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A Experiência na Psicoterapia de Carl Rogers

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FICHAMENTO - CARL R. ROGERS "TORNAR-SE PESSOA"
SARAH LOPES FERREIRA - 8º PERÍODO PSICOLOGIA/FAVI 2020
RA: 50010005495
"Eu falo enquanto pessoa, num contexto de uma experiência e de uma aprendizagem pessoais."
Cap 1 - "Este sou eu"
O desenvolvimento do meu pensamento profissional e da minha filosofia pessoal
Dito isso, quem sou eu? Um psicólogo cujos interesses principais foram, durante muitos anos, os da psicoterapia. Que é que isto significa? Não tenho a intenção de impor uma longa crônica do meu trabalho, mas gostaria de extrair alguns parágrafos do prefácio do meu livro Client-Centered Therapy1, para indicar o que, subjetivamente, isso significa para mim. Nesse prefácio, eu procurava esclarecer o leitor sobre o conteúdo da obra e escrevi o seguinte: “De que trata este livro? Permitam-me que tente dar-lhes uma resposta de algum modo ligada à experiência vivida que esse livro procurou ser.”
“Este é um livro sobre o sofrimento e a esperança, a angústia e a satisfação presentes na sala de todos os terapeutas. É sobre o caráter único da relação que o terapeuta estabelece com cada cliente, e, igualmente, sobre os elementos comuns que descobrimos em todas essas relações. Este livro é sobre as experiências profundamente pessoais de cada um de nós. É sobre um cliente no meu consultório, sentado perto da escrivaninha, lutando para ser ele mesmo e, no entanto, com um medo mortal de ser ele mesmo – esforçando-se para ver a sua experiência tal como ela é, querendo ser essa experiência, e, no entanto, cheio de medo diante da perspectiva. É um livro sobre mim, sentado diante do cliente, olhando para ele, participando da luta com toda a profundidade e sensibilidade de que sou capaz. É um livro sobre mim, tentando perceber a sua experiência e o significado, a sensação, o sabor que esta tem para ele. É sobre mim, lamentando a minha falibilidade humana para compreender o cliente e os ocasionais fracassos em ver a vida tal como ela se mostra diante dele, fracassos que caem como objetos pesados sobre a intricada e delicada teia do desenvolvimento que está ocorrendo. É um livro sobre mim, alegre com o privilégio de ser o responsável pelo parto de uma nova personalidade – maravilhado diante do surgimento de um self, uma pessoa, de um processo de nascimento no qual tive um papel importante e facilitador. É sobre mim e o cliente, que contemplamos com admiração as forças ordenadas e vigorosas que se evidenciam em toda a experiência, forças que parecem profundamente arraigadas no universo como um todo. É um livro, creio eu, sobre a vida, a vida que se revela no processo terapêutico – com a sua força cega e a sua tremenda capacidade de destruição, mas com um ímpeto primordial voltado para o desenvolvimento, se lhe for oferecida a possibilidade de desenvolvimento.”
Aí estão, brevemente delineados, alguns traços exteriores da minha vida profissional. Gostaria, no entanto, de fazer com que vocês penetrassem um pouco mais, de lhes falar de algumas coisas que aprendi no decurso das milhares de horas que passei trabalhando intimamente com indivíduos que apresentavam distúrbios pessoais. Gostaria de esclarecer que se trata de ensinamentos que têm significado para mim. Ignoro se os acharão válidos. Não pretendo apresentá-los como uma receita seja para quem for. Contudo, sempre que alguém quis falar comigo das suas opções pessoais, ganhei algo com isso, nem que fosse verificar que as minhas são diferentes. É nesse espírito que formulo os ensinamentos que se seguem. Creio que, em cada caso, eles se manifestaram nas minhas atividades e nas minhas convicções íntimas muito antes de ter tomado consciência deles. Trata-se sem dúvida de uma aprendizagem dispersa e incompleta. Só posso dizer que ela foi muito importante para mim e que continua sendo. Aí encontro constantemente novos ensinamentos. Com freqüência deixo de aplicá-los, mas acabo sempre por me arrepender disso. Acontece-me também freqüentemente, perante uma nova situação, não saber como aplicar o que aprendi. Estas experiências não estão cristalizadas. Alteram-se permanentemente. Algumas parecem ganhar um alcance maior, outras são talvez menos importantes do que o eram noutra época, mas todas têm para mim um
significado.
