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Direito Processual | ENADE - 2012
Dificuldade: média | 36015
Maria, servidora pública federal, mãe de 2 filhos, ingressa com Ação Ordinária na Justiça Federal, para declaração de inexigibilidade do imposto de renda sobre os valores
recebidos pela autora a título de auxílio pré-escola, abstenção da retenção do imposto de renda sobre os mesmos valores e consequente restituição dos valores já
descontados e retidos em seus vencimentos. A autora requer, ainda, tutela provisória de urgência, para evitar as retenções enquanto aguarda a decisão da lide. Utiliza,
como fundamento para seu pedido, decisão do STJ que traz a seguinte ementa:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 458, II E 535, I E II DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-CRECHE. NÃO INCIDÊNCIA. SÚMULA 310/STJ. RECURSO SUBMETIDO AO REGIME PREVISTO NO ARTIGO
543-C DO CPC. (...) 3. A jurisprudência desta Corte Superior firmou entendimento no sentido de que o auxílio-creche funciona como indenização, não integrando,
Suporte
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portanto, o salário de contribuição para a Previdência. Inteligência da Súmula 310/STJ. Precedentes: EREsp 394.530/PR, Rel.Ministra Eliana Calmon, Primeira Seção,
DJ 28/10/2003; MS 6.523/DF, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, DJ 22/10/2009; AgRg no REsp 1.079.212/SP, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda
Turma, DJ 13/05/2009; REsp 439.133/SC, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJ 22/09/2008; REsp 816.829/RJ, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJ
19/11/2007.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp n.º 1.111.175/SP, DJe de 01/07/2009.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O pedido de tutela de urgência é cabível, visto que se demonstra, inequivocamente, a probabilidade do direito, apontando, inclusive, sua concordância com a
decisão dos tribunais, conforme requisito exigido pelo Código de Processo Civil.
 PORQUE
II. Nos termos previstos pela legislação vigente, em especial pelo Código de Processo Civil, deve a parte requerente demonstrar, para a obtenção da tutela de
urgência, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A alternativa está incorreta, pois apesar das asserções I e II serem proposições verdadeiras, a asserção II não é uma justificativa para a asserção I.
A asserção I está correta, pois um dos requisitos para a concessão da tutela antecipada, de acordo com o art. 273 do Código de Processo Civil de 1973 (Código em
vigor à época da prova) é a verossimilhança da alegação, que garante a provável existência do direito da autora da ação em questão. Tal verossimilhança se constata,
no caso, a partir da correlação entre situação fática vivenciada pela autora e decisão do Supremo Tribunal de Justiça citada em petição inicial.
A asserção II está correta, pois outro requisito para a concessão da tutela antecipada é o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, de acordo com o
inciso I do já mencionado art. 273, CPC/1973.
Apesar das asserções serem verdadeiras, não é possível afirmar que a asserção II seja capaz de justificar a asserção I, uma vez que as asserções tratam de requisitos
totalmente distintos para o deferimento do pedido de tutela antecipada.
B
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A alternativa está correta, pois apesar das duas asserções serem proposições verdadeiras, a asserção II não é uma justificativa para a asserção I.
A asserção I está correta, pois um dos requisitos para a concessão da tutela antecipada, de acordo com o art. 273 do Código de Processo Civil de 1973 (Código em
vigor à época da prova) é a verossimilhança da alegação, que garante a provável existência do direito da autora da ação em questão. Tal verossimilhança se constata,
no caso, a partir da correlação entre situação fática vivenciada pela autora e decisão do Supremo Tribunal de Justiça citada em petição inicial.
A asserção II está correta, pois outro requisito para a concessão da tutela antecipada é o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, de acordo com o
inciso I do já mencionado art. 273, CPC/1973.
Apesar das asserções serem verdadeiras, não é possível afirmar que a asserção II seja capaz de justificar a asserção I, uma vez que as asserções tratam de requisitos
totalmente distintos para o deferimento do pedido de tutela antecipada.
C
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A alternativa está incorreta, pois a asserção II é uma proposição verdadeira.
A asserção I está correta, pois um dos requisitos para a concessão da tutela antecipada, de acordo com o art. 273 do Código de Processo Civil de 1973 (Código em
vigor à época da prova) é a verossimilhança da alegação, que garante a provável existência do direito da autora da ação em questão. Tal verossimilhança se constata,
no caso, a partir da correlação entre situação fática vivenciada pela autora e decisão do Supremo Tribunal de Justiça citada em petição inicial.
A asserção II está correta, pois outro requisito para a concessão da tutela antecipada é o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, de acordo com o
inciso I do já mencionado art. 273, CPC/1973.
Apesar das asserções serem verdadeiras, não é possível afirmar que a asserção II seja capaz de justificar a asserção I, uma vez que as asserções tratam de requisitos
totalmente distintos para o deferimento do pedido de tutela antecipada.
D
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A alternativa está incorreta, pois a asserção I é uma proposição verdadeira.
A asserção I está correta, pois um dos requisitos para a concessão da tutela antecipada, de acordo com o art. 273 do Código de Processo Civil de 1973 (Código em
vigor à época da prova) é a verossimilhança da alegação, que garante a provável existência do direito da autora da ação em questão. Tal verossimilhança se constata,
no caso, a partir da correlação entre situação fática vivenciada pela autora e decisão do Supremo Tribunal de Justiça citada em petição inicial.
A asserção II está correta, pois outro requisito para a concessão da tutela antecipada é o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, de acordo com o
inciso I do já mencionado art. 273, CPC/1973.
Apesar das asserções serem verdadeiras, não é possível afirmar que a asserção II seja capaz de justificar a asserção I, uma vez que as asserções tratam de requisitos
totalmente distintos para o deferimento do pedido de tutela antecipada.
E
As asserções I e II são proposições falsas.
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras.
A asserção I está correta, pois um dos requisitos para a concessão da tutela antecipada, de acordo com o art. 273 do Código de Processo Civil de 1973 (Código em
vigor à época da prova) é a verossimilhança da alegação, que garante a provável existência do direito da autora da ação em questão. Tal verossimilhança se constata,
no caso, a partir da correlação entre situação fática vivenciada pela autora e decisão do Supremo Tribunal de Justiça citada em petição inicial.
Aasserção II está correta, pois outro requisito para a concessão da tutela antecipada é o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, de acordo com o
inciso I do já mencionado art. 273, CPC/1973.
Apesar das asserções serem verdadeiras, não é possível afirmar que a asserção II seja capaz de justificar a asserção I, uma vez que as asserções tratam de requisitos
totalmente distintos para o deferimento do pedido de tutela antecipada.
