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PIM VII Gestão Pública Nota 10 entregue em outubro 2020

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA 
 
 
 
Riberto de Sousa Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII (PIM VII) 
Analise de gestão da SAE – Superintendência de Água e Esgoto de Araguari. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguari – Minas Gerais. 
2020. 
 
RESUMO 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VII, tem por objetivo analisar 
junto à organização escolhida pesquisas de avaliação de itens específicos apontados 
para cada disciplina, as disciplinas do semestre são: Captação e Gerenciamento de 
Recursos, Controle e Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável. Para este 
projeto foi escolhido a empresa SAE - Superintendência de Água e Esgoto da cidade 
de Araguari. Criada em 1968 pela lei municipal 1333 com o nome DAE - Departamento 
de Água e Esgoto, sofreu importantes alterações em sua constituição pela lei 
municipal 2625 de 1990, onde passou as ser uma Autarquia Municipal, denominada 
SAE - Superintendência de Água e Esgoto e a possuir autonomia econômica, 
financeira e administrativa, dentro dos limites estabelecidos pela presente Lei. 
A empresa responsável pela captação, tratamento e distribuição de água, além 
da coleta e tratamento de esgoto, possui sistemas internos de auditoria e controle, 
além de também prestar contas e estar sujeita aos órgãos municipais de controle e 
auditoria como a Controladoria Geral do Município, onde Conclui-se que a auditoria 
interna no setor público é indispensável, sendo uma ferramenta de controle social 
formada por um conjunto de procedimentos e técnicas, que tem por objetivo examinar 
a adequação, a eficácia e legitimidade dos controles internos, dos atos e das 
informações contábeis, financeiras, operacionais e físicas das unidades públicas. O 
controle interno é o principal instrumento da auditoria interna, e juntamente com a 
contabilidade contribuem diretamente para a realização de um bom trabalho. 
 
Palavras Chave: SAE, Planejamento, Finanças, Legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The present Integrated Multidisciplinary Project - PIM VII, aims to analyze 
together with the chosen organization, evaluation research of specific items pointed 
out for each discipline, the subjects of the semester are: Fundraising and Management 
of Resources, Public Control and Audit and Sustainable Development. For this project, 
the company SAE - Water and Sewage Superintendence of the city of Araguari was 
chosen. Created in 1968 by municipal law 1333 with the name DAE - Department of 
Water and Sewage, it underwent important changes in its constitution by municipal law 
2625 of 1990, where it became a Municipal Authority, called SAE - Superintendence 
of Water and Sewer and to be owned. economic, financial and administrative 
autonomy, within the limits established by this Law. 
The company responsible for the collection, treatment and distribution of water, 
in addition to the collection and treatment of sewage, has internal auditing and control 
systems, in addition to being accountable and subject to municipal control and audit 
bodies such as the Municipal Comptroller General, where it is concluded that the 
internal audit in the public sector is indispensable, being a tool of social control formed 
by a set of procedures and techniques, which aims to examine the adequacy, 
effectiveness and legitimacy of internal controls, acts and information accounting, 
financial, operational and physical characteristics of public units. Internal control is the 
main instrument of internal audit, and together with accounting, it directly contributes 
to the performance of good work. 
 
