote, micropore....)
Locais para punção: 
Cefálica (sobre rádio e ulna)
Jugular
Veia femoral (por dentro)
Veia safena (por fora – tíbia e fíbula)
· TAMPA VERMELHA: ativador de coágulo É usado para prescrição em soro nas áreas de sorologia e bioquímica. 
· TAMPA LILÁS OU ROXA: EDTA O EDTA é o anticoagulante indicado para rotinas de hematologia. Hemograma, herliquia e babesia, creatinina, ureia, ALT
· TAMPA AMARELA: ativador de coágulo + gel separador É usado em rotinas de sorologia, imunologia, bioquímica, marcadores tumorais e cardíacos.
· TAMPA AZUL: citrato de sódio usado para prova de coagulação em coletas. Coagulograma. exames de TP e TTPa.
· TAMPA CINZA: fluoreto de potássio + EDTA K3 (O fluoreto de potássio atua como inibidor glicolítico, e o EDTAK3 como um anticoagulante usado para índice glicêmico, hemoglobina glicada e lactato no plasma. 
· TAMPA VERDE: heparina de lítio (coagulantes capazes de ativar as enzimas antiplaquetárias) utilização de plasmas para prescrições bioquímicas. 
· TAMPA BRANCA: sem aditivo usado como recipiente de transporte para coletas, incluindo análises do líquido cefalorraquidiano
Coleta pode ser feita com agulha e seringa, escalpe e seringa ou a coleta por vácuo (mas pode causar hemólise no material). 
SERINGAS
0,5 ml (insulina verdadeira)
1,0 ml
3,0 ml
5,0 ml
10,0 ml
20,0 ml
60,0 ml
AGULHAS 
Calibre (espessura) X comprimento (tamanho)
DESCARTE
· Descarpak agulhas, seringas acopladas a agulhas, ampolas, vidros
· Lixo infectante (branco) seringa, luvas, gaze, algodão, tricotomia, equipo (não desmontar), urina com suspeita de lepto
· Lixo comum fezes, 
Não devemos encapar a agulha novamente para evitar risco de se espetar e contaminar. 
O balde abaixo da mesa é apenas para líquidos! Não é para jogar lixo!!!
EXAME DE FEZES
Dentro dos métodos de coleta, qual seria a indicação, porque, para que e como realizar o coproparasitológico. Eles são diferenciados dentro da patologia clinica pq cada um tem o porque.
Exemplo: felino 6 meses, fezes pastosas e hematoquesia (sangue vivo nas fezes), ativo, normorexo, urina normal, não consegue segurar as fezes antes de chegar na caixa. Suspeitas? Giárdia, esospora (suspeitas principais pois o gato é jovem) – qual exame pedir? Coproparasitológico. Mas qual método? Método de Faust, flutuação, mandar pra PCR? (pode pedir o paciente coletar na caixa de areia), coletar da parte que tem sangue e da parte que não tem sangue. Pedir flutuação e Faust também. Se o paciente permitir fazer um lavado no consultório, pq tritrichomonas pega no lavado (prepara solução fisiológica morna e faz o enema). Além de coletar o material para o coproparasitologico, já aproveita e faz essa lavagem e dá uma aliviada e melhorada na condição desse paciente.
Para giárdia, a prof faz 3 coletas – invenção dela – pq as vezes não está na faze de eliminação, então, ela pede para o tutor coletar um pouco a noite, um pouco de manha e um pouco a tarde, tudo no mesmo potinho (mas o laboratório não pode saber). Conseguiu pegar bastante casos de giárdia.
Suspeita de doença bacteriana intestinal faze meio de cultura usando o Swab, mandar para o laboratório e especificar tudo. 
· Coletor universal Coletada em frasco coletor universal quantidade: o tanto que couber na pazinha. Tempo para envio ao laboratório 24 horas mantido sob refrigeração. 
· Em caso de diarreias por protozoários (tritricomonas ex.) , fazer uma lavagem retal com sonda, introduz salina morna, puxa com seringa e manda para exame imediatamente.
· Suspeita de diarreia de causa bacteriana coletar amostra de swab retal, evitando o contato com a mucosa do anus. Coletar no SWUAB de Clary Bair, que deve ser levado ao laboratório e fazer o cultivo em placas para o antibiograma. Nesse swab tem um meio de cultura – tampa vermelha
· Citologias Disbiose intestinal ou neoplasia no reto Swuab seco ou umedecido em solução salina, coleta o material no reto evitando contaminação com o anus, e faz o esfregaço em uma lamina de vidro. Serve para protozoários, células atípicas em caso de neoplasias e a disbiose intestinal. 
Dipilidium como fazemos o diagnóstico? Presença de larvas (grão de arroz) nas fezes e se o animal teve ou tem pulgas 
CAAF – CITOLOGIA ASPIRATIVA POR AGULHA FINA 
Indicação: suspeita de neoplasia, inflamações, investigar quais células presentes no local ou Linfonodos reativos
CAAF – é um exame de TRIAGEM (indicado para suspeita de inflamação de tumor). Não consegue falar se é tumor (não é biopsia) não vai colocar material na lamina, vai apenas avaliar composição citológica desse material, vai avaliar quais as células presentes nesse local, se são células inflamatórias ou células com potencial de malignidade. 
O grande problema da caaf é que quando atravessamos a epiderme e derme, podemos pegar uma vaso sanguíneo e pode vir sangue junto com o conteúdo, e esse sangue vai mascarar as células e nem sempre conseguimos enxergar. Quando é um nódulo muito vascularizado, vai vir muito sangue e contamina muito o meio. Então tem que avisar ao tutor que isso pode acontecer. Tem que explicar que a CAAF é um exame de TRIAGEM, e não de diagnóstico definitivo.
Exemplo: nódulo mamário, tenho duvida se é lipoma ou liposarcoma ou adenoma ou carcinoma mamário, são tumores comuns na mama, então tem que fazer a biopsia pra saber qual é, pq se for um lipoma por exemplo, não precisa tirar a cadeia toda.
· Agulha de insulina e seringa 
· Limpeza do local com algodão e álcool
· Fazer 3 amostras - em 3 locais diferentes – pode ser que tenha outros tipos de alteração em um mesmo nódulo 
· Citologia sem aspiração faz o primeiro furo pra ver se o animal vai sentir e faz o pé de galinha (vai perfurando ao redor, fazendo vai e vem para os lados e retira a agulha), pega a agulha e coloca a agulha já com êmbulo puxado e empurra o conteúdo em uma lamina, faz o squach (empurra uma lamina sobre a outra para espalhar o material), seca e já pode olhar no microscópio.
· Citologia com aspiração introduz a agulha junto com a seringa, faz a pressão negativa puxando o embulo e faz o vai e vem, solta o embulo e coloca o material na lamina (pode ir sangue)
· Se for encaminhar para laboratório, colocar nos frascos para envio com ficha de identificação e histórico. 
Questionário:
1 – Defina hemograma, qual a função e quais as indicações (suspeita de anemia, suspeita de plaquetopenia....)
2 – Tubos de coleta, defina a indicação de cada um deles, inclusive os PCRs
tampa roxa: edta – anticoagulante – usado para hemograma, creatinina, PCR, herliquia e babesia, 
tubo seco tampa vermelha – albumina, FA, 
3 - Tempo de Jejum para realização de hemograma
colesterol e triglicerídeos – 12 horas
4 – defina lipemia e pq atrapalha o exame. 
5 – porque a ureia aumenta quando o paciente não esta em jejum?
6 – sobre descarte de materiais: o que pode ser descartado no infectante e o que posso descartar no lixo comum? 
7 – descarpack: o que pode ser colocado dentro?
8 – exame de fezes – quais as indicações do coproparasitologico, o que vai avaliar? (gordura, sangue oculto, leucócitos...)
12/03 – aula prática
· PERFIL RENAL - funcionamento dos rins ureia e creatinina
· FUNÇAO RENAL – urinálise, densidade urinária, ureia, creatinina, proteinuria (UPC-proporção da ureia e creatinina presentes na urina), US (degeneração, calcificação, cálculos)
· PERFIL HEPÁTICO – ALT e FA (fosfatase alcalina) GGT (gatos ictéricos para avaliar se ele está em colestase)
· Coleta de urina por sonda – contaminado (contato com mucosas, esmegma....) – é importante saber que é contaminado pois altera o resultado, com certeza terá presença de bactérias pela forma da coleta, não quer dizer que tenha infecção. 