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art. 300 do CPC/2015
CPC/2015
tutela antecipada
tutelas de urgência
tutelas provisórias
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Direito Processual | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: fácil | 41744
A cooperação, assim entendida, compreende o esforço necessário dos sujeitos processuais para evitar imperfeições processuais e comportamentos indesejáveis que
possam dilatar injustificadamente a marcha do processo e comprometer a justiça e a efetividade da tutela jurisdicional. (...) A noção de processo justo está intimamente
ligada a efetividade da prestação jurisdicional, de modo a garantir a todos o acesso à justiça, em tempo que não extrapole os limites do razoável. Com isso, entende-se a
necessidade de a justiça efetiva aparelhar-se para propiciar ao titular do direito um provimento que seja contemporâneo à lesão ou à ameaça de lesão, consistindo em
solução justa para o litígio. (...) Em diversos países, a cultura social tem desviado grande parte dos conflitos para mecanismos extrajudiciais, como a mediação e a
conciliação, que, além de aliviar a pressão sobre a Justiça Pública, se apresentam em condições de produzir resultados substancialmente mais satisfatórios do que os
impostos pelos provimentos autoritários dos Tribunais.
Fonte: JÚNIOR, Humberto Theodoro. Curso de direito processual civil: Volume I. 56ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
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Tendo em mente as ideias adotadas pelo atual Código Processual Civil diante do dilema enfrentado pelo sistema processual brasileiro trazido acima, assinale a alternativa
correta.
A
O princípio da inafastabilidade da jurisdição garante o acesso à justiça, o direito de ser ouvido em juízo e a prestação de uma tutela efetiva e adequada que pode ser
obtida apenas pela via da jurisdição comum, mesmo com o excesso de demandas que existem atualmente.
A alternativa está incorreta pois a Jurisdição comum não é a única via, tendo o novo Código de Processo Civil consagrado formas de solução consensual de
conflitos que também garantem o acesso à justiça e uma tutela efetiva e adequada.
B
O caminho adotado pelo Código de Processo Civil (CPC/2015) de estímulo à solução consensual dos conflitos se resume a mera previsão legal, sem indicação de
como será desenvolvida na prática a composição de conflitos, tornando-se um processo pouco efetivo.
A alternativa está incorreta pois o novo Código de Processo Civil (CPC/2015) vai além da mera previsão legal de adoção de métodos de solução consensual de
conflitos. Ele prevê a criação, pelos tribunais, de “centros judiciários de solução consensual de conflitos”, os quais serão responsáveis pela realização de sessões e
audiências de conciliação e mediação, assim como pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição (Art. 165).
C
A promoção estatal da solução consensual de conflitos, por meio da conciliação, mediação e outros métodos, tendência na processualística contemporânea, mostra-
se como alternativa que ainda não foi contemplada pelo Código de Processo Civil (CPC/2015).
A alternativa está incorreta pois a solução consensual de conflitos, por meio da conciliação, mediação e outros métodos foi abarcada pelo Novo Código de Processo
Civil (CPC/2015), atribuindo ao Estado o encargo de promover essas práticas pacificadores sempre que possível e recomenda que sejam estimuladas por juízes,
advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial (Art. 3º, §§2º e 3º, NCPC).
D
A previsão de resolução de conflitos por meio da arbitragem conflita com a garantia de acesso à justiça, por substituir a justiça estatal pelo juízo arbitral e, assim,
excluir do Poder Judiciário o conhecimento do litígio contratualmente submetido à arbitragem.
A alternativa está incorreta pois tem-se como legítima a substituição voluntária da justiça estatal pelo Juízo arbitral, na forma da lei (Art. 3º, §1º, CPC/2015). O
Supremo Tribunal Federal se posicionou prevendo que a garantia da universalidade da jurisdição do poder Judiciário não resta ofendida quando o afastamento
decorre de vontade negocial livremente manifestada pelas partes em contrato sobre bens e direitos disponíveis.
E
O diploma processual (CPC/2015) consagra a cooperação processual, a fim de aliviar o sistema e garantir a celeridade de tramitação, que consiste no apoio e
colaboração mútuos entre os sujeitos do processo para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
A alternativa está correta pois o novo Código de Processo Civil (CPC/2015) consagra o princípio da cooperação em seu art. 6º: “Todos os sujeitos do processo
devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.”
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Direito Processual | Saraiva Educação - 2017
Dificuldade: difícil | 34384
Horizontalizar é fazer com que a todas as pessoas (pobres ou ricas) sejam assegurados os mesmos meios de acesso à justiça. É promover a isonomia, ou seja, a igualdade
perante a lei, pois esta "não deve ser fonte de privilégios ou perseguições, mas instrumento regulador da vida social que necessita tratar equitativamente todos os
cidadãos."
Fonte: BANDEIRA DE MELO, Celso Antônio. O conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 3. ed. 22. tir. São Paulo: Malheiros, 2013.p. 17.
Qual dentre as alternativas abaixo contempla uma previsão da legislação processual civil que visa promover a horizontalização, na visão de Celso Antônio Bandeira de
Melo? Suporte
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A
A pessoa natural ou jurídica, desde que brasileira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, tem
direito à gratuidade da justiça, na forma da lei sendo acobertada pela horizontalização.
A alternativa está incorreta, pois o direito à gratuidade de justiça não é assegurado exclusivamente aos brasileiros. O artigo 98 do Código de Processo Civil prevê
que “a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios
tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”.
B
A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará, dentre outros fatores, a igualdade de tratamento entre nacionais e
estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados,
demonstrando assim a horizontalização.
A alternativa está correta, pois, ao observar a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, a cooperação jurídica internacional promove a horizontalização
nos moldes propostos por Celso Antônio Bandeira de Mello. Assim, o que se prevê é que os estrangeiros não sejam perseguidos e que possuam iguais condições de
tratamento em relação ao acesso à justiça e ao trâmite processual. A assertiva corresponde à previsão do artigo 26, II, do Código de Processo Civil.
 
C
As questões resolvidas na fase de conhecimento, por meio de decisão que não comporta agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser
suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões, momento em que se nota a horizontalização.
A alternativa está incorreta, pois não possui nenhuma pertinência com a temática da horizontalização e o conceito proposto por Celso Antônio Bandeira de Mello. O
dispositivo transcrito diz respeito aos recursos, mais especificamente à apelação, e não propõe mecanismo de redução das desigualdades entre as partes no processo.
 
D
O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação
absoluta de bens, fato que implica na horizontalização.
A alternativa está incorreta, pois não possui nenhuma relação com a ideia de horizontalização proposta por Celso Antônio Bandeira de Mello, tampouco com a ideia
central de acesso à justiça. O dispositivo transcrito na assertiva diz respeito à capacidade processual das partes.
E
O Ministério Púbico dirigirá o processo conforme as disposições do Código de Processo Civil, incumbindo ao MP assegurar às partes igualdade de tratamento
promovendo assim a horizontalização.
A alternativa está incorreta, pois, embora a igualdade de tratamento entre as partes esteja relacionada com a ideia de horizontalização, proposta por Celso Antônio
Bandeira de Mello, a assertiva não corresponde a uma previsão do Código de Processo Civil. Em verdade, não compete ao Ministério Público dirigir o processo e
sim ao juiz. Assim dispõe o artigo 139 do Código de Processo Civil: “Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:I -
assegurar às partes igualdade de tratamento.”.
