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PPP CRECHE MUNICIPAL FRANCISCO DE ASSIS

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3125585 - CRECHE MUNICIPAL FRANCISCO DE ASSIS
Ano de elaboração: 2020
Ensinar	 não 	é	 transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para	a	sua	própria produção ou a sua construção.
 (Paulo Freire)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................4
 1.1 Identificação Da Escola ......................................................................5
 1.2. A Escola Em Números .......................................................................6
 1.3 Históricos Da Escola ..........................................................................7
2. MARCO REFERENCIAL...................................... .....................................8
 2.1 Marco Situacional...................................... .........................................8
 2.1.1. Missão...................................... ................................................9
 2.1.2.Visão ..................................... ...................................................10
 2.1.3. Valores da escola9
3 OBJETIVO GERAL ...................................... ...........................................12
 3.1 Objetivos Específicos...................................... ...............................12
4 PERFIL DOS ALUNOS ...........................................................................15
 4.1 Perfil Dos Pais Ou Responsáveis ...................................................15
 4.2 Perfil Professores, Direção E Demais Servidores Da Escola..........16
5 MARCO FILOSÓFICO ............................................................................17
 5.1 Marco Operativo ............................................................................18
6 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS.............................................................. 18
6.1 Cuidar e educar ....................................................................................18
6.2 Proposta de Formação Continuada......................................................20
7 AVALIAÇÃO.......................................................................................... ..22
7.1 Pensando a avaliação na Creche...............................................22
8 ABORDAGEM CURRICULAR ............................................................. ..22
 8.1 Currículo e Educação Infantil...................................... ...............21
9 DIAGNÓSTICO...................................... .. ...................................... ......24
10 REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS....................25
11 ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES.............................................................................................. 27
12 RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS: FAMÍLIA,	COMUNIDADE E SOCIEDADE ...................................... .. ...................................... ..............28
13 PLANO DE AÇÃO...................................... .. ........................................ 43
 13.1 Regime Especial De Atividades Não Presenciais REANP........43
 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................47
1 INTRODUÇÃO
"O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.” (VEIGA, 1995, p. 48)
O presente documento é o plano global da instituição, portanto, expressa as bases das crenças que norteiam o nosso trabalho, tanto do ponto de vista pedagógico-educacional, quanto de nossa visão de mundo. O projeto Político Pedagógico é um Planejamento Participativo que se aperfeiçoa e se concretiza no correr do ano.
Estaremos sempre utilizando, como referência, a Constituição Brasileira, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a dos Direitos da Criança, a BNCC, as Deliberações do Conselho Municipal de Educação do Município de Santa Maria do Salto e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96).
Reconhecendo a importância das experiências vivenciadas na primeira infância e acreditando ser a educação um direito da criança, a CRECHE MUNICIPAL FRANCISCO DE ASSIS formula seu Projeto Político Pedagógico voltado para o atendimento das necessidades básicas de educação, afeto, cuidado e socialização, numa ação complementar à educação familiar e da comunidade. Nosso Projeto Político Pedagógico objetiva a fundamentação da existência de cada educando, sobre pilares que fortalecerão sua identidade com o mundo, desenvolvendo sua autonomia e proporcionando-lhe acesso a valores importantes para uma vida social equilibrada e feliz.
Comprometidos com os anseios e as necessidades da sociedade brasileira e com a consolidação de uma escola voltada para a realidade desta sociedade, temos como objetivo oferecer uma educação que vise à construção do senso- crítico, a criatividade, o respeito (tanto cultural como pessoal), a organização, a autonomia e que forme cidadãos conscientes e seguros em suas responsabilidades na construção da história de nosso país. Buscamos um ambiente de aprendizagem estimulante onde a cooperação, a indagação e a emoção sejam férteis. Um espaço lúdico e cultural no qual as relações humanas favoreçam a construção gradativa de um sistema de valores étnicos e morais em nossos alunos.
Entendemos que a criança não é apenas um sujeito do futuro, criança é o presente, é um cidadão hoje. E é deste presente que obteremos o resultado do futuro.
Acreditamos que o verdadeiro aprendizado só acontece quando respeitamos os interesses do nosso alunado e quando estes percebem o significado disto para sua vida. Pensando nisto, procuramos vincular o aprendizado escolar aos interesses e preocupações dos alunos, aos problemas na sociedade em que vivemos, às questões culturais, à realidade fora da escola, admitindo a participação ativa no processo de transformações.
A função da instituição escolar não é só transmitir conteúdos, mas também valorizar as pessoas e o que elas já trazem consigo de conhecimento e história e facilitar a construção de critérios indispensáveis para as crianças interpretarem o mundo e escreverem suas próprias histórias.
Temos o compromisso de oferecermos recursos favoráveis que estimulem as funções cognitivas, psicomotoras e afetivo-sociais das nossas crianças, valorizar em primeira instância a história de vida delas, respeitando o seu ritmo de aprendizagem, as diferenças individuais e a diversidade cultural.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade educacional em que a escola se encontra. O PPP sistematiza, organiza e integra - de forma contínua e, portanto, nunca definitiva - o processo de planejamento democrático e participativo da escola, definindo a ação educativa que se quer realizar.
O documento traz a unidade em relação à intencionalidade educativa da nossa escola, alinhada às diretrizes da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), fortalecendo a identidade de nossa escola, esclarecendo sua organização, apontando os objetivos para a aprendizagem dos estudantes e, principalmente, definindo como nossa escola irá trabalhar para atingi-los. Traduz o que temos como proposta em relação ao currículo, à forma de gestão, à organização das práticas de ensino, às formas de avaliação e, principalmente, ao diagnóstico da situação atual com perspectiva de onde queremos chegar.
Pretendemos, ainda, com o nosso PPP, ampliar o senso de pertencimento e o engajamento de toda a comunidade escolar (gestores, professores, demais profissionais da escola, pais, alunos e comunidade) em torno de um projeto educativo comum: a aprendizagem de nossos estudantes.
EstePPP foi elaborado com a participação de todos os segmentos da Comunidade Escolar, de forma crítica e reflexiva, por meio de estratégias e ações que possibilitaram a acolhida de todas as contribuições pedagógicas.
1.1 Identificação Da Escola
NOME DA ESCOLA
CRECHE MUNICIPAL FRANCISCO DE ASSIS
CÓDIGO DO INEP
3125585
LOCALIZAÇÃO/ENDEREÇO
O estabelecimento de ensino Creche Municipal Francisco de Assis está situado à rua Matias,196, Planalto, na zona urbana da sede do município de Santa Maria do Salto - MG, CEP – 39928000
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CIRCUNSCRIÇÃO
SRE ALMENARA
CONTATOS
E-MAIL: sme.santamaria@gmail.com
TELEFONE: (33)3727-1465
ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS PELA ESCOLA
Berçário
Maternal I
Maternal II
1.2. A Escola Em Números
DADOS DO CENSO ESCOLAR 2018
Número total de matrículas: 89
Número de matrículas por etapa de ensino ofertada:
· Berçário: 21
· Maternal I: 25
· Maternal II:43
Distribuição dos estudantes por sexo: 
· Masculino: 48%
· Feminino: 52%
Distribuição dos estudantes por cor/raça:
· Branca: 2%
· Preta: 1%
· Parda: 8%
· Amarela: 0%
· Indígena: 0%
· Não declarada: 89%
Distribuição dos estudantes por localização/zona de residência:
· Urbana: 100%
· Rural: 0%
Utilização de transporte escolar público pelos estudantes:
· Não utiliza
Número total de docentes: 08
Número de docentes por etapa de ensino ofertada:
· Berçário: 02
· Maternal I:04
· Maternal II: 02
1.3 Históricos Da Escola
Aspectos legais da sua criação
A Creche Municipal Francisco de Assis recebeu esse nome em homenagem ao seu fundador, por ser devoto do Santo Francisco de Assis, tendo como apoio a comissão da Igreja Matriz Imaculada Conceição.
O terreno foi doado pela Prefeitura Municipal de Santa Maria do Salto e a construção da mesma contou com doações da comunidade, apoio da Igreja Católica e dos voluntários que fizeram mutirões para que a obra acontecesse. Ficando o prédio em nome da Associação do Bairro Novo, com sede nesta cidade, à Rua Matias, nº 196, Bairro Planalto, sob o CNPJ:22.057.848/0001-90.
O prédio é cedido para funcionamento do Centro Educacional Infantil Francisco de Assis, passando pelo trâmite legal conforme contrato de comodato de imóvel urbano, entre comodante e comodatário.
O primeiro presidente, o senhor Ulisses Ferreira Dutra, assumiu e coordenou a creche por mais de dez anos. Em seguida, a Prefeitura Municipal de Santa Maria do Salto assumiu a responsabilidade de administrar, arcando com as despesas de manutenção e funcionamento da mesma, incluindo também, servidores de seu quadro pessoal da área, firmando termo de convênio de mútua cooperação que celebram o Município de Santa Maria do Salto e Associação do Bairro novo, nº 003/05.
