Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIFG Curso: BACHARELADO EM ENFERMAGEM Componente curricular: Clínica Cirúrgica ASPECTOS HISTÓRICOS DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO GUANAMBI-BA 1 P R O F A . D R A . C I N O É L I A L E A L D E S O U Z A OBJETIVOS • Compreender a importância do processo cirúrgico e sua evolução. • Apontar as fases do perioperatório. 2 • Do grego: kheirourgia (kheiros=mão e ergon=obra). • O termo Kheirourgos é encontrado em autores gregos clássicos designando não só o médico que tratava doenças com as mãos, como também cozinheiros ou tocadores de cítara. • Eram realizadas em feridos de guerra. ASPECTOS HISTÓRICOS 3 ➢Mais antiga demonstração de cirurgia → Trepanação ASPECTOS HISTÓRICOS Feita por feiticeiros (20 AC) “liberação de espíritos” 4 ASPECTOS HISTÓRICOS ➢Até meados do século XVIII, um grande número de moléstias, de dores, de falta de assistência médica assolava o mundo. ➢A medicina interna teve sua evolução histórica por caminhos diferentes da cirurgia. MEDICINA INTERNA ≠ CIRURGIA + valorizada no meio acadêmico Exigia + reflexões, estudos Não era uma disciplina médica 5 • Cirurgiões ficavam temerosos para operar seus doentes. •Não passavam por uma academia, mas por um aprendizado prático → “Cirurgiões barbeiros”. ASPECTOS HISTÓRICOS 6 ASPECTOS HISTÓRICOS ➢ Os procedimentos cirúrgicos realizados nessa época eram limitados: ➢Amputações; ➢Extração de abscessos e dentes; ➢Ligação de artérias. ➢Evitavam-se a região do abdômen e outras cavidades do corpo, assim como do sistema nervoso central. ➢Principais desafios enfrentados Dor Hemorragia Infecções 7 ASPECTOS HISTÓRICOS ➢Mãos sem desinfecção precoce. ➢Com auxílio de instrumentos precários: ➢Limpos com qualquer pano ou até mesmo na aba da sobrecasaca dos cirurgiões. ➢Mal conservados e guardados sem nenhuma preocupação com as condições de assepsia. ➢Os ambientes apresentavam poucas condições de higiene. ➢Pessoas submetidas às cirurgias sofriam muito: ➢sem anestesia ➢incerteza gerada em relação à sobrevivência ➢temor à infecção mal da época 8 ASPECTOS HISTÓRICOS 9 ASPECTOS HISTÓRICOS ➢1846→ Descoberta da anestesia→ cirurgia sem DOR. ➢Problemas relacionados à infecção no pós-operatório ainda aquietavam os profissionais. ➢Ainda no séc. XIX → descoberta dos microorganismos, da assepsia, da esterilização e utilização de luvas. ➢Ampliação de procedimentos cirúrgicos. ➢Controle da hemorragia. Durante toda a evolução das práticas de saúde e das cirurgias, houve a necessidade que cuidados fossem prestados aos enfermos. Mulheres; Religiosos; Feiticeiros. 10 ASPECTOS HISTÓRICOS 11 ASPECTOS HISTÓRICOS 12 ASPECTOS HISTÓRICOS 13 EVOLUÇÕES CIRÚRGICAS ➢Os procedimentos cirúrgicos, realizados há muitos séculos, com o passar do tempo têm se tornado mais específicos e eficazes, em razão do avanço nas técnicas cirúrgicas, na instrumentação e na anestesia. ➢Procedimentos complexos cada vez mais ganham espaço → microcirúrgias, laparoscópicas, cesáreas. ➢Equipamentos de monitorização mais sensíveis. ➢Novos agentes farmacológicos. 14 EVOLUÇÕES CIRÚRGICAS 15 EVOLUÇÕES CIRÚRGICAS 16 EVOLUÇÕES CIRÚRGICAS ➢Os profissionais auxiliavam no procedimento anestésico, bem como na função de primeiro auxiliar de cirurgia. → aperfeiçoamento da assistência. ➢1970 → surge o termo de enfermagem perioperatória, ajudando a definir e a elucidar as atividades do enfermeiro nas três fases da assistência ao cliente submetido ao ato operatório. Foi a partir da II Guerra Mundial, que o cuidado de Enfermagem em CC teve destaque. 17 EVOLUÇÕES CIRÚRGICAS 18 EVOLUÇÕES CIRÚRGICAS 19 Centro cirúrgico Internação cirúrgica 20 O PROCESSO DE TRABALHO NA ÁREA CIRÚRGICA Proporcionar ao paciente uma assistência individualizada e continuada O PACIENTE CIRÚRGICO E O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Risco de morte Perda de órgão ou parte dele Prejuízos financeiros Postergação dos projetos de vida Desconforto decorrente da internação 21 REFERÊNCIAS • BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segurança do paciente em serviços de saúde: higienização das mãos. Brasília: Avisa, 2009. 105p. • Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo – COREN-SP. 10 passos para a segurança do paciente. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – REBRAENSP – Polo São Paulo. São Paulo, 2010. • QUEIROZ, M. F. M. Enfermagem Prevenção, Saúde e Vida. Rio de Janeiro, 2007. • PIRES, D. A enfermagem e a clínica cirúrgica. São Gonçalo, 2008. 22
Compartilhar