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Direito Processual | ENADE - 2012
Dificuldade: fácil | 36016
Uma das obrigações implícitas de quem exerce o direito de ação é a de apresentar com clareza o que se postula, “porque a exata compreensão do postulado irá influir
decididamente na possibilidade de defesa, dificultando o contraditório,” e “a ausência de clareza importa em retardamento da prestação jurisdicional, maculando o
princípio da duração razoável do processo”.
BRASIL, Tribunal Regional do Trabalho da 3.ª Região, processo n.º 00634-2011-015-03-00-6 RO, DEJT de 25/06/2012.
 
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Considerando a necessidade de clareza da postulação, conforme alude o texto acima, suponha que, em uma ação trabalhista, tenha sido impossível ao juiz determinar
exatamente a pretensão do autor. Nessa situação, infere-se que
A
a parte autora deve ser punida mediante aplicação do instituto da confissão.
A alternativa está incorreta, pois a confissão, prevista no art. 348 do CPC/1973, ocorre quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e
favorável ao adversário, situação que não ocorre no caso em análise.
B
a falha do autor caracteriza falta de interesse processual de sua parte.
A alternativa está incorreta, pois interesse processual seria um interesse secundário com relação ao interesse substancial primário, cujo objetivo é a satisfação de um
interesse primário lesado pelo comportamento da parte contrária. No caso em comento, não se pode afirmar, in abstrato, se o autor da ação possui interesse
processual ou não, pois não se sabe a situação narrada no instrumento da demanda. Como não há dados suficientes na questão, não se poderia afirmar que essa
alternativa está correta.
C
o juízo acionado deve declarar abuso do direito de ação pelo autor.
A alternativa está incorreta, pois a alegação atrasada e injustificada nos autos é um exemplo de comportamento contrário à ética processual e se configura, portanto,
como abuso de direito. Porém, tal abuso não se encontra presente na situação em questão, pois é um caso relativo à ausência de clareza do conteúdo da petição
inicial, não havendo qualquer atraso em manifestação processual.
D
o autor incorreu em ofensa ao princípio da lealdade processual.
A alternativa está incorreta, pois o princípio da lealdade processual gera um dever fundamental de solidariedade, do qual decorreria o dever de não quebrar a
confiança entre as partes, ou seja, sempre que houver um vínculo jurídico, as pessoas envolvidas estão obrigadas a não frustrar a confiança razoável do outro. No
caso em questão, o autor apenas ajuizou ação trabalhista, não houve citação e nem mesmo criação entre requerido e requerente, não havendo, portanto, vínculo
jurídico processual entre as partes. Assim, não se poderia falar em lealdade processual.
E
o juízo acionado deve declarar inépcia da petição inicial ou do pedido.
A alternativa está correta, pois está em consonância com o enunciado do art. 205, I e parágrafo único, I do Código de Processo Civil de 1973 (CPC em vigor à
época do exame). Segundo esses artigos, o juiz deve indeferir a petição inicial quando for inepta; e considera-se inepta a petição inicial quando lhe faltar pedido ou
causa de pedir, ou clareza, como no caso em questão.
Reforce seus estudos com os conteúdos:
art. 319 do CPC/2015
art. 330 do CPC/2015
art. 840 §1º da CLT
indeferimento da petição inicial trabalhista
petição inicial no processo do trabalho
requisitos da petição inicial trabalhista
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Direito Processual | ENADE - 2012
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A expressão “acesso à Justiça” é reconhecidamente de difícil definição, mas serve para determinar duas finalidades básicas do sistema jurídico — o sistema por meio do
qual as pessoas podem reivindicar seus direitos e(ou) resolver seus litígios, sob os auspícios do Estado. Primeiro, o sistema deve ser igualmente acessível a todos;
segundo, ele deve produzir resultados que sejam individual e socialmente justos. Sem dúvida, uma premissa básica será a de que a justiça social, tal como desejada por
nossas sociedades modernas, pressupõe o acesso efetivo. O acesso não é apenas um direito social fundamental, crescentemente reconhecido; ele é também,
necessariamente, o ponto central da moderna processualística.
CAPPELLETTI, M.; GARTH, B. Acesso à Justiça. Trad. de Ellen Gracie Northfllet. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1988, p. 8-13 (adaptado).
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Considerando o acesso à Justiça como um dos temas relevantes da processualística contemporânea, bem como a repercussão, no ordenamento jurídico brasileiro, do
movimento de acesso à Justiça iniciado por Cappelletti e Garth, no sentido de superação dos obstáculos para a efetiva prestação da tutela jurisdicional, conclui-se que
A
o direito de acesso à Justiça não implica, necessariamente, direito de acesso à ordem jurídica justa, ou seja, a compatibilização do direito substancial com a
realidade social, judicialmente.
A alternativa está incorreta, pois o direito à tutela adequada e efetiva dos direitos, ou seja, o direito de acesso à ordem jurídica justa, se encontra intimamente ligado
ao acesso à justiça. Assim, o acesso à justiça é considerado elemento essencial do direito à ordem jurídica justa.
B
a restrição do direito à assistência judiciária constitui um dos retrocessos no acesso à Justiça trazidos pela Constituição Federal de 1988.
A alternativa está incorreta, pois não se verifica no texto constitucional qualquer restrição ao direito mencionado. De forma contrária, o art. 5º, LXXIV da
Constituição insere no âmbito dos direitos individuais e coletivos a assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
C
as violações de caráter difuso, ou seja, as lesões causadas ao cidadão, individualmente, em diferentes esferas do seu patrimônio jurídico constituem obstáculo ao
acesso à Justiça, em razão do alto custo do processo.
A alternativa está incorreta, pois, em primeiro lugar, violações de caráter difuso são violações referentes a direitos difusos, que são direitos cujos titulares não
podem ser especificados (ao contrário do conceito exposto na alternativa da questão). Além disso, violações de caráter difuso não se configuram como obstáculo ao
acesso à Justiça, não havendo, pois, relação de causa e consequência entre o alto custo do processo e tais violações.
D
a autorização de julgamento por amostragem de recursos especiais interpostos constitui obstáculo ao acesso à Justiça, pois pode prejudicar uma das partes pelo fato
de não haver análise detalhada do recurso.
A alternativa está incorreta, pois não existe autorização legal julgamento de recursos especiais por amostra no ordenamento jurídico brasileiro. Assim, não ocorre
qualquer ofensa ao direito fundamental de acesso à justiça.
E
a alteração do cumprimento das sentenças e o procedimento sumaríssimo da Justiça do Trabalho são exemplos de reestruturação de práticas tradicionais no Brasil
sob a perspectiva da ampliação do acesso à Justiça.
A alternativa está correta, pois, em ambos casos, a justiça do Trabalho tem como objetivo buscar eficiência e celeridade à prestação jurisdicional, o que se encontra
em conformidade com a ampliação do acesso à justiça e com a tutela jurisdicional adequada e efetiva.