Resta-me indicar uma lição que aprendi e que está, talvez, na base de tudo quanto venho dizendo. Ela se impôs a mim ao longo desses vinte e cinco anos em que tentei ser de algum préstimo para indivíduos com perturbações pessoais. A lição é simplesmente esta: a experiência mostrou-me que as pessoas têm fundamentalmente uma orientação positiva. Nos meus contatos mais profundos com indivíduos em psicoterapia, mesmo com aqueles cujos distúrbios eram mais perturbadores, cujos sentimentos pareciam muito anormais, a afirmação continua sendo verdadeira. Quando consigo afetivamente compreender os sentimentos que exprimem, quando sou capaz de aceitá-los como pessoas separadas em todo seu direito, nessa altura vejo que tendem a orientar-se em determinadas direções. E quais são essas direções que os seus movimentos subentendem? As palavras que julgo descreverem com maior veracidade essa direção são: positiva, construtiva, tendente à auto-realização, progredindo para a maturidade e para a socialização. Acabei por me convencer de que quanto mais um indivíduo é compreendido e aceito, maior sua tendência para abandonar as falsas defesas que empregou para enfrentar a vida, maior sua tendência para se mover para a frente.
Permitam-me concluir essa longa lista com uma última descoberta, que pode exprimir-se de maneira breve como segue: a vida, no que tem de melhor, é um processo que flui, que se altera e onde nada está fixo. É nos meus clientes e em mim mesmo que descubro que a vida é mais rica e mais fecunda quando aparece como fluxo e como processo. Essa descoberta provoca uma fascinação e, ao mesmo tempo, um certo temor. Quando me deixo levar pelo fluir da minha experiência que me arrasta para a frente, para um fim de que estou vagamente consciente, é então que me sinto melhor. Nesse flutuar ao sabor da corrente complexa das minhas experiências, tentando compreender a sua complexidade em permanente alteração, torna-se evidente que não existem pontos fixos. Quando consigo abandonar-me completamente a esse processo, é claro que não pode haver para mim nenhum sistema fechado de crenças, nenhum campo imutável de princípios a que me agarrar. A vida é orientada por uma compreensão e por uma interpretação variáveis da minha experiência. A vida é sempre um processo de devir. Penso que é possível agora ver claramente por que razão não existe filosofia, crença ou princípios que eu possa encorajar ou persuadir os outros a terem ou a alcançarem. Não posso fazer mais do que tentar viver segundo a minha própria interpretação da presente significação da minha experiência, e tentar dar aos outros a permissão e a liberdade de desenvolverem a sua própria liberdade interior para que possam atingir uma interpretação significativa da sua própria experiência. Se existe uma verdade, este livre processo individual deverá, assim o creio, convergir para ela. E, dentro de certos limites, parece-me ter sido isto o que vivi.
*A terapia é a experiência em que posso me entregar subjetivamente.
Cap 2 - Algumas hipóteses com relação à facilitação do crescimento pessoal
"Descobri uma maneira de trabalhar com as pessoas que parece fecunda em potencialidades constitutivas."
Os três capítulos que constituem a Segunda Parte abarcam um período de seis anos, de 1954 a 1960. Curiosamente, eles transpõem um grande segmento do país dado o local onde foram apresentados – Oberlin, Ohio; St. Louis, Missouri; e Pasadena, Califórnia. Também cobrem um período em que muita pesquisa vinha se acumulando, de maneira que as afirmações proferidas de forma experimental no primeiro trabalho são firmemente confirmadas ao tempo do terceiro trabalho. Na seguinte palestra apresentada em Oberlin College em 1954, tentava condensar no tempo mais breve possível os princípios fundamentais de psicoterapia que foram expostos de formamais delongada em meus livros Counseling and Psycotherapy (1942) e Client Centered Therapy (1951). Interessa-me apresentar a relação de facilitação, e os resultados, sem referir-me à descrição do processo por meio do qual a mudança ocorre, ou mesmo a comentários sobre o mesmo.
