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Decreto-2260-1982-Uberlandia-MG

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DECRETO Nº 2260, DE 09 DE NOVEMBRO DE 1.982.
FIXA NORMAS PARA
INSTALAÇÃO DE
PREVENÇÃO CONTRA
INCÊNDIO,
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE
PROJETOS DE SANEAMENTO
BÁSICO E INSTALAÇÕES DE
HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
PREDIAIS.
O Prefeito Municipal de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o
disposto nas Leis nºs 1555, 1779 e 1954, de 23 de novembro de 1.967, 29 de dezembro de
1.969 e 24 de agosto de 1.971, respectivamente, DECRETA:
 Fica aprovado o Código e Instalações Hidráulicas, que fixam as condições mínimas
para as instalações de Saneamento Básico e Prediais de água e esgoto do Município de
Uberlândia, que acompanha este Decreto.
 Compete ao Departamento Municipal de Água e Esgoto - DMAE esclarecer e
aplicar as disposições deste Código.
 Ninguém poderá alegar o desconhecimento ou incompreensão das disposições
deste Código.
 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA, EM 09 DE NOVEMBRO DE 1.982.
VIRGÍLIO GALASSI
Prefeito Municipal
CÓDIGO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Capítulo I
TERMINOLOGIA DE ÁGUA FRIA
 Para os efeitos deste Código e do trato dos assuntos nele elaborados, é adotada a
seguinte terminologia:
Art. 1º
Art. 2º
Art. 3º
Art. 4º
Art. 1º
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Decreto 2260/1982 - LeisMunicipais.com.br
https://leismunicipais.com.br/a/mg/u/uberlandia/lei-ordinaria/1967/155/1555/lei-ordinaria-n-1555-1967-cria-o-departamento-municipal-de-agua-e-esgoto
https://leismunicipais.com.br/a/mg/u/uberlandia/lei-ordinaria/1969/177/1779/lei-ordinaria-n-1779-1969-modifica-dispositivos-da-lei-n-1555-de-23-de-novembro-de-1967
https://leismunicipais.com.br/a/mg/u/uberlandia/lei-ordinaria/1971/195/1954/lei-ordinaria-n-1954-1971-consolida-a-legislacao-municipal-que-criou-o-departamento-municipal-de-agua-e-esgoto-dmae
#lei
https://www.leismunicipais.com.br
ABRIGO - Compartimento destinado a guardar e proteger hidrantes, mangueiras e
pertences.
ALIMENTADOR PREDIAL - Canalização compreendida entre o hidrômetro e o limitador de
consumo ou o aparelho regulador de vazão e a primeira derivação ou válvula de flutuador
de reservatório.
APARELHO REGULADOR DE VAZÃO - Aparelho intercalado numa canalização para
manter constante sua vazão qualquer que seja a pressão a montante.
APARELHO SANITÁRIO - Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso da água
para fins higiênicos, ou a receber dejetos e águas serviçadas.
BARRILETE OU COLAR - Conjunto de canalização das quais se derivam as colunas de
distribuição.
CAIXA DE QUEBRA-PRESSÃO - Caixa destinada a evitar pressão excessiva nas colunas
de distribuição.
CANALIZAÇÃO DE RECALQUE - Canalização compreendida entre o orifício de saída da
bomba e o ponto de descarga no reservatório superior.
CANALIZAÇÃO DE SUCÇÃO - Canalização compreendida entre o ponto de tomada no
reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba.
COLAR DE TOMADA OU PEÇA DE DERIVAÇÃO - Dispositivo aplicado ao distribuidor
para derivação do ramal predial.
COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO - Canalização vertical derivada do barrilete ou colar
destinada a alimentar os ramais.
DEMANDA - Solicitação de instalação ou de uma parte desta à fonte de alimentação.
DISPOSITIVO LIMITADOR DE VAZÃO - Dispositivo adaptado a uma peça de utilização
para limitar sua vazão.
DISPOSITIVO QUEBRADOR DE VÁCUO - Dispositivo destinado a evitar o refluxo de água
nas canalizações, por sucção.
DISTRIBUIDOR - Canalização pública de distribuição de água.
ESGUICHO - Peça destinada a formar e a orientar o jato.
HIDRANTE - Dispositivo de tomada de água destinado a alimentar os aparelhos de
extinção.
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Decreto 2260/1982 - LeisMunicipais.com.br
#lei
https://www.leismunicipais.com.br
HIDRÔMETRO - Aparelho destinado a medir o consumo de água predial.
INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA - Conjunto de canalizações, equipamentos e dispositivos
destinados a elevar a água para o reservatório superior.
INSTALAÇÃO PREDIAL - Conjunto de canalizações, aparelhos, equipamentos e
dispositivos empregados no abastecimento e distribuição de águas prediais.
JATO PLENO - Jato de água contínuo de filetes aproximadamente paralelos.
LIMITADOR DE CONSUMO - Dispositivo instalado no ramal predial para limitar o consumo
de água.
MANGUEIRA - Conduto flexível, fechado.
PEÇA DE UTILIZAÇÃO - Dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização de
água.
PRESSÃO RESIDUAL - Pressão que se verifica nos encanamentos, quando em
funcionamento os aparelhos indicados.
RAMAL - Canalização derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar sub-
ramais.
RAMAL PREDIAL - Canalização compreendida entre o colar de tomada ou peça de
derivação e o hidrômetro, ou limitador de consumo ou aparelho regulador de vazão.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO - Conjunto de canalizações constituído de barrilete, coluna de
distribuição, ramais e sub-ramais ou de alguns destes elementos.
REGISTRO DE DERIVAÇÃO - Registro aplicado no distribui dor para a tomada de água.
REGISTRO DE FECHO - Registro instalado no ramal predial, em frente ao prédio, para
permitir a interrupção do fornecimento de água.
REGISTRO DE PASSAGEM - Registro instalado em uma canalização para permitir a
interrupção da passagem de água.
REQUINTE - Extremidade do esguicho, destinada a dar forma ao jato.
RESERVATÓRIO HIDROPNEUMÁTICO - Reservatório destinado a alimentar a rede de
distribuição, mediante pressão pneumática.
RESERVATÓRIO INFERIOR - Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a
instalação elevatória.
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Decreto 2260/1982 - LeisMunicipais.com.br
#lei
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RESERVATÓRIO SUPERIOR - Reservatório ligado ao alimentador predial à canalização
de recalque e destinado a alimentar a rede de distribuição.
SISTEMA - Conjunto de instalações que pode funcionar com autossuficiência.
SUB-RAMAL - Canalização que liga o ramal à peça de utilização.
TUBO VENTILADOR - Canalização ascendente destinada a permitir o acesso do ar
atmosférico, ao interior das colunas de distribuição.
TORNEIRA DE BOIA - Válvula destinada a interromper a entrada d`água nos reservatórios
e caixas quando atingido o nível máximo de água.
VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO - Válvula aplicada a uma canalização para reduzir a
pressão.
Capítulo II
TERMINOLOGIA DE ESGOTOS SANITÁRIOS
 Para os efeitos deste Código e do trato dos assuntos nele abordados, é adotada a
seguinte terminologia:
- Aparelho ligado à instalado predial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a
receber dejetos e águas serviçadas.
CAIXA COLETORA - Caixa situada em nível inferior ou sup. do coletor predial e onde se
coletam despejos, cujo esgotamento exige elevação.
CAIXA DE GORDURA - Caixa detentora de gorduras.
CAIXA DE INSPEÇÃO - Caixa destinada a permitir a inspeção e desobstrução de
canalização.
CAIXA SIFONADA FECHADA - Caixa dotada de fecho hídrico, destinada a receber
efluentes de aparelhos sanitários, exclusive os de bacias sanitárias, e descarregá-los
diretamente em canalização primária.
CAIXA SIFONADA COM GRELHA - Caixa sifonada dotada de grelha na parte superior,
destinadas a receber águas de lavagem de pisos e efluentes de aparelhos sanitários,
exclusive os de bacias sanitárias e mictórios.
CAIXA DE AREIA - Caixa detentora de areias.
Art. 2º
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CAIXA DETENTORA - Caixa destinada a reter substância as prejudiciais ao bom
funcionamento dos coletores sanitários.
CAIXA DILUIDORA - Caixa destinada a corrigir a acidez dos despejos por adição de água.
CAIXA NEUTRALIZADORA - Caixa destinada a corrigir a acidez dos desejos por adoção
de agente químico.
CAIXA DE RESFRIAMENTO - Caixa destinada a provocar resfriamento de despejo cuja
temperatura seja superior a 40ºC.
CAIXA SEPARADORA DE ÓLEOS - Caixa detentora de óleos.
CANALIZAÇÃO PRIMÁRIA - Canalização onde tem acesso gases provenientes do coletor
público.
CANALIZAÇÃO SECUNDÁRIA - Canalização protegida por das conector contra acesso de
gases provenientes de coletor público.COLETOR PREDIAL - Canalização compreendida entre a última inserção de subcoletor,
ramal e esgoto ou de descarga e a rede pública ou local de lançamento dos despejos.
COLUNA DE VENTILAÇÃO - Canalização vertical, destinada à ventilação de sifões
sanitários situados em pavimentos superpostos.
DESCONECTOR - Sifão sanitário ligado a uma canalização primária.
DESPEJOS - Refugos líquidos dos edifícios, excluídas as águas pluviais.
DESPEJOS DOMÉSTICOS - Despejos decorrentes do uso da água para fins higiênicos.
DESPEJOS INDUSTRIAIS - Despejos decorrentes de operações industriais.
FECHO HÍDRICO - Coluna líquida que, em um sifão sanitário, veda a passagem de gases.
PEÇA DE INSPEÇÃO - Dispositivo para inspeção e desobstrução de uma canalização.
RAMAL DE DESCARGA - Canalização que recebe diretamente efluentes de aparelhos
sanitários.
RAMAL DE ESGOTO - Canalização que recebe efluentes de ramais de descarga.
RAMAL DE VENTILAÇÃO - Tubo ventilador secundário ligando dois ou mais tubos
ventiladores individuais a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário.
RALO - Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas de lavagens
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de pisos ou de chuveiro.
SIFÃO SANITÁRIO - Dispositivo hidráulico destinado a vedar a passagem de gases das
canalizações de esgoto para o interior do prédio.