· Apenas a cistocentese é asséptica e se tiver bactéria nessa amostra, é pq tem cistite, tem infecção. 
· Esfregaço de sangue – pesquisa de hemoparasitoses (herliquia e babesia – ficam mais no sangue periférico).
Exame físico
Começa pela ponta do nariz e vai até a ponta da cauda.
· inspecionando as narinas
· levanta lábio superior, avalia mucosa oral 
· avalia os dentes (presença de tártaro, qual a quantidade, exposição de furca - doença periodontite gravíssima -, se tem gengivite, dente quebrado, observar palato – gatos começam a apresentar icterícia no palato), 
· faz tpc (máximo 3 segundos), 
· olho – de fora para dentro – primeiro observa pálpebra, conjuntiva, coloração da mucosa, córnea, avaliação do reflexo pupilar direto e reflexo pupilar fotomotor (joga a luz em um olho e tem que observar se o reflexo é bilateral, então é uma avaliação rápida neurológica, então observa se esse paciente tem reflexo pupilar, se tem o desel (vc jogar a luz e ele piscar, sinal que a luz está chegando no SNC), teste de ameaça, teste de acompanhar se o objeto cai – importante não ter barulho. - Catarata– branco intenso e parece um craquelado, não é na córnea, parece um vidro quebrado e pode expandir pelo olho todo – a esclerose senil é mais leitosa e ocupa o olho todo
· observar crânio – ver se tem afundamento, se tem massa...
· Orelhas – avalia por fora, se tem lesão, presença de cerume, observar as cores e odor do cerume, observar inflamação e infecção, observar presença de parasitas – otoscópio – suspeita de malassezia, coleta material no swab otológico, passa para a lamina. Uma secreção catarral ou purulenta por exemplo, pega o swab e faz uma lamina e pega outro swab com meio de cultura, e manda pro laboratório e pede cultura e antibiograma.
Citologia – passa o swab, introduz no ouvido do animal, sem apertar, rola na lamina e avalia no microscópio. Não colocar outra lamina em cima.
· Linfonodos – submandibular, escapular, axilar, inguinal, poplíteo - o linfonodo não tem que ser palpável necessariamente, quando ele está discretamente aumentado, nomeamos de reativo. Normalmente os submandibulares estão aumentados pq podem ter doença periodontal. Classificar com cruzes, uma é reativo, duas muito reativo e muito grandes mais cruzes. Quando todos estão aumentados, chamamos de linfoadenomegalia, nesse caso, temos que fazer punção pra saber se é um linfoma, ou uma leishimaniose... 
· Avaliar hidratação – turgor cutâneo, mucosa ocular, mucosa oral, olhos fundos, mucosa peniana e vaginal
· Ausculta cardíaca – FC – cão adulto – repouso (60 – 120) agitado (até 140)
Lado esquerdo – valva mitral, aórtica e pulmonar (PAM) 
Lado direito – 
Ausculta cardíaca abafado: liquido no pericárdio e/ou pleural
· Ausculta pulmonar – FR – cão adulto – 30 – 60 – avaliar as circunstancias – a ausculta do aparelho respiratório superior (laringe, faringe e traquéia) é diferente da ausculta pulmonar. Sons pulmonares anormais: Sibilos (estalinhos), crepitação (papel de seda amassando), estertor (ronco – parece um pug)
· Ausculta abdominal: avaliar a motilidade intestinal, gases – normal é flutuante e o abdome com anomalia, vc bate (balotamento) som maciço, pode ser timpânico – gás – e quando tem liquido, fica abaulado (ascite por exemplo). Quando tem dor é dor ou sensibilidade a palpação e coloca o limiar de dor, leve, moderada ou intenso.
· Inspecionar pênis e vulva
· Glândula adanal 
· Temperatura retal – 37,5 a 39 - normal
· Mucosa- normocorada, hipercromica, hipocromica, 
· Acuidade visual – preservada, comprometida, 
· Reflexo pupilar – presente, ausente. Fotomotor (tem que reduzir a pupila)
· Desel – se a luz forte faz o animal piscar.
· Teste de ameaça – o animal pisca 
· Cerume – cor e odor da secreção. Escura por exemplo: colocar no prontuário – cerume borra de café 
· Dor a palpação,
· Aspecto de elefante – otite crônica ou pacientes atópicos.
Primeiro por causa do estresse, faz primeiro o exame de sangue para evitar leucograma de estresse.
Veias cefálica, jugular, femoral, safena
 Tricotomia, algodão seco, algodão com álcool e algodão com agua oxigenada
 passa o álcool, coloca o garrote e já faz a coleta (soltar o embolo com a agulha fechada pra facilitar na hora da coleta para não dar resistência e não perder a veia, puxar até o 01, isso evita o colabamento da veia). Tentar segurar com o polegar para traz e para baixo, e com o indicador a mesma coisa e isso ajuda a veia ficar estável, então, introduza a agulha e veja se está no vaso e introduza mais um pouco e faça a punção. O garrote é a ultima coisa que faz antes de colocar a agulha. Pedir para segurar o cotovelo, pq é instintivo ele puxar. 
 depois que tirar o sangue, retira a agulha e coloca o sangue no tubo pelos cantos devagar e girando para o sangue ter contato como o EDTA e vai homogeneizar. 
Aproveitar uma gota de sangue para fazer o teste de glicose e outra gota para fazer o esfregaço de sangue para análise de hemoparasitas. 
Coleta a vácuo – coleta mais rápida, mas pode causar hemólise
Limpa com álcool, garrote, alguém segura o cotovelo e introduz a agulha, o tubo enche sozinho, apenas com a sucção. Homogeniza. 
 RASPADO DE PELE – SARNAS/ ÁCAROS Se desconfiar de sarna demodex ou sarcoptca, fazer o raspado mais profundo (até sangrar um pouco) aperta a pele e faz o imprint – pesquisa de parasitas 
raspado profundo – até sangrar: demodexica
raspado superficial – antes de sangrar: sarcóptica
 TRICOGRAMA FUNGOS – DERMATOFITOSE raspa e pega um pouco de crosta, pelo e pele, coloca na lamina e coloca outra por cima para não voar. Ectotrix ou endotrix – fungos – manda para análise
 BACTERIOSCOPIA/ CITOLOGIA DE PELE – BACTERIAS, inflamação, conformação das células - umedece o swab, esfrega bastante e transfere para lamina com rolamento. bactérias – manda pra análise – coletar na periferia da lesão.
Sondagem uretral deita o animal em decúbito lateral, expor e limpar o pênis com agua ou soro fisiológico, escolhe a sonda, lubrifica essa sonda, (para expor o pênis, segurar o bulbo), pega o coletor universal e depois que introduzir a sonda na uretra e quando chegar na bexiga, abre a sonda para cair a urina no coletor. Lembrando que é uma coleta contaminada. 
26/03 – FLUIDOTERAPIA
Quando chega um paciente em um estado muito complicado, a primeira coisa que pensa em faze é fluido, mas se for um paciente renal ou não estava tão desidratado e erra na fluido, esse paciente entra em edema pulmonar iatrogênico. Isso é muito grave, e podemos matar esse paciente afogado. Ou se for um cardiopata e faz calculo errado, e repõe mais do que ele precisa. Temos que calcular adequadamente para fazer a fluido com segurança e se atentar para saber quando fazer ou não fazer.
A fluidoterapia é a administração parenteral (subcutâneo, endovenosa, intra-ossea) de líquidos e eletrólitos, com objetivo de manter ou restabelecer a homeostase corporal.
(manter pressão, volemia, temperatura, a fluido não é importante apenas para reidratar o paciente. Muitas vezes, paciente com hipotermia, colocar fluido aquecida.)
INTRODUÇÃO 
❖Prioridades: 
Conservar um volume sanguíneo eficaz (pressão arterial)
Conservar pressão plasmática normal e 
equilibrar composições iônicas de cada setor (eletrólitos)
Quando usar??? 