Estar frente a frente com uma pessoa perturbada e em conflito, que está procurando e esperando ajuda, sempre constituiu para mim um grande desafio. Será que eu disponho do conhecimento, dos recursos, da força psicológica, da habilidade – ou do que quer que seja necessário para ajudar este indivíduo? Por mais de vinte e cinco anos venho tentando responder a esse tipo de desafio. Isso fez com que recorresse a todos os elementos de minha formação profissional: os rigorosos métodos de medição de personalidade que aprendi pela primeira vez no Teacher’s College, Colúmbia; os insights e métodos psicanalíticos freudianos do Instituto para Orientação da Criança, onde trabalhei como interno; os desenvolvimentos contínuos na área de psicologia clínica, com a qual estou estreitamente associado; a exposição mais breve ao trabalho de Otto Rank, aos métodos de trabalho social psiquiátrico, e outros recursos demasiado numerosos para serem mencionados. Porém, mais do que tudo, isto significou um aprendizado contínuo a partir de minhas próprias experiências e daquela de meus colegas do Centro de Aconselhamento, à medida que tentamos descobrir por nós mesmos meios eficazes de trabalhar com pessoas perturbadas.
Uma maneira breve de descrever a mudança que se efetuou em mim seria dizer que nos primeiros anos de minha carreira profissional eu me fazia a pergunta: Como posso tratar ou curar, ou mudar essa pessoa? Agora eu enunciaria a questão desta maneira: Como posso proporcionar uma relação que essa pessoa possa utilizar para seu próprio crescimento pessoal? Foi quando cheguei a colocar a questão desta segunda maneira que percebi que o que quer que tenha aprendido é aplicável a todos às minhas relações humanas, não só ao trabalho com clientes com problemas.
Talvez devesse começar por um aprendizado negativo. Fui me dando conta de maneira gradual de que não posso oferecer ajuda a esta pessoa perturbada por meio de qualquer procedimento intelectual ou de treinamento. Nenhuma abordagem que se baseie no conhecimento, no treinamento, na aceitação de algo que é ensinado, se mostra útil.
O fracasso de quaisquer destas abordagens através do intelecto me forçou a reconhecer que a mudança parece surgir por meio da experiência em uma relação. Dessa forma, estou tentando afirmar de forma muito breve e informal, algumas das hipóteses essenciais relativas a uma relação de ajuda que pareceu angariar confirmação crescente tanto a partir de experiência quanto de pesquisa. Posso enunciar a hipótese geral em uma sentença, como se segue. Se posso proporcionar um certo tipo de relação, a outra pessoa descobrirá dentro de si a capacidade de utilizar esta relação para crescer, e mudança e desenvolvimento pessoal ocorrerão.
Descobri que quanto mais conseguir ser genuíno na relação, mais útil esta será. Isso significa que devo estar consciente de meus próprios sentimentos, o mais que puder, ao invés de apresentar uma fachada externa de uma atitude, ao mesmo tempo em que mantenho uma outra atitude em um nível mais profundo ou inconsciente. Ser genuíno também envolve a disposição para ser e expressar, em minhas palavras e em meu comportamento, os vários sentimentos e atitudes que existem em mim. É somente dessa maneira que o relacionamento pode ter realidade, e realidade parece ser profundamente importante como uma primeira condição. É somente ao apresentar a realidade genuína que está em mim, que a outra pessoa pode procurar pela realidade em si com êxito. Descobri que isto é verdade mesmo quando as atitudes que sinto não são atitudes com as quais estou satisfeito, ou atitudes que parecem conducentes a uma boa relação. Parece extremamente importante ser real. Como uma segunda condição, acho que quanto mais aceitação e apreço sinto com relação a esse indivíduo, mais criarei uma relação que ele poderá utilizar. Por aceitação, quero dizer uma consideração afetuosa por ele enquanto uma pessoa de autoavalia incondicional – de valor, independentemente de sua condição, de seu comportamento ou de seus sentimentos. Significa um respeito e apreço por ele como uma pessoa separada, um desejo de que ele possua seus próprios sentimentos à sua própria maneira. Significa uma aceitação de suas atitudes no momento ou consideração pelas mesmas, independente de quão negativas ou positivas elas sejam, ou de quanto elas possam contradizer outras atitudes que ele sustinha no passado. Essa aceitação de cada aspecto flutuante desta outra pessoa constitui para ela uma relação de afeição e segurança, e a segurança de ser querido e prezado como uma pessoa parece ser um elemento sumamente importante em uma relação de ajuda.