O Centro Educacional Infantil Francisco de Assis passou por mudança em sua nomenclatura de acordo com a lei nº 587/2013, denominando-se assim Creche Municipal Francisco de Assis em 22 de maio de 2013.
2. MARCO REFERENCIAL
2.1 Marco Situacional
Com o avanço da tecnologia percebemos que atualmente nossa vida tem se tornado mais prática. A rapidez com que as informações chegam até nós, a interação acontece em tempo real. Contudo, como tudo na vida há os pontos positivos e os negativos, no mundo tecnológico também tem seu lado ruim. Há uma falta de controle das informações que chegam e também existe a distância que une quem está longe e também o afastamento de quem está próximo. As facilidades da tecnologia têm nos remetido a fatores que dificultam o diálogo, a compreensão e o respeito entre gerações. A escola ainda precisa estar mais preparada para lidar com esse mundo informatizado, usando a tecnologia em favor do trabalho realizado na mesma. Como ponto positivo, o conhecimento é mais acessível e a facilidade nas informações necessárias; já como ponto negativo, essas mesmas informações não têm limite, controle de veracidade; há uma falta de censura do que está ao acesso de todos, não tem um controle de conteúdo. A falta de monitoramento responsável favorece o desequilíbrio mental e cognitivo, a negligência familiar e a fraqueza nos vínculos emocionais, criando uma dificuldade na convivência geral. Pode-se dizer que não há um entendimento coerente diante do sistema e as dificuldades encontradas no dia a dia. Os projetos, palestras e rodas de conversa são boas propostas que favorecem a formação dos nossos educandos, através de temas de maior relevância como bullying, drogas, sexualidade, o uso da internet, consequências do isolamento social, etc. Sendo assim, desmistificar um planejamento tradicional usando a implementação do currículo de forma prazerosa, sem imposição, com mais diálogo, relacionamento pessoal, favorece um maior interesse e participação dos alunos e ajudam na sua formação como ser humano.
2.1.1. Missão
A Creche Municipal Francisco de Assis tem como missão desenvolver mecanismos para melhorar a formação do alunado, desenvolvendo competências para criticar, participar e enfrentar a sociedade em que vive, preparando-os para o exercício da cidadania, oferecendo um ensino de qualidade, atendendo as especificidades de cada aluno e necessidades regionais num processo que se desenvolve “nos diversos momentos da prática pedagógica, ou seja, no ato de ensinar, nas lutas políticas, no planejamento, na organização pedagógica da escola, na gestão, na relação com a comunidade”, conforme Dourado (1998, p.90). 
 Segundo a BNCC é na primeira etapa da Educação Básica ,e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira),devem ser assegurados seis Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento para as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver:
· Conviver
· Brincar
· Participar
· Explorar
· Expressar
· Conhecer-se
 Considerando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, a BNCC estabelece cinco Campos de Experiências, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver.
· O eu, o outro e o nós
· Corpo, gestos e movimentos
· Traços, sons, cores e formas
· Escuta, fala, pensamento e imaginação
· Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
Em cada campo de experiência são definidos Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária.
Portanto, na Educação Infantil, o quadro de cada campo de experiências se organiza em três colunas- relativas aos grupos por faixa etária nas quais estão detalhados os objetivos de aprendizagens e desenvolvimento.
2.1.2.Visão
Ser um espaço privilegiado para a construção individual e coletiva das competências necessárias ao pleno exercício da cidadania.
De modo geral, a Creche Municipal Francisco de Assis tem buscado definir e implementar uma educação de qualidade que dê mais ênfase ao processo que ao produto, certos de que os frutos colhidos dependerão desta visão de que o ser humano em formação apresenta-se em sua totalidade e não em partes, organizando assim seu trabalho escolar de modo a atingir estas finalidades.
2.1.3. Valores da escola
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) em seu artigo 2º, página 01, define que a Educação Básica tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. É claro para todos, que a lei sozinha não encerra em si a possibilidade de mudar uma realidade, mas quando se esforça em conjunto: pais, comunidade e demais servidores da instituição, estabelece-se referenciais para uma ação transformadora. 
Para Grosbaun (2001, p.19) a concepção de ensino aprendizagem está fundamentada no socio interacionismo, o qual entende que nos tornamos sujeitos humanos somente com a interação com outros seres humanos. Assim, a Creche Municipal Francisco de Assis, compreende que o conhecimento é construído nessa interação do sujeito com o meio social e esta escola tem papel central na promoção da construção desse conhecimento, garantindo o saber sistematizado necessário ao exercício da cidadania plena. 
É sob esse olhar que a Creche Municipal Francisco deAssis alicerça seu trabalho pedagógico, formando o ser humano, além do processo tradicional, buscando assumir uma dimensão maior e essencial em trabalhar com as crianças os aspectos relacionados à afetividade, à formação da cidadania, ética, sexualidade e moralidade; buscando interferir no processo histórico de forma positiva e na vida de todo o alunado, fazendo cumprir o seu papel na sociedade em que está inserida.
Há entre os profissionais da educação um discurso sobre a baixa qualidade da educação brasileira de um modo geral, mas a Creche Municipal Francisco de Assis procura mediar com os professores, funcionários, alunos e comunidade escolar, estabelecendo seus valores:
· Promover o acesso ao uso das novas tecnologias, pois se vive em tempos de extrema utilização dos mecanismos que facilitam a apreensão de informações, ficando a instituição escolar com a incumbência de estimular os processos de transformação destas informações em conhecimentos. Dourado (2010, p.10) afirma que “é necessário dotar as escolas com suporte tecnológico que permita transmitir aos educandos novas habilidades na aquisição de informações e conhecimento.” Nessa perspectiva, entende-se que o trabalho pedagógico ao envolver as novas tecnologias promove a diminuição das desigualdades sociais, trazendo equidade para a vida dos educandos, pois contribui para que eles tenham igualdade de oportunidades.
· Garantir o direito à formação global, considerando as dimensões crítica, social, ética, ambiental e cognitiva, possibilitando ao educando conhecer e intervir em sua realidade social. 
· Efetivar condições e possibilidades de acompanhamento e participação dos pais, responsáveis e comunidade em geral no processo educacional. Mesmo enfrentando problemas inerentes ao desenvolvimento dessa prática, a escola tem avançado no sentido de trazer a comunidade escolar a uma maior participação nas decisões, seja em reuniões de pais e mestres, conselhos, assembleias, apresentações de projetos, participação na reelaboração do PPP, fazendo com que a gestão assuma características de democracia necessária ao crescimento da mesma. Essa concepção fundamenta-se no que diz Dourado (2010, p.07) que “a visão dos agentes escolares e da comunidade sobre o papel e as finalidades da escola e do trabalho nela desenvolvido” reflete em seu conceito de qualidade. Entendemos que fortalecendo as instâncias de participação, fortalece-se a escola que passa a ter as características e desejos dos seus usuários que, tendo motivos para escolhê-la como instituição a qual confiam seus filhos, possam ainda contribuir para estabelecer uma escola de qualidade.
· Oferecer boas condições de trabalho e formação a professores e funcionários sendo que Dourado (2010, p.07) diz que “a qualidade da escola implica a existência de insumos indispensáveis, de condições de trabalho e de pessoal valorizado, motivado e engajado no processo educativo.”. 
3 OBJETIVO GERAL
O objetivo da Creche Municipal Francisco de Assis, é proporcionar às crianças situações prazerosas de descobertas e aprendizagens, com atenção ao desenvolvimento integral, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social para contribuir na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
 SEÇÃO III Art.20 a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos: físico, psicológico, emocional, intelectual e social, completando a ação da família e da sociedade.
3.1 Objetivos Específicos
· Favorecer a aprendizagem e elaboração do conhecimento a partir da vivência do educando.
· Instigar a criança para a busca constante do saber.
· Elaborar atividades que envolvam Escola X aluno X comunidade.
· Desenvolver a habilidade motora, corporal, matemática, musical e de linguagem.
· Desenvolver, através da ludicidade, conceitos e habilidades.
· Despertar a autonomia, a criatividade, a cidadania e a solidariedade.
· Incentivar bons hábitos de higiene e de saúde; de respeito a si mesmo, ao outro, ao meio ambiente.
· Assegurar o direito de cada criança de inserção na vida social, valorizando suas diferenças e potencialidades, bem como suas necessidades educacionais especiais, no processo de ensino e aprendizagem.
O contexto em que a escola está inserida hoje nos aponta para uma série de crises que a sociedade contemporânea, em termos mundiais, está enfrentando, as quais refletem direta e indiretamente no cotidiano escolar. Estas crises perpassam os mais diversos setores estruturadores da sociedade como a economia, a política, a religião, a cultura, a ética, a filosofia, a moral, a família, o social e indiscutivelmente a escola.