+25 pontos
Para garantir o seu sucesso nas outras questões sobre este conteúdo, reforce seus estudos assistindo aos vídeos abaixo:
acesso à justiça
Cappelletti e Garth: ondas renovatórias de acesso à justiça
sociologia do direito e administração da justiça
Direito Processual Civil
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Direito Processual | ENADE - 2012
Dificuldade: fácil | 36012
Chamamos de julgamento (isto é, a faculdade graças à qual dizemos que uma pessoa julga compreensivamente) a percepção acertada do que é equitativo. Uma prova disto
é o fato de dizermos que uma pessoa equitativa é, mais que todas as outras, um juiz compreensivo, e identificamos a equidade com o julgamento compreensivo acerca de
certos fatos. E julgamento compreensivo é o julgamento em que está presente a percepção do que é equitativo, e de maneira acertada; e julgar acertadamente é julgar
segundo a verdade.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad.: Mário da Gama Kury. 4 ed. Brasília: EDUnB, 2001, p. 121-123.
Na direção do que aponta o texto de Aristóteles, verifica-se que o ser humano, de modo constante, exerce a arte de julgar. Assim o faz em situações determinadas do
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cotidiano, decidindo acerca de suas condutas e das dos outros, analisando medidas e fatos e avaliando situações. Com o operador do direito não é diferente, mormente
com magistrados, agentes responsáveis pela tomada de decisões nas relações processuais. Com base nesse entendimento e no texto acima apresentado, avalie as seguintes
asserções e a relação proposta entre elas.
I. A relação processual pressupõe o julgamento, o qual representa, para o magistrado, um agir com deliberações, uma vez que, ao decidir, esse operador jurídico se
baseia na antecedente análise dos fatos e, de modo reflexivo, atinge o seu convencimento diante das provas apresentadas pelas partes no âmbito do processo.
PORQUE
II. Ao analisar os fatos apresentados na relação processual, o magistrado deve ser equânime e aproximar-se das partes envolvidas, para formar o seu convencimento
com base nas opiniões por elas emitidas, o que lhe permite deliberar de modo mais sensato, justo e compreensivo com todos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
A
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A alternativa está incorreta, pois a asserção II é falsa.
A asserçãoI está correta, pois a relação processual pressupõe a existência de um conflito, de uma situação em que se verifica lesão ou ameaça ao direito, que deve
ser analisada e posteriormente julgada pelo Poder Judiciário. Além disso, julgar ou decidir é sim agir deliberando-se a partir de prévia análise dos fatos e das provas
apresentadas nos autos processuais.
A asserção II está incorreta, pois, ao analisar os fatos e alegações feitas pelas partes nos autos, o magistrado deve ser equânime, ou seja, deve se distanciar das
partes de forma igual, garantindo uma relação imparcial frente a elas. Dessa forma, o julgamento justo feito por um magistrado não advém de sua aproximação
frente às partes envolvidas e nem mesmo de convencimento oriundo de opiniões delas, mas sim de efetiva observância às normas e ao princípio da moralidade.
Como a asserção II é incorreta, esta não pode ser considerada como justificativa para a correta asserção I.
B
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A alternativa está correta, pois a asserção I é verdadeira, enquanto a asserção II é falsa.
A asserção I está correta, pois a relação processual pressupõe a existência de um conflito, de uma situação em que se verifica lesão ou ameaça ao direito, que deve
ser analisada e posteriormente julgada pelo Poder Judiciário. Além disso, julgar ou decidir é sim agir deliberando-se a partir de prévia análise dos fatos e das provas
apresentadas nos autos processuais.
A asserção II está incorreta, pois, ao analisar os fatos e alegações feitas pelas partes nos autos, o magistrado deve ser equânime, ou seja, deve se distanciar das
partes de forma igual, garantindo uma relação imparcial frente a elas. Dessa forma, o julgamento justo feito por um magistrado não advém de sua aproximação
frente às partes envolvidas e nem mesmo de convencimento oriundo de opiniões delas, mas sim de efetiva observância às normas e ao princípio da moralidade.
Como a asserção II é incorreta, esta não pode ser considerada como justificativa para a correta asserção I.
C
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A alternativa está incorreta, pois a asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
A asserção I está correta, pois a relação processual pressupõe a existência de um conflito, de uma situação em que se verifica lesão ou ameaça ao direito, que deve
ser analisada e posteriormente julgada pelo Poder Judiciário. Além disso, julgar ou decidir é sim agir deliberando-se a partir de prévia análise dos fatos e das provas
apresentadas nos autos processuais.
A asserção II está incorreta, pois, ao analisar os fatos e alegações feitas pelas partes nos autos, o magistrado deve ser equânime, ou seja, deve se distanciar das
partes de forma igual, garantindo uma relação imparcial frente a elas. Dessa forma, o julgamento justo feito por um magistrado não advém de sua aproximação
frente às partes envolvidas e nem mesmo de convencimento oriundo de opiniões delas, mas sim de efetiva observância às normas e ao princípio da moralidade.
Como a asserção II é incorreta, esta não pode ser considerada como justificativa para a correta asserção I.
D
As asserções I e II são proposições falsas.
A alternativa está incorreta, pois a asserção I é verdadeira.
A asserção I está correta, pois a relação processual pressupõe a existência de um conflito, de uma situação em que se verifica lesão ou ameaça ao direito, que deve
ser analisada e posteriormente julgada pelo Poder Judiciário. Além disso, julgar ou decidir é sim agir deliberando-se a partir de prévia análise dos fatos e das provas
apresentadas nos autos processuais.
A asserção II está incorreta, pois, ao analisar os fatos e alegações feitas pelas partes nos autos, o magistrado deve ser equânime, ou seja, deve se distanciar das
partes de forma igual, garantindo uma relação imparcial frente a elas. Dessa forma, o julgamento justo feito por um magistrado não advém de sua aproximação
frente às partes envolvidas e nem mesmo de convencimento oriundo de opiniões delas, mas sim de efetiva observância às normas e ao princípio da moralidade.
Como a asserção II é incorreta, esta não pode ser considerada como justificativa para a correta asserção I.
E
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A alternativa está incorreta, pois a asserção II é falsa.
A asserção I está correta, pois a relação processual pressupõe a existência de um conflito, de uma situação em que se verifica lesão ou ameaça ao direito, que deve
ser analisada e posteriormente julgada pelo Poder Judiciário. Além disso, julgar ou decidir é sim agir deliberando-se a partir de prévia análise dos fatos e das provas
apresentadas nos autos processuais.
A asserção II está incorreta, pois, ao analisar os fatos e alegações feitas pelas partes nos autos, o magistrado deve ser equânime, ou seja, deve se distanciar das
partes de forma igual, garantindo uma relação imparcial frente a elas. Dessa forma, o julgamento justo feito por um magistrado não advém de sua aproximação
frente às partes envolvidas e nem mesmo de convencimento oriundo de opiniões delas, mas sim de efetiva observância às normas e ao princípio da moralidade.
Como a asserção II é incorreta, esta não pode ser considerada como justificativa para a correta asserção I.