Também acho que a relação é significativa na medida em que sinto um desejo contínuo de compreender – uma empatia sensível com cada um dos sentimentos e comunicações do cliente como estes lhe parecem no momento. Aceitação não significa muito até que esta envolva a compreensão. É somente à medida que compreendo os sentimentos e pensamentos que parecem tão terríveis para você, ou tão fracos, ou tão sentimentais, ou tão bizarros – é somente quando eu os vejo como você os vê, e os aceito como a você, que você se sente realmente livre para explorar todos os cantos recônditos e fendas assustadoras de sua experiência interior e frequentemente enterrada. Essa liberdade constitui uma condição importante da relação. Aqui está implicada uma liberdade para explorar a si próprio tanto em níveis conscientes quanto inconscientes, o mais rápido que se puder embarcar nessa busca perigosa. Há também uma liberdade completa de qualquer tipo de avaliação moral ou diagnóstica, já que todas estas avaliações são, a meu ver, sempre ameaçadoras. Dessa forma, a relação que considerei útil é caracterizada por um tipo de transparência de minha parte, onde meus sentimentos reais se mostram evidentes; por uma aceitação desta outra pessoa como uma pessoa separada com valor por seu próprio mérito; e por uma compreensão empática profunda que me possibilita ver seu mundo particular através de seus olhos. Quando essas condições são alcançadas, torno-me uma companhia para o meu cliente, acompanhando-o nessa busca assustadora de si mesmo, onde ele agora se sente livre para ingressar. Nem sempre sou capaz de alcançar esse tipo de relacionamento com o outro, e algumas vezes, mesmo quando sinto têlo alcançado em mim mesmo, a outra pessoa pode estar demasiado assustada para perceber o que lhe está sendo oferecido.
A segunda frase em minha hipótese geral era que o indivíduo descobrirá dentro de si a capacidade de utilizar essa relação para crescer. Tentarei apontar algo do significado que esta frase encerra para mim. Gradualmente, minha experiência me fez concluir que o indivíduo traz dentro de si a capacidade e a tendência, latente se não evidente, para caminhar rumo à maturidade. Em um clima psicológico adequado, essa tendência é liberada, tornando-se real ao invés de potencial. Isto se mostra evidente na capacidade do indivíduo para compreender aqueles aspectos da vida e de si mesmo que lhe estão causando dor e insatisfação, uma compreensão que investiga, por detrás do conhecimento consciente de si mesmo, aquelas experiências que escondeu de si devido à sua natureza ameaçadora. Isso se revela na tendência para reorganizar sua personalidade e sua relação com a vida em maneiras que são tidas como mais maduras.
A terceira frase de minha afirmação geral era que a mudança e o desenvolvimento pessoal ocorreriam. Minha hipótese é que nessa relação o indivíduo se organizará tanto no nível consciente quanto naqueles mais profundos de sua personalidade de maneira a enfrentar sua vida de uma forma mais construtiva, mais inteligente, assim como mais socializada e satisfatória.
Sabemos agora que os indivíduos que experienciam essarelação mesmo por um número relativamente limitado de horas apresenta profundas e significativas mudanças em personalidade, atitudes e comportamento, mudanças que não ocorrem em grupos de controle combinados. Nesse relacionamento, o indivíduo se torna mais integrado, mais efetivo. Exibe menos daquelas características que são normalmente intituladas neuróticas ou psicóticas, e mais daquelas características da pessoa sadia e em bom funcionamento. Ele muda a percepção que tem de si mesmo, tornando-se mais realista em suas visões do eu. Torna-se mais semelhante à pessoa que deseja ser. Ele se valoriza mais. Mostra-se mais autoconfiante e autodirigido. Apresenta uma melhor compreensão de si mesmo, tornando-se mais aberto à sua experiência, negando ou reprimindo menos a mesma. Torna-se mais aceitador em suas atitudes com relação aos outros, vendo-os como mais semelhantes a si mesmo.
Para mim, o interessante nesses achados de pesquisa não é simplesmente o fato de que conferem evidência quanto à eficácia de uma forma de psicoterapia, embora isto não deixe de forma alguma de ser relevante. O interesse provém do fato desses achados justificarem uma hipótese até mais abrangente com respeito a todas as relações humanas. Há todas as razões para se supor que a relação terapêutica constitui apenas um exemplo de relações humanas, e que a mesma legitimidade rege todas estas relações. Dessa forma, parece razoável levantar a hipótese de que se os pais criarem com seu filho um clima psicológico do tipo que descrevemos, então a criança se tornará mais autodirigida, socializada e madura. À medida que o professor criar essa relação com a classe, o estudante se tornará um aluno com mais auto iniciativa, mais original, mais autodisciplinado, menos ansioso e direcionado pelos outros.
Parece-me possível que estejamos testemunhando a emergência de uma nova área das relações humanas, na qual podemos especificar que dada a existência de certas condições de atitude, então a ocorrência de determinadas mudanças definíveis se dará.

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