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Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: Doenças Transmissíveis DATA: 23/10/2020 TURMA: 5º e 6º período ACADÊMICO (A):Weslei Douglas Cavalcante de oliveira PROFESSOR (A): Thayanne Loth ATIVIDADE DE CONHECIMENTO PRÉVIO HEPATITES VIRAIS ALGUNS RECADINHOS ANTES DE INICIAREM A ATIVIDADE GENTE, PELO AMOR DE JESUS, NÃO FAÇAM COPIA E COLA DO MANUAL SEM AO MENOS LER O QUE ESTÃO COPIANDO... SUBLINHEM O QUE FOR IMPORTANTE, FAÇAM CONSIDERAÇÕES DO TEXTO ATRAVÉS DAS CAIXINHAS DE REVISÃO DO WORD...(vou mandar um vídeo mostrando como faz) E FAÇAM TUDO ISSO PARA O APRENDIZADO DE VOCÊS! Proponho as atividades para que compreendam melhor o conteúdo durante a explanação, sei que o EAD tem sido complicado (acreditem, é complicado pra todos nós) mas vamos aproveitar ao máximo as estratégias de estudo para que possamos compreender melhor os assuntos. DESEJO QUE SE TORNEM OS MELHORES ENFERMEIROS DO MUNDO BEIJOS DA PRÔ Valew, falow! 1- O que são as hepatites virais? 2- Como é realizado o diagnóstico clínico das hepatites? 3- Quais são as metodologias de diagnóstico das hepatites? 4- Sobre o período de incubação e janela diagnóstica das hepatites: o que é período de incubação? O que janela diagnóstica? (INSIRA AQUI AS TABELAS 3 e 4, MAS NÃO É SO PRA INSERIR, É PRA LEEEEER AS TABELAS) 5- Hepatite A (HAV): o que é? Como ocorre a transmissão? Quais os sinais e sintomas? Explique a História Natural da Doença da HAV? Como é realizado o diagnóstico? Quais as formas de prevenção da HAV? 6- Hepatite B (HBV): o que é? Como ocorre a transmissão? Quais os sinais e sintomas? Explique a História Natural da Doença da HBV? Como é realizado o diagnóstico? Quais as formas de prevenção da HBV? FAÇA UMA PESQUISA SOBRE A HEPATITE B: quais são os marcadores solorógicos da HBV? O que cada um indica? 7- Hepatite C (HCV): o que é? Como ocorre a transmissão? Quais os sinais e sintomas? Explique a História Natural da Doença da HCV? Como é realizado o diagnóstico? Quais as formas de prevenção da HCV? 8- Hepatite D (HDV): o que é? Como ocorre a transmissão? Quais os sinais e sintomas? Explique a História Natural da Doença da HDV? Como é realizado o diagnóstico? Quais as formas de prevenção da HDV? 9- Hepatite E (HBV): o que é? Como ocorre a transmissão? Quais os sinais e sintomas? Explique a História Natural da Doença da HEV? Como é realizado o diagnóstico? Quais as formas de prevenção da HEV? 1- A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus (hepatites virais), uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. 2- Nos pacientes sintomáticos, o período de doença aguda se caracteriza pela presença de colúria, hipocolia fecal e icterícia. As aminotransferases (ALT/TGP e AST/TGO) são marcadores sensíveis de lesão do parênquima he- pático, porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite. 3- Os exames específicos para o diagnóstico do tipo de infecção são os sorológicos e os de biologia molecular. HBsAg É o primeiro marcador que aparece no curso da infecção pelo HBV. Na hepatite aguda, ele declina a níveis indetectáveis em até 24 semanas. 4- O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro suscetível a um agente biológico e o início dos sinais e • Indivíduos do mesmo domicílio. • Parceiros sexuais. Recomendações • Orientações educacionais dirigidas à população sabidamente infectada poderão esclarecer sobre os potenciais mecanismos de transmissão e auxiliar na prevenção de novos casos. • Usuários de drogas injetáveis poderão ser incluídos em programas de redução de danos, receber equipamentos para uso individual e orientações sobre o não compartilhamento de agulhas, seringas ou canudos. • O uso de preservativos deve ser estimulado. Pares sorodiscordantes que têm relacionamento fixo possuem baixa probabilidade de transmissão. Entretanto, não existem muitos dados para as demais situações. Deste modo, estímulo ao uso de preservativo parece ser uma medida prudente. • Não compartilhar lâminas de barbear, utensílios de manicure, escovas de dente. • Indivíduos infectados devem ser orientados a não doar sangue, esperma ou qualquer órgão para transplante. • Uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da Saúde. 20 | Secretaria de Vigilância em Saúde/MS A, B, C, D, E DE HEPATITES PARA COMUNICADORES sintomas clínicos da doença nesse hospedeiro, varia de 30 a 50 dias (média de 35 dias). Cada um dos vírus hepatotrópicos possui características infecciosas diferenciadas, incluindo patogênese e período de incubação. As Tabelas 3 e 4 descrevem o período de incubação dos diferentes vírus que causam as hepatites e a janela diagnósticaG para os testes disponíveis no Brasil para o diagnóstico das hepatites virais, respectivamente. 