❖Desidratação (classificar a desidratação – 7 a 14% o índice de desidratação)
❖Manutenção de hidratação em processos anestésicos e cirúrgicos (além de manter acesso livre para administração de medicamentos necessários)
❖Reposição de eletrólitos e nutrientes (hipocalemia, acidose metabólica)
❖Estado de choque (hipovolêmico – hemorragia)
❖Veículo para administração de medicamentos (não fazer medicamento endovenoso direto, diluir na fluido ou agua para injeção, essas medicações são corrosivas, fica desconfortável para o paciente – não fazer glicose subcutâneo nunca – necrosa, então se sair da veia, necrosa, e tem medicamentos que na composição tem glicose e não pode ser feito fluido subcutâneo, nem quimioterápicos - vincristina) 
ÁGUA CORPORAL 
❖ Substância mais abundante nos seres vivos 
❖Representa de 60 a 70% do peso corporal 
❖Ingressa através dos alimentos e da água ingerida e é eliminada por pele, pulmões, rins e intestino 
❖Concentrações nos diferentes compartimentos, é mantida de forma relativamente constante (homeostasia)
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA CORPORAL
estimular gatos a beber agua, os idosos também. 
O paciente que vomita demais, a cabeça fica baixa, isso pq ele está perdendo potássio no vômito, está com hipocalemia.
Os cardiopatas que usam muito furosemida - também elimina potássio, ele tem uma desidratação hipotônica
· Paciente com vomito hipocalemia 
· Paciente com vomito perde ácido fica básico soro fisiologico
· Paciente com diarreia perde básico fica ácido ringuer com lactato
· Na dúvida, use sempre ringuer com lactato, não use se o paciente for hepatopata ou com neoplasia. 
· Acidose metabólica soro fisiológico
· Hepatopatas ringuer SEM lactato
DESIDRATAÇÃO – além de perda de agua, perda de eletrólitos 
Perda de solvente sem perda de soluto. Distúrbios clínicos perdas combinadas de água e eletrólitos 
❖Hipotônica: perda de solutos > perda de água.Ex: hipoadrenocorticismo e uso de diuréticos (cardiopatas)
❖Isotônica: perda de água e perda de água. Ex: vômito e diarreia. 
❖Hipertônica: perda de solutos < perda de água. Ex: calor excessivo ou exercício intenso e febre.
 hipertermia maligna (contrações, liberação de cálcio, potássio – crise convulsiva) resfriar imediatamente o animal banheira de gelo e fluido frio, dá insuficiência Renal aguda.
❖Exame físico (outros indicadores de desidratação): além do turgor cutâneo, olhar outras características como umidade das membranas mucosas, posição do bulbo ocular na órbita, freqüência cardíaca (mais alta para compensar), característica do pulso periférico (pulso fraco – mas a jugular dilata para manter a circulação priorizando o coração) e tempo de preenchimento capilar. (emagrecimento,idade avançada,doenças endócrinas também reduzem o turgor cutâneo)
❖Achados laboratoriais: hematócrito (alto pq está concentrado – avisar ao tutor que vai precisar de outro hemograma em 12/24 h para comparar pq as vezes o ht está tao concentrado que dá valor normal e depois que hidrata, esse ht cai pq dilui, aí aparece o sinal clinico se ele estiver com anemia, ele começa a ficar ofegante – não tem hemácia para carrear oxigênio, nesse caso, é transfusão de sangue), concentração de proteína plasmática total (aumentada) e densidade urinária (aumentada).
Classificamos a porcentagem da desidratação conforme o que observamos no paciente. Histórico + situação do paciente
Tpc – 4-5 seg.
Tpc > 4-5 seg
Hiperesfigmia (coração rápido), pulso fraco
OBJETIVOS da reidratação (fluidoterapia)
❖ Repor déficits por desidratação 
❖Manter a hidratação normal 
❖Repor eletrólitos e nutrientes (com complexo B)
❖Servir como veículo para infusão de certas medicações IV
INDICAÇÕES X RECOMENDAÇÕES 
1. Necessitamos de fluidos? Ele realmente precisa? Se não precisar edema pulmonar!!!!
2. Que TIPO de fluido necessitamos? Vomito? Diarreia? IR? Colocar algo nesse flluido?
3. Que VIA de administração devemos utilizar? Subcutâneo (menor risco de edema pulmonar – IR crônicos, é mais lento), endovenosa, intraóssea?
4. QUANTO fluido devemos administrar? 
5. Em QUANTO TEMPO devemos administrar os fluidos? De quanto em quanto tempo examinar o paciente pra reduzir o volume? 
6. Quando e como devemos SUSPENDER a fluidoterapia? 
7. Que meios utilizar para administração? Endovenoso? Subcutâneo? intraósseo? 
As vezes o paciente está tão desidratado que não tem mais diarreia e nem vomito, quando reidratar, vai voltar a ter vomito ou diarreia, tem que avisar ao tutor de que provavelmente ele volte a vomitar ou ter diarreia quando reidratar. 
	
SOLUÇÕES UTILIZADAS 
❖ Escolha do fluido: grau de depleção de volume, natureza da perda do fluido 
❖ Sangue e derivados 
❖ Soluções colóides: alto peso molecular (↑ pressão oncótica) → expansão volêmica 
❖ Soluções cristalóides
COLÓIDES NATURAIS 
· Sangue total → papa de hemácias, plasma, albumina, concentrado de plaquetas 
· Dar preferência a derivados 
· Indicações: hemorragia grave, anemia (Ht < 15%), trombocitopenia, defeitos de hemostasia, transferência de imunidade passiva, hipoproteinemia
· Custo elevado, dificuldade na escolha de doador, reações adversas	
Transfusão sanguínea é considerada transfusão de órgão. 
COLÓIDES SINTÉTICOS 
Macromoléculas com capacidade de atrair líquidos para o espaço intravascular e restaurar volemia - pacientes em choque
❖ Hidrolisado de gelatina – choque hipovolêmico e não tem bolsa de sangue no momento, é para urgência e só dura uma hora 
❖ Derivados de dextranos (gelatina)
❖ Amidos hidroxietílicos
NACL 0,9% (SOLUÇÃO FISIOLÓGICA) 
❖ Solução isotônica, ácida (indicada para pacientes com alcalose)
❖ Indicações: rápida expansão do volume plasmático, correção de hiponatremia, alcalose metabólica 
❖ Contra-indicação: ICCe ou d, em grandes quantidades produz hipocalemia
NACL 7,5% (SALINA HIPERTÔNICA) – NÃO É MAIS INDICADO – PROIBIDO -
❖ 4ml/kg (1/3 NaCl 20% + 2/3 NaCl 0,9%) 
❖ Ressuscitação hipertônica: expansão volêmica rápida → transferência de fluido do LIC para o LEC, ↑ Ionotropismo + (↑ PA e DC) 
❖ Indicações: hiponatremia e desidratação severas, hipotensão, choque 
❖ Contra-indicações: gestação, IR
PROVA DE CARGA – SUBSTITUI A SALINA HIPERTONICA 10ml/kg/10 minutos 
RINGER COM LACTATO DE SÓDIO 
❖Solução alcalina, isotônica 
❖Suplementa íons bicarbonato 
❖Indicações: suplementa íons bicarbonato, acidose metabólica, repor perdas sanguíneas ❖Contraindicações: neoplasias e hepatopatias
GLICOSE 5% - se sair do acesso venoso vai necrosar
❖ Indicações: hipernatremia + depleção de água, fonte de carboidratos, suplementação em pacientes com intolerância ao sódio, HIPOGLICEMIA. 