Vivemos num momento histórico de alienação, que é ao mesmo tempo individual e coletiva, levando o indivíduo a ter como meta apenas o princípio do prazer, do eu, da realização do aqui agora, que só podem ser vividos através da supervalorização dos padrões estéticos, padrões estes ditados e conduzidos pela mídia. Esta escolha tem levado o indivíduo à construção de uma identidade “aparente e vulnerável”, ausente de um significado de sua existência, quer seja individual ou coletiva. Tem levado ao aparecimento de uma angústia e de uma ansiedade exageradas no ser humano, pelo capitalismo que vende o desejo de “ter”, gerando o aniquilamento de sua capacidade de reconhecer suas capacidades mais simples de sonhar, projetar, ter esperança, estabelecer metas, perceber e ir em direção ao outro e ao mundo. Muitas vezes nos vemos diante de um ser humano apático, sem esperanças, que não acredita em si mesmo, no mundo e nas pessoas. Aos poucos vai assumindo diante da vida, a “postura do impossível”, esperando que “alguém”, que não seja ele, venha resolvê-la.
A sensação é a de estarmos num jogo de ping-pong, onde a bola não pertence a ninguém, no qual falar de limites, compromissos e responsabilidades, passa a ser motivo de grande sofrimento e culpabilidade.
Estamos numa “crise humana” de identidade psíquica e de sentido para a existência e esta não está primeiramente vinculada apenas à função que o indivíduo exerce na escola, na família, na política ou religião.
Finalmente, a escola caracteriza-se diante de nossos olhos, numa realidade pouco desejada, mas necessária de ser enfrentada com ousadia:
· Falta de compromisso na relação com o outro;
· Um índice de profissionais doentes;
· Um percentual de profissionais afastado de suas funções (atestados, licenças médicas) que desestruturam a rotina da escola;
· Alunos que “faltam de aula, desistem da escola, não acompanham as atividades extras;
· Pouca participação dos pais na vida escolar dos filhos e na vida da escola como um todo;
Conseqüentemente podemos falar da crise que se refere ao “vazio do fazer escolar”, quer seja no seu modo mais restrito (cumprimento de horários, de tarefas de acordo com a função exercida, etc) até no mais amplo (avaliação, sucesso escolar do aluno, êxito do profissional da educação, dos funcionários, etc
Na tentativa da escola buscar melhorar toda realidade negativa que permeia o seu contexto, em primeiro lugar é preciso reconhecer a necessidade de reorganizar e reconfigurar seus espaços, seus tempos, revitalizar os significados do currículo, considerar a formação pessoal como constituição de um amplo espectro de competências e, sobretudo, que o papel dos professores faça parte de um cenário onde as idéias de conhecimento e de valor encontrem-se definitivamente imbricadas.
Refletir o seu fazer pedagógico, a sua missão enquanto instituição social que tem grande responsabilidade com a transformação da sociedade através da formação do cidadão é o que a escola deve fazer aproveitando os momentos de reuniões pedagógicas, hora atividade, cursos, etc. Essa escola reflexiva que buscaremos nos ajudará a perceber que não é necessário construir propostas mirabolantes, reinventar metodologias, novas propostas de avaliação que nos apontarão apenas resultados quantitativos sem transformar a essência, aquilo a que a escola realmente se propõe. Para isso buscaremosum “novo olhar sobre o presente”, visualizando aquilo que já fazemos e que são ações positivas, saudáveis, e que dão sentido ao fazer escolar bem como toda ação que precisa ser mudada, melhorada no fazer da escola, do professor e do aluno em função de suas metas, sonhos e realizações.
Aprofundaremos nossa proposta no marco conceitual, onde descrevemos a filosofia e os objetivos da escola, a concepção de educação e de avaliação que nortearão a nossa prática, na tentativa de responder as necessidades da escola, numa constante ação-reflexão-ação, já que o Projeto Político Pedagógico enquanto registro das ações da escola precisa ser atualizado periodicamente. 
4 PERFIL DOS ALUNOS 
A Creche Municipal Francisco de Assis atende aproximadamente 89 (oitenta e nove) alunos do Ensino infantil (Berçário, Maternal I e Maternal II) nos turnos Matutino e Vespertino. A religião predominante dos mesmos é a católica. A vida social e de lazer das famílias restringe à frequência a igreja e visitas familiares. São carentes de afetos, atenção, muitos alunos com problemas de comportamento por conta de conflitos familiares.
A orientação de tarefas e o incentivo aos estudos são constantemente estimulados pela escola através do compromisso docente com a disciplina e com a aprendizagem dos alunos. 
4.1 Perfil Dos Pais Ou Responsáveis 
Os Pais ou Responsáveis da Creche Municipal Francisco de Assis são oriundos da zona urbana,a grande maioria deles trabalham fora.
        Quanto à religiosidade das famílias, são católicas, evangélicas.Os pais dos nossos alunos são casados,solteiros ou na união estável.Muitos sobrevivem dos Programas do Governo Federal do Bolsa Família ,sendo na maioria o nível sócio econômico baixo. 
         O percentual dos pais que não participam da vida escolar dos filhos vem aumentando a cada ano, responsabilizando a escola em educar os seus filhos.
Os pais possuem em média de um a três filhos. A vida social e de lazer das famílias restringe à frequência a igreja, eventos sociais e visitas familiares.
4.2 Perfil Professores, Direção E Demais Servidores Da Escola	
O corpo docente é composto por profissionais formados em nível superior, podendo haver especialistas em suas áreas de atuação. A Secretaria Municipal de Educação –SME incentiva e promove formação continuada dos profissionais, com vistas à melhoria constante da qualidade da educação oferecida às crianças e às suas famílias. Sempre que possível, promove Encontros ou Cursos de Formação continuada de forma remota. O incentivo à formação continuada estende-se, também, aos funcionários administrativos. Esses têm níveis de formação variados, que vão desde o ensino fundamental completo ou incompleto (no caso dos profissionais de serviços gerais) até o nível superior e, em muitos casos, até a pós-graduação. Tanto entre os primeiros quanto entre os últimos, alguns colaboradores estão cursando ou já concluíram estudos de nível superior.
Entende-se que uma educação comprometida com a difusão de princípios éticos e com a formação de seres humanos mais felizes e realizados, tanto pessoal quanto profissionalmente, não pode prescindir de valores como a solidariedade e a afetividade, vividos entre aqueles diretamente envolvidos no processo educacional.
Considerando a importância e relevância do papel do professor, a Creche Municipal Francisco de Assis tem se preocupado, cada vez mais, com o processo de seleção dos docentes que são realizados na SME por nomeação de servidores efetivos e indicação / politico ,levando em conta o nível de formação uma vez que a Escola visa avaliar, não apenas a competência técnica dos profissionais, mas, principalmente, a adequação dos mesmos ao perfil da instituição e ao Projeto Político Pedagógico por ela implantado.
O corpo docente carece de mais formação continuada, e isto está previsto na Meta 15 no PNE- Plano Nacional de Educação - Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam .
Quanto ao perfil dos professores e funcionários a escola necessita de autonomia para intervir no processo seletivo, em alguns casos existe a falta de perfil.
5 MARCO FILOSÓFICO
 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
Quem e o que queremos formar?
“O Marco Filosófico corresponde à direção, ao horizonte maior, ao ideal geral da instituição. É a proposta de sociedade, pessoa e educação que o grupo assume.” (VASCONCELLOS, 2006, p. 183)
A sociedade atual necessita de uma transformação que resulte no alcance de condições existenciais dignas, justas e democráticas para o conjunto da população brasileira. Queremos uma sociedade mais justa, humana, fraternal e democrática, com homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres presentes na Constituição Brasileira.
Partindo desses pressupostos, a Creche Municipal Francisco de Assis busca uma sociedade em que valores como solidariedade, fraternidade e honestidade devam transcender as barreiras do individualismo, pois a cada momento de nossas vidas, estamos juntos construindo a nossa história, buscando liberdade e a felicidade desejada por todos.
Investimos em qualidade de tempo ao invés de quantidade de tempo, pois o tempo bem trabalhado será muito mais frutífero do que aquele tempo ocioso que custa a passar e não traz rendimento algum.
O valor da família é a base para qualquer cidadão enquanto criança sendo a estrutura dos pilares que hoje estão abandonados. As famílias, hoje sem tempo por conta do trabalho exacerbado, querem que a creche eduque seus filhos e tome para si a tarefa de criá-los e nós, educadores, temos o dever de mostrar que esta incumbência não é só nossa e que a responsabilidade maior sobre a criação do caráter dos filhos ainda é da família.