SUBCOLETOR - Canalização que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou
ramais de esgoto.
TUBOS DE QUEDA - Canalização vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de
esgoto e ramais de descarga.
TUBO VENTILADOR - Canalização ascendente destinada a permitir o acesso do ar
atmosférico ao interior das canalizações, bem como a impedir a ruptura do fecho hidráulico
dos desconectores.
TUBO VENTILADOR PRIMÁRIO - Tubo ventilador tendo uma extremidade aberta, situada
acima da cobertura do edifício.
TUBO VENTILADOR SECUNDÁRIO - Tubo ventilador tendo uma extremidade superior
ligada a um tubo ventilador primário a uma coluna de ventilação ou a outro tubo ventilador
secundário.
TUBO VENTILADOR DE CIRCUITO - Tubo ventilador secundário ligado a um ramal de
esgoto e servindo um grupo de aparelhos sem ventilação individual.
TUBO VENTILADOR INDIVIDUAL - Tubo ventilador secundário ligado ao sifão ou ao tubo
de descargas de um aparelho sanitário.
TUBO VENTILADOR SUPLEMENTAR - Canalização vertical ligando um ramal de esgoto
ao tubo de circuito correspondente.
TUBO VENTILADOR CONTÍNUO - Tubo ventilador constituído pelo prolongamento do
trecho vertical de um ramal de descarga, ao qual se liga por intermédio de um T ou de um
Y.
Capítulo III
DISPOSIÇÕES GERAIS
 Compete exclusivamente ao Departamento Municipal de Água e Esgoto o
abastecimento de água potável no município de Uberlândia.
 Somente o DMAE poderá operar as instalações públicas de abastecimento de água
no município de Uberlândia.
Art. 3º
Art. 4º
Art. 5º
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#lei
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 Antes de iniciar qualquer construção, seja de natureza residencial, comercial ou
industrial, pública ou particular, localizada em logradouro saneado ou não, deverá o
interessado apresentar ao DMAE o respectivo projeto de instalações de água e esgoto para
exame e aprovação.
§ 1º - Os acréscimos, reduções ou reformas de edificações existentes, ficam, igualmente
sujeitas às exigências estabelecidas neste artigo.
§ 2º - Se as ampliações ou reformas de edificações não interferirem com as instalações
hidráulico-sanitárias existentes e se não houver modificações de canalização de água ou
de esgoto, ou se houver apenas introdução de até dois aparelhos que não sejam vasos
sanitários, fica o proprietário isento de apresentação do projeto de instalações de água e
esgoto.
 O engenheiro legalmente habilitado no CREA e devidamente registrado no DMAE,
que assinar como projetista é o responsável pela observância do disposto neste Código.
 Verificada infração às disposições deste Código, o projetista responsável será
intimado a corrigir a irregularidade em prazo compatível com o vulto de trabalho das
correções a serem feitas.
 Se, a qualquer tempo, ficar constatado que a infração é capaz de por em risco a
salubridade pública ou acarretar prejuízos operacionais ou financeiros ao DMAE poderá ser
negado ou suspenso o fornecimento de água ao imóvel até que a irregularidade seja
sanada, após a competente notificação extrajudicial.
 Em qualquer tempo o DMAE poderá exigir a modificação no todo ou em parte, das
instalações que contrariem as determinações deste CÓDIGO.
 Todos os documentos gráficos e escritos de responsabilidade profissional ou
projetista, deverão ser assinados pelo profissional e conterão, em letra de forma, o nome,
título, número de registro do CREA e o âmbito de sua responsabilidade.
 O DMAE não assume qualquer responsabilidade em razão de obras mal
executadas uma vez que o exame dos projetos se cinge aos preceitos deste CÓDIGO.
 O proprietário ou usuário se obriga a permitir aos servidores do DMAE, em
qualquer tempo, o acesso ao quadro ou cavalete, com a finalidade de modificá-lo, colocar
ou substituir hidrômetro, bem como fazer a leitura periódica, ou efetuar o corte de água, ou
quando for o caso.
 A não observância do disposto no artigo anterior, implicará em suspensão
imediata do fornecimento de água e/ou multa, a critério do DMAE.
 A restauração de pisos, passeios, asfalto, revestimentos, paredes, muros, lajes de
piso e de entrepisos, para execução, desobstrução, reparação ou substituição, de ramais
Art. 5º
Art. 6º
Art. 7º
Art. 8º
Art. 9º
Art. 10 -
Art. 11 -
Art. 12 -
Art. 13 -
Art. 14 -
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prediais ou de coletores cloacais, correrá por conta do proprietário da edificação.
Capítulo IV
INSCRIÇÃO PROFISSIONAL
 Somente poderão projetar instalações de água e esgoto domiciliar no Município de
Uberlândia, as pessoas físicas e jurídicas devidamente inscritas no DMAE, respeitadas as
atribuições fixadas na Lei Federal.
 O DMAE fará a inscrição dos engenheiros habilitados a projetar e fiscalizará
execução de instalações hidráulicas e sanitárias.
Parágrafo Único - A inscrição a que se refere este artigo será feita em duas categorias; a
saber:
Categoria A - Pessoa Física
Categoria B - Pessoa Jurídica
 As pessoas físicas e jurídicas, habilitadas na forma da Lei, poderão pleitear
inscrição no DMAE como projetista de obras hidráulicas e sanitárias instruindo o pedido,
dirigido ao Sr. Diretor, com a seguinte documentação:
CATEGORIA A:
I - Cópia autenticada da Carteira Profissional expedida pelo CREA, contendo as
respectivas atribuições;
II - Pagamento da taxa de inscrição;
III - Endereço profissional.
CATEGORIA B:
I - Contrato Social;
II - Certidão expedida pelo CREA, pela qual se comprove que a firma está habilitada a
executar projeto de instalação de água e esgoto, contendo nome e titulação de seu
responsável técnico;
III - Pagamento da taxa de inscrição da firma;
IV - Endereço da firma e de seu responsável técnico.
Parágrafo Único - O Valor da inscrição a que se refere o artigo 16º será de 200 (duzentas)
Art. 15 -
Art. 16 -
Art. 17 -
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vezes o preço do metro cúbico (m³) de agua para a categoria A, e (400) quatrocentas
vezes o preço do metro cúbico (m³) de água para a categoria B.
 Os inscritos nas categorias A e B, ficam obrigados a informar ao DMAE sempre
que houver mudança de endereço.
 As inscrições serão anualmente, até 31 de março, com pagamento de taxa de
renovação idêntica a prevista no artigo 17.
Parágrafo Único - A não renovação implicará no cancelamento automático da inscrição.
 No caso de categoria B, sempre que houver substituição de responsável através
de certidão de CREA, a firma promoverá a inscrição do novo responsável.
 O DMAE poderá cancelar a inscrição de pessoa físicaou jurídica registrada nas
categorias A ou B, a título de penalidade.
 Em nenhum caso haverá devolução dos valores cobrados.
Parágrafo Único - Os profissionais ou firmas de outras regiões deverão atender o que
dispõe neste artigo e comprovar o visto do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia de Minas Gerais.
Capítulo V
DOS PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
 Nenhum projeto de instalação predial de água poderá ser executado sem que
esteja aprovado pelo DMAE.
 Os projetos deverão ser elaborados de acordo com as normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) e deste Código.
 Os projetos das instalações prediais conterão todos os elementos necessários à
perfeita elucidação da obra proposta e constarão de:
a) projeto de abastecimento de água;
b) projeto de esgoto sanitário e pluvial.
Parágrafo Único - Fica dispensado do Projeto de Instalações Prediais:
a) os requerimentos para instalação de hidrômetros em uma economia com ligação já
executada sem hidrômetro, em época anterior à vigência deste código;
b) construções com "habite-se" de época anterior à execução da rede pública que sirva às
mesmas.
Art. 18 -
Art. 19 -
Art. 20 -
Art. 21 -
Art. 22 -
Art. 23 -
Art. 24 -
Art. 25 -
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 Para o atendimento do artigo 25, o DMAE fornecerá o projeto de instalações
hidráulicas aos projetos de casas populares fornecidos pela Secretaria Municipal de Obras
Públicas.
 Para o atendimento do artigo 25, os projetos de instalações prediais residenciais
com área de construção de até 200,00m, populares ou não, deverá conter:
a. esgoto sanitário e pluvial;
a.1. planta baixa na escala 1:50 contendo:
a.1.1. posição da unidades sanitárias, caixas e ralos;
a.1.2. denominação dos compartimentos;
a.1.3. esquemas de redes primárias e secundárias com diâmetros, sentido de fluxo e
declividades.
a.2. Legenda
a.3. Especificações
b. Água Fria
b.1. Planta baixa na escala 1:50 contendo:
b.1.1. posição das unidades sanitárias;
b.1.2. denominação dos compartimentos;
b.1.3. posição e capacidade do hidrômetro;
b.1.4. posição e capacidade dos reservatórios;
b.1.5. diâmetro (s) de saída (s) do (s) reservatório (s);
b.1.6. esquema do ramal predial e das redes de abastecimento com seus diâmetros.
b.2. Legenda
b.3. Especificações
c. Telhado
c.1. Planta do telhado na escala 100 contendo:
c.1.1. sentido de escoamento das águas;
c.1.2. posição das calhas e colunas de água pluvial;
c.1.3. detalhe da seção da calha na escala 1:10;
d. Situação do lote na escala 1:2000
 Para o atendimento do artigo 25 os projetos de instalações prediais residenciais
com área de construção de 200,00m² a 750,00m² e de natureza comercial, industrial ou
institucional, público ou particular, de qualquer faixa de áreas, deverão conter:
a. hidráulica geral e pavimento térreo.
a.1. Planta baixa na escala 1:50, contendo:
a.1.1. posição das unidades sanitárias, caixas e ralos;
Art. 26 -
Art. 27 -
Art. 28 -
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a.1.2. denominação de todos os compartimentos;
a.1.3. posição, numeração e diâmetros, das colunas de esgoto, sanitário, ventilação, água
pluvial e água fria;
a.1.4. posição do hidrômetro, sua capacidade e ramal predial e derivações até reservatório
inferior ou coluna de alimentação do reservatório superior;
a.1.5. posição e "capacidade do reservatório inferior e dos conjuntos de recalque;
a.1.6. esquema das redes de esgoto primário e água pluvial com diâmetro, sentidos de
fluxo e declividades.