❖ Contra-indicações: principal fluido IV em pacientes em terapia de manutenção, pacientes em choque ou com desidratação grave, administração subcutânea – (necrose)
QUANTIDADE EM PEQUENOS ANIMAIS 
1 REHIDRATAÇÃO 
❖ Volume necessário (ml) = % de desidratação X PV x 10 
2. MANUTENÇÃO (internação) manutenção x peso
❖ Cão jovem: 60ml/kg/dia 
❖ Cão adulto: 50ml/kg/dia 
❖ Cão idoso: 40/ml/kg/dia 
❖ Gato: 70ml/kg/dia 
❖ Bovino e equino jovem: 100ml/kg/dia 
❖Bovino e equino adulto: 50ml/kg/dia
3. PERDAS perdas x peso 
❖ Diarréia: 50ml/kg/dia 
❖ Vômito: 40ml/kg/dia 
❖ Vômito + diarréia: 60ml/kg/dia
CALCULO COMPLETO NA FLUIDO
REIDRATAÇÃO + MANUTENÇAO + PERDAS
% internação vomito e/ou diarreia
felino, 16 anos, 3.350kg, emese/hematoquesia, 13% desidratação. 
Rehidrataçao + manutenção + perdas
13%x3.350x10 + 70mlx3.350 + 60mlx3.350
435,5 234,5 201 = 871ml/24h 36ml/h : 60 = 0,6ml/minuto
canino, 3 meses, diarreia, 22.230kg, 8% desidratado
R M P
8%x22.230x10 60mlx22.230 50mlx22.230 = 
1.778,4 1.333,8 1.111,5 = 4.223,7 ml/24h 176ml/h 
felino, orquiectomia, peso 5.432
M
70x5.432 = 380,24ml/24h 15,84 ml/h 
mantem a fluido aquecido para manter acesso e funcionar o rim, até o paciente se recuperar.
OBS: 
• Administrar 75% do volume total evitar edema pulmonar
•1/3 do volume administrado nas primeiras 8 horas
VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
1 ORAL 
• Sonda nasogástrica, seringa, mamadeira 
• Indicações: pacientes anoréticos, PV inferior a 20kg, neonatos 
• Contra-indicações: pneumonia aspirativa, choque hipovolêmico, vômito
2. SUBCUTÂNEA 
❖ Indicações: correção de desidratação suaves a moderada, fluidos hipotônicos ou isotônicos 
❖ Contraindicações: choque hipovolêmico, infecções de pele, soluções hipertônicas 
❖ Aplicação realizada na região dorsal e em cima do gradil costal 
❖ 10-15ml/kg/sítio de aplicação
3. INTRAVENOSA 
❖ Indicações: desidratação moderada à severa, choque hipovolêmico, administração rápida e em grandes doses 
❖ Observações: cuidado com super-hidratação e fluidos hipertônicos
VELOCIDADE 
❖ Estado geral do paciente, velocidade de perda de fluidos, severidade dos sinais clínicos ❖ CHOQUE: NaCl 7,5% /IV/rápido + Ringer com lactato de sódio 80ml/kg/1 ª hora 
❖ Desidratação severa: IV rápida (60 a 80 ml/kg/ 1 ª hora) 
❖ Desidratação discreta a moderada: 1/3 do déficit nas primeiras 4 horas
IMPORTANTE 
❖ Equipo macrogotas: 20 gotas/ml 
❖ Equipo microgotas: 60 gotas/ml 
❖ Infusões muito rápidas: edema pulmonar, alterações neurológicas, saturação do espaço plasmático 
❖ MONITORAR ESTADO CÁRDIO-PULMONAR!
Aula prática - toby, 14 anos, criptorquida, pincher
Inflamação da glândula de Meibomio meibomite
Edema da conjuntiva bulbar, fica cheio de pontinhos brancos – pus. Secreção amarela (gordura), aumenta produção lacrimal, aumenta secreção, confunde com olho seco. 
Muito importante buscar causa de base, pq sempre que tem algo no olho, na pálpebra, tem que pensar que pode existir uma causa de base. Meibomite é uma inflamação, tem que ver o que está acontecendo, queda de imunidade é muito comum.e por ser um paciente velhinho e criptorquida, pode ter um tumor, etc...
Glândula de meibomio (secreta gordura para lubrificar) fica dentro da conjuntiva e ao redor da rima pálpebral. 
Geralmente essa inflamação ocorre por queda de resistência – algo está acontecendo no organismo, mas ainda não apresentou sinal clinico. É um problema sistêmico. Essa glândula inflama quando existe a queda da resistência. 
A inflamação aumenta a produção de líquidos inflamatórios, consequentemente aumenta a lagrima, então no teste de schirmer, pode ser que dê EPÍFORA – que é o aumento da quantidade de agua na lágrima (composta por agua, gordura e proteína-mucina), então provavelmente no teste vai dar de 25 para cima em um minuto
Teste de schirmer valor de referencia é 15, abaixo disso é olho seco, de 15 a 20 olho normal, passou de 23, EPÍFORA – algo está incomodando o olho. (coloca a fita entre a pálpebra e o olho e espera 1 minuto - deu 24 – faz nos dois olhos)
Fluoresceína teste de tempo de quebra lacrimal olho seco quantitativo – para ver se tem aderência de muco. Aproveita e observa a patencia de ducto lacrimal (teste de Jones) também (sai pela narina e boca).
Auscultaçao cardíaca sopro leve
Criptorquida bilateral – palpável em região inguinal 
Exames solicitados – investigar origem da inflamação 
Hemograma, creatinina, us abdominal, urinálise - cistocentese, ALT, ecocardiograma eletrocardiograma
Pomada: TOBRACORT – (tobramicina + dexametasona) antibiótico e corticoide 
TOBRACORTE NUNCA DEVE SER USADA EM ULCERA DE CÓRNEA – CORTICÓIDE, só poderia tobramicina e diclofenaco.
Receita dupla por ser antibioticoterapia. Depois de 7 dias de uso, tem que fazer a desmama – corticoide!!!!
Limpar o olho com soro fisiológico
Aplicar 1 cm da pomada em ambos os olhos a cada 6 horas por 10 dias.
A meiobomite é o diagnóstico definitivo para o problema no olho, mas é um sinal clinico de alguma outra coisa, então vamos investigar. Então, pode ser que a pomada melhore um pouco a inflamação, porém não vai resolver definitivamente. Se for uma meiobomite apenas, desaparece em 7 dias, mas ele é um paciente idoso, por isso esse check up.
Obs: a opacidade que estava na lente é a esclerose senil.
CONSIDERAÇÕES GERAIS- CARDIOLOGIA 
Sistema cardiovascular envolve basicamente as funções do coração, vasos, artérias, vênulas e arteríolas. 
Função de cada estrutura disponibilizam sangue rico em oxigênio e rico em gás carbônico. 
Estimulo elétrico nodo sinoatrial. O coração tem contratilidade através de pulsos elétricos. 
Fisiologia e eletrofisiologia fazem parte do sistema cardiovascular
· Anatomia e fisiologia coração
· Ciclo cardíaco – estimulo inicial no nodo sinoatrial, gera a contração e relaxamento
· Sístole – manda sangue rico em O2 para os tecidos / Diástole (sangue chegando ao coração. Problema em sístole: problema na contração do coração
Problema da diástole: problema no relaxamento do coração. 
· Cardiopatias: (o que causou essa condição)
· Valvulares: Estenose (fecha) X Insuficiência (flácida, mole – não veda – sopro é mais audível na mitral)
· Parietal – muscular: Dilatação – coração aumentado de tamanho, não tem força de contração (cães grandes) X Hipertrofia (gatos)
· ICCE ou ICCD – geralmente desenvolvem pela idade – ocorre uma perda de contração do miocárdio 
Problemas de base que podem causar cardiopatia tártaro - endocardite bacteriana, dirofilariose, hiperadreno, obesidade... etc....
· Função: transporte sangue (nutrientes, metabólitos, hormônios, eletrólitos e água
· Grande circulação X Pequena circulação
Sistema venoso capilares sistema arterial 
EXAME CLÍNICO
· Anamnese (tutor relata cansaço, tosse noturna no primeiro momento, e passa a ser contínua com o decorrer do tempo – seca e improdutiva, não tem secreção nasal nem ocular, intolerância ao exercício, incoordenação, etc... podem ter filhotes também, congênitas.) convulsão com hipóxia seguida de sincope, 
· Exame físico 
· Exames complementares
Radiologia
Eletrocardiografia
Ecocardiografia
Angiografia
Hemograma
Bioquímica sérica
Urinálise
 
desidratado
abdômen distendido
 Ortopneico – busca o ar
EXAME FÍSICO – exame físico geral e específico – pode ser feito no colo do tutor
- Mucosa de cardiopata agudo – cianótica
- Mucosa de cardiopata grau moderado ou compensado – hipocorada 
- Pode estar desidratado por não conseguir beber agua – cardiomegalia ou dilatada, o coração empurra a traqueia e quando ele vai beber agua ou respirar, ele engasga, então ele começa e ficar desidratado. 