Reforce seus estudos com os conteúdos:
art. 131 do CPC
art. 371 do CPC/2015
princípio do livre convencimento motivado do juiz
Processo de conhecimento e Cumprimento de sentença
provas no Processo Civil
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Direito Processual | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: média | 41082
No Natal de 2017, João adquiriu um computador, em um site de vendas de eletroeletrônicos, para presentear seu filho. A mercadoria, no entanto, não foi entregue, a
despeito das diversas tentativas de contato de João com o fornecedor. João, então, procura Antônio, advogado, para interpor ação em face do fornecedor, buscando o
ressarcimento ou a entrega do produto, acrescido de danos morais em decorrência do aborrecimento de não poder presentear seu filho no Natal. Antônio aceita o caso,
mas desaconselha João a solicitar os danos morais tendo em vista jurisprudência firmada pelo STJ, na qual o Tribunal considera situações como essas “meros dissabores
normais e próprios do convívio social”, não passíveis de deferimento, de modo que, com concordância de João, é feito apenas o pedido de ressarcimento ou entrega do
produto.
Ajuizada a ação, João ainda insatisfeito por não ter pleiteado os danos morais, passa a questionar as habilidades profissionais de Antônio e resolve procurar Fábio,
advogado, conferindo também a este procuração para que o represente em juízo. Momentos antes da audiência de conciliação, Antônio se surpreende com a presença de
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Fábio e, após questionar João a respeito da constituição de outro procurador, é atacado pelo cliente com insultos, de modo que Antônio renuncia ao seu mandato de
representação. Representado por Fábio na audiência, João é orientado a não aceitar a oferta de conciliaçãooferecida pelo fornecedor, que se propõe a entregar em cinco
dias computador de modelo similar ao adquirido, de mesma espécie, mas de marca diversa, afirmando não ter no estoque aquele solicitado. Isso porque Fábio pressupõe
que a oferta se trataria de um subterfúgio do fornecedor para adiar o cumprimento da obrigação. Finda a causa, é julgada procedente ação e o modelo pleiteado por João
lhe é devidamente entregue.
 
Diante do caso exposto, são propostas as seguintes afirmações:
 
I. Antônio, ao orientar João sobre a inviabilidade jurídica do pedido de danos morais, cumpre com dever profissional.
II. Fábio descumpre o dever profissional de incentivar a conciliação entre os litigantes e prevenir a instauração do litígio.
III. Fábio cumpre com seu dever de atuar com destemor no exercício da advocacia ao aceitar a procuração conferida por João.
IV. Antônio descumpre o dever de zelar pelo caráter de indispensabilidade da advocacia ao renunciar ao mandato antes da conclusão da audiência.
 
É correto o que se afirma em
A
II e III, apenas.
A alternativa é incorreta, pois o item II é verdadeiro, visto que encontra amparo no art. 2º, parágrafo único, VII, do CEDOAB. Por outro lado, o item III é falso,
visto que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do CEDOAB e o caso não se enquadra nas hipóteses de motivo plenamente justificável e de adoção de
medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
A afirmação I é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VII, figura
como dever do advogado “desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica”. Ademais, no REsp 1.399.931, em caso análogo
ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores normais e
próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente devidamente
justificada por tal jurisprudência.
A afirmação II é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VI, é dever
do advogado “estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”. Assim, Fábio
orienta em sentido contrário a esse dever profissional, descumprindo-o. Talvez sob a devida orientação, o conflito poderia ter sido resolvido sem nenhum prejuízo à
parte, em cinco dias, evitando o embate judicial, mediante a entrega de computador de modelo com as mesmas qualificações do pleiteado, sendo de mesma espécie,
mas de marca diversa.
A afirmação III é incorreta, pois de fato “atuar com destemor” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, II, do CEDOAB. Contudo, o exercício desse dever é
apresentado de modo equivocado no item, uma vez que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do mesmo diploma: “advogado não deve aceitar
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais
urgentes e inadiáveis”, não se enquadrando o caso nas hipóteses de motivo plenamente justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
A afirmação IV é incorreta, pois de fato “zelar pelo caráter de indispensabilidade da advocacia” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, I, do CEDOAB.
Contudo, o exercício desse dever é apresentado de modo equivocado no item, uma vez que o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/15) dispõe em seu art. 112
que “O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que
este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo. §
2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da
renúncia”. Desse modo, Antônio não descumpriu com nenhum dever, visto que a renúncia pode-se dar a qualquer tempo, não implicando nenhum prejuízo ao
mandante uma vez que já estava assistido por outro advogado.
B
I e II, apenas.
A alternativa é correta, pois o item I é verdadeiro, visto que encontra amparo no art. 2º, parágrafo único, VII, do CEDOAB. Ademais, no REsp 1.399.931, em caso
análogo ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores normais
e próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente devidamente
justificada por tal jurisprudência. O item II também é verdadeiro, uma vez que é respaldado pelo art. 2º, parágrafo único, VI, do CEDOAB.
A afirmação I é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VII, figura
como dever do advogado “desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica”. Ademais, no REsp 1.399.931, em caso análogo
ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores normais e
próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente devidamente
justificada por tal jurisprudência.
A afirmação II é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VI, é dever
do advogado “estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”. Assim, Fábio
orienta em sentido contrário a esse dever profissional, descumprindo-o. Talvez sob a devida orientação, o conflito poderia ter sido resolvido sem nenhum prejuízo à
parte, em cinco dias, evitando o embate judicial, mediante a entrega de computador de modelo com as mesmas qualificações do pleiteado, sendo de mesma espécie,
mas de marca diversa.
A afirmação III é incorreta, pois de fato “atuar com destemor” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, II, do CEDOAB. Contudo, o exercício desse dever é
apresentado de modo equivocado no item, uma vez que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do mesmo diploma: “advogado não deve aceitar
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais
urgentes e inadiáveis”, não se enquadrando o caso nas hipóteses de motivo plenamente justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
A afirmação IV é incorreta, pois de fato “zelar pelo caráter de indispensabilidade da advocacia” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, I, do CEDOAB.
Contudo, o exercício desse dever é apresentado de modo equivocado no item, uma vez que o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/15) dispõe em seu art. 112
que “O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que
este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo. §
2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da
renúncia”. Desse modo, Antônio não descumpriu com nenhum dever, visto que a renúncia pode-se dar a qualquer tempo, não implicando nenhum prejuízo ao
mandante uma vez que já estava assistido por outro advogado.
C
I, II, III e IV.
A alternativa é incorreta, pois o item I é verdadeiro, visto queencontra amparo no art. 2º, parágrafo único, VII, do CEDOAB. Ademais, no REsp 1.399.931, em
caso análogo ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores
normais e próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente
devidamente justificada por tal jurisprudência. O item II também é verdadeiro, uma vez que é respaldado pelo art. 2º, parágrafo único, VI, do CEDOAB. Por outro
lado, o item III é falso, visto que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do CEDOAB e o caso não se enquadra nas hipóteses de motivo plenamente
justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Ademais, o item IV também é falso, pois o art. 112, do CPC/15, autoriza a renúncia de mandato
a qualquer tempo e que a renúncia não implicou nenhum prejuízo ao mandante pois já estava assistido por outro advogado, sendo legal o ato de Antônio.