b. Pavimento tipo
b.1. posições das unidades sanitárias;
b.2. denominação de todos os compartimentos;
b.3. posição, numeração e diâmetro das colunas de esgoto sanitário, ventilação, água
pluvial e água fria;
b.4. rede de esgoto primário.
c. Diagramas verticais na escala 1:50;
c.1. diagrama vertical de esgoto sanitário, ventilação e água pluvial, quando houver mais de
01 (um) pavimento contendo:
c.1.1. numeração e diâmetro das colunas;
c.1.2. caixa de inspeção e de areia com suas numerações;
c.1.3. rede de esgoto primário e água pluvial que interliga as caixas, com hidrômetros,
sentidos de fluxo, declividades e indicação da via pública de esgotamento.
c.2. Diagrama vertical de água fria, para qualquer número de pavimento, contendo:
c.2.1. numeração e diâmetro das colunas e derivações;
c.2.2. nível médio da água em relação ao forro;
c.2.3. diâmetro do recalque e sucção das bombas;
c.2.4. capacidade dos reservatórios inferior e superior;
c.2.5. potência, vazão e altura manométrica dos conjuntos de recalque;
c.2.6. capacidade do hidrômetro.
d. Telhado e barriletes.
d.1. planta do telhado na escala 1:100 contendo:
d.1.1. divisões do telhado com sentidos de escoamento das águas;
d.1.2. posição das calhas e colunas de água pluvial;
d.1.3. barriletes com diâmetros e posições de descidas de colunas de água fria.
e. Esquemas isométricos, na escala 1:20, de cada compartimento com Unidades sanitárias,
contendo:
e.1. diâmetro dos tubos;
e.2. posição e cotas de registros e válvulas;
e.3. contas dos pontos de tomada de água.
f. Montagem das tubulações e conexões do esgoto sanitário e ventilação na escala 1:20.
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g. Detalhes.
g.1. de caixa de inspeção, de areia e de gordura na escala 1:20;
g.2. das calhas na escala 1:10;
g.3. do barrilete das bombas na escala 1:20.
h. Situação do lote na escala 1:2000.
i. Legendas.
 Para o atendimento do artigo 25º os projetos de instalações prediais de natureza
residencial, comercial, industrial ou institucional público ou particular de área superior a
750,00m², deverão conter o requerido no artigo 29 e mais o memorial de cálculos com as
planilhas fornecendo as pressões estáticas e dinâmicas nos aparelhos de utilização.
 Todas as pranchas de desenho de projetos deverão ter o "selo" no canto inferior
direito com dimensões 210 x 297mm com os dados:
- Título: projeto de instalações hidráulicas e sanitárias.
- Natureza da obra.
- Endereço com rua, lote, quadra e bairro.
- Nome legível e assinatura do proprietário.
- Nome legível, número, região de CREA e assinatura do engenheiro autor do projeto.
- Áreas do terreno e da construção.
- Espaços mínimos de 90 x 90mm para o DMAE e o CREA.
Capítulo VI
DOS PROJETOS DE SANEAMENTO BÁSICO
SEÇÃO I
DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO
 Os projetos de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitário, de
loteamento deverão conter todos os elementos necessários à perfeita elucidação da obra
proposta, e constar de:
a) Projeto de abastecimento de água fria.
b) Projeto de esgoto sanitário.
 Para o atendimento do artigo anterior os projetos deverão ser elaborados por
engenheiro civil, devidamente habilitado e conterão:
a. Abastecimento de água fria
Art. 29 -
Art. 30 -
Art. 31 -
Art. 32 -
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a.1. planta de loteamento com curvas de nível de metro em metro na escala mínima de
1:1000, contendo:
a.1.1. rede de distribuição de água;
a.1.2. comprimento e diâmetro dos trechos;
a.1.3. numeração e cota dos nós;
a.1.4. posição dos registros de manobra e registros de descarga;
a.1.5. indicação das conexões utilizadas em cada nó;
a.1.6. posição e capacidade dos reservatórios superior e inferior;
a.2. Detalhe das caixas de registro de manobra.
a.3. Conjunto moto-bomba e suas características.
a.4. Detalhes dos reservatórios superior e inferior.
a.5. Legenda e Especificação.
a.6. Memorial descritivo dos cálculos, com planilhas.
b. Coleta de esgoto sanitário
b.1. planta de situação do loteamento na escala 1:10000 com amarração de obras
implantadas nas proximidades (ruas, praças, rodovias, etc.);
b.2. planta baixa do loteamento escala mínima de 1:1000, com indicação das bacias
hidrográficas atingidas pelo projeto, com curvas de nível de metro, contendo:
b.2.1. rede de esgoto, sanitário;
b.2.2. poços de visita numerado;
b.2.3. comprimento,diâmetro e declividade dos trechos;
b.2.4. cotas de tampa e fundo do poço.
b.3. Perfil do terreno e da rede nas escalas: vertical 1:100 e horizontal 1:1000, contendo:
b.3.1. indicação e numeração dos poços de visita;
b.3.2. cotas de tampa e da geratriz inferior da rede;
b.3.3. comprimento, diâmetro e declividade dos trechos;
b.3.4. ruas interceptadas.
b.4. Detalhes dos poços de visita na escala 1:20;
b.5. Legenda e especificações;
b.6. Memorial descritivo dos cálculos, com planilhas.
 As especificações técnicas para cálculos das redes devem obedecer à norma P-
NB-567 da Associação Brasileira de Normas Técnicas e ao que se segue:
a. Recomendações gerais
a.1. densidade de saturação em habitante/hectare.
- Bairro residencial com lote padrão de 800m² - 100 hab/ha.
- Bairro residencial com lote de 450m² - 120 hab/ha.
- Bairro residencial com lote padrão de 300m - 150 hab./ha.
- Bairro residencial/comercial de prédio de 3 a 4 pavimentos - 300 hab./ha.
- Bairro residencial, zona central, com predominância de prédios de 10 a 12 pavimentos -
450 hab./ha.
Art. 33 -
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- Bairro residencial/comercial/industrial com predominância de comércio e indústria
artesanal e leves 600 hab/ha.
- Bairro comercial, da zona central com predominância de edifícios de escritórios - 1000
hab./ha.
b. Água Fria
b.1. consumo per capita 260 litros/hab.
b.2. Diâmetro mínimo - 2 polegadas.
b.3. Redes em todos os passeios públicos.
b.4. Ligações domiciliares em rede de diâmetro máximo de 3 polegadas.
b.5. Pressão dinâmica de 10 m.c.a. (metros de coluna de água) e estática máxima de 50
m.c.a.
b.6. Registros - todas as derivações das linhas principais e em todos os trechos destas
linhas, há intervalos de 800m nos cruzamentos, de forma a isolar secções de,
aproximadamente 800m de canalização e nos pontos de cotas inferiores para esgotamento
de limpeza.
b.7. Material - P.V.C., ferro fundido, aço, fibra de vidro.
b.8. Perdas de carga - Cálculo pela formula de Hansen e Williams.
b.9. Profundidade mínima das redes: nos passeios - 0,60m; nas ruas (cruzamento) - 1,00m.
c. Esgoto sanitário.
c.1. Diâmetro mínimo - 6 polegadas
c.2. Profundidade mínima - 1,50m
c.3. Velocidade mínima - 0,60 m/s
c.4. Declividade mínima para tubo de 150 mm - 0,007m/m
c.5. Comprimento máximo entre poços de visita - 120m
c.6. Material manilha cerâmica ou P.V.C.
 Todas as pranchas de desenho dos projetos deverão ter o selo no canto inferior
direito com as dimensões 210 x 297 mm, com os dados:
- Título: Projeto Saneamento Básico;
- Denominação do loteamento;
- Nome legível proprietário;
- Nome legível, número do CREA e assinatura do engenheiro autor do projeto;
- Áreas do loteamento, uso institucional, praças e vias públicas;
- Espaços mínimos de 90 x 90 mm para o DMAE e o CREA.
Capítulo VII
DA RESERVA DE ÁGUA
 Nos edifícios com até dois pavimentos será obrigatórios a instalação de
reservatório elevado; a instalação do reservatório inferior e dos grupos de recalque
dependerá das condições piezométricas no distribuidor público a juízo do DMAE.
Art. 34 -
Art. 35 -
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 Se a edificação tiver mais de dois pavimentos, além do reservatório elevado, será
obrigatória a construção de reservatório inferior e de sistema de recalque.
 A reserva de água para edificações será no mínimo correspondente ao consumo
de um dia e no cálculo da reserva será observada a tabela 1.1, com as estimativas
obedecendo as quantidades que se seguem:
1. Residências e edifícios residenciais;
- duas pessoas por dormitório de ate 12m²;
- três pessoas por dormitório de mais de 12m².
2. Edifícios com lojas, escritórios, consultórios, museus, bibliotecas e salas de hotéis:
- uma pessoa para cada 6,0m² de área.
3. Restaurantes:
- uma pessoa por 1,40m² de área.
4. Sala de operação de hospital:
- oito pessoas.
5. Teatros, cinemas e auditórios:
- uma cadeira para cada 0,70m² de área.
Capítulo VIII
DA MEDIÇÃO
 Para a medição do consumo, toda a edificação abastecida pela rede pública terá,
obrigatoriamente, ramal hidráulico dotado de hidrômetro, quer se trate de economia
residencial individual ou coletiva, privada ou pública, comercial ou industrial.
 Somente o DAME através do seu serviço especializado poderá instalar, reparar,
remover ou deslocar o hidrômetro, ficando o proprietário do imóvel sujeito ao pagamento de
multa.
 O hidrômetro será instalado em caixa de abrigo padronizada, adquirida junto ao
DMAE e a instalação obedecerá ao que se segue:
a) a caixa de abrigo poderá ser instalada no passeio, na fachada da edificação, ou no
jardim, e em qualquer desses locais, não poderá estar localizada a uma distância maior que
1,50m do alinhamento predial;
b) localizações especiais só serão aceitas mediante parecer do Setor Técnico.
 Qualquer derivação, de canalização antes do hidrômetro importará em sanção
Art. 36
Art. 37 -
Art. 38 -
Art. 39 -
Art. 40 -
Art. 41 -
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pecuniária, a que se sujeita o infrator.