- Muitas vezes por causa do retorno venoso, esses pacientes tem o abdômen distendido principalmente em insuficiência cardíaca congestiva direita ICCD
- Pulso – não fica na mesma frequência que o coração, fica mais lento (a prioridade é o cérebro), a veia fica maior, mas para contar o pulso, ele será mais reduzido.
· Auscultação Sistemática – extremamente importante- fique um minuto... é audível ou abafado, eu consigo escutar ou não, esta perto o som ou longe... o som assim abafado é “edema” pode ser efusão pleural, efusão epicárdica, efusão pericárdica. Vc sente o coração palpando, sente o ritmo, coloca o esteto e parece que está tao longe.... é uma emergência... ele esta afogado, não consegue respirar, o coração não expande, tem que pegar o cateter com torneira de 3 vias e drenar esse líquido – no 5 e 6 e 7 EI onde se coloca o cateter.
· Audibilidade 
· Área – primeiro coloca a mao para sentir (choque de ponta – o coração pode estar aumentado)
· Frequência – levar em consideração o momento do paciente, se é um ambiente estressante. Frequência cardíaca mais alta as vezes e pulso femoral fraco e veia alta)
Muitas vezes na fase terminal, ele tem uma bradicardia, mas muitas vezes ele está numa fase compensatória da doença, causam aquelas arritmias longas, não é uma arritmia sinusal, é aquela arritmia longa de tipo 5 a 6 segundos, um intervalo muito grande que ocorre entre uma sístole e uma diástole.
· Ritmo
· Murmúrios (SOPROS) quando a gente ausculta sopro ou arritmia – 
ritmo sinusal é normal em cães e gatos
marca passo migratório pode ser normal
****** arritmia sinusal é normal (diferente do humano que é muito ruim)
raio x de tórax para coraçao observar deslocamento de traqueia, coração globoso – grande, mas o sistema de medidas VHS não é confiável, se aparecer cardiomegalia e vc ver que realmente está muito grande vc pode até concordar, caso contrario, não bata o martelo pq pode ser sobreposição e alterar a imagem. O que realmente fecha a cardiomegalia são as medidas feitas através do ecocardiograma ou do ecodoplercadiograma, pq vai aparecer todas as medidas exatas. Não confiar no RX logo de cara – o raio x de coração serve para observar se tem edema pulmonar de ordem cardiogênica, deslocamento de traqueia, colapso de traqueia. 
Projeção axial (colapso de traquéia), latero lateral direita e esquerda e dorsoventral
Pedir com o animal compensado e não mandar com edema pulmonar pq vai morrer (dorsoventral)
- Eletrocardiograma – avaliação elétrica do coração, avaliação do ritmo 
- Ecocardiograma – avaliação da função das câmaras cardíacas, tamanho da silhueta cardíaca – cardiomegalia, pericardite, efusão pleural, efusão pericárdica, efusão epicárdica 
- eletroecocardiograma – avalia se tem refluxo - ver se tem mistura de sangue venoso com arterial
- O ecocardiograma, PA, eletrocardiograma se complementam - na rotina se pede para pré-cirúrgico e para triagem em suspeitas de cardiopatias devem ser usados pq muitas vezes um coração com sopro pode ter bloqueio atrioventricular.
- Angiografia – encaminhar quando existe a indicação no ecocardiograma, por suspeita de obstrução de vaso ou artéria, veia, artéria pulmonar... 
- hemograma – faz parte da rotina para avaliação das anemias 
- bioquímica sérica – verificar cálcio, fosforo, potássio (fundamental para contração muscular, se o paciente tem hipocalemia ele pode morrer de parada cardíaca – o coração não tem força de contratilidade 
- urinálise e bioquímico – cardiopatasserão futuros doentes renais pq boa parte das terapêuticas se baseiam em diuréticos de alça, significando que a todo momento esse rim será prejudicado para salvar o coração. Temos que explicar ao tutor que todo cardiopata desenvolvera problema renal. 80% dos casos, pq o remédio já sobrecarrega
benazepril – eliminação por via renal
furosemida – diurético de alça – 
espirolactona – não é de alça, mas sobrecarrega a função renal
então, tem que examinar sempre as funções bioquímicas
a urinálise (pedir a cada 3 meses nesses pacientes) é tao importante para o cardiopata pq vai avaliar a função renal e a primeira coisa que altera no estágio da doença renal 1 é a densidade urinária que diminui - que ficará menos densa pq diminui a filtração e concentra menos. Então fica retido no sangue e a urina fica mais leve. Por isso é importante a urinalise logo no primeiro momento pq se vc pegar no incio, já faz o manejo da dieta, e faz a terapêutica para tentar segurar o problema renal. 
espectrofotômetro (medir a densidade urinária)
Características dos sopros
· Tempo
· Sistólico X Diastólico
· Foco – focos de ausculta 
· Atrio-ventriculares X Semi Lunares
· Intensidade
· Grau 1 a 6
· Estenose X Prolapso 
Sopro mitral – pode ser por estenose e pode fechar ou prolapsar e não manter a vedação necessária 
A valva mais fácil de auscultar é a mitral por causa da sua posição e tamanho.
DEGENERAÇÃO (MIXOMATOSA) DA VALVA MITRAL EM CÃES
É a maior causa de Insuficiência congestiva 
· Causa mais comum de ICC nos cães
· Poodle, Schnauzer miniatura, Daschund Teckel, Pinscher,Fox Terrier, Cocker Spaniel, Pomerania, Bichon Frise,Chihuahua, Boston Terrier e Cavalier King Charles Spaniels – SRD também 
· Insuficiência da Válvula Mitral – deficiência na contratilidade
· Mais comum nos de mais idade
Os animais com ICC, normalmente terá deficiência em alguma das valvas – ausculta sopro
Epidemiologia 
· Raças
· Poodle, Schnauzer miniatura, Daschund Teckel, Pinscher, Fox Terrier Terrier, Cocker Spaniel Spaniel, Pomerania Pomerania, Bichon Frise, Chihuahua, Boston Terrier e Cavalier King Charles Spaniels, SRD
· Idade → - geralmente mais idosos - prevalência e severidade
· Sexo → indiferente - prevalência sopros e doença → ♀ ≅ ♂
· Sinais de ICC → progressão + rápida e severa nos ♂ - sopro, intolerância ao exercício, sincope, cianose... evolução para ICCE - edema pulmonar, ascite – ICCD
Etiologia
· Desconhecida, mas geralmente idosos e pode ser por desgaste, perda de colágeno, falta de elastina, inflamações dos folhetos das valvas, dirofilaria, leischmania
· Fator poligênico, hereditário
· Múltiplos fatores
· Degeneração do colágeno e elastina
· Estresse no folheto valvar (resposta à injúria)
Fisiopatologia
· Regurgitação valvar gradual (meses‐anos)
· Tolerância à doença = evolução da regurgitação + distensibilidade atrial + contratilidade ventricular(assintomáticos × sintomáticos)
· Regurgitação valvar → dilatação AE → dilatação VE → dilatação anel valvar
· Insuficiência miocárdica → ESTÁGIOS FINAIS
Diagnóstico 
· Exame Clínico
· Radiografias torácicas – axial, LLD, LLE, VD - verificar se existe colapso de traqueia (axial) pq também pode ter IC por aumento de pressão 
· Eletrocardiograma – avaliação elétrica 
· Ecocardiograma – avaliação das camaras
· PA
· Sinais Clínicos
· Assintomático
· Intolerância à exercícios
· Tosse (não é patognomônico) – tosse a noite no primeiro momento... tosse o tempo todo... 