A afirmação I é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VII, figura
como dever do advogado “desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica”. Ademais, no REsp 1.399.931, em caso análogo
ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores normais e
próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente devidamente
justificada por tal jurisprudência.
A afirmação II é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VI, é dever
do advogado “estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”. Assim, Fábio
orienta em sentido contrário a esse dever profissional, descumprindo-o. Talvez sob a devida orientação, o conflito poderia ter sido resolvido sem nenhum prejuízo à
parte, em cinco dias, evitando o embate judicial, mediante a entrega de computador de modelo com as mesmas qualificações do pleiteado, sendo de mesma espécie,
mas de marca diversa.
A afirmação III é incorreta, pois de fato “atuar com destemor” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, II, do CEDOAB. Contudo, o exercício desse dever é
apresentado de modo equivocado no item, uma vez que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do mesmo diploma: “advogado não deve aceitar
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais
urgentes e inadiáveis”, não se enquadrando o caso nas hipóteses de motivo plenamente justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
A afirmação IV é incorreta, pois de fato “zelar pelo caráter de indispensabilidade da advocacia” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, I, do CEDOAB.
Contudo, o exercício desse dever é apresentado de modo equivocado no item, uma vez que o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/15) dispõe em seu art. 112
que “O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que
este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo. §
2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da
renúncia”. Desse modo, Antônio não descumpriu com nenhum dever, visto que a renúncia pode-se dar a qualquer tempo, não implicando nenhum prejuízo ao
mandante uma vez que já estava assistido por outro advogado.
D
I e IV, apenas.
A alternativa é incorreta, pois o item I é verdadeiro, visto que encontra amparo no art. 2º, parágrafo único, VII, do CEDOAB. Ademais, no REsp 1.399.931, em
caso análogo ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores
normais e próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente
devidamente justificada por tal jurisprudência. Por outro lado, o item IV é falso, uma vez que o art. 112, do CPC/15, autoriza a renúncia de mandato a qualquer
tempo e que a renúncia não implicou nenhum prejuízo ao mandante pois já estava assistido por outro advogado, sendo legal o ato de Antônio.
A afirmação I é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VII, figura
como dever do advogado “desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica”. Ademais, no REsp 1.399.931, em caso análogo
ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores normais e
próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente devidamente
justificada por tal jurisprudência.
A afirmação II é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VI, é dever
do advogado “estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”. Assim, Fábio
orienta em sentido contrário a esse dever profissional, descumprindo-o. Talvez sob a devida orientação, o conflito poderia ter sido resolvido sem nenhum prejuízo à
parte, em cinco dias, evitando o embate judicial, mediante a entrega de computador de modelo com as mesmas qualificações do pleiteado, sendo de mesma espécie,
mas de marca diversa.
A afirmação III é incorreta, pois de fato “atuar com destemor” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, II, do CEDOAB. Contudo, o exercício desse dever é
apresentado de modo equivocado no item, uma vez que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do mesmo diploma: “advogado não deve aceitar
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais
urgentes e inadiáveis”, não se enquadrando o caso nas hipóteses de motivo plenamente justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
A afirmação IV é incorreta, pois de fato “zelar pelo caráter de indispensabilidade da advocacia” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, I, do CEDOAB.
Contudo, o exercício desse dever é apresentado de modo equivocado no item, uma vez que o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/15) dispõe em seu art. 112
que “O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que
este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo. §
2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da
renúncia”. Desse modo, Antônio não descumpriu com nenhum dever, visto que a renúncia pode-se dar a qualquer tempo, não implicando nenhum prejuízo ao
mandante uma vez que já estava assistido por outro advogado.
E
III e IV, apenas.
A alternativa é incorreta, pois o item III é falso, visto que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do CEDOAB e o caso não se enquadra nas hipóteses
de motivo plenamente justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Por sua vez, o item IV também é falso, uma vez que o art.112, do
CPC/15, autoriza a renúncia de mandato a qualquer tempo e que a renúncia não implicou nenhum prejuízo ao mandante pois já estava assistido por outro advogado,
sendo legal o ato de Antônio.
A afirmação I é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VII, figura
como dever do advogado “desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica”. Ademais, no REsp 1.399.931, em caso análogo
ao descrito na questão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os entendimentos do STJ têm se consolidado no sentido de que “os meros dissabores normais e
próprios do convívio social, não são suficientes para originar danos morais indenizáveis”, sendo a orientação dada por Antônio ao seu cliente devidamente
justificada por tal jurisprudência.
A afirmação II é correta, pois, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), art. 2º, parágrafo único, VI, é dever
do advogado “estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”. Assim, Fábio
orienta em sentido contrário a esse dever profissional, descumprindo-o. Talvez sob a devida orientação, o conflito poderia ter sido resolvido sem nenhum prejuízo à
parte, em cinco dias, evitando o embate judicial, mediante a entrega de computador de modelo com as mesmas qualificações do pleiteado, sendo de mesma espécie,
mas de marca diversa.
A afirmação III é incorreta, pois de fato “atuar com destemor” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, II, do CEDOAB. Contudo, o exercício desse dever é
apresentado de modo equivocado no item, uma vez que contraria o que é expressamente disposto no art. 14 do mesmo diploma: “advogado não deve aceitar
procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais
urgentes e inadiáveis”, não se enquadrando o caso nas hipóteses de motivo plenamente justificável e de adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
A afirmação IV é incorreta, pois de fato “zelar pelo caráter de indispensabilidade da advocacia” é um dever trazido no art. 2º, parágrafo único, I, do CEDOAB.
Contudo, o exercício desse dever é apresentado de modo equivocado no item, uma vez que o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/15) dispõe em seu art. 112
que “O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que
este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo. §
2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da
renúncia”. Desse modo, Antônio não descumpriu com nenhum dever, visto que a renúncia pode-se dar a qualquer tempo, não implicando nenhum prejuízo ao
mandante uma vez que já estava assistido por outro advogado.
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Direito Processual | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: difícil | 39996
A advocacia é consagrada pela Constituição da República (CR/88) como uma profissão indispensável à administração da justiça, garantindo a esses profissionais a
inviolabilidade de seus atos e manifestações no exercício da profissão, respeitados os limites estabelecidos na legislação. Com efeito, a sensibilidade dos direitos tutelados
pelos referidos profissionais implica em uma série de responsabilidades éticas para com seus clientes.
 
Acerca do dever do advogado destacado no texto, avalie as afirmações a seguir.
 
É
Suporte
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I. É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado.
II. A renúncia ao patrocínio cessa a responsabilidade profissional do advogado no feito.
III. Caso o cliente assim determine, o advogado deverá acatar o pedido de atuação conjunta com outros advogados.
 
É correto o que se afirma em
A
III, apenas.
A alternativa está incorreta, pois a afirmação I é a única verdadeira. A asserção I é verdadeira, eis que se trata de disposição expressa do art. 21 do Código de Ética e
Disciplina da OAB. A afirmação II é falsa, pois, conforme o art. 13, do Código de Ética e Disciplina da OAB, “A renúncia ao patrocínio implica omissão do motivo
e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; não exclui, todavia, a
responsabilidade pelos danos causados dolosa ou culposamente aos clientes ou a terceiros.”. A afirmação III é falsa, pois, conforme o art. 22 do Código de Ética e
Disciplina da OAB, “O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação
de outro profissional para com ele trabalhar no processo”.