5.1 Marco Operativo
É necessário um processo de planejamento e um currículo que atenda às expectativas dos alunos, suas realidades e diferenças, além de respeitar seus ritmos de aprendizagem. Queremos uma avaliação contínua e um processo de ensino-aprendizagem que valorize o discente. Articulamos a educação para além dos espaços e tempos da sala de aula, mas precisamos melhorar nesse sentido. É necessário um clima organizacional e de aprendizagem com interação, em que o aluno tenha motivação em aprender; uma estrutura na qual professor e aluno possa usufruir de materiais pedagógicos, sala de informática ativa e de vídeo, quadra esportiva, mobiliário, etc. A escola pode organizar melhor tempos e espaços, planejando e implementando ações que garantam a efetiva participação de todos, através de um currículo que atenda às necessidades do educando, considerando o contexto socioeconômico do mesmo e sua relação de pertencimento com o território no qual está inserido.
6 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
6.1 Cuidar e educar
“Toda educação busca levar o indivíduo ao progresso, ao pleno desenvolvimento de suas capacidades inatas e adquiridas de forma constante e através do diálogo. Por isso educação infantil é um dos contextos de desenvolvimento da criança. Além de prestar cuidados físicos, ela cria condições para o seu desenvolvimento cognitivo, simbólico, social e emocional.” (VEÇOZZI, SD)
Quando nos propomos a trabalhar com crianças bem pequenas, precisamos ter como princípio, conhecer seus interesses e necessidades. E isso significa saber verdadeiramente quem são saber um pouco da história de cada um, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de desenvolvimento em que se encontram, além de considerar o tempo que permanecem na creche. Só assim poderemos compreender quais são as reais possibilidades e necessidadesdessas crianças, lembrando que, para elas, a creche é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente familiar.
No Brasil, a Creche surgiu no final do século XIX com a função única e exclusiva de ser assistencialista, tendo como objetivo principal cuidar das crianças órfãs e abandonadas, diminuindo a taxa de mortalidade infantil.
A evolução do tempo, os estudos e as descobertas a respeito do desenvolvimento infantil e as transformações sociais, principalmente no que se refere à grande participação da mulher no mercado de trabalho, fizeram uma nova concepção de creche surgir. Dessa forma, as creches deixaram de ser meros depósitos de crianças e passaram a oferecer cuidados globais, atendimentos relativos à alimentação, higiene, saúde e educação. Mudamos de uma concepção de criança como um adulto em miniatura para uma de criança como ser histórico e social e de um atendimento feito em asilos, por adultos que apenas gostassem de cuidar, para um feito em uma instituição educativa, por um profissional da área do qual se exige formação adequada para lidar com as crianças.
Embora existam situações na qual o modelo antigo ainda ocorra, que em determinados momentos há um responsável para cuidar e outro para educar, atualmente a discussão vai muito além dessa análise simplificada. Cuidar e educar, de acordo com as novas diretrizes, devem caminhar juntos. Percebe-se nos dias de hoje a criança como um ser global, não fragmentado e não linear, em todos os momentos e em todas as situações, ou seja, cuidar e educar caminham juntos e de maneira indissociável, possibilitando que ambas as ações construam na totalidade, a identidade e a autonomia da criança.
Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância. Assim, a ação conjunta dos professores e demais profissionais envolvidos na creche é essencial para garantir que o cuidar e o educar aconteçam de forma integrada e não se transforme em ações rotineiras mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta da prática educacional, que embasa teoricamente e inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes e a constituição do ser não ocorrem em momentos compartimentados.
Essa atitude deve ser contemplada desde o planejamento educacional até a realização das atividades em si para que possamos oferecer um atendimento de qualidade que reconheça e valorize as diferenças existentes entre as crianças e, dessa forma, beneficie a todas no que diz respeito ao seu desenvolvimento e à construção dos seus conhecimentos (KRAMER, 1993, p.37).
Partilhando desta idéia é que a Creche Municipal Francisco de Assis vem entender as crianças como indivíduos que pertencem a diferentes grupos sociais e que a creche, para elas, deve, necessariamente, contribuir para sua inserção crítica e criativa na sociedade, mas sem esquecer os cuidados primordiais que os pequenos tanto necessitam nesta fase de suas vidas.
A escola enquanto mediadora do processo de ensino entende que a efetividade da aprendizagem baseia-se nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Dentro dessa proposta, percebe-se que a escola necessita de algumas adequações para atingir seu objetivo. 
Sabe-se que a articulação da educação além dos espaços e tempos da sala de aula é necessária e que acontece dentro das possibilidades do espaço físico da escola e de seu entorno, com a devida autorização dos responsáveis. Contudo, é de real importância que os espaços dentro da escola estejam em concordância com a educação que se quer oferecer. Nesse sentido, a estrutura física da escola deve ser modificada de modo a atender as expectativas dos educandos. 
6.2 Proposta de Formação Continuada
Dentro do contexto educacional contemporâneo, a formação continuada é saída possível para a melhoria da qualidade do ensino, por isso o profissional consciente deve saber que sua formação não termina na Universidade. Formar (ou reformar) o formador para a modernidade através de uma formação continuada proporcionará ao mesmo, independência profissional com autonomia para decidir sobre o seu trabalho e suas necessidades. ."Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática". (FREIRE, 1991: 58).
Para Paulo Freire, formação permanente é uma conquista da maturidade, da consciência do ser. Quando a reflexão permear a prática docente e de vida, a formação continuada será exigência "sine qua non" para que o homem se mantenha vivo, energizado, atuante no seu espaço histórico, crescendo no saber e na responsabilidade.
A modernidade, portanto exige mudanças, adaptações, atualização e aperfeiçoamento. Quem não se atualiza fica para trás. A parceria, a globalização, a informática, toda a tecnologia moderna é um desafio a quem se formou há vinte ou trinta anos. A concepção moderna de educador exige "uma sólida formação científica, técnica e política, viabilizadora de uma prática pedagógica crítica e consciente da necessidade de mudanças na sociedade brasileira" (Brzezinski, 1992:83).
O profissional que sabe que sua formação não termina na Universidade sabe que esta lhe aponta caminhos, fornece conceitos e idéias, a matéria-prima de sua especialidade. O resto é por sua conta. Muitos professores, mesmo tendo sido assíduos, estudiosos e brilhantes, tiveram de aprender na prática, estudando, pesquisando, observando, errando muitas vezes, até chegarem ao profissional competente que hoje são.
O processo de formação continuada diz muito do profissional que pensa sua prática e busca por si mesmo estar atualizado, pesquisar para superar suas dificuldades.
Dentro da escola ela pode acontecer com privilégio por ser a escola um espaço de organização e coletividade, podendo garantir discussões e estudos não só com temas específicos das disciplinas, mas também no que diz respeito a aspectos pedagógicos e políticos que interferem sobre a prática pedagógica; pensar a própria escola em termos de organização, projetos, objetivos, metas e avaliação institucional.
Procuraremos viabilizar a formação continuada em nossa escola, a
partir de:
· Reuniões pedagógicas no início do ano letivo e no fechamento do segundo semestre de acordo com as orientações da SME;
· Nas reuniões poderão utilizar esse tempo para trocar experiências com colegas, para discutir sobre o desenvolvimento didático pedagógico, avaliação etc. Também serão disponibilizados aos professores textos referentes aos mais diversos temas pedagógicos (processo ensino-aprendizagem, avaliação, inclusão, etc) para leitura e reflexão.
· Em reuniões bimestrais, na qual estaremos fazendo uma avaliação do trabalho da escola como um todo visando à busca de soluções, a melhoria da qualidade de ensino a partir da análise dos resultados obtidos bimestralmente pelos alunos.
Também acontecerá através dos cursos ofertados pela SME ou MEC, no decorrer do ano letivo através de cursos ofertados por outras instituições de ensino, fora da carga horária do professor ou não, visando o apoio àquele professor que busca seu aperfeiçoamento e atualização.
Apesar da falta de formação continuada ofertada pelo orgão mantenedor os professores da nossa escola sempre buscando conhecimentos através de formações continuadas de pós graduações com recursos próprios.
7 AVALIAÇÃO
7.1 Pensando a avaliação na Creche
“A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho. É tarefa constante do professor, instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças.” (ITAPOÁ, 2007, p.51)
Para a Creche Municipal Francisco de Assis, avaliar vai além de olharmos para crianças como seres meramente observados, ou seja, a intençãopedagógica avaliativa dará condições para o professor criar objetivos e planejar atividades adequadas, dando assim um real ponto de partida para esta observação. Torna-se claro a necessidade de se construir conhecimentos e reflexão por parte de professores acerca do processo avaliativo formal na Educação Infantil.
A avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo e se dará através de relatórios semestrais onde constará o registro do desenvolvimento da criança sem fim de promoção escolar.