(pode ser traqueobronquite, colapso de traqueia engasgar ao beber agua, megaesôfago)
· Taquipnéia, dispneia, ortopnéia, angústia respiratória 
· Episódios de fraqueza ou síncope
· Cianose
· Exame Físico
· Dispnéia, taquipnéia, ortopnéia ortopnéia
· Taquicardia e arritmias cardíacas
· Sopro sistólico, ápice esquerdo
· Frêmito pré‐cordial
· Crepitações e estertores pulmonares ≠ doença vias aéreas
· Cianose
· TPC e pulso femoral
· Eletrocardiografia
· Normal
· duração da onda P= P mitral
· duração duração QRS e amplitude amplitude da onda R
· Taquicardia sinusal
· FA
Ecocardiografia 
· A ecocardiografia é considerada o exame complementar não invasivo mais importante no diagnóstico da DMVM, no qual são obtidas informações importantes de caráter qualitativo e quantitativo sobre o sistema cardiovascular.
Diagnóstico diferencial
· Colapso de traqueia
· Bronquite crônica
· Pneumonia, fibrose fibrose e neoplasias pulmonares
· Faringite
· Dirofilariose
· CMD
· Endocardite bacteriana
Edema pulmonar agudo secar - edema pulmonar dói muito, então faz morfina, acesso venoso, furosemida (hipotensor), espirolactona, lidocaína para arritmia... tudo depende de como está o paciente, como está a pressão...
TRATAMENTO
· Cirúrgico (ainda experimental) – não é rotina
· Valvuloplastia, anuloplastia e transplante transplante valvar
· Médico
· Objetivos – manter o paciente estável com as medicações 
· Grau de ICC
· Atividade física, controle do peso
· Paciente Assintomático
· Paciente com ICC leve à moderada
· Dieta hipossódica
· Vasodilatadores (IECA, anlodipino, hidralazina, sildenafila)
· Diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida, espironolactona,)
· Digitálicos ?? (digoxina)
· Inidilatadores (Pimobendana)
· Antiarrítmicos
· Pacientes com ICC severa
· Idem
· Broncodilatadores
· Associação de diuréticos
· ICC crônica refratária
· Idem
· Intensificar ou modificar a terapia
· Monitorização e Reavaliação
· Recomendações da ACVIM de tratamento da DDVM nos vários estadios (Adaptado de Atkins et al., 2009).
CARDIOMIOPATIAS CAES
· Dilatada, hipertrófica, restritiva e arritmogênica do ventrículo direito
· Ditatada
· Dilatação das válvulas cardìacas + redução da contratilidade
CARDIOMIOPATIA DILATADA
· Raças grandes
· Anormalidade estrutural e bioquímica do miocárdio
· Dilatação moderada a severa das câmaras cardíacas
Etiologia
· Anormalidade bioquímica e estrutural do miocárdio
· Genética
· Deficiências nutricionais: taurina, L-carnitina
· Viral, Erliquiose, Doenças de Chagas, Leishmaniose
sinais clínicos
· Ausentes
· Síncope
· Intolerância aos exercícios
· Edema pulmonar
· Taquipnéia
· Dispnéia
· Tosse leve
· Ascite
· Perda de peso
· Perfusão deficiente
Como examinar e os achados clínicos?
· Auscultação
· Cardíaca
· Pulmonar
· Palpação abdominal
· Hepato e esplenomegalia
· Ascite
· Distensão jugular
· Pulso
Diagnóstico
· Eletrocardiografia
· Radiografia
· Ecocardiografia
· aumento da silhueta cardíaca + edema pulmaonar e/ou efusão pleural 
 
 dilatação das cavidades esquerdas e redução da contratilidade.
TRATAMENTOS
· Objetivos
· Reduzir sinais clínicos
· Aumentar a sobrevida 
· Retardar ou abolir a morte súbita
· Melhorar a qualidade de vida
· Diuréticos
· Presença de sinais congestivos
· Furosemida 2 a 4 mg/kg/SID a QID
· Espironolactona
· Hidroclorotiazida
· Digoxina
· Aumento da contratilidade
· Efeito parassimpatominético
· Efeito natriurético
· Melhora dos sinais clínicos
· Intoxicação
· Dobutamina
· Insuficiência cardíaca aguda
· Efeito ionotrópico com poucos efeitos colaterais sobre a FC e a PA
· Inibidor da ECA
· Inibição da formação da angiotensina II
· Enalapril 0,25 a 0,5mg/kg/SID
· Benazepril 0,25 a 0,5mg/kg/BID
· Pimombendana 
· Efeito inotrópico positivo e vasodilatador
· Efeito antiinflamatório e antioxidante
· Digoxina X Pimonbendana
· Furosemida + i ECA + Pimobendana
· Dose 0,1 a 0,3mg/kg/BID
· Antiarrítmicos
· β‐bloqueadores
· Propranolol (0,2‐1,0mg/kg TID)
· Atenolol (0,25‐1,0 mg/kg SID ou BID)
· Metoprolol (0,25‐1,0 mg/kg BID ou TID)
· Amiodarona (10‐20mg/kg SID)
· Sotalol (0 5, ‐2 0, mg/kg BID)
· Taurina/ L‐carnitina
· 500mg/kg BID 1g/kg BID
· Cirurgia
· Tratamento das cardiomiopatias secundárias
Prognóstico Reservado
CARDIOPATIAS GATOS
CARDIOMIOPATIA DIALATADA FELINA
· ↓ taurina → disfunção sistólica e diminuição da contração das quatro câmaras
CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA
· Hipertrofia miocárdica sem dilatação ventricular.
· Seres humanos e felinos
· Afecção cardíaca mais comum nos felinos
· Machos e em animais de raça pura como ragdolls e maine coons
· Primária (idiopática)ou secundária a outras doenças como o hipertireoidismo
Fisiopatologia
· ↑ pressão atrial – disfunção diastólica
· edema pulmonar
· efusão pleural
· ↑ peso do coração
· ↓ volume ejetado e ↓ débito cardíaco
· ↓ fluxo renal e ativação do SRAA
Apresentaçao clínica
· Idade
· Assintomáticos
· Insuficiência cardíaca
· Doença tromboembólica
· Anormalidades respiratórias
· Tosse X vômito
· Paresia/paralisia aguda dos posteriores
· Morte súbita
Diagnóstico
· Radiografias
· Normais
· Cardiomegalia
· Congestão pulmonar
· Edema pulmonar intersticial ou alveolar
· ECG
· Aumento da duração da onda P
· Aumento de amplitude ou duração do QRS
· Desvio de eixo para a esquerda
· Complexos atriais prematuros
· Fibrilação atrial
· Hipertrofia da parede ventricular 
TRATAMENTO
· ICCE
· Oxigênio (40‐50%)
· Furosemida (2‐4mg/kg IM ou IV)
· Nitroglicerina
· Toracocentese
· Acepromazina (0,05‐0,1mg/kg IM ou SC)
· Oximorfona (0,05‐0,15mg/kg IM ou IV)
· Butorfanol (0,1mg/kg IV ou 0,2‐0,4mg/kg IM)
· Melhorar o enchimento ventricular esquerdo e controlar arritmias
· β Bloqueadores (atenolol) e bloqueadores dos canais de cálcio (diltiazen)
· Aliviar o quadro congestivo
· Furosemida
· Minimizar isquemia
· Evitar tromboembolismo
· Ácido acetilsalicílico, clopridrogel, heparina
INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA
· Doença Cardíaca
· Insuficiência Cardíaca
· Resultado final de uma doença cardíaca onde os mecanismos compensatórios foram subjugados e o coração não consegue mais realizar suas funções
· Coração incapaz de manter adequada perfusão tecidual
· Síndrome clínica
· Disfunção sistólica x Disfunção diastólica
Causas da ICC
· Resultada final da progressão das cardiopatias
· Anomalias congênitas
· Insuficiência miocárdica
· Insuficiência valvular
· Disfunção diastólica
cardiopatia hipertrófica
Endocardiose ou cardiomiopatia dilatada
Hipertensão edemas/efusões 
CLASSES DA ICC
· Classe funcional I: o animal não apresenta manifestaçãoes clínica da ICC.
· Sinais de doença cardíaca mas sem cardiomegalia.
· Sinais de doença cardíaca mas com cardiomegalia.