B
II e III, apenas.
A alternativa está incorreta, pois a afirmação I é a única verdadeira. A asserção I é verdadeira, eis que se trata de disposição expressa do art. 21 do Código de Ética e
Disciplina da OAB. A afirmação II é falsa, pois, conforme o art. 13, do Código de Ética e Disciplina da OAB, “A renúncia ao patrocínio implica omissão do motivo
e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; não exclui, todavia, a
responsabilidade pelos danos causados dolosa ou culposamente aos clientes ou a terceiros.”. A afirmação III é falsa, pois, conforme o art. 22 do Código de Ética e
Disciplina da OAB, “O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação
de outro profissional para com ele trabalhar no processo”.
C
I e II, apenas.
A alternativa está incorreta, pois a afirmação I é a única verdadeira. A asserção I é verdadeira, eis que se trata de disposição expressa do art. 21 do Código de Ética e
Disciplina da OAB. A afirmação II é falsa, pois, conforme o art. 13, do Código de Ética e Disciplina da OAB, “A renúncia ao patrocínio implica omissão do motivo
e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; não exclui, todavia, a
responsabilidade pelos danos causados dolosa ou culposamente aos clientes ou a terceiros.”. A afirmação III é falsa, pois, conforme o art. 22 do Código de Ética e
Disciplina da OAB, “O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação
de outro profissional para com ele trabalhar no processo”.
D
I, apenas.
A alternativa está correta, pois a afirmação I é a única verdadeira. A asserção I é verdadeira, eis que se trata de disposição expressa do art. 21 do Código de Ética e
Disciplina da OAB. A afirmação II é falsa, pois, conforme o art. 13, do Código de Ética e Disciplinada OAB, “A renúncia ao patrocínio implica omissão do motivo
e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; não exclui, todavia, a
responsabilidade pelos danos causados dolosa ou culposamente aos clientes ou a terceiros.”. A afirmação III é falsa, pois, conforme o art. 22 do Código de Ética e
Disciplina da OAB, “O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação
de outro profissional para com ele trabalhar no processo”.
E
I, II e III.
A alternativa está incorreta, pois a afirmação I é a única verdadeira. A asserção I é verdadeira, eis que se trata de disposição expressa do art. 21 do Código de Ética e
Disciplina da OAB. A afirmação II é falsa, pois, conforme o art. 13, do Código de Ética e Disciplina da OAB, “A renúncia ao patrocínio implica omissão do motivo
e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; não exclui, todavia, a
responsabilidade pelos danos causados dolosa ou culposamente aos clientes ou a terceiros.”. A afirmação III é falsa, pois, conforme o art. 22 do Código de Ética e
Disciplina da OAB, “O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação
de outro profissional para com ele trabalhar no processo”.
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Direito Processual | Saraiva Educação - 2017
Dificuldade: difícil | 34372
A assistência judiciária é um benefício previsto na Lei n° 1.060 de 1950 e também no Código de Processo Civil para viabilizar o acesso de pessoas carecedoras de
recursos financeiros à justiça. Antes da entrada em vigor do novo diploma processual, já havia entendimento jurisprudencial permitindo que o benefício da assistência
judiciária alcançasse as pessoas jurídicas. Atualmente o entendimento foi consagrado também pela legislação.
 
Sobre o benefício da assistência judiciária pode-se dizer que
A
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embora as pessoas jurídicas possam gozar do benefício da assistência judiciária, é dispensável que elas comprovem a impossibilidade de arcar com as custas
processuais, uma vez que há presunção nesse sentido.
A alternativa está incorreta, pois conforme Súmula 481 do STJ, “faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar
sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais."
B
obrigatoriamente, os benefícios da assistência judiciária compreendem todos os atos do processo até decisão final do litígio, apenas na primeira instância.
A alternativa está incorreta, pois nos termos do artigo 9º, da Lei 1.060 de 1950, os benefícios da assistência judiciária compreendem todos os atos do processo até
decisão final do litígio, em todas as instâncias. Assim, o erro da alternativa consiste em afirmar que os benefícios compreendem apenas os atos praticados na
primeira instância.
C
legalmente, o benefício se restringe às pessoas naturais e jurídicas brasileiras, não alcançando estrangeiros, ainda que vivam no território brasileiro.
A alternativa está incorreta, pois nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil, a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. Assim, o benefício não se
restringe às pessoas físicas e jurídicas brasileiras.
D
quando a parte vencedora adiantar os honorários periciais, cumpre à Fazenda Pública arcar com os honorários do perito, pois detém obrigação de prestar assistência
judiciária gratuita aos necessitem.
A alternativa está correta, pois a jurisprudência firmou o entendimento de que, além de se fazer responsável pelos honorários do perito, a Fazenda Pública deve
arcar também com o adiantamento destes honorários, quando a parte litigante for beneficiária de assistência judiciária gratuita.
E
necessariamente, nos casos em que o requerente do benefício da assistência judiciária estiver representado por advogado particular, os juízes devem negar a
concessão do benefício.
A alternativa está incorreta, pois contraria o disposto no artigo 99, §4º do Código de Processo Civil, que determina que ainda que se sirva de um advogado
particular, este tipo de assistência não impedirá a concessão de gratuidade de justiça.
+25 pontos
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Direito Processual | Saraiva Educação - 2018
Dificuldade: média | 44134
 Leia os textos a seguir.
 
Texto I
Na maior parte das modernas sociedades, o auxílio de um advogado é essencial, senão indispensável para decifrar leis cada vez mais complexas e procedimentos
misteriosos, necessários para ajuizar uma causa. Os métodos para proporcionar a assistência judiciária àqueles que não a podem custear são, por isso mesmo, vitais.Suporte
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Fonte: CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 1988, p.32.
 
Texto II
Ainda que baixando casos em volume superior ao ingressado, com Índice de Atendimento à Demanda na ordem de 106,5%, o estoque manteve-se praticamente constante,
e chegou ao final do ano de 2017 com 80,1 milhões de processos em tramitação aguardando alguma solução definitiva. Se o Poder Judiciário decidiu 6,5% de casos acima
da demanda, seria esperada uma redução do estoque nessa proporção. Isso não ocorre, em parte, por conta de processos que retornam à tramitação (casos pendentes). São,
por exemplo, os casos de sentenças anuladas na instância superior; ou de remessas e retornos de autos entre tribunais em razão de questões relativas à competência ou de
mudança de classe processual. Somente em 2017 foram reativados 619.242 processos.
Fonte: CONSELHONACIONAL DE JUSTIÇA. Justiça em Números 2018: Ano-base 2017. Brasília: CNJ, 2018, p. 73. Disponível em:
<http://cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2018/09/8d9faee7812d35a58cee3d92d2df2f25.pdf>. Acesso em: 05 nov.2018.