8 ABORDAGEM CURRICULAR
 8.1 Currículo e Educação Infantil
“Se o currículo fosse genuinamente planejado em função das necessidades de aprendizagens das crianças, talvez nós tivéssemos toda uma geração de crianças amando aprender, em vez de grupos de ‘aprendentes principiantes’ ansiosos e desanimados, já com sentimento de inadequação.” (ANNING,2005, p. 93)
A Educação Infantil é dever e obrigação do Estado e responsabilidade política e social da sociedade e não apenas daqueles que vivenciam a realidade escolar, utilizando-se dos préstimos da escola ou exercendo nela suas funções profissionais. Cabe, pois, ao Estado, à família e à sociedade responderem pela Educação Infantil, resguardando suas especificidades, traduzidas na indissociabilidade das ações de educar, cuidar e brincar.
O direito à educação e aos cuidados para crianças de 0 a 6 anos, bem como a afirmação do binômio educar e cuidar como funções indissociáveis nesse atendimento foram incorporados, pela primeira vez, à legislação da Constituição Brasileira de 1988. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº.9394/96) afirma a função educativa da Educação Infantil e o seu funcionamento,anunciando que o Brasil não terá mais currículo nacional para nenhum nível de ensino e sim uma base comum nacional na forma de áreas de conhecimento.
Posteriormente, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI, p.27) define o brincar ao lado do educar e cuidar, considerando que “Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuem anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam”.
Em função dessas premissas, o Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio da Câmara de Educação Básica (CEB), definiu, em 1999, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CEB 1/99), orientando a organização das instituições que se dedicam a essa etapa de ensino.
Tais diretrizes estabelecem exigências quanto às orientações curriculares e elaboração dos projetos político-pedagógicos institucionais. Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico da Creche Municipal Francisco de Assis contempla os seguintes princípios:
· Éticos - autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum;
· Políticos - direitos e deveres do cidadão, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática;
· Estéticos - sensibilidade, criatividade, ludicidade e diversidade de manifestações artísticas e culturais.
Nesse sentido, evite-se considerar que o currículo corresponda a um programa de conteúdos organizados a ser cumprido segundo determinada seqüência lógica e temporal, fragmentando, desse modo, a realidade e forçando os alunos a pararem de pensar sobre o que pensavam porque o tempo deste pensar acabou, sendo preciso passar para o conteúdo seguinte.
9 DIAGNÓSTICO
9.1 Eixo 1: Relação Da Escola Com a Comunidade
9.1.1 Sujeitos Da Aprendizagem, Contexto Socioeconômico E Territórios Escolares
9.1.2 Relações Interinstitucionais: Família, Comunidade E Sociedade
É por meio do entendimento da relação dos sujeitos da comunidade escolar com seus territórios que se compreende também a realidade socioespacial da escola. Além disso, e, partindo da perspectiva da intersetorialidade, pensar o território nos permite identificar suas potencialidades e incluí-lo como espaço educativo, de modo que a escola compartilhe o processo educacional com demais grupos e instituições. Neste processo, compreendendo o significado e a singularidade de cada território e contexto, a comunidade tem papel fundamental na construção dos saberes e no fortalecimento dos currículos e das instituições.
As redes locais são importantes para que a escola não fique sobrecarregada diante de demandas que possam levá-la ao deslocamento de seus objetivos primordiais. Assim, é indispensável a criação de estratégias, mecanismos de intervenção e articulação junto à rede de apoio. Entretanto, deve-se buscar a realização de um trabalho preventivo, coletivo e coeso para o pleno desenvolvimento dos estudantes, e não somente institucionalizar uma relação de acionamento da rede somente nos momentos de conflito.
Dentre as relações que devem ser estabelecidas pela gestão escolar com atores “externos” à escola, a família dos estudantes é uma instância fundamental. A escola, neste caso, precisa estar sempre atenta para que possa efetivamente se aproximar da família de forma positiva, fazendo dessa relação uma parceria bem estruturada para a construção de um ambiente e de uma educação de qualidade para os estudantes e profissionais da escola.
Participação da Família
É sabido que a participação das famílias na vida escolar afeta diretamente a aprendizagem dos estudantes.
A frequência bimestral com que a escola recebe os responsáveis pelos estudantes é:
· Sempre que necessário para reuniões pedagógicas
· Uma vez bimestralmente para reuniões coletivas e/ou assembleias
· Sempre que necessário para eventos/festividades.
Para a escola, a participação da família afeta a aprendizagem dos estudantes da seguinte forma:
Percebemos claramente que os filhos cujos pais acompanham a vida escolar, têm mais sucesso na aprendizagem, são respeitosos, não têm problemas disciplinares.
Assim como a família, quando a comunidade abraça a escola e vice-versa, cria-se um ambiente mais propício à melhoria da qualidade educacional.
Em uma escala de 0 a 10, em que 0 significa “muito inativa” e 10 significa “muito ativa”, a nota atribuída pela escola sobre a atuação de sua comunidade escolar é: 6. Em poucas palavras, o que motivou essa nota foi:
A parceria com a família é uma ponte para a relação entre escola e comunidade. Esta relação precisa ser melhorada. A comunidade precisa se engajar mais nos eventos promovidos pela escola.
Para a escola, a participação da comunidade afeta a aprendizagem dos estudantes da seguinte forma:
Afeta positivamente, pois a participação dos estudantes contribui para o seu desenvolvimento em vários aspectos. Infelizmente, a quadra escolar, que era muito utilizada pela comunidade, está interditada, mas já se encontra em reforma.
10 REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS
10.2 Eixo 2: Direito À Aprendizagem
10.2.1 Análise De Desempenho, Rendimento (Fluxo) E Frequência Dos Estudantes
Frequência e Rendimento
Para identificar e compreender a relação da escola com a comunidade é necessário ter clareza dos principais fatores que caracterizam a escola e os estudantes que nela estudam. Conhecer os sujeitos e seus anseios, dificuldades e potencialidades contribuem para o estabelecimento da mútua confiança e respeito entre os membros da escola, fortalecendo o ensino e a aprendizagem. Além disso, é importante ter conhecimento da condição socioeconômica que pode refletir um contexto de vulnerabilidade ou seguridade, que por sua vez, influencia na restrição ou ampliação das oportunidades de vida para os estudantes. Por isso, é recomendável que a escola realize a análise do Índice Socioeconômico (ISE) observando as possíveis causas e consequências relacionadas ao valor apurado. Outro fator relevante é a disponibilidade de equipamentos públicos de esporte, saúde, lazer e cultura próxima à escola, os quais devem ser apropriados pela comunidade escolar como territórios educativos.
Índice Socioeconômico (ISE)da escola
O Índice Socioeconômico da Creche Municipal Francisco de Assis é considerado 100% pertence classe média baixa. Esse índice é calculado a partir dos dados inseridos na ficha de matricula e questionários de conhecimento da familia elaborado pela escola, como também participaçao dos pais em reuniões.Foi constatado que tem muitos pais sem estudo, sem profissão, sem estrutura física, psicológica e emocional se tornam vulnerável; a falta de apoio, falta de assistência aos filhos faz com que eles se sintam desvalorizados, desmotivados
Território Escolar
Para entender as oportunidades de acesso dos estudantes a equipamentos culturais e sociais, é importante que se analise o território escolar.
O percentual aproximado de estudantes que residem no território em que a escola está inserida é de 80 %.
No território da escola, existem:
· 01 espaço público para a realização de atividades esportivas e/ou de lazer, com condição de não adequação para escolar, por falta de banheiros sanitários. 
· 0 espaço público para acesso à internet
· 0 (zero) espaço(s) público(s) para acesso a atividades culturais (como teatros, cinemas e outros).
· 01 Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS), com condição de uso considerada muito boa pela escola.
Sujeitos da aprendizagem
Os estudantes se sentem valorizados pela escola, por meio do tratamento pessoal, com cuidado e zelo pela sua integridade. Sentem-se acolhidos pela escola devido a facilidade de acesso aos servidores, liberdade de diálogo em todos os setores da escola, fácil acesso aos espaços físicos e pela qualidade do cardápio oferecido a eles.
Os estudantes se reconhecem como protagonistas das ações educativas, através da liberdade de diálogo nas decisões das ações quando são propostas a eles, pois quando o aluno se sente parte do todo há melhor envolvimento, melhor produção e melhor aprendizagem.
11 ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
As atividades são planejadas em conformidade com o tema central do Projeto Pedagógico, devendo o profissional de educação infantil, em sua atuação educativa, buscar permanentemente:
· Contribuir para despertar na criança sua imaginação, curiosidade e capacidade de crítica;
· Conhecer a criança, o que pensa e sente, ajudando-a assim, a vencer suas dificuldades;
· Ser sincero, natural, amável e espontâneo, pois toda criança necessita sentir-se amada;
· Escutá-la, responder suas perguntas e, sobretudo, participar de suas alegrias, esforços e decepções;
· Atendê-la da melhor forma possível, contornando com afeto e criatividade, as possíveis limitações de recursos materiais;
· alimentá-la adequadamente;
· proporcionar cuidados adequados de higiene e saúde;
· assegurar que a estimulação está adequada ao seu desenvolvimento.