· Classe funcional II: a animal apresenta manifestações clínicas da ICC de grau leve a moderado.
· Classe funcional III: a animal apresenta manifestações clínicas da ICC de grau severo
· Tratamento domiciliar
· Tratamento ambulatorial.
TERAPEUTICA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
· Terapêutica crônica
· Controlar edemas, efusões, melhorar DC, reduzir trabalho cardíaco, manter função miocárdio, tratar arritmias
COMO TRATAR UM INSUFICIENTE CARDÍACO
· Objetivos
· Reduzir a formação de edema e efusão
· Aumentar o débito cardíaco
· Reduzir o trabalho trabalho cardíaco cardíaco
· Melhorar a qualidade de vida do paciente !
· Tratamento emergencial
· Tratamento cirúrgico
· Tratamento de manutenção
· Dieta
TRATAMENTO EMERGENCIAL
· Edema pulmonar
· Oxigenoterapia: sonda intranasal, colar elisabetano, gaiola de oxigênio
· Diuréticos: furosemida (4 a 8mg/kg/a cada 2 horas), monitorar DU (1 a 2ml/kh/h)
· Vasodilatadores: Nitroprussiato de sódio (2 a 5 µg/kg/min), cloridrato de hidralazina (0,5 a 3mg/kg/VO), monitorar PA
· Agentes inotrópicos positivos: Dobutamina (2,5 µg/kg/min), Pimobendana (0,1 a 0,3mg/kg/BID/VO)
· Sedativos: Morfina, Butorfanol
· Derrame pleural com comprometimento respiratório: TORACOCENTESE
· Ascite com comprometimento respiratório: ABDOMINOCENTESE
· Derrame pericárdico com tamponamento cardíaco: PERICARDIOCENTESE
TRATAMENTO DE MANUTENÇAO
· Diuréticos
· Vasodilatadores
· Dieta
· Inotrópicos positivos
· “Exercício”
· Β bloqueadores
DIURÉTICOS
· Furosemida, Hidroclorotiazida, Espironolactona
· Reduz congestão venosa e acúmulo de líquidos
· Pode ativar SRAA , exacerbar desidratação e azotemia pré-renal
· Indicação:
· Edemas, congestão e efusões
VASODILATADORES
· IECA
· Enalapril, Benazepril, Captopril e Lisinopril
· Bloqueadores canal Ca: 
· Amlodipina
· Hidralazina
· Sildenafil: ↓ hipertensão pulmonar, 
INOTRÓPICOS POSITIVOS
· Digitálicos
· Digoxina (pouco usado)
· Agonista adrenérgico
· Dobutamina e Dopamina
· Inodilatador
· Pimomendana (Vetmedin®)
· ↑ contração e vasodilatação →↑ DC 
· Associar com IECA
BETABLOQUEADORES
· Inibir os efeitos deletérios do remodelamento cardíaco
· Cardioprotetor
· Melhora função sistólica, capacidade aos exercícios e aumento da sobrevida
· Carvedilol
ANTAGONISTA ALDOSTERONA 
· Espironolactona - é um antagonista farmacológico específico da aldosterona, atuando no local de troca de íons sódio-potássio dependente de aldosterona.
DIETA
· Restrição de sal: a partir do Estágio C (com IC)
· Manejo da anorexia
· Suplementação calórica
· Suplementos nutricionais (carnitina, taurina, ácidos graxos, vitaminas)
EXERCÍCIOS
· Restrição de exercícios
· IC descompensada
· Condicionamento físico
· Aumenta reserva cardiopulmonar
· Aumenta fluxo sanguíneo
· Diminui acúmulo de lactato durante esforço
· Melhora qualidade de vida
OFTALMO: LÉIA – 10/04 – rotina clinica
Identificar no bulbo (globo) ocular o local da lesão, o posicionamento e a gravidade.
CÓRNEA: região mais externa, transparente e avascular, tem sensibilidade (neurotransmissores) principalmente na região epitelial – camada mais externa da córnea
ESCLERA: parte branca do olho – continuidade da córnea que se transforma em esclera – tecido diferenciado da córnea
PUPILA : espaço onde a luz entra e que vai para a região posterior do bulbo testes neurológicos 
Diminuição do diâmetro pupilar – miose
Aumento do diâmetro pupilar - midríase
Teste de desel – luz forte miose
IRIS – parte colorida do olho
Gatos (melanomas de íris, melanocitoma de íris – pontos escuros na íris – tem que ver se está mudando, em cães também)
LIGAMENTOS – seguram e se movimentam – presos ao corpo ciliar, onde se encontra a lente (cristalino)
LENTE – onde ocorre a catarata e esclerose senil. 
CÂMARA ANTERIOR: frente do olho – da lente para fora – humor aquoso – mantem a pressão da câmara anterior. Avalia a pupila, Iris, ligamentos do corpo ciliar (seguram a lente (cristalino) na posição correta) – na Regiao do corpo ciliar – Trabecula que faz a drenagem do humor aquoso mantendo a pressão do olho; 
CAMARA POSTERIOR: o que mantem o formato do bulbo e pressão adequada dentro do bulbo – humor vítreo. Na parte de trás existe o humor vítreo ou câmara vítrea (tipo uma gelatina) que também mantem a pressão do olho, é transparente e preenche toda a câmara posterior do olho.
RETINA: função neurológica do olho, onde a imagem é formada. A imagem passa pela córnea, pela pupila que controla a quantidade de luz, passa pela lente e chega na retina, vai para o nervo óptico (esclerótica, coroide e retina). Camada mais interna do olho que transmite toda a questão nervosa e tem a função de auxiliar e definir a visão. Da retina a imagem vai para o nervo óptico e vai para os músculos indo para o SN.
ANEXOS – pálpebras superior e inferior, 
Glândulas auxiliares, glândulas da terceira pálpebra (olho de cereja): são responsáveis pela produção lacrimal. 
DUCTOS DE DRENAGEM LACRIMAL: a animal produz a lágrima, que desce pelos óstios, ducto nasolacrimal e será distribuída, uma porção pode sair pelas narinas e outra porção pela boca (visíveis no teste de fluoresceína). Drenam a lagrima para narinas e boca
INSTRUMENTOS PARA CLÍNICA:
· TONÔMETRO: medir PIO - usar colírio anestésico antes – possui garras que aderem a córnea para aferir pressão intra-ocular – PIO
· FINOFE: usa para fazer fundoscopia – avaliar fundo de olho, descolamento de retina, hipertensão arterial e sistêmica, avalia retina, vasos da retina, nervo optico, pontos de hemorragia, é um dos exames mais importantes, complexa e necessário.
· LAMPADA DE FENDA – varredura da câmara anterior do olho, avaliar catarata
· LENTES: fundoscopia – descolamento de retina, vasos da retina
· LANTERNA: DESEL – luz forte – reduzir pupila
· LUPA DE PALA COM LUZ: 
· TESTE DE FLUORESCEÍNA – (LARANJA) – DIAGNÓSTICO DE ULCERA DE CÓRNEA – COLirio é meio de cultura so pode usar por 7 dias na geladeira. Melhor usar fita(stiks)
· TESTE DE FLUORECEÍNA – VERDE – TESTE DE JONES
· LISSEMINA VERDE – não arde – ulcera de córnea – gatos e cães
· ROSA BENGALA – identificar ulcera herpética (herpes vírus) 
· TESTE DE SCHIRMER – (quantifica ou qualifica a produção de lágrima)
DICA: começar a semiologia – exame físico, sempre de fora para dentro do olho, pela pálpebra, everter as pálpebras superior e inferior, canto temporal, canto nasal, depois olhar os ductos naso-lacrimais, glândulas de melbomio (quando inflamadas ou com infecção secundaria, aumentam de tamanho), depois córnea, e outras estruturas.