Capítulo IX
DO RAMAL PREDIAL
 O ramal predial será de ferro galvanizado, devendo obedecer ao que se segue:
a) o diâmetro nominal mínimo adotado para o ramal predial é de 3/4".
b) o maior diâmetro permitido para o ramal predial é de 2".
 A ligação do ramal predial ao distribuidor publico é de competência exclusiva do
DMAE.
 A instalação e ligação do ramal só serão efetivadas após o interessado pagar
todas as taxas, cujos valores são anualmente fixados em Decreto.
 Para os efeitos deste CÓDIGO considera-se o cavalete como parte integrante do
ramal predial.
 A conservação do ramal predial e a sua substituição quando necessária, são de
competência exclusiva do DMAE e será executada à expensa do interessado.
 Não será permitida a passagem de ramal predial de uma edificação, através de
imóveis de terceiros.
Parágrafo Único - Será permitido esta passagem quando a autorização for dada por escrito
com firma reconhecida.
Capítulo X
DAS INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO
SEÇÃO I
DISPOSITIVOS GERAIS
 A instalação hidráulica de combate a incêndio deverá ser totalmente independente
da instalação hidráulica de abastecimento predial.
 A instalação deve ser executada com material tecnicamente indicado é ser
perfeitamente estanque.
a) A instalação deve ser projetada e executada de modo a permitir rápido, fácil e efetivo
Art. 42 -
Art. 43 -
Art. 44 -
Art. 45 -
Art. 46 -
Art. 47 -
Art. 48 -
Art. 49 -
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funcionamento.
b) O DMAE e o Corpo de Bombeiros poderão fiscalizar as instalações de proteção contra
incêndio a qualquer época e submetê-las a provas de eficiência.
SEÇÃO II
DA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS;
 Toda edificação com altura superior a 12m, medida da soleira de entrada e o piso
do último pavimento, será dotada de instalação hidráulica de proteção contra incêndio,
projetada e construída de acordo com o que dispõe este CÓDIGO, bem como aquelas
edificações com altura inferior a 12m e área total coberta superior a 750m² destinados a:
a) local de reunião com mais de um pavimento e lotação acima de 500 pessoas;
b) hospitais e similares;
c) prédios residenciais coletivas (hotéis, pensões e similares), com mais de um pavimento;
d) escritório dotados de divisórias leves (não resistentes ao fogo);
e) lojas, supermercados e similares;
f) depósitos em geral;
g) bancos, prédios de administração pública, prédios de serviços profissionais, estações de
rádio e TV;
h) quartéis, escolas e creches;
i) presídios e casas de recuperação.
 Nos prédios de ocupação mista com área superior ao limite indicado deste artigo,
será exigida instalação hidráulica de proteção contra incêndio sempre que a área de
ocupação do risco que exigir esta instalação for superior a 375m².
Parágrafo Único - Estão isentas das exigências deste artigo as edificações queestejam
subdivididas em áreas isoladas de até 750m² mediante paredes corta-fogo, dotadas ou não
de portas corta-fogo, com resistência mínima de 1:00 hora para prédios de pequeno risco,
de 3:00 horas para prédios de médio risco, e de 4:00 horas para prédios de grande risco.
 As instalações prediais de proteção contra incêndio poderão ser sob comando
e/ou automáticas, com as definições:
a) São instalações sob comando aquelas em que o afluxo da água, ao ponto de aplicação,
faz-se mediante manobra manual de dispositivos adequados;
b) São instalações automáticas aquelas em que o fluxo da água, ao ponto de aplicação,
faz-se independentemente de qualquer intervenção uma vez atingidas certas condições
ambientais pré-estabelecidas.
 Todos os valores tabelados neste capítulo serão automaticamente alterados
sempre que ocorrer modificações nas normas da ABNT, relativas a sistemas hidráulicos de
proteção contra incêndios.
Art. 50 -
Art. 51 -
Art. 52 -
Art. 53 -
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SEÇÃO III
DAS INSTALAÇÕES SOB COMANDO
 A instalação sob comando será constituída de reservatório, barrilete de incêndio,
válvula de retenção, colunas de incêndio e hidrante de passeio.
 A reserva técnica para incêndio deverá ser armazenada em reservatório superior,
considerada condicional.
 A capacidade de armazenamento de água para incêndio deverá ser tal que possa
alimentar duas tomadas de incêndio durante 30 minutos com as vasões indicadas no artigo
73º.
 O alcance mínimo dos jatos d`água para os riscos de classe pequena poderá ser
reduzido até 4m (quatro metros) nas tomadas de incêndio mais desfavoráveis.
 A altura do reservatório ou pressão de recalque deverá ser tal que assegure as
condições fixadas no artigo anterior.
 As colunas e barriletes de incêndio deverão ser de ferro fundido EB-43 ou EB-137
ou de aço galvanizado BB.182.
 As colunas e barriletes de incêndio deverão ser dimensionadas de modo a ter, em
qualquer caso, 2.1/2" de diâmetro interno mínimo nominal.
 As colunas de incêndio unir-se-ão no pavimento térreo da edificação e será
prolongada até o hidrante de passeio com registro e curva de 909, com boca voltada para
cima, protegida por caixa de ferro com tampa e equipada conforme disposto neste artigo, a
saber:
a) a caixa com registro a que se refere este artigo poderá ser colocada na fachada do
prédio ou no passeio devendo ficar defronte à entrada principal do prédio distante 0,50 m
do meio-fio;
b) os registros a que se refere este artigo serão do tipo adequado de 2.1/2" de diâmetro,
dotados de junta de união "storz", com tampão cuja boca ficará situada a profundidade
máxima de 0,15m.
 As caixas de incêndio abrigarão as tomadas de incêndio e as mangueiras com os
respectivos esguichos e juntas de união, e terão as seguintes dimensões mínimas:
Art. 54 -
Art. 55 -
Art. 56 -
Art. 57 -
Art. 58 -
Art. 59 -
Art. 60 -
Art. 61 -
Art. 62 -
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 _______________________________
| DIÂMETRO |PROF.|LARGURA|ALTURA|
|----------|-----|-------|------|
|Mangueira | cm | cm | cm |
|==========|=====|=======|======|
|1.1/2" |17 |45 |75 |
|----------|-----|-------|------|
|2.1/2" |20 |60 |90 |
|__________|_____|_______|______|
 As caixas de incêndio serão dispostas em cada pavimento de modo que qualquer
foco de incêndio possa ser alcançado por dois jatos simultaneamente, considerando-se um
comprimento máximo de 30 (trinta) metros de mangueira e um jato mínimo de 10 metros,
salvo o disposto no artigo 57º.
 Nas edículas, mezaninos, zeladorias, escritórios ou compartimentos em andares
superiores, não será necessária a colocação de tomadas de incêndio quando a área
construída for de até 200m², desde que as tomadas de incêndio do pavimento inferior
assegurem a sua proteção, respeitadas as condições deste Código.
 As tomadas de incêndio terão adaptador tipo "Storz" 2.1/2" de diâmetro, com
adaptador móvel "Storz" 2.1/2" x 1.1/2", guando do diâmetro exigido de mangueira for
1.1/2".
 As tomadas de incêndio serão instaladas em altura entre 1,00m e 1,50m, acima
do piso e terão o adaptador "Storz" montado em ângulo de 45º, com saída voltada para
baixo.
 As tomadas de incêndio deverão ser localizadas em locais de fácil acesso, de
preferência próximo às entradas e de modo que não possam ficar bloqueadas pelo fogo,
sendo vedado sua localização em compartimentos fechados com postas providas de
fechaduras e nas escadas enclausuradas a prova de fumaça.
 Os abrigos deverão ter ventilação permanente, fechamento por meio de trinco com
chave, permitindo a abertura manual pelo lado interno, tendo na porta amplo visor de vidro
com dizeres em cor contrastante: "INCÊNDIO" - quebre o vidro e abra o trinco.
 As linhas de mangueira serão constituídas de mangueiras flexíveis, de fibras
resistentes a umidade, revestidas internamente de borracha, resistentes á pressão mínima
de 200 mc. a. (duzentos metros de coluna de água).
 Serão previstas mangueiras de 1.1/2", 2.1/2" de diâmetro nominal. O diâmetro
será exigido de acordo com as classes de risco e conforme a seguinte tabela:
Art. 63 -
Art. 64 -
Art. 65 -
Art. 66 -
Art. 67 -
Art. 68 -
Art. 69 -
Art. 70 -
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 __________________________________________________________________________
| CLASSE DE RISCO | MANGUEIRAS |DIÂMETRO DO REQUINTE|
| |----------------------------------| |
| |COMPRIMENTO MÁXIMO|DIÂMETRO MÍNIMO| |
|==================|==================|===============|====================|
|A) Pequeno |30 m |1.1/2" |1/2" |
|------------------|------------------|---------------|--------------------|
|B) Médio |30 m |2.1/2" |1" |
|------------------|------------------|---------------|--------------------|
|C) Grande |30 m |2.1/2" |1" |
|__________________|__________________|_______________|____________________|
 As caixas de incêndio e seus pertences deverão ser permanentemente
conservadas em perfeito estado, sendo a administração dos prédios responsável perante o
DMAE e o CORPO DE BOMBEIROS, que poderão exigir, a qualquer tempo os reparos
necessários.
 Para efeito deste CÓDIGO, os prédios terão as seguintes classificação.
1 - risco pequeno (classe A) - prédios residenciais e prédios com classificação 1 e 2 na lista
de Ocupação da Tarifa de Seguro - Incêndio do Brasil, excluídos os depósitos, que devem
ser considerados como risco médio;
2 - risco médio (classe B) - prédios com classificação 3 até 6 na Lista de Ocupações da
Tarifa de Seguro - Incêndio do Brasil, bem como os depósitos de classe de ocupação 1 e
2;
3 - risco grande (classe C) - prédios com classificação 7 até 13 na Lista de ocupações de
Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil.
- Nos prédios com mais de uma ocupação prevalecerá, em cada pavimento, a classificação
de maior risco, se os entrepisos forem de concreto armado.
 As tomadas de incêndio terão capacidade de vazão livre determinada pela classe
de risco, de acordo com a seguinte tabela:
 _____________________________
|CLASSE DE RISCO| VAZÃO |
|===============|=============|
|Pequeno (A) |250 1/min. |
|---------------|-------------|
|Médio (B) |500 1/min. |
|---------------|-------------|
|Grande (C) |900 1/min. |
|_______________|_____________|
 As bombas de incêndio, que devem recalcar diretamente na rede de incêndio,
devem ser acionadas por acoplamento direto.