O planejamento se apoia numa organização de grupo por idades e por observações dos processos individuais de aprendizagem dos alunos: creche e pré-escola.
Creche – Abrange crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos e onze meses, conforme abaixo:
· Berçário 1 – de 0 meses a 11 meses de idade;
· Maternal 1 – a partir de 2 anos de idade;
· Maternal 2 – a partir de 3 anos de idade.
O foco principal da creche é o desenvolvimento da linguagem e a formação de hábitos. O trabalho pedagógico envolve atividades diversas de estimulação, socialização, recreação, contação de histórias e exploração do ambiente visando:
12 RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS: FAMÍLIA,	COMUNIDADE E SOCIEDADE
É por meio do entendimento da relação dos sujeitos da comunidade escolar com seus territórios que se compreende também a realidade socioespacial da escola. Além disso, e, partindo da perspectiva da intersetorialidade, pensar o território nos permite identificar suas potencialidades e incluí-lo como espaços educativos, de modo que a escola compartilhe o processo educacional com demais grupos e instituições. Neste processo, compreendendo o significado e a singularidade de cada território e contexto, a comunidade tem papel fundamental na construção dos saberes e no fortalecimento dos currículo e das instituições.
As redes locais são importantes para que a escola não fique sobrecarregada diante de demandas que possam levá-la ao deslocamento de seus objetivos primordiais. Assim, é indispensável a criação de estratégias, mecanismos de intervenção e articulação junto à rede de apoio. Assim, deve-se buscar a realização de um trabalho preventivo, coletivo e coeso para o pleno desenvolvimento dos estudantes, e não somente institucionalizar uma relação de acionamento da rede somente nos momentos de conflito.
Dentre as relações que devem ser estabelecidas pela gestão escolar com atores “externos” à escola, a família dos estudantes é uma instância fundamental. A escola, neste caso, precisa estar sempre atenta para que possa efetivamente se aproximar da família de forma positiva, fazendo dessa relação uma parceria bem estruturada para a construção de um ambiente e de uma educação de qualidade para os estudantes e profissionais da escola.
Participação da Família
É sabido que a participação das famílias na vida escolar afeta diretamente a aprendizagem dos estudantes.
A frequência bimestral com que a escola recebe os responsáveis pelos estudantes é:
· Os pais ou responsáveis são convidados a comparecerem a escola a medida que houver necessidade para resolução de conflitos entre outros.
· A escola recebe coletivamente os responsáveis pelos estudantes 01 vez por bimestre para reuniões coletivas e/ou assembleias.
A escola realiza eventos para receber a família dos estudantes aproximadamente 6 vezes ao ano para festas, comemorações, premiações e feiras.
A participação da família é de suma importância para a aprendizagem da criança. Sabe- se que no processo de desenvolvimento humano, a escola é o segundo pilar, é onde a criança socializa, troca experiência e desenvolve a cognição. Neste sentido, tanto a família quanto a escola precisam andar lado a lado para obter resultado satisfatório no processo ensino-aprendizagem. A ausência da família no âmbito escolar dificulta o processo, haja vista que a escola necessita dessa parceria para efetivar as cobranças das responsabilidades dos alunos com a continuidade dos estudos e comportamento com os trabalhos e atividades que requerem estudo prévio e posterior às explicações. O incentivo da família é importante para que o filho crie uma rotina de estudo capaz de torná-lo respeitável tanto com os estudos quanto com as futuras demandas da vida adulta jovem.
Participação da Comunidade
Assim como a família, quando a comunidade abraça a escola e vice-versa, cria-se um ambiente mais propício à melhoria da qualidade educacional.
Em uma escala de 0 a 10, em que 0 significa “muito inativa” e 10 significa “muito ativa”, a nota atribuída pela escola sobre a atuação de sua comunidade escolar é:
1 O que motivou essa nota foi a falta de percepção dessa atuação, pouco engajamento, embora haja receptividade quando visita-se algum comércio para solicitação de eventos e trabalhos por exemplo.
Para a escola, a participação da comunidade afeta a aprendizagem dos estudantes, porém essa participação é pouco percebido nesta escola.
13 REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Instituições:
Equipe de saúde
Campo de atuação:
Saúde bucal, vacinação
Relações:
Significantes
Ações desenvolvidas nos últimos três anos:
Palestras e atividades realizadas na escola como vacinação e escovação
Impacto das ações da qualidade educacional: (escala de 0 a10): 8
EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM
A Municipal Francisco de Assis, desenvolve os direitos de aprendizagem na Educação Infantil, ampliando o conhecimento ,respeitando as diferenças entre pessoas ,culturas etc.
· Conviver
· Brincar
· Participar 
· Explorar 
· Expressar
· Conhecer-se 
ANÁLISE DE DESEMPENHO, RENDIMENTO (FLUXO) E FREQUÊNCIA DOS ESTUDANTES
O rendimento escolar (fluxo), por sua vez, posiciona-se como o indicativo final do processo de aprendizado do estudante ao término do ano letivo, fornecendo uma quantificação objetiva dos seu desempenho e da sua frequência.
Como resultados de rendimentoescolar compreende-se no desenvolvimento diário da criança alcançando os objetivos proposto nas etapas, quando o estudante não alcança o que dele era esperado durante o período letivo e o abandono, que é a ausência de rendimento do estudante que deixa de frequentar a escola antes do término do ano letivo, sem formalizar sua transferência para outra.
É papel dos envolvidos no ensino e na gestão escolar acompanhar, ao longo do ano, o aprendizado dos estudantes por meio dos instrumentos de avaliação, intervindo quando e onde for necessário para garantir o desenvolvimento das competências e habilidades a eles desejadas, bem como olhar para o seu rendimento, que irá marcar a trajetória escolar do indivíduo durante sua formação.
FREQUÊNCIA E RENDIMENTO
Análise descritiva da escola sobre a frequência dos estudantes é:
Após análise da frequência por turno, percebeu uma discrepância entre eles: 90% no matutino; 80%de frequência.
A infrequência escolar pode impactar no processo de ensino-aprendizagem. Para a escola, esse impacto se dá da seguinte forma:
Considerando que a aprendizagem é um processo dinâmico e interativo do aluno, e que os conteúdos apresentados são sequenciais, a infrequência compromete o processo de ensino aprendizagem.
Com vistas a melhorar as taxas de frequência dos estudantes, a escola desenvolve as seguintes ações: Comunica a família, Comunica o conselho tutelar e Realiza a busca ativa dos estudantes.
Distorção Idade/série
Análise descritiva da evolução da distorção idade/série na escola:
Sabendo que o valor da distorção idade-série diz respeito à defasagem existente entre a idade do aluno e a idade recomendada para a série cursada por ele. Considera-se que o aluno está em situação de distorção idade-série quando a referida diferença é de dois anos ou mais.Sendo assim a nossa escola com parceria com o ECA vem desenvolvendo um trabalho de resgatar a criança para escola na idade da etapa a serem estudada.
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA APRENDIZAGEM
O Projeto Político Pedagógico deve conter a realidade escolar e, neste sentido, as ações realizadas para garantia da inclusão e da qualidade da educação para todos os estudantes.
Ao se dizer da qualidade educacional é preciso levar em consideração a implementação de uma educação que busque formar cidadãos e cidadãs conscientes do ambiente que os cerca e das diferenças existentes entre os diversos sujeitos que compõem nossa sociedade. Neste âmbito, é fundamental se pensar no desenvolvimento de ações para a cidadania e os direitos humanos, para a educação das relações étnico-raciais e para a educação ambiental. O Currículo Referência de Minas Gerais e a BNCC nos convidam a olhar para a educação do ponto de vista do desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos. Neste sentido, a formação integral do cidadão deve contemplar o respeito a si e aos outros; a compreensão da realidade constitutiva brasileira e das questões étnico- raciais que a permeiam; o desenvolvimento da empatia por meio do conhecimento; e a atenção e o cuidado com o meio ambiente que nos cerca.
Assim, ações nestes âmbitos devem compor o currículo escolar de maneira a promover o desenvolvimento e o conhecimento aprofundado dos estudantes, o que só será possível com a realização de ações efetivas nas escolas para a reflexão histórica e científica sobre estas temáticas que se mostram tão importantes para o exercício da cidadania e para a proposição de ações efetivas de melhoria para sociedade de conversas individuais ou em grupos, projetos, pesquisa.
A escola percebe a interferência de práticas discriminatórias na aprendizagem dos estudantes quando essas práticas geram ambientes hostis que consequentemente causam nos estudantes: desinteresse, apatia, sintomas de depressão e baixo rendimento escolar.
EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA
IMPACTO DA VIOLÊNCIA NAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
As violências que ocorrem no âmbito da escola tendem a impactar negativamente o processo de aprendizagem dos estudantes. Assim, no intuito de zelar pela garantia da dignidade da pessoa humana e do respeito aos direitos de todos, a escola deve atuar ativamente na prevenção e combate às violências no âmbito de sua circunscrição. Nesse sentido, é necessário que gestores, docentes e demais profissionais da escola saibam discernir a diferença entre violência e indisciplina, atuando de forma assertiva na resolução desses problemas.
Condutas cotidianas de pouca gravidade que podem ser amparadas por intervenções pedagógicas específicas se enquadram como indisciplina e podem ser evitadas ou minimizadas com uma boa gestão da sala de aula, por exemplo. As violências, por outro lado, geralmente dizem respeito a situações mais complexas, que demandam maior articulação com a rede de proteção, tais como as Unidades Básicas de Saúde e Centros Especializados em Assistência Social - CREAS.
Em todas essas situações, entretanto, os servidores da escola devem agir pautados no diálogo, na escuta ativa e na comunicação não violenta, sempre buscando a resolução dialogada dos conflitos de forma a compreender efetivamente a situação e promover a proteção dos estudantes e o devido diálogo e entendimento entre as partes. Além da intervenção adequada ressalta-se, por fim, que a atuação preventiva é fundamental para a manutenção de um ambiente escolar saudável.
INDISCIPLINA
O primeiro passo para se discutir violência na escola é diferenciá-la do conceito de indisciplina. Para a escola, essa diferença de conceitos se dá da seguinte forma:
Situações de indisciplina são corriqueiras, menos gravosos e que podem ser sanados com diálogo e orientação. As situações de violência, fogem à rotina, são ofensivos de forma demasiada e trazem transtorno para a vivência no âmbito escolar.
A escola faz a seguinte análise descritiva das situações de indisciplina identificadas:
A indisciplina ocorre em sua grande maioria na sala de aula quando alguns alunos desrespeitam o ambiente e seus agentes envolvidos. Conversam atrapalhando a coletividade, manuseiam aparelhos eletrônicos em momentos impróprios e tratam colegas e servidores de forma desrespeitosa. Ocorre costumeiramente sendo mais comum com alunos pré adolescentes ou seja, nos turnos matutino e vespertino.
Após fazer a análise dessas situações de indisciplina a escola procura trabalhá- las pedagogicamente onde os alunos são orientados e advertidos pelos professores, há diálogo e reflexão da circunstância. Em situações que demandam medidas mais incisivas, os alunos são encaminhados à supervisão ou vice direção. Há casos que os pais são comunicados e convidados a comparecerem à escola. A princípio tenta-se resolver junto ao aluno.
VIOLÊNCIA
Após a diferenciação conceitual entre indisciplina e violência, foi possível detectar as seguintes formas de violência que se fazem presentes no ambiente escolar:
Geralmente as brigas têm início fora do ambiente escolar e acabam culminando nos espaços da escola.
Casos, de agressão/violência verbal são registrados, a família e/ou responsáveis é convidada a comparecer à instituição escolar para esclarecimentos e tomada de medidas protetivas mais coerentes.
Tendo sido identificadas as situações de violência que permeiam o cotidiano escolar se fazem necessária a reflexão e o desenvolvimento de ações visando promover a proteção dos envolvidos e também o enfrentamento de tais situações de violência. Sendo assim a escola procura trabalhar pedagogicamente tais situações com apresentação do Regimento Escolar interno da instituição e reflexão das atitudes que são aceitas ou não dentro da escola, dos direitos e deveres de cada um no processo educativo. Realização de palestras com profissionais especializados na área da educação, psicologia. 
A escola percebe a interferência de situações de Violência Internas - ocorridas no ambiente escolar e na aprendizagem dos estudante.
O impacto das Violências Externas ao ambiente escolar na aprendizagem dos estudantes é percebido através da alteração no comportamento,maior agressividade, em alguns casos há o isolamento e queda no rendimento escolar.
A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação do indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a natureza. A escola é, portanto, um local privilegiado dessa formação, porque trabalha com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábito. Por isso, a escola desenvolve ações que visam a prevenção da violência e a promoção de uma cultura de paz, através de atividades e projetos que objetiva estruturar as relações humanas entre a comunidade que atende, criando uma relação vincular positiva com os funcionários, alunos e demais atores envolvidos.
O ambiente escolar é pacífico, habitualmente são desenvolvidas ações esportivas, projetos, palestras que promovem satisfação, bem estar e conscientização de atitudes positivas e respeitosas. Administra os problemas com atitudes de respeito, gentileza e o diálogo.
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
A escola não identifica práticas discriminatórias, racistas ou de preconceito étnico- cultural no ambiente escolar, nem identifica práticas de racismo institucional e/ou discriminação racial institucionalizada.
Mas se identificar, práticas discriminatórias, elas deverão ser trabalhadas pedagogicamente. No primeiro momento o professor interfere e comunica à equipe pedagógica, a família e/ou responsável também é informada. Em casos recorrentes há a elaboração de projetos que abordam o tema e envolvimento de toda instituição escolar.
A escola não percebe a interferência de práticas discriminatórias, racistas ou preconceituosas na aprendizagem dos estudantes.
DIREITOS HUMANOS
Quando identificadas situações de discriminação, elas são trabalhadas pedagogicamente pela escola: realizando uma intervenção com solicitação de comparecimento dos pais e/ou responsáveis onde é feito um diálogo com a direção, o vice diretor responsável pelo funcionamento orgânico na instituição escolar.
A escola percebe a interferência de práticas discriminatórias na aprendizagem dos estudantes da seguinte maneira:
É possível observar alguns posicionamentos em debates temáticos, principalmente em aulas de história, filosofia, sociologia. Mas o fator principal é o comportamento do estudante alterado: baixo desempenho, apatia, isolamento, agressividade, recusa na realização das atividades propostas, faltas não justificadas.
 AMBIENTE PARTICIPATIVO
A gestão democrática é construída diariamente nas atividades escolares, desde as propostas de atividade em sala, até as decisões sobre os investimentos a serem realizados na escola.
Nesse sentido, são diversos os espaços institucionalizados que contribuem para a construção de um ambiente participativo e, em todos eles, deve-se lembrar da importância do incentivo, pela gestão escolar, ao protagonismo estudantil. Entendendo a participação política como parte da formação integral dos estudantes, a escola deve proporcionar a esses um ambiente aberto ao diálogo, à convivência democrática e sensível às suas pautas, corroborando para a permanência das crianças e jovens na escola.
Cientes da relevância da participação discente enquanto protagonista, a escola propiciou espaços para interação dos estudantes através do Colegiado Escolar, Conselho de Classe e Assembleia Escolar. A realidade dos estudantes assim como sua particularidade enquanto agentes no processo de ensino aprendizagem foram levados em consideração.
Neste contexto, houve comunicação entre escola e estudantes sendo que os últimos pontuam questões bem como avaliaram a escola. Tal processo avaliativo se deu através de um questionário no final as respostas deveriam considerar boa, razoável, ou ruim, a atuação escolar no tocante aos alunos.
· O respeito aos (às) estudantes, de forma ampla sem causar quaisquer constrangimento ou discriminações, assim como a consideração à opinião dos mesmos, foi identificada como boa.
· Com razoabilidade foram mencionados o conhecimento escolar acerca das problemáticas pessoais enfrentados pelos alunos em seu cotidiano familiar. Temos tido como de interesse da juventude, direitos humanos e violência também foram classificados como razoáveis ao ser abordado pela escola.
Neste contexto, houve comunicação entre escola e estudantes sendo que os últimos pontuam questões bem como avaliaram a escola. Tal processo avaliativo se deu através de um questionário no final as respostas deveriam considerar boa, razoável, ou ruim, a atuação escolar no tocante aos alunos.
· O respeito aos (às) estudantes, de forma ampla sem causar quaisquer constrangimento ou discriminações, assim como a consideração à opinião dos mesmos, foi identificada como boa.
· Com razoabilidade foram mencionados o conhecimento escolar acerca das problemáticas pessoais enfrentados pelos alunos em seu cotidiano familiar. Temos tido como de interesse da juventude, direitos humanos e violência também foram classificados como razoáveis ao ser abordado pela escola.
Cidadania e Direitos Humanos
Os direitos humanos resultam de conquistas históricas promovidas pelas lutas sociais e políticas, na busca da convivência social harmônica com respeito às diferenças e com garantia da dignidade humana. Contemporaneamente, são compreendidos como direitos universais, indivisíveis, interdependentes e imprescritíveis, estabelecidos em diversos tratados internacionais, presentes na Constituição Federal, na legislação brasileira e no Plano Nacional de Direitos Humanos.
Sendo assim, a escola oportuniza o desenvolvimento de práticas pedagógicas que promovam a noção de dignidade humana e igualdade de direitos, incentivando , valorizando as diferenças, a fim de buscar a igualdade de direitos, seja através de projetos, quanto com eventos no espaço escolar.