 
CROMODACRIORREIA – obstrução do ducto nasolacrimal: (famosa lágrima ácida – não existe isso)
Extravasamento da lagrima para a orbita dos olhos que atingem os pelos e a lagrima em contato com o oxigênio oxida e os pelos ficam ferrugem. Não é normal, é um problema no ducto nasolacrimal, ou agenesia do ducto. Tentar lavar o ducto (animal anestesiado), mas se for anagesia, pode-se fazer um novo ducto cirurgicamente. Teste de Jones para saber se o ducto está patente ou não. O teste de Jones avalia a patência dos canais lacrimais utilizando a fluoresceína (corante específico de cor verde). É imprescindível para o diagnóstico de obstrução do canal lacrimal.
· Teste de Jones positivo – tem que sair em até 1 minuto pela narina ou boca – está ok
· Teste de Jones negativo – não está saindo – obstrução 
· Ou não sai por obstrução - má formação do ducto – tortuosidade do ducto e a lagrima por ter sal, obstrui o ducto – pode fazer a desobstrução. Usar o cateter e lavar com soro fisiológico. Pode ter recidivas.
· Ou não sai por agenesia - não tem o ducto, nasceu sem.
TESTE DE JONES
CHERRY EYE (OLHO DE CEREJA) - PROLAPSO DA GLÂNDULA DA 3º PALPEBRA
Afrouxamento dos ligamentos que seguram a glândula da terceira pálpebra, sai da posição anatômica e se exterioriza. Pode causar ceratoconjuntivite seca pois a glândula produz lagrima e fora do posicionamento, perde um pouco essa função. NÃO É TUMOR!!!!! Não se sabe a causa, comum em Maltez, buldog, shitzu... 
INDICAÇAO CIRÚRGICA DE REPOSICIONAMENTO ou SEPULTAMENTO. NUNCA RETIRAR A GLANDULA.
· Observar a cartilagem em Y, se essa cartilagem estiver evertida, tem que retirar a cartilagem, então se a cartilagem everter, faz o prolapso. Então tem que fazer duas cirurgias em uma, além de reposicionar a glândula, tem que retirar a cartilagem. Não adianta reposicionar a cartilagem.
· Pode ser causado também pela fraqueza do tecido conjuntivo.
Por ter uma diminuição da função, o paciente pode desenvolver ceratuconjuntivite seca, então em que observar se ficará com secreção, irritação. Depois de 48 horas fora da sua posição anatômica, a glândula não preserva mais a sua função. 
Infelizmente, muitos criatórios retiram a glândula de buldogs filhotes, para evitar reclamação dos compradores. Essas raças são muito acometidas por essa patologia.
CERATOCONJUNTIVITE SECA (KCS) – TESTE DE SHIRMER
A córnea opaca, muita secreção, aspecto de olho seco, 
Teste de shimer: régua que avalia a quantidade em ml – deixar um minuto no olho, no canto nasal, lateral ou no meio, e em um minuto tem que dar 20. Nunca tocar na parte de graduação da fita, pegar na ponta, pois a oleosidade da mao prejudica o resultado.
· tempo de produção lacrimal até 10: insuficiente
· até 12, 13: pode ser que tenha olho seco
· se for 20: normal
· se passar de 25: pode ser epífora (produzindo mais lágrima que o normal) – qual a causa?
Obs: nem sempre a lagrima é aquosa, ela composta por 3 porçoes: aquosa, mucina (muco), lipídeos. Muitas vezes a agua evapora, por isso forma esse aspecto gorduroso. 
O teste lacrimal de Schirmer é a mensuração da produção aquosa de lágrima, de grande importância no diagnóstico da Ceratoconjuntivite seca (falha na produção de lágrima), assim como no acompanhamento da resposta ao tratamento.
A lagrima é formada por porção aquosa, mucosa e lipídica.
O olho seco pode ser devido a falta de qualquer um desses componentes.
Pode ser de causa neurogênica
Ceratoconjuntivide por causa do problema da glândula 
Doenças, hipotireoidismo, hiperadreno... cinomose, trauma, leischimaniose...
Nem sempre que o animal apresente a córnea transparente e sem secreção, quer dizer que esteja tudo bem, se tiver um pouco de epífora, esclera inflamada, tem que fazer o teste do tempo de quebra do filme lacrimal, pois pode ser que a deficiência do animal não seja de agua, pode ser de mucina ou lipídeos. Então o olho não ficara com o aspecto opaco e com secreção. 
TESTE DE BUT – TEMPO DE QUEBRA DE FILME LACRIMAL. verificar carência de muco ou gordura no olho. Pinga fluoresceína e usa a lâmpada de fenda e faz a contagem, é como se fosse uma cascata, uma chuva de meteoros. Se quebra em até 20 segundos, o olho é normal em gatos em até 17 segundos, passou disso, tem olho seco, mas não é aquoso, ou é mucina ou lipídico, outro tipo de olho seco. Não tem cura, tem que tratar a vida toda. 
20 s – normal – gatos 17 s
passou disso, olho seco por falta de muco ou gordura
se ficar tudo impregnado, característica de olho seco
O tempo de quebra do filme lacrimal avalia a qualidade da lágrima, ou seja, quanto tempo a lágrima permanece lubrificando e protegendo a córnea. Para sua realização é necessário o uso do corante fluoresceína e a lâmpada de fenda com filtro de cobalto. Este teste é muito importante para pacientes que apresentam sintomas de falta de lágrima, contudo apresentam produção de lágrima normal.
Na oftalmologia, em 80% dos casos existe uma causa base, tem que buscar o motivo do que está acontecendo. Tem olho seco? Observar e descartar doenças endócrinas, cinomose, quimioterapia ou outras patologias. Vai tratar o olho, não tem cura, mas pode não evoluir e tratando a causa de base vai melhorar a vida do animal. Vai dosar colesterol, triglicerídeos, hipotireoidismo, us abdominal para ver adrenal e ver hiperadrenocorticismo. Investigar se teve ou está com cinomose...
Por arder e coçar bastante (parece que jogou areia no olho) o dog pode coçar e esfregar levando a uma ulcera de córnea que dói muito. 
Também são usados rosa bengala e lissina verde para avaliar olho seco sendo que a lissina verde é menos irritante que o rosa bengala.
Tratamento: Não tem cura.
Diferenciar se é alguma deficiência devido a alteração hormonal, neurogênica (decorrentes de otites recorrentes, lesão de nervo trigêmeo acabam desenvolvendo ceratoconjuntivite seca), 
· IMUNOESTIMULADOR DA GLANDULA: CICLOSPORINA 0,2% pomada oftálmica farmácia de manipulação veterinário - MAIS USADO – BID E DEPOIS SID
· LÁGRIMA ARTIFICIAL SEM CONSERVADORES – HYABAC, HYLOGEL, HYLO COMAD sistema de válvula que impede a contaminação dentro do fraco. É um pouco mais caro. 	QUID no mínimo
· COLIRIO SYSTANE OU EPITEGEL POMADA – tem conservadores. LACRIBELL
· (Se puder usar um colírio com acido ialurônico que mantem o colírio mais tempo na córnea, é melhor, tem conservadores e esse animal terá que ser tratado o resto da vida
· CÉLULA TRONCO: direto na glândula e o resultado foi bom em pacientes adequados. 
· EVITAR PILOCARPRINA: neurogênico – intoxica - tem efeitos adversos muito complicados, encaminha para especialista, pois mesmo sendo um colírio, o animal pode ir a óbito, principalmente se existir alguma cardiopatia ou hipertensão associada. 
· ANTIBIÓTICOS: NÃO PRECISA USAR - SÓ USA SE ESTIVER COM OLHO MUITO RUIM, melhora porque lubrifica, não é inflamação, é excesso de muco e lipídeos, não adianta dar antibiótico nem anti-inflamatório (a não ser que esteja que o olho esteja muito irritado e mesmo assim, se não surtir efeito. Retorno em 48 horas.
· ANTIINFLAMATÓRIO – EVITAR USAR OS ESTEROIDAIS – Predifort – prednisolona – evitar pq se animal coçar o olho e usou corticoide, faz fazer um buraco nessa córnea. Se precisar usar anti-inflamatório, usar DICLOFENACO DE SÖDIO – STILL – mas só em casos muito graves
· ACIDOS GRAXOS – ômegas – alguns estudos relatam melhoras, mas se usa associados, então não é só ele que melhora.
· PROGNÓSTICO – BOM A RUIM
No primeiro momento, atendeu e suspeitou

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