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O movimento pelo sufrágio feminino foi um marco que possibilitou as mulheres o descobrimento de que juntas são ouvidas, devendo unir-se em prol de suas lutas. No cenário contemporâneo, a sororidade, uma aliança entre as mulheres, é indispensável para controlar e trazer visibilidade a problemas como os altos índices de violência doméstica, feminicídio e desigualdade salarial baseada em gênero. Considerando fatores culturais e históricos, verifica-se que as conquistas femininas são sempre posteriores as masculinas, como por exemplo, o direito de que as mulheres tivessem a oportunidade de escolher entre trabalhar ou cuidar da casa, mesmo com essa conquista ainda existem diferenças salariais em cargos equivalentes, baseada apenas no gênero dos ocupantes desses cargos. Além disso a violência doméstica e o feminicídio, assassinato de mulheres no contexto da violência, tem aumentado consideravelmente a cada ano, muitos agressores são gradativos, no início agridem de maneira verbal e com o tempo começam a agredir fisicamente podendo chegar ao ponto final matando a vítima, por isso é extremamente necessária a união entre as mulheres, a ponto de sentirem-se abertas a realizar denúncias até com os menores sinais. Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que a sororidade é um movimento que merece reconhecimento e apoio do Ministério da Mulher, da mídia e de escolas e universidades, possibilitando a realização de palestras e a circulação virtual de campanhas explicativas e histórias de superação, aumentando os adeptos a essa aliança, que vem unindo e criando uma proteção mútua entre as mulheres.
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