5- O HAV pertence à família Picornaviridae, sendo representante único do gênero Hepatovirus (ICTV, 2014). O HAV é formado por um capsídeo de formato icosaédrico composto pelas proteínas estruturais VP1, VP2 e VP3, o qual envolve o genoma viral A principal via de contágio do HAV é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados. A transmissão por via parenteralG é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do período de incubação. Na maioria dos casos, a hepatite A é autolimitada e de caráter benigno, sendo que a insuficiência hepática aguda grave ocorre em menos de 1% dos casos. A manifestação da hepatite A é abrupta e os sintomas da doença incluem: indisposição, fadiga, anorexia, náuseas, vômito, desconforto abdominal, febre, urina escura, fezes pálidas e icterícia do recobrimento conjuntival da esclera A infecção por HAV, tradicionalmente, é dividida em duas fases. A primeira consiste na fase não citopática, durante a qual a replicação viral ocorre exclusivamente no citoplasma do hepatócito. A segunda corresponde à fase citopática, a qual apresenta infiltração no tecido hepático. O diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite A é realizado por meio de imunoensaios que detectam anticorpos contra o vírus em amostras de soro. 6- A transmissão do HBV se dá por via parenteral e, sobretudo, pela via sexual, sendo a hepatite B considerada uma IST De maneira semelhante às outras hepatites, as infecções causadas pelo HBV são habitualmente anictéricas. . Uma particularidade dessa infecção viral crônica é a possibilidade de evolução para câncer hepático, independentemente da ocorrência de cirrose, fato considerado pré-requisito nos casos de surgimento de carcinoma hepatocelular nas demais infecções virais crônicas, como a hepatite C. O HBV pertence à família Hepadnaviridae (vírus de DNA hepatotrópicos), que inclui vírus capazes de infectar diferentes animais. A partícula viral infecciosa do HBV (Figura 5) tem, aproximadamente, 42nm e inclui um nucleocapsídeo proteico (HBcAg) de aproximadamente 27nm Apesar de o HBV ser um vírus de DNA, a ausência de atividade revisora da DNA polimerase viral (que também tem função de transcriptase reversa) lhe confere uma grande diversidade genética. O HBV é capaz de infectar, primariamente, células hepáticas. Os receptores de membrana usados pelo vírus ainda não estão completamente elucidados História natural da doença A hepatite B pode se apresentar de forma aguda ou crônica nos indivíduos infectados. As hepatites agudas benignas costumam ser identificadas pelo aumento dos níveis séricos das aminotransferases, o que leva o indivíduo a apresentar sintomas de uma infecção viral inespecífica, com leves alterações gastrintestinais. Anticorpos específicos contra o HBV, juntamente com a pesquisapor antígenos e ácidos nucleicos virais, são importantes indicadores para estágios específicos da doença 7- O vírus da hepatite C (HCV) pertence ao gênero Hepacivirus, família Flaviviridae. É um RNA vírus, de fita simples e polaridade positiva. É um processo infeccioso e inflamatório, causado pelo vírus C da hepatite (HCV) e que pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma mais comum. A hepatite C é considerada uma epidemia mundial. No Brasil, um modelo matemático desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo HCV e, portanto, indicação de tratamento. Entre os anos de 1999 a 2018, foram notificados 359.673 casos de hepatite C no Brasil. A maior parte dos indivíduos infectados pelo HCV desconhece seu diagnóstico. A transmissão do HCV pode acontecer por: • Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos); • Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos; • Falha de esterilização de equipamentos de manicure; • Reutilização de material para realização de tatuagem; • Procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os devidos cuidados de biossegurança; • Uso de sangue e seus derivados contaminados; • Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); • Transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum) O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro; cerca de 80% delas não apresentam qualquer manifestação. Por isso, a testagem espontânea da população prioritária é muito importante no combate a esse agravo. Em geral, a hepatite C é descoberta em sua fase crônica. Normalmente, o diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou por doação de sangue. Esse fato reitera a importância da realização dos testes rápidos ou sorológicos, que apontam a presença dos anticorpos anti-HCV. O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, possibilitando a eliminação da infecção. 