O reconhecimento e a valorização das diferenças e diversidades podem contribuir para a aprendizagem, onde estudantes se sentem valorizados como seres humanos em suas particularidades, não sendo vistos pela instituição como meros números e dados, contribuindo para uma educação eficiente.
A escola também promove a noção básica de cidadania através do diálogo com a comunidade, realizando eventos dentro do espaço escolar que promova a noção de cidadania e que ajuda na construção dessa relação.
Essas ações contribuem para a aprendizagem dos estudantes, aumentando a percepção sobre as relações sociais e como estão inseridos no contexto social para assim serem atuantes na sociedade.
A escola também favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas que promovam a noção de solidariedade, ética e respeito mútuo, desenvolvendo ações durante o percurso escolar, a fim de promover as noções de solidariedade, ética e respeito mútuo, através do projeto convivência democrática, gincana e natal solidário.
As ações auxiliam na compreensão das diferenças sociais que permeiam o espaço escolar e que existe nessa comunidade.
Educação das relações Étnico-Raciais
A escola deve promover um ambiente democrático, cujas diversidades étnico- raciais sejam contempladas, desde a organização do currículo até ações efetivas contra as práticas racistas, preconceituosas e discriminatórias. Sendo assim, a escola buscou desenvolver conteúdos relacionados à história e à cultura africana e afro-brasileira, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de personalidades negras para a formação político-social de nosso país através de atividades de projetos.
Da mesma forma, para desenvolver conteúdos relacionados à história e à cultura indígena, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de personalidades indígenas para a formação político-social de nosso país, a escola realiza atividades pedagógicas com apresentações de músicas, dança, pinturas, culinária e literatura.
As atividades realizadas foram importantes para que os alunos pudessem identificar as contribuições que a população africana e os indígenas trouxeram para a formação político-social de nosso país.
Educação Ambiental
A educação ambiental surge com o propósito de despertar a consciênciada população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas e como ajudar a combatê-los, conservando as reservas naturais e não poluindo o meio ambiente. Por isso, a escola desenvolve atividades que permitem aos estudantes a tomada de consciência de sua realidade global, das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza e como elas impactam na aprendizagem. Faz implementação de atividades e projetos que buscam sensibilizar e envolver os educandos através da responsabilização e ações voltadas a transformação real, buscando a resolução de problemas ambientais local com um diálogo permanente.
A educação ambiental também diz respeito ao reconhecimento dos saberes locais, que são identificados, valorizados e apropriados pela escola através do diálogo permanente com os educandos, visitas, e oficinas.
Para potencializar ações de preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável com a comunidade, a escola tem desenvolvido as ações como: Aulas expositivas, palestras, oficinas, projetos de reciclagem para confeccionar brinquedos e horta.
Ambiente Participativo
A gestão democrática é construída diariamente nas atividades escolares, desde as propostas de atividade em sala, até as decisões sobre os investimentos a serem realizados na escola.
Nesse sentido, são diversos os espaços institucionalizados que contribuem para a construção de um ambiente participativo e, em todos eles, deve-se lembrar da importância do incentivo, pela gestão escolar, ao protagonismo estudantil. Entendendo a participação política como parte da formação integral dos estudantes, a escola deve proporcionar a esses um ambiente aberto ao diálogo, à convivência democrática e sensível às suas pautas, corroborando para a permanência das crianças e jovens na escola.
A escola se comunica e repassa informações aos funcionários através de: quadro de aviso (mural) na sala dos professores, do quadro de aviso (mural) na secretaria, e-mails, aplicativos de mídia social (whatsapp etc.), reuniões.
Além disso, a escola disponibiliza as decisões coletivas à comunidade escolar nas reuniões e assembleias de pais e de funcionários.
EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO
PARTICIPAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
O objetivo do Indicador de Adequação da Formação Docente é avaliar a adequação da formação inicial dos docentes das escolas de educação básica brasileira que, segundo a norma legal, prevê a necessidade de licenciatura na área para atuar nos componentes curriculares obrigatórios estipulados pelo currículo da Base Nacional Comum referente às etapas do Ensino infantil (Pré escolar 1 e 2). Os professores da escola buscam complementar sua formação através de:
Formações oferecidas pelo sistema de ensino.
A escola apoia a iniciativa própria de formação dos professores informando sobre os cursos de formação que acontecem em outras instituições, bem como abrindo espaço para que outras instituições possam oferecer estes cursos na escola.
Os temas que já foram ou estão sendo desenvolvidos nessas atividades formativas são: Base nacional comum curricular e currículo referência de minas gerais, mediação de conflitos/indisciplina dos alunos, apropriação dos resultados das avaliações educacionais, comunicados gerais aos professores, planejamento de aula.
A definição desses temas é feita pela escola e seus atores de acordo com a necessidade de desenvolvimento dos temas no cotidiano escolar e de acordo com as habilidades e capacidades para realização dos estudos.
Essas atividades formativas contribuem para o planejamento das aulas estimulando o professor a utilização dos recursos pedagógicos e a tomar conhecimento das legislações pertinentes a sua atuação.
Dentre as demandas de formação no âmbito da prática docente, a temática do Currículo é central, pois diz respeito àquilo que essencialmente o professor precisa desenvolver em seu fazer cotidiano – o currículo é norteador da prática pedagógica. A implementação do Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) demanda aos profissionais da educação, especialmente aos docentes, conhecer e se apropriar do documento, dos conceitos e terminologias nele presentes para que o trabalho em sala de aula realmente se alinhe aos direitos de aprendizagem previstos em sua organização. Desta forma, será possível atingir os objetivos de aprendizagem propostos no CRMG para cada bimestre do ano de escolaridade, ou ainda para uma determinada aula.
Além das atividades formativas extraclasses, a escola está se apropriando do Currículo Referência de Minas Gerais – Educação Infantil e da Base Nacional Comum Curricular, através da mídias e meios de comunicação, bem como debates entre os atores em seu cotidiano.
Participação dos professores
As reuniões de atividades extraclasse, de caráter coletivo, também chamadas de reuniões de Módulo II, são de cumprimento obrigatório pelos professores e devem ser programadas pela Direção Escolar, em conjunto com os Especialistas em Educação Básica, para o desenvolvimento de temas pedagógicos, administrativos ou institucionais, de forma a atender às diretrizes do Projeto Político Pedagógico.
A direção da escola busca criar condições para o fortalecimento do trabalho coletivo, incentivando a troca de experiências/estratégias pedagógicas e atividades inovadoras entre os professores da seguinte maneira:
As atividades formativas feitas nas reuniões extraclasse (módulo 2) a escola discute, analisa e busca soluções para os problemas de aprendizagem e rendimento escolar; reflexão e busca de soluções para problemas disciplinares ou de relacionamentos interpessoais e de aprendizagem dos estudantes
O absenteísmo se define como a ausência do professor no trabalho seja por falta ou atraso, podendo ser parcial ou completa. Os motivos são diversos: violência nas escolas, precarização da atividade docente, carga horária de trabalho excessiva, problemas de saúde, entre outros. A docência requer formação contínua, devido à complexidade do papel do educador, que exige além de responsabilidade, o desenvolvimento de conexões entre a ação educacional e as diretrizes pedagógicas. Portanto, a presença do professor na sala de aula é fundamental, na medida em que o contato entre o professor e aluno, além de promover o processo de ensino-aprendizagem, induz o aluno à expressão e ao diálogo.
Após realizar o levantamento da frequência dos professores, a escola detectou que o absenteísmo pode impactar a aprendizagem dos estudantes da escola uma vez que a carga horária e as atividades dos conteúdos dos alunos ficam comprometida, pois as outras atividades oferecidas através de outro profissional da escola não é especifica do Componente Curricular. Exemplo: Professor do uso da biblioteca, supervisor.
As causas mais comuns para a infrequência dos professores na escola são:
Licença para tratamento de saúde LTS. A escola se articula para trabalhar, intervindo de forma positiva para ajudar o professor em absenteísmo, conscientizando-o das perdas geradas para a qualidade educacional da escola como um todo. Para isso, oportuniza ao professor faltoso a oportunidade de colocar em seu lugar, um profissional que tenha vínculo com a escola e que esteja disponível no horário.
Diante da falta de professores, a escola se organiza para atender aos alunos:
Primeiro o professor eventual, outro professor em desvio de função sem laudo dão aulas em substituição ao professor ausente por último a supervisão.
14 PLANO DE AÇÃO
 14.1 Regime Especial De Atividades Não Presenciais REANP
Em 2020, com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do Covid- 19, o cenário extraordinário de isolamento social trouxe para o mundo a necessidade de adotar medidas excepcionais. Tendo em mente a necessidade da continuidade aos estudos, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) elaborou o Regime de Estudo Não Presencial para os alunos da rede estadual de ensino.
Instituído pela Resolução SEE nº 4310, de 17 de abril de 2020, o Regime Especial de Atividades Não Presenciais,

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