 
A partir da leitura dos textos, assinale a alternativa que apresenta mecanismo processual, previsto pelo ordenamento jurídico brasileiro, que tenha o potencial de promoção
do acesso à Justiça.
A
Conservação dos efeitos das decisões proferidas por juiz suspeito ou impedido, como medida voltada à concretização dos princípios da economia processual e da
instrumentalidade das formas, com vistas à redução dos casos de retorno de processos à tramitação, em virtude de anulação de sentenças em instâncias superiores.
A alternativa está incorreta, pois não há autorização, no ordenamento jurídico brasileiro, da extinção, de ofício, de ações individuais, pelo simples fundamento de
haver concomitante tramitação de ação coletiva, versando sobre a mesma lesão a direito individual homogêneo. Nesta seara, torna-se fundamental destacar que, nos
termos do art.104 do Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas em tutela de interesses difusos e coletivos não induzem litispendência para as ações
individuais . E seguindo-se esta premissa, tampouco poderia haver configuração de litispendência entre ação individual e ação coletiva em tutela de interesse
individual homogêneo, haja vista as evidentes diferenças de amplitude de objeto (pedido) entre as duas ações, além do fato de que não coincidiriam, sequer, no que
diz respeito às partes (sendo a ação coletiva proposta por um dos legitimados extraordinários elencados em lei, e a ação individual proposta pelo próprio indivíduo
cujo direito tenha sido lesado). Por outro lado, o que se admite, também no art. 104 do Código de Defesa do Consumidor, é a formulação de pedido de suspensão do
trâmite da ação individual, por seu respectivo autor, diante da ciência do ajuizamento de ação coletiva. Por fim, deve-se observar que a extinção sem resolução de
mérito de todas as ações individuais, a fim de se aguardar julgamento de ação coletiva, não necessariamente constituiria medida de acesso à Justiça, sobretudo sob a
perspectiva dos autores de tais ações individuais: não apenas o eventual resultado da ação coletiva pode vir a ser de improcedência, exigindo-lhes o ajuizamento de
novas ações individuais a fim de pleitearem seus direitos, como também suas ações individuais podem, porventura, já se encontrar em fase avançada do trâmite
processual, de forma que não haveria razoabilidade em lhes exigir, compulsoriamente, que aguardassem, novamente, o integral trâmite processual (desde suas
primeiras fases), desta vez, da ação coletiva, a fim de terem acesso à prestação jurisdicional definitiva.
B
Concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, compreendendo-se neste o afastamento da responsabilidade do beneficiário pelo pagamento de despesas
processuais e honorários sucumbenciais, à pessoa natural ou jurídica que assim o requerer, mediante alegação de insuficiência de recursos, a qual se revestirá de
presunção relativa de veracidade
A alternativa está incorreta, pois um dos requisitos à concretização do postulado de acesso à Justiça é a garantia de imparcialidade do juiz, no exercício de sua atividade jurisdicional: "O juiz mantém-se equidistante dos
interessados e sua atividade é subordinada exclusivamente à lei" (THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. v.I. 59.ed.rev.atual.e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 114). Precisamente
com vistas a se garantir a imparcialidade do juiz, elencou o Código de Processo Civil rol de hipóteses nas quais considera-se haver elemento a gerar dúvida quanto à referida equidistância do juiz na resolução do conflito,
classificando-as como casos de impedimento (art.144) e casos de suspeição (art.145). Considerando-se que, em tais circunstâncias, eventual decisão judicial proferida possa não estar contemplada pelo requisito da
imparcialidade, determina o Código de Processo Civil que, uma vez reconhecido o impedimento ou suspeição, os atos praticados pelo juiz seriam decretados nulos. Ora, a eventual conservação destes atos, ao invés de
proporcionarem desejada economia processual e instrumentalidade, ensejariam grave insegurança jurídica às partes, que se veriam vinculadas aos efeitos de decisão arriscadamente desprovida de imparcialidade.
C
Concessão do benefício da assistência judiciária gratuita à pessoa física, desde que apresente nos autos do processo declaração de insuficiência de recursos e que
não se encontre patrocinada por advogado particular, estendendo-se o referido direito à gratuidade, como medida de acesso à Justiça, ao sucessor processual do
beneficiário, em caso de morte do litigante originário.
A alternativa está incorreta, pois, apesar de a simples alegação de insuficiência de recursos deduzida por pessoa natural possuir presunção relativa de veracidade (art.99, §3º, Código de Processo Civil de 2015), o
patrocínio da parte por advogado particular não se apresenta como impeditivo à concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, nos termos do art.99, §4º, Código de Processo Civil. Trata-se de disposição
expressamente inserida no texto do Código de Processo Civil de 2015 e que reflete entendimento jurisprudencial que já vinha se consolidando com base no teor do §4º do art.5º da Lei n.º 1.060/50, segundo o qual "será
preferido para a defesa da causa o advogado que o interessado indicar e que declare aceitar o encargo" (BRASIL. Lei n.º 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos
necessitados. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1060.htm>. Acesso em 11 nov.2018). Destaca-se, neste ponto, o entendimento: "[...] para o deferimento da gratuidade de justiça, não pode o
juiz se balizar apenas na remuneração auferida, no patrimônio imobiliário, na contratação de advogado particular pelo requerente (gratuidade de justiça difere de assistência judiciária), ou seja, apenas nas suas receitas. É
imprescindível que se faça o cotejo das condições econômico-financeiras com as despesas correntes utilizadas para preservar o sustento próprio e o da família." (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AgRg no AREsp
257.029/RS, Trecho do voto do Relator. Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/02/2013, DJe 15/02/2013). Além disso, vislumbra-se também incorreção na alternativa em questão,
no que concerne ao apontamento de que, como medida de acesso à Justiça, deve o sucessor processual da parte falecida beneficiar-se do direito à gratuidade de Justiça anteriormente concedido a esta. Ocorre que,
consoante se extrai do §6º do art.99 do Código de Processo Civil de 2015, o direito à assistência judiciária gratuita é pessoal e não se estende a litisconsortes ou sucessores do beneficiário, sob pena de se onerar o Poder
Público com a concessão do benefício a sujeitos processuais que não ostentem os requisitos mínimos para tanto. Tal direito visa garantir o acesso à justiça àqueles que não possuam recursos para arcar com despesas
processuais e honorários sucumbenciais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família - condição esta que não necessariamente se encontra também presente no contexto socioeconômico dos litisconsortes e
sucessores processuais dos beneficiários, que deverão pleitear o benefício autonomamente, caso necessário.
D
Expedição e envio de ofício, pelo juiz, à Defensoria Pública, informando-a acerca da constatação da repetitividade de ações individuais, cujos direitos alegadamente
lesados possuam origem comum, para o fim de que esta averigue o cabimento e, em caso positivo, promova o ajuizamento de ação coletiva correspondente.
A alternativa está correta, pois o inciso X do art.139, do Código de Processo Civil de 2015, insere, dentre os poderes-deveres do juiz, na condução de processos judiciais, "quando se deparar com diversas demandas
individuais repetitivas, oficiar

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