 O motor de acionamento das bombas de incêndio poderá ser elétrica ou de
combustão interna.
Art. 71 -
Art. 72 -
Art. 73 -
Art. 74 -
Art. 75 -
Art. 76 -
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 A instalação deenergia elétrica para alimentar grupos motor-bomba deve ser
independente de instalação geral do prédio ou ser executada de tal modo que permita
desligar a instalação geral sem interromper a operação do grupo motor-bomba.
 Os grupos motor-bomba devem ser instalados em área protegida contra danos
mecânico, intempéries, agentes químicos, fogo e umidade.
 As bombas deverão, preferencialmente estar situadas abaixo do nível da água do
reservatório que as alimenta; quando a disposição construtiva não o permitir, deverá ser
previsto dispositivo de escorva automática alimentado por fonte independente e
permanente.
 Quando usadas bombas de partida automática sua entrada deverá ser
denunciada por dispositivo de alarme.
 A vazão mínima da bomba deve ser tal que:
1 - no sistema sob comando possa alimentar duas tomadas de incêndio na posição mais
desfavorável com as condições especificadas;
2 - no sistema misto, possa satisfazer ao estabelecido para o sistema automático e mais
uma tomada de incêndio na condições mínimas especificadas.
SEÇÃO IV
DAS INSTALAÇÕES AUTOMÁTICAS
 Será exigida a instalação de chuveiros automáticos tipo "SPRINKLERS" ou similar
de acordo com as especificações abaixo:
a) nos prédios com mais de 20 metros de altura, contados da soleira de entrada ao piso do
último pavimento quando destinados às seguintes ocupações:
1 - Escritórios;
2 - Garagem com abastecimento, exceto as de prédios exclusivamente residências.
b) Prédios com altura superior a 12 metros contados da soleira de entrada ao piso de último
pavimento quando destinadas as seguintes ocupações:
1 - repartições públicas e quartéis;
2 - hospitais, asilos, hotéis, internatos, pensões e creches;
3 - garagem com abastecimento;
4 - locais de reunião de público;
5 - comércio, tais como: lojas, supermercados e similares;
6 - depósitos e armazéns;
7 - indústrias;
8 - estação de televisão, rádio, centrais elétricas, telefônicas e centros de processamento
de dados;
Art. 76 -
Art. 77 -
Art. 78 -
Art. 79 -
Art. 80 -
Art. 81 -
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9 - refinarias de petróleo;
10 - todos os prédios não mencionados neste artigo, exceto os residências e os de carga
incêndio com severidade menor a 1 (uma) hora, correspondente à classificação adotada
pelo Corpo de Bombeiros enquanto não houver norma Brasileira.
c) Prédios com área superior a 5.000m², independentemente de altura, quando destinados
às ocupações indicadas nos números 1 e 2 da letra "b", deste artigo.
d) prédios com área superior a 1.500m², independentemente da altura, quando destinados
às ocupações indicadas nos números 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, e 10 da letra "b", deste artigo;
e) prédios com pavimentos abaixo do nível da soleira da entrada, tendo seu acesso
somente no pavimento térreo e com área superior a 500m² destinados a reunião de
pessoas e de usos cujas classes de risco de incêndio sejam médio e grande (B e C);
f) as áreas - referidas neste artigo serão cobertas e na forma das plantas aprovadas pela
DOPM;
g) nos prédios de ocupação mista, com área superior aos limites indicados nas letras "o" e
"e" deste artigo, será exigida a instalação de chuveiros automáticos, sempre que a área de
ocupação for superior a 50% das áreas limites referidas, risco a exigir esta instalação;
h) prédios de ocupação mista e os de uso residencial ficarão obrigados à instalação de
chuveiros automáticos quando em mesmo nível ou em nível inferior, sem separação de
risco;
i) os prédios referidos nas letras c, d e f deste artigo ficarão isentos da exigência de
chuveiros automáticos, quando tiverem altura inferior a 12m e forem subdivididos em áreas
até os limites indicados com paredes corta-fogo, com ou sem portas corta-fogo de
resistência mínima ao fogo de uma hora para prédios de Pequeno Risco Incêndio, três
horas para Prédios de Médio Risco Incêndio, e quatro horas para Prédios de Grande Risco
Incêndio.
 Os prédios ou dependências de prédios destinados à estação de televisão e
rádios, centrais elétricas, centrais telefônicas, centro de processamento de dados e outras
ocupações, onde o emprego da água seja contraindicado, será objeto de projeto especial
de proteção, devendo os chuveiros automáticos serem substituídos por sistema automático
de agente extintor adequado.
 Enquanto não houver norma brasileira específica, os projetos e instalações dos
equipamentos de chuveiros automáticos obedecerão as normas reconhecidas por órgãos
oficiais internacionais e adotadas pelo Corpo de Bombeiros.
Capítulo XI
DOS RESERVATÓRIOS, SUCÇÃO E RECALQUE
SEÇÃO I
DOS RESERVATÓRIOS EM GERAL
 Os reservatórios deverão:
Art. 82 -
Art. 83 -
Art. 84 -
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a) ser instalados e construídos em local de fácil acesso de forma a permitir a inspeção dos
seus lados e fundo;
b) ser estanque e construído com material de qualidade comprovada;
c) ter as faces internas lisas e impermeáveis;
d) ser dotado na sua lage superior de abertura de visita situada sobre a válvula de flutuador,
com dimensões mínima de 50 x 50 cm para inspeção, com os bordos sobressaindo 10 cm
acima da superfície superior da cobertura;
e) a válvula de boia será colocada de modo que haja separação atmosférica mínima de 10
cm;
f) não poderão ser empregados pinturas, revestimentos ou impermeabilizantes que
transmitem odor ou sabor de água ou liberem substâncias nocivas à saúde;
g) ter tampa vedação de abertura de visita, com bordos voltados para baixo, com
dimensões mínimas de 54 x 54 cm;
h) os reservatórios da instalação predial deverão ter capacidade útil correspondente ao
consumo mínimo do prédio em 24 horas;
i) quando a capacidade útil tiver volume igual ou superior a 10.000 litros, os reservatórios
serão divididos em dois compartimentos iguais, visando facilitar a limpeza sem interrupção
do abastecimento normal de todos os pontos de consumo do prédio;
j) não será permitido a passagem de conduto de esgoto pelo interior, sobre a cobertura ou
sobre a tampa do reservatório;
k) os reservatórios deverão ser dotados de canalização para limpeza, extravazão, aviso e
ventilação, sendo que estas três últimas deverão ser dotadas de tela fina, com 0,5 mm no
máximo de malha, para impedir a entrada de insetos;
l) a superfície superior externa do reservatório deverá ter declividade mínima de 2% no
sentido das bordas, para evitar o empoçamento de água exterior.
SEÇÃO II
CANALIZAÇÕES PRINCIPAIS DO RESERVATÓRIO
a) canalização de entrada ou ramal de alimentação será dimensionada considerando-se a
capacidade nominal do hidrômetro exigido e terá derivações para cada compartimento do
reservatório e todas as derivações serão providas da válvula de boia em sua extremidade;
b) canalização extravazora - com diâmetro imediatamente superior ao da canalização de
entrada, deverá ser instalado logo acima do nível máximo da água e deverá extravasar o
excesso de água aos condutores pluviais;
c) canalização da limpeza - com um ramal partindo de cada compartimento, terá diâmetro
igual ao da canalização extravazora com entrada ao nível do fundo, e colocada sob ou
lateralmente ao reservatório, com desagua nos condutores pluviais;
d) canalização de aviso de extravazamento - de 3/4" de diâmetro, instalado no mesmo nível
de greide da canalização extravazora, terá descarga livre na atmosfera, em ponto
facilmente visível;
e) canalização de saída - com um ramal partindo de cada compartimento, alimentará o
barrilete ou pontos de consumo, com diâmetro dimensionado conforme normas da ABNT e
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no caso de haver reserva de água para incêndio, esta tubulação será prolongada acima da
parede do fundo, de uma altura exigida pelo volume dimensionado para incêndio;
f) canalização de ventilação - terá no mínimo 3/4" de diâmetro e deverá ter a extremidade
em forma de U e com um tubo para cada compartimento;
g) canalização de incêndio - com um ramal partindo decada compartimento, alimentará os
hidrantes e terá diâmetro conforme as normas da ABNT com o mínimo de 2.1/2".
SEÇÃO III
DO RESERVATÓRIO INFERIOR
 O reservatório inferior poderá ser construído acima da superfície do terreno e ser
de concreto armado.
Parágrafo Único - Se as condições particulares do projeto arquitetônico impuserem a
construção do reservatório inserido no terreno, as paredes laterais bem como a parede do
fundo, devem ficar afastados de 60 cm das faces do terreno circundante, de modo a
permitir a circulação de uma pessoa em toda sua volta, para inspeção e evitar
contaminação da água.
 O reservatório inferior deverá ter capacidade para armazenar 60% do consumo de
um dia.
 A tampa da abertura de visita do reservatório deverá estar no mínimo a 40cm do
piso circundante.
 Os reservatórios inferiores poderão ser localizados em espaços cobertos ou
descobertos do lote, e a parte destinada a abertura para inspeção deverá estar situada em
espaço não habitável.
SEÇÃO IV
DO RESERVATÓRIO SUPERIOR
 O reservatório superior de distribuição deverá ter capacidade mínima de 40% do
consumo de um dia.
 O reservatório superior deverá ficar em altura tal que assegure as pressões
dinâmicas e estáticas mínimas de serviços para todos os aparelhos instalados, de acordo
com as normas da ABNT.
 A coloração dos barriletes será feita de maneira que fique assegurado o que
dispõe o artigo 88º.
Art. 85 -
Art. 86 -
Art. 87 -
Art. 88 -
Art. 89 -
Art. 90 -
Art. 91 -
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 Do barrilete poderão ser derivadas tantas colunas de água fria quantas forem
necessárias, para garantir uma alimentação racional e econômica das instalações.