Keywords: SAE, Planning, Finance, Legislation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 4 
2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS PÚBLICOS. .................................. 5 
2.1 Fontes fundamentais de obtenção de recursos da empresa. ........................................... 5 
2.2 A empresa e o mercado financeiro .................................................................................. 5 
2.3 Relação da empresa com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social). .................................................................................................................................. 6 
2.4 A empresa e os Fundos Incentivados .............................................................................. 6 
2.5 A empresa e as Leis de Incentivo à Cultura ..................................................................... 7 
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA. ........................................................................... 7 
3.1 A importância do controle e auditorias no setor público. .................................................. 7 
3.2 Auditoria interna na empresa ........................................................................................... 8 
3.3 A empresa e o controle externo. ...................................................................................... 9 
3.4 Governança corporativa na empresa. ............................................................................ 10 
3.5 Transparência pública. ................................................................................................... 11 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ....................................................................... 11 
4.1 Captação de água. ......................................................................................................... 11 
4.2 Tratamento de água. ...................................................................................................... 12 
4.3 Reserva e distribuição.................................................................................................... 12 
4.4 Captação de esgoto. ...................................................................................................... 12 
4.5 Tratamento de Esgoto.................................................................................................... 12 
5. CONCLUSÃO. ................................................................................................................. 13 
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 14 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos, há no país uma forte tendência do setor público brasileiro no 
que diz respeito a moralização dos seus gastos, e uma das ferramentas utilizadas 
para estas mudanças é o orçamento público. O orçamento público é amparado por 
lei, o qual consta na sua dimensão a previsão de receitas e a estimativa de despesas 
a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício ou ano. 
Dessa forma, para fazer frente aos desafios causados pelas mudanças da 
globalização, o crescimento populacional, a escassez de recursos financeiros para 
gerir os municípios, torna-se fundamental que o Gestor Público possua assessoria de 
profissional capacitado em gestão pública e tenha uma relação de parceria com a Lei 
de Responsabilidade Fiscal. A lei complementar 101/2000 também conhecida 
popularmente por LRF, surgiu como importante e indispensável aliada gerencial a 
serviço do gestor e da administração pública à partir de 4 de maio de 2000, tendo 
como principal objetivo, limitar o endividamento dos Municípios, estados e união ao 
passo que define os princípios básicos de responsabilidade, derivados da noção de 
prudência na gestão de recursos públicos. 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, tem por objetivo analisar 
junto à organização escolhida, pesquisas de avaliação de itens específicos apontados 
para cada disciplina estudada neste semestre. 
Abase do PIM VII é a disciplina Captação e Gerenciamento de Recursos e os 
conceitos desta disciplina deverão ser aplicados à realidade da organização estudada, 
utilizando-se também os ensinamentos apresentados nas disciplinas Controle e 
Auditoria Pública e Desenvolvimento Sustentável. 
A empresa analisada atualmente fornece água potável e tratamento de esgoto 
para uma população de aproximadamente 85% dos 120.000 habitantes da área 
urbana e distritos rurais do município de Araguari. A água de Araguari é captada nos 
lençóis subterrâneos por intermédio de poços semiartesianos, que possuem em média 
70 metros de profundidade e a água é conduzida através de tubulações até a caixa 
de areia e em seguida aos reservatórios. 
A SAE, possui 114 poços que são divididos em poço semiartesiano de Baterias 
e poço semiartesiano isolado. Sendo 66 poços localizados em 9 Baterias e 48 poços 
são solteiros, pois localizam-se fora destas Baterias. A média de cada poço é de 20 
m3/h e a SAE opera diariamente com 84 poços. 
O planejamento da SAE é diminuir o número de poços, substituindo poços 
existentes por novos poços com vazões maiores, e para isso já foi realizado o estudo 
geológico e hidro geológico. 
É meta da SAE, chegar à universalização do abastecimento de água nas 
localidades operadas e aumentar progressivamente o índice de esgotamento sanitário 
para que o desenvolvimento social esteja inserido no desenvolvimento econômico, 
elevando a qualidade de vida e o bem-estar da população, além da proteção do meio 
ambiente. 
5 
 
 
2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS PÚBLICOS. 
 
A captação e o gerenciamento de recursos podem ser compreendidos a partir 
da reforma bancaria pela Lei 4.595/64 (BRASIL, 1964), assim como da reforma do 
Mercado de Capitais pela Lei 4.728/65 (BRASIL,1965), seguindo o modelo europeu, 
não deixando apenas os bancos como elementos principais da manutenção e do 
gerenciamento de recursos financeiros. 
 
2.1 Fontes fundamentais de obtenção de recursos da empresa. 
 
A empresa analisada é considerada uma autarquia superavitária e lucrativa, 
tendo fechado o ano de 2019 com uma arrecadação de R$13.204.492 acima do 
previsto (figura 1) e com um balanço positivo em mais de R$9.000.000,00 no mesmo 
ano. 
 
Figura 1 – Fonte de arrecadação de recursos do ano de 2019. 
 