8- O vírus da hepatite D (HDV) é um RNA subvírus pequeno, esférico e incompleto, que precisa do antígeno de superfície HBsAg para se replicar, sendo o causador da hepatite D ou Delta. É uma infecção causada pelo vírus D da hepatite (HDV). A hepatite D, também chamada de Delta, está associada com a presença do vírus B da hepatite (HBV) para causar a infecção e inflamação das células do fígado. Existem duas formas de infecção pelo HDV: coinfecção simultânea com o HBV e superinfecção pelo HDV em um indivíduo com infecção crônica pelo HBV. Estima-se que 15 a 20 milhões de pessoas no mundo sejam acometidas pelo HDV (CIANCIO; RIZZETTO, 2014). No Brasil, a hepatite D (Delta) apresenta taxas de prevalência elevadas na Bacia Amazônica (BRAGA et al., 2013). Atualmente, 41% e 27% dos casos notificados concentram-se nos estados do Amazonas e Acre, respectivamente. Entre 1999 e 2018, foram notificados 3.984 casos confirmados de hepatite D no Brasil. Formas de transmissão As formas de transmissão são idênticas às da hepatite B, sendo: • Por relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; • Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e parto; • Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos); • Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam); • Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança; • Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade); • Transfusões de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993). Da mesma forma que nas outras hepatites, quem tem hepatite D pode não apresentar sinais ou sintomas da doença. Quando presentes, os mais comuns são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O diagnóstico sorológico da hepatite D é baseado na detecção de anticorpos anti- HDV. Caso a pessoa apresente exame anti-HDV reagente, a confirmação da hepatite Delta será realizada por meio do somatório das informações clínicas, epidemiológicas e demográficas. A confirmação do diagnóstico também poderá ser feita por meio da quantificação do HDV-RNA, atualmente realizada apenas em caráter de pesquisa clínica. Excepcionalmente, a confirmação diagnóstica da hepatite D poderá ser feita por meio do exame de histopatologia. Após o resultado positivo e confirmação, o médico indicará o tratamento de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções (PCDT Hepatite B). Os medicamentos não ocasionam a cura da hepatite D. O objetivo principal do tratamento é o controle do dano hepático. Todos os pacientes portadores de hepatite Delta são candidatos à terapia disponibilizada pelo SUS. Atualmente, as terapias são compostas por alfapeguinterferona 2a e/ou um análogo de núcleosídeo ou nucleotídeo. Todos os pacientes com hepatite D devem ser encaminhados a um serviço especializado. Além do tratamento medicamentoso, orienta-se que a pessoa não consuma bebidas alcoólicas. 9- O vírus da hepatite E (HEV) pertence ao gênero Hepevirus, família Hepeviridae. O HEV é um vírus pequeno, não envelopado, formado por uma fita simples de RNA positiva A hepatite E é uma infecção causada pelo vírus E da hepatite (HEV). O vírus causa hepatite aguda de curta duração e autolimitada. Na maioria dos casos, é uma doença de caráter benigno. Porém, a hepatite E pode ser grave na gestante e, raramente, causar infecções crônicas em pessoas que tenham algum tipo de imunodeficiência. Estima-se que ocorram cerca de 20 milhões de casos anuais pelo HEV no mundo, com 3,3 milhões de casos sintomáticos (REIN et al., 2012). A hepatite E não tem dados de prevalência significativos no Brasil, mas é muito comum na Ásia e África. O vírus da hepatite E é transmitido principalmente pela via fecal-oral e pelo consumo de água contaminada, em locais com infraestrutura sanitária deficiente. Outras formas de transmissão incluem: ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados (por exemplo, fígado de porco); transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê. Geralmente, em adultos jovens, o vírus E causa hepatite aguda de curta duração e autolimitada (2 – 6 semanas), clinicamente indistinguível de outras causas de hepatite viral aguda. Embora a infecção ocorra também em crianças, elas geralmente não têm sintomas, ou apresentam apenas uma doença leve sem icterícia que não é diagnosticada. O teste para a pesquisa de anticorpos IgM anti-HEV pode ser usado para o diagnóstico da infecção recente pelo HEV. Anticorpos IgG anti-HEV são encontrados desde o início da infecção, com pico entre 30 e 40 dias após a fase aguda da doença, e podem persistir por até 14 anos. A detecção da viremia em amostras de fezes, por RT-PCR, auxilia no diagnóstico dos casos agudos de hepatite E.
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