 Os ramais de distribuição, os sub-ramais e as ligações de aparelhos serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
SEÇÃO V
DA REDUÇÃO E RECALQUE
 Para a elevação de água ao reservatório superior deverão ser instalados, no
mínimo, dois grupos de recalque cada um com a vazão horária mínima de 15% do
consumo predial de um dia.
 Os grupos de recalque deverão ser instalados em local conveniente, próximo ao
reservatório do qual será elevada a água.
 Quando houver altura de sucção, a respectiva tubulação deverá ser dotada de
válvula de pé e a título de proteção, deverá ser colocado um filtro ou crivo antes da válvula
de pé.
 Em se tratando de reservatório dividido em compartimentos, a tubulação de
sucção deverá ser feita de forma que possibilite o trabalho de qualquer das bombas, a partir
de cada compartimento, isoladamente.
 A canalização de sucção deverá ser de tubos de diâmetro comercial
imediatamente superior ao dimensionamento para a tubulação de recalque.
 É proibido a ligação de bomba de sucção no alimentador predial.
 Para a elevação de água ao reservatório superior deverão ser instalados, no
mínimo, dois grupos de recalque, cada um com a vazão horária mínima de 15% do
consumo predial de um dia.
 A canalização de recalque será dotada de válvula de retenção e de registro de
gaveta.
 A canalização de recalque bem como a linha alimentadora do reservatório
superior, quando não houver recalque, não poderão ter qualquer interligação ou by-pass,
temporário ou permanente, com as canalizações de distribuição.
 A entrada dos condutores de alimentação dos reservatórios distará, no mínimo,
de 10cm, abaixo da face inferior da abertura e será dotada de válvula de bóia.
Art. 92 -
Art. 93 -
Art. 94 -
Art. 95 -
Art. 96 -
Art. 97 -
Art. 98 -
Art. 99 -
Art. 100 -
Art. 101 -
Art. 102 -
Art. 103 -
Art. 104 -
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 É vedado o emprego de uma mesma tubulação para recalque de água e para
alimentação do reservatório superior.
 Sempre que em uma edificação se tornar necessário o emprego de recalque,
constará do projeto o cálculo do dimensionamento das características dos grupos moto-
bombas.
 O espaço destinado a cada bomba terá, pelo menos, um metro quadrado e a
porta em material metálico dotada de veneziana.
Capítulo XI
DOS DESPEJOS INDUSTRIAIS
 Os despejos industriais poderão ser lançados no coletor público cloacal do
logradouro ou dos fundos da edificação, desde que não ataquem e não causem qualquer
dano ao sistema de veiculação do esgoto cloacal.
 Juntamente com o projeto hidráulico-sanitário o proprietário entregará formulário
(impresso nº 01) especificando a natureza e o volume dos líquidos e resíduos que serão
lançados na rede cloacal.
 Não será permitido o lançamento nas redes coletoras de esgoto cloacal de
despejos industriais que contenham:
1 - gases inflamáveis ou tóxicos;
2 - substâncias inflamáveis ou que produzam gases inflamáveis;
3 - resíduos de qualquer natureza que possam causar obstrução, tais como trapos, lãs,
pelos, estopa, gases, ataduras, algodão e outros;
4 - substâncias que por seus produtos de decomposição possam produzir obstrução nas
canalizações;
5 - resíduos provenientes das depurações e de despejos industriais;
6 - substâncias que, por sua natureza, interfiram com os processos de depuração dos
esgotos.
 Os despejos industriais a serem lançados na rede cloacal deverão atender o que
segue:
1 - a temperatura não deverá ser superior a 40º C;
2 - o ph deverá estar entre 6,5 e 10,0.
 Conforme a natureza e o volume dos despejos industriais, deverão ser adotados
dispositivos apropriados, antes do lançamento na rede coletora, tais como:
1 - resíduos cuja temperatura for superior a 40º C, deverão passar por uma "caixa de
Art. 104 -
Art. 105 -
Art. 106 -
Art. 107 -
Art. 108 -
Art. 109 -
Art. 110 -
Art. 111 -
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esfriamento" antes de serem lançados no coletor;
2 - os despejos ácidos ou neutralizados em CAIXAS DILUIDORAS OU
NEUTRALIZADORAS, antes de serem lançados;
3 - os despejos que contiverem sólidos pesados ou em suspensão, deverão passar em
CAIXA DETENTORA especial, antes de serem lançados na canalização;
4 - os despejos provenientes de postos de gasolina ou garagens onde haja lubrificação e
lavagem de veículos, deverão passar em CAIXA DE LAMA E CAIXA SEPARADORA DE
ÓLEOS antes de serem lançados;
5 - os despejos provenientes de estábulos, cocheiras, ou estrumeiras deverão passar por
uma CAIXA DETENTORA de estrume antes de serem lançados;
6 - quando o DMAE julgar conveniente, em qualquer tempo, poderá exigir tratamento prévio
do efluente antes de ser lançado na rede pública cloacal.
Capítulo XII
DOS POSTOS DE LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO
 Os postos de serviço de lavagem e lubrificação de veículos, assim como
garagens, oficinas ou instalações industriais que manipulem graxa ou gasolina só poderão
escoar, para a rede cloacal as águas provenientes de sanitários, lavatórios, chuveiros e
pias de cozinha.
 O escoamento de águas pluviais, as de lavagem dos pisos das garagens e
oficinas, as águas de tanques de lavagens de peças e outros assemelhados serão
canalizados para a rede de esgoto pluvial.
§ 1º - Estas águas, antes de serem lançadas na rede pluvial, deverão passar em CAIXAS
DETENTORAS DE LAMA e CAIXAS SEPARADORAS DE ÓLEO.
§ 2º - No caso de inexistência de rede pluvial pública a solução de esgotamento será
submetido à apreciação do setor técnico do DMAE.
 Em qualquer tipo de CAIXA SEPARADORA, a canalização de óleo deverá ser
ligada a um depósito que poderá ser subterrâneo, com capacidade mínima para 200 litros.
 As caixas detentoras e as caixas separadoras poderão ser feitas de ferro
fundido, de concreto ou alvenaria de tijolo, revestidas internamente com argamassa de
cimento e areia alisada à colher, devendo permitir fácil inspeção e limpeza.
Art. 112 -
Art. 113 -
Art. 114 -
Art. 115 -
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Capítulo XIII
DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
 As residências unifamiliares isoladas, que compõem conjuntos residenciais, terão
ligações de água e esgoto individualizados.
 Os edifícios oublocos, que compõem conjuntos residenciais, receberão uma
ligação para cada conjunto de apartamento atendido por entrada ou escada independente e
suas instalações deverão ser constituídas atendendo esta condição.
 Para cada ligação em conjunto residencial será emitida uma conta.
 Nos conjuntos residenciais, ou em parte deles não cortados por vias públicas,
devidamente cercados, com condomínio construído legalmente e cujas redes
abastecedoras e coletoras sejam de uso exclusivo do condomínio, serão permitidas
ligações únicas de esgoto aos sistemas públicos.
Capítulo XIV
DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTO
SEÇÃO I
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS
 Nas instalações prediais de esgoto cloacal é adota do o sistema separador
absoluto, não sendo, portanto, tolerada qualquer interconexão entre os condutores dos
esgotos pluvial e cloacal.
 As instalações de esgoto cloacal destinam-se a coletar e afastar do prédio,
encaminhando para o coletor público, todos os despejos domésticos e industriais.
 As instalações prediais de esgoto cloacal deverão ser projetadas e executadas
tendo em vista as possíveis e futuras operações de inspeção e desobstrução, tanto das
canalizações internas, caixas de inspeção, de gorduras, sifonadas, assim como dos
coletores e subcoletores prediais, rápido escoamento dos despejos e deverão, ainda, vedar
a passagem dos gases e animais para o interior das edificações impedindo a contaminação
da água potável e não apresentarem vazamento.
 Toda a edificação que tiver à disposição coletor de esgoto cloacal em logradouro
público ou nos fundos da edificação, está obrigada a ter suas instalações prediais de esgoto
sanitário ligadas aos referidos coletores, a bem da saúde pública.
§ 1º - Antes de se proceder a ligação de instalação predial de esgoto cloacal ao coletor
Art. 116 -
Art. 117 -
Art. 118 -
Art. 119 -
Art. 120 -
Art. 121 -
Art. 122 -
Art. 123 -
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público, deverá ser eliminada a fossa existente e examinadas as canalizações para que
elas possam ser aproveitadas parcial ou totalmente.
 O DMAE poderá executar a ligação de instalação predial de esgoto cloacal ao
coletor público, independentemente de solicitação ou autorização do proprietário, quando a
salubridade pública assim o exigir, emitindo conta posteriormente.
Parágrafo Único - Efetivada a ligação ao coletor público, caberá ao proprietário tomar todas
as providências necessárias, de acordo com as determinações deste CÓDIGO.
 A rede pública de esgoto cloacal não poderá receber direta ou indiretamente
águas pluviais ou outros despejos que possam vir a prejudicar seu funcionamento.
Parágrafo Único - Sempre que ficar constatado, nas edificações em construção, e nas já
existentes, que as águas pluviais são conduzidas para as canalizações cloacais e vice-
versa, o infrator será autuado e intimado a regularizar a situação anormal, a sua própria
custa, em prazo a ser fixado, construindo canalizações próprias e independentes para
veicular estas águas ao seu respectivo coletor, ficando o infrator sujeito a multa.
 É vedado o escoamento de águas de piscinas, direta ou indiretamente, para a
rede cloacal.
 Os extravasores e os expurgos de reservatórios de água não poderão ser ligados
às canalizações sanitárias, ainda que na ligação se interponha qualquer desconector.
 O coletor de fundos será projetado, executado e custeado pelo DMAE, por
competência, cabendo a cada proprietário arcar com a despesa de seu próprio ramal até
junto ao referido coletor.
§ 1º - O DMAE poderá delegar ao particular, a execução deste coletor mas sempre sob sua
fiscalização e responsabilidade.
§ 2º - O entroncamento do ramal predial ao coletor de fundos ê competência privativa do
DMAE.
§ 3º - A ligação do ramal predial ao coletor de fundos independe de solicitação do
interessado, e, será feita compulsoriamente pelo DMAE, cabendo ao setor, as qual está
afeta a obra, a emissão da respectiva conta.
§ 4º - A ligação a que se refere o parágrafo 3º será feita no ato do lançamento do coletor de
fundos e pela mesma equipe encarregada de sua implantação.
 O coletor de fundos deverá ser lançado, de preferência, em áreas não edificadas
com o fim de garantir sua integridade e facilitar a tarefa de sua conservação.
Art. 124 -
Art. 125 -
Art. 126 -
Art. 127 -
Art. 128 -
Art. 129 -
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SEÇÃO II
DO AFASTAMENTO DOS ESGOTOS
 O afastamento do esgoto cloacal das edificações será feito através de ramal
único, derivado de coletor cloacal.
§ 1º - Em casos especiais, como o de edifícios ou mesmo outras edificações construídas
nas esquinas, poderá haver mais um ramal predial, desde que autorizado pelo DMAE.
§ 2º - Os ramais prediais serão sempre derivados perpendicularmente ao coletor público
sanitário salvo restrições de ordem técnica, a juízo do DMAE.
 O ramal predial de esgoto, preferencialmente, atingirá a edificação pela frente,
oficialmente numerada pela Prefeitura, podendo, quando de esquina e a critério do DMAE,
ser ligado ao coletor da rua lateral.
Parágrafo Único - Em casos especiais, a juízo do DMAE o ramal predial poderá ser
derivado do coletor público existente em logradouro com o qual o imóvel confine
lateralmente ou pelos fundos ou ainda através de propriedade lindeira.
 Todo o prédio deverá ter sua instalação de esgoto sanitário totalmente
independente de qualquer outra edificação, ficando cada um com sua canalização primária
ligada ao coletor público.
§ 1º - Sempre que houver necessidade de edificar sobre áreas já dotadas de coletor de
fundos o interessado solicitará ao DMAE o deslocamento desse coletor para área não
edificada, o que será feito a custa do proprietário da edificação.
§ 2º - Se o deslocamento do coletor não for viável como determina o parágrafo anterior
será ele substituído por tubos de ferro fundido, ou de outro material determinado pelo
DMAE, também a custo do proprietário. Neste caso, o proprietário assinará termo de
responsabilidade, no qual deverá ficar estabelecido que ele, seus herdeiros e sucessores
são responsáveis perante o DMAE pelos danos que o prédio causar à canalização e por
todas as despesas decorrentes de seu próprio prédio, isentando o DMAE de qualquer
responsabilidade por danos, prejuízos ou avarias que o coletor sob o prédio vier de
terminar.
 Os usuários deverão manter as instalações prediais de esgoto cloacal em bom
estado de conservação a fim de não prejudicar o normal funcionamento da rede pública.
 Não se poderá lançar qualquer tipo de material no interior da canalização que
venha obstruir ou prejudicar a rede pública.
 Não será permitido edificar sobre caixas de inspeção, poços de visita, caixas de
gordura e outros acessórios da rede.
Art. 130 -
Art. 131 -
Art. 132 -
Art. 133 -
Art. 134 -
Art. 135 -
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§ 1º - No caso de edificações já existentes e já beneficiadas por escoamento cloacal
quando reconstituídas, deverão ter suas instalações de esgoto de acordo com o que
determina este artigo.
§ 2º - Em se tratando de edificações construídas nos fundos, em lote interior legalmente
desmembrado, poderá ter coletor predial ligado no prolongamento do existente no prédio da
frente, a juízo do DMAE, desde que o proprietário do prédio da frente conceda
AUTORIZAÇÃO escrita para esse fim, com firma reconhecida.
§ 3º - A autorização referida no parágrafo 2º deverá dizer que tal permissão é dada também
por seus herdeiros e sucessores.
§ 4º - Deverá constar, ainda, na autorização referida no parágrafo 2º que o DMAE poderá
ligar a esses coletores as instalações sanitárias de quaisquer outros prédios de terceiros,
cujo escoamento por gravidade se torne impossível por outro meio; que essa autorização
se transmitirá aos seus respectivos herdeiros e sucessores.
§ 5º - Nos grupos de casas que formam as chamadas colônias, será lançado um coletor
geral na ruaou corredor da colônia do qual serão deriva dos os coletores prediais de
esgoto, sendo um para cada casa.
 Todo o prédio já existente ou a ser construído, que não dispuser de coletor
cloacal no logradouro ou nos fundos, poderá ter seu coletor predial ligado ao coletor cloacal
público de outro logradouro a través de propriedade lindeira a juízo do DAME.
Parágrafo Único - Neste caso, deverá o interessado obter AUTORIZAÇÃO escrita, com
firma reconhecida do proprietário do imóvel por onde passará a canalização, atendendo as
determinações dos parágrafos 3º e 4º, artigo 135º.
SEÇÃO III
DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS EM NÍVEL INFERIOR AO DA VIA PÚBLICA
 Todo o período cuja instalação sanitária estiver situada abaixo do nível do
logradouro público e que não for possível esgotá-lo por gravidade para coletor cloacal de
fundos ou através de terrenos vizinhos para coletor público, de perfil mais baixo, deverá, ter
seus despejos elevados mecanicamente por meio de bombas centrífugas ou ejetoras, para
serem descarregados no coletor sanitário do logradouro.
§ 1º - Os despejos dos pavimentos situados acima do nível da via pública serão
encaminhados por gravidade ao coletor cloacal do logradouro.
§ 2º - O escoamento de edificações através de terrenos vizinhos deverá atender as
disposições constantes dos parágrafos 3º e 4º do artigo 135º.
Art. 136 -
Art. 137 -
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 O fluente das instalações sanitárias situadas em nível inferior ao do logradouro,
referidos no artigo 141, deverá convergir por gravidade para uma caixa coletora de onde
será recalcado por bombas centrífugas ou ejetoras e lançado em ponto adequado da
instalação, se não houver também coletor cloacal de fundos.
§ 1º - os aparelhos sanitários, as caixas sifonadas, as caixas detentoras, deverão
descarregar em caixas de inspeção que, por sua vez, serão ligadas à caixa coletora.
§ 2º - os aparelhos situados em nível inferior ao da via pública poderão ser ventilados nos
mesmos tubos de ventilação das instalações localizadas acima do mesmo logradouro.
 A caixa coletora terá também a função de poço de sucção, devendo ter sua
capacidade calculada de modo a se ter um mínimo de partidas e paradas de bomba.
 A caixa coletora deverá ser convenientemente impermeabilizada, ter o fundo
inclinado a fim de facilitar o esvaziamento completo e ser dotada de tampa, com
fechamento hermético de forma a proporcionar a limpeza quando se fizer necessário.
§ 1º - A profundidade mínima da caixa coletora será de 90 cm, a contar do nível da
canalização afluente mais baixa.
§ 2º - A caixa coletora deverá ser convenientemente ventilada por tubo ventilador primário
cujo diâmetro não poderá ser inferior ao da tubulação de recalque.
 A instalação elevatória deverá ter, obrigatoriamente uma unidade de reserva.
Parágrafo Único - Cada bomba será dotada de canalização de sucção independente e com
diâmetro de recalque.
 Os grupos de recalque terão funcionamento automático, comandados por chaves
magnéticas conjugadas com chaves de bóia.
§ 1º - As instalações de recalque deverão contar com dispositivo de alarme que poderá ser
comandado pela própria haste e que indicará sempre que as bombas não funcionarem.
§ 2º - Nas canalizações de recalque de verão ser instalados registros e válvulas de
retenção.
 Os grupos de recalque deverão ser instalados em local adequado, que facilite a
conservação e substituição.
SEÇÃO IV
DOS LOGRADOUROS DE LOTEAMENTOS ANTIGOS, LEGALIZADOS, NÃO DOTADO
DE CANALIZAÇÃO SANITÁRIA
Art. 138 -
Art. 139 -
Art. 140 -
Art. 141 -
Art. 142 -
Art. 143 -
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 A inexistência de coletor cloacal no logradouro ou nos fundos da propriedade,
obriga a edificação a ter suas instalações prediais de esgoto cloacal ligadas diretamente a
fossa séptica, para a depuração biológica e bacteriana das águas residuárias.
 As fossas, os sumidouros e as valas de infiltração, deverão ser localizadas
dentro dos limites da propriedade.
 O poço absorvente deverá ser dimensionado de acordo com a contribuição de
esgoto e com a permeabilidade do solo, devendo, em qualquer caso, ter capacidade
mínima de 1,5m³.
 A fossa séptica será dimensionada de acordo com a população a ser atendida,
segundo o disposto nas normas da ABNT.
 O poço sumidouro deverá ficar de 1,50 m em relação às divisas, no mínimo.
SEÇÃO V
DOS LOGRADOUROS DE NOVOS LOTEAMENTOS
 Os projetos de saneamento básico dos loteamentos, deverão ser apresentados
ao setor técnico do DMAE, para se verificar a possibilidade de aprovação, conforme
disposto no artigo 35º.
 Os projetos serão executados, pelo loteador, às custas do mesmo, sob
fiscalização do DMAE.
 O DMAE poderá não aprovar o projeto verificado a impossibilidade de
esgotamento na rede existente ou possibilidade de poluição de mananciais de água potável
de utilidade pública.
 Poderá ser aprovado projeto de rede de esgoto cloacal que descarregue em
fossas coletivas.
§ 1º - As redes devem ser feitas nas ruas, como as convencionais.
§ 2º - As fossas serão dotadas de tubos de sucção para esgotamento e limpeza periódicas
por parte do loteador.
§ 3º - O projeto não será aprovado, dada a possibilidade de poluição, por parte das valas
de infiltração de manancial de utilidade pública.
Art. 144 -
Art. 145 -
Art. 146 -
Art. 147 -
Art. 148 -
Art. 149 -
Art. 150 -
Art. 151 -
Art. 152 -
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SEÇÃO VI
DA LIGAÇÃO PARA EDIFICAÇÃO EXISTENTE
 Nos logradouros em que os coletores cloacais forem liberados por edital, será
concedida ligação às edificações existentes e pedido do interessado, mediante
apresentação de:
1 - requerimento solicitando ligação;
2 - pagamento da taxa de ligação e esgoto.
SEÇÃO VII
DOS COLETORES PREDIAIS E SUBCOLETORES
 Os coletores e subcoletores deverão ser lançados, sempre que possível, nas
partes não edificadas do terreno; as caixas de inspeção deverão ser localizadas de
preferência em áreas livres e com tampa à vista.
§ 1º - O coletor predial e o subcoletor terão diâmetros mínimos de 100 mm.
§ 2º - As declividades mínimas adotadas para os coletores ´rediais, subcoletores, ramais
de esgoto e ramais de descargas, serão os seguintes:
 _____________________________
|CANALIZAÇÕES|DECLIVIDADES M/M|
|============|================|
|75 mm | 0,03|
|------------|----------------|
|100 mm | 0,02|
|------------|----------------|
|150 mm | 0,007|
|------------|----------------|
|200 mm | 0,0045|
|------------|----------------|
|250 mm | 0,00375|
|____________|________________|
 O traçado das canalizações deverá ser sempre retilíneo tanto em planta como
em perfil, sendo obrigatório e emprego de caixas de inspeção em todas as mudanças de
direção, tanto horizontal como vertical.
§ 1º - Poderão ainda ser empregadas peças de inspeção que permitam a limpeza e
desobstrução dos trechos adjacentes.
§ 2º - Entre dois pontos de inspeção poderá ser permitida uma única curva que será de raio
grande, com ângulo central não superior a 909 desde que não seja possível a colocação de
uma caixa de inspeção.
Art. 153 -
Art. 154 -
Art. 155 -
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§ 3º - Nas mudanças de direção horizontal para vertical será permitido o emprego de
curvas de raio longo.
§ 4º - Se a disposição dos aparelhos e dispositivos de esgotos, em pavimentos superpostos
num edifício, obrigar o excessivo desenvolvimento de ramais de esgotos, e de descargas
com prejuízo das condições de perfeito funcionamento e fácil inspeção, poderá o DMAE,
exigir o número de tubos de queda que julgar necessário.
 A cabeceira do coletor predial deverá iniciar em uma caixa de inspeção, situada
no ponto mais conveniente para reunir os subcoletores que provêm dos locais mais
afastados da testadado lote.
 Os ramais de descarga ou de esgoto serão ligados ao coletor predial, ao
subcoletor ou a outro ramal de esgoto através de caixa de inspeção.
Parágrafo Único - Quando for absolutamente impossível o emprego de caixa de inspeção,
a ligação poderá ser feita por função simples de ângulo não superior a 45º, mas sempre
provido de peças de inspeção.
 O coletor, o subcoletor e demais canalização da edificação são obrigados a
serem mantidos em perfeitas condições de funcionamento, sem vazamentos que escoem
para as propriedades vizinhas ou para logradouro capazes de porem em perigo a saúde
pública.
§ 1º - No caso do descumprimento do acima disposto DMAE notificará o ocupante do
prédio concedendo-lhe prazo razoável para sanar a irregularidade causadora da infração.
§ 2º - Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior sem que a irregularidade tenha sido
sanada, o DMAE intervirá consertando a canalização ou canalizações existentes, emitindo
após conta referente aos serviços executados, acrescida dos gastos de transporte e
administração e a respectiva multa.
Capítulo XVI
DOS APARELHOS SANITÁRIOS
 Os aparelhos sanitários devem ter as seguintes áreas mínimas exigidas para
assentamento e utilização:
Vaso Sanitário: (0,60 X 1,20)m
Lavatório: (0,90 X 1,00)m
Bidê: (0,60 X 1,20)m
Chuveiro: (0,80 X 0,80)m
Banheira, Pia, Tanque e Máquina de Lavar: área de assentamento das peças mais 0,60m
Art. 156 -
Art. 157 -
Art. 158 -
Art. 159 -
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ao longo da frente de utilização.
 Os aparelhos sanitários deverão ser feitos de material cerâmico vitrificado, ferro
esmaltado ou material equivalente sob todos os aspectos, bem como satisfazer as
exigências das especificações próprias da ABNT.
 Os aparelhos sanitários deverão ser instalados de modo a permitir fácil limpeza e
remoção dos detritos, bem como evitar a possibilidade de contaminação da água potável.
 Os vasos sanitários, constituindo peças inteiriças de porcelana vitrificada ou ferro
esmaltado deverão ser do tipo "Washdown", de desconectores interno e externo, com 5 cm
de altura de ferro hídrico, no mínimo, providos ou não de orifícios de ventilação no colo alto
do desconector, e obedecendo ainda as seguintes exigências:
a) estrutura simples e resistente, com superfície perfeitamente lisa, polida e impermeável;
b) ausência de espaços não ventilados, e de fechos invisíveis;
c) facilidade de inspeção, lavagem integral da superfície exposta ou expulsão completa dos
materiais leves ou pesados, por meio de descarga de 10 a 15 litros.
 Os mictórios serão de porcelana vitrificada ou outro material equivalente, liso e
impermeável, alimentados por aparelhos de descarga provocada ou automática, colocados
a altura conveniente e quando colocados em grupos, para uso coletivo, deverão ser
lavados, obrigatoriamente, por aparelhos de descarga automática.
 Todos lavatórios, bidês, banheiras, tanques de lavagem e pias de despejo
deverão ser providos de grelha ou crivos, sobre os orifícios de saída, para impedir a
intromissão nas canalizações de corpos sólidos que as possam obstruir.
 Os aparelhos de descarga poderão ser dos seguintes tipos:
a) caixas de descarga;
b) caixas silenciosas;
c) válvulas de fluxo ou pressão.
 A caixa de descarga poderá ser de ferro fundido, cimento, amianto ou PVC e
deverá ter dispositivo sinfônico para intensificação da descarga e obedecer ao seguinte:
a) ser fixada solidamente à parede e de modo que haja espaço mínimo de 50 cm entre a
tampa da caixa e o teto do compartimento;
b) ter uma capacidade de 10 a 12 litros, no mínimo, ser colocada a 2,00m do piso;
c) a altura da caixa de descarga poderá ser reduzida, desde que sua capacidade seja
aumentada.
 A caixa silenciosa deverá ser colocada, no mínimo à altura do bordo superior do
vaso sanitário e ter uma capacidade mínima de 15 litros.
Art. 160 -
Art. 161 -
Art. 162 -
Art. 163 -
Art. 164 -
Art. 165 -
Art. 166 -
Art. 167 -
Art. 168 -
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 A válvula de fluxo deverá ser de bronze ou de metal não ferroso, de botão ou de
alavanca, instalada de modo que seja alimentada por uma coluna de água que garanta a
pressão indispensável ao seu bom funcionamento.
 A juízo do DMAE, poderão ser dotados aparelhos de descarga com dispositivos
especiais para lavagem automática para grupos de uso coletivo, em estabelecimentos
públicos, escolares, fabris e demais outros assemelhados.
 Nenhum aparelho poderá descarregar o respectivo conteúdo em tubo de
diâmetro inferior a 1,1/4".
 A caixa de descarga e a caixa silenciosa deverão ser mantidas fechadas, de
modo a impedir a entrada de insetos.
Capítulo XVII
DAS CAIXAS, POÇOS, RALOS E SIFÕES
SEÇÃO I
 Caixa de inspeção - As caixas de inspeção, cuja finalidade é permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução e mudança de direção das canalizações, devem obedecer ao que se
segue:
1 - características construtivas:
Forma: poderá ser quadrada, circular, ou retangular;
Dimensões: deverá ter profundidade máxima de 100 cm com dimensões internas que
permitam a inscrição de um círculo de 60 cm de diâmetro;
Material: parede lateral: alvenaria de um tijolo ou concreto revestido internamente com
argamassa de cimento e areia (1:3);
Fundo: de concreto 1:4:5 de espessura mínima de 10 cm;
Tampa: de concreto armado ou ferro fundido;
2 - A entrada, preferencialmente, e a saída, obrigatoriamente, devem ser por baixo, de
modo que nas condições normais de funcionamento, permaneçam sempre vazias.
3 - O fundo deve ser construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar a
formação de depósitos e para tal se fará canaletas de meia-seção, concordando fluxo de
entrada e saída.
4 - A tampa deve permitir perfeita vedação e ser facilmente removível.
5 - Em prédios de mais de 4 (quatro) pavimentos, as caixas de inspeção não deverão ser
Art. 168 -
Art. 169 -
Art. 170 -
Art. 171 -
Art. 172 -
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Decreto 2260/1982 - LeisMunicipais.com.br
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construídas a menos de 2,00 m de distância dos tubos de queda que contribuem para as
mesmas.
6 - A distância entre as caixas de inspeção e caixas de inspeção coletor público não deverá
ser superior a 15,00m.
7 - As caixas de inspeção devem ser localizadas nas áreas externas dos edifícios, dentro
dos limites da propriedade, com fácil acesso e somente quando a situação exigir, e à juízo
do DMAE, a caixa se localizará no passeio público e nos recintos das lojas.
SEÇÃO II
POÇOS DE VISITA
 As caixas de inspeção com mais de 1,00 m de profundidade serão chamadas
poços de visita, devendo atender as mesmas disposições estabelecidas para as caixas de
inspeção, acrescidas das que se seguem:
a) a parte, que exceder de 1,00 m na profundidade, será alargada para formar a câmara de
trabalho, que deverá ter a dimensão mínima de (1,00 x 1,00) m;
b) ser dotada de escada de marinheiro, com degraus espaçados de 30 cm e construídos de
ferro fundido ou aço com diâmetro mínimo de 3/8".
SEÇÃO III
CAIXA DE GORDURA
 As caixas de gordura, cuja finalidade é coletar despejos de gorduras e evitar que
os mesmos sejam lançados ao ramal de esgoto, devem obedecer ao que se segue:
1 - Características Construtivas:
Forma: poderá ser quadrada, circular ou retangular;
Dimensões: deverá ter a profundidade máxima de 100cm com as seguintes dimensões:
CGS - Caixa de Gordura Simples - deve ter dimensões internas que permitam a inscrição
de círculo de 40 cm de diâmetro e altura de fecho hídrico de 20 cm possuindo capacidade
de retenção de 31 litros, saída com diâmetro mínimo de 3" e coleta de até (2) duas pias de
cozinha residencial.
CGD - Caixa de Gordura Dupla - deve ter dimensões internas que permitam inscrição de
círculo de 60 cm de diâmetro e altura de fecho hídrico de 35 cm, possuindo capacidade de
retenção de 120 litros, saída com diâmetro mínimo de 4" e coleta de até 12 pias de cozinha
residencial.
Art. 173 -
Art. 174 -
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Decreto

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