Fonte: http://saearaguari.horusdm.com.br/transparencia/escolhedata 
 
A maior parte dessas receitas são oriundas da realização de serviços relativos 
à distribuição de água a residências e empresas do município, além do recebimento 
de aplicações realizadas no mercado financeiro. 
 
2.2 A empresa e o mercado financeiro 
 
O mercado financeiro é um ambiente que reúne um conjunto de instituições, 
entre tomadores de recursos e investidores, permitindo a negociação de produtos 
financeiros, como títulos públicos, ações, fundos de investimentos, entre outros. 
A SAE utiliza contas próprias para realização de diversas operações monetárias e 
financeiras para realizar aquisição de bens, financiamento de obras e melhorias, mas 
principalmente, para equalizar operações no curto prazo, pois dada a característica 
de operação com elevado valor pulverizado em milhares de pequenas operações de 
recebimento de diversos valores ao longo do mês, é possível obter rentabilidade em 
http://saearaguari.horusdm.com.br/transparencia/escolhedata
6 
 
 
prazos de 1 dia, 3 dias, 2 semanas, 1 mês, e até 18 meses. Tais operações hoje 
concentram-se em uma carteira de negócios com uma instituição financeira local, 
sendo esta, uma cooperativa de crédito integrante do sistema Sicoob, que é capaz de 
prover serviços ideais para empresa que hora necessita de liquidez imediata e que 
em outros momentos possui excesso de liquidez. 
Todos os atos e movimentações financeiras da empresa passam pelo crivo da 
auditoria interna, autorização do poder executivo e auditoria externa através da CGM, 
Controladoria Geral do Município. 
 
2.3 Relação da empresa com o BNDES (Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social). 
 
A instituição desempenha relevante papel no processo de financiamento das 
empresas nacionais, pois ela oferece diversos instrumentos de financiamento a médio 
e longo prazo para suprir as necessidades dos agentes econômicos, tais como 
debêntures, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e Certificados de 
Recebíveis Imobiliários (CRIS), títulos externos, e também oferece financiamento com 
prazo indeterminado, como as operações que envolvem a emissão de ações. 
A SAE financia sempre que possível e necessário, os gastos correntes, bem 
como os investimentos de maior prazo de maturação, já que no processo de produção 
o fluxo de receitas não se compatibiliza necessariamente com as despesas referentes 
a salários e matérias-primas. 
Dentre os meios possíveis, a empresa obtém os recursos, que superam sua 
renda corrente, por meio de três canais: 
• Antecipação de recebíveis, gerados no próprio negócio e que consistem em 
uma fonte de financiamento interna própria. 
• Lançamento títulos de renda fixa no mercado de capitais; e 
• Obtenção de empréstimos bancários, em geral, atrelados a realização de 
projetos de maior valor e longo prazo, como a construção da ETE (estação de 
tratamento de esgotos) Central, que teve início das obras em Fevereiro de 2018 e 
início de operação em Outubro de 2019, que teve um custo de aproximadamente 42 
milhões de reais, financiados em 30 anos. 
 
2.4 A empresa e os Fundos Incentivados 
 
A política de investimento do fundo da SAE consiste em investir, no mínimo, 
75% (setenta e cinco por cento) de seu patrimônio líquido em um fundo de 
investimento privado, que por sua vez, investe seus recursos preponderantemente em 
debentures de infraestrutura que atendam aos critérios de elegibilidade previstos na 
Lei 12.431/2011 (“Ativos de Infraestrutura”). 
 
7 
 
 
2.5 A empresa e as Leis de Incentivo à Cultura 
 
A SAE possui projetos de exposições, publicações e patrocínios culturais, entre 
outros, aprovados e prontos para receber sua contribuição com incentivos fiscais, 
tanto para os projetos aprovados por meio da Lei Federal 8.313 de 23 de dezembro 
de 1991, popularmente conhecida por “Lei Rouanet”, que trata de fomento e incentivo 
à cultura onde o patrocinador beneficia-se com abatimento em Imposto de Renda, 
quanto para projetos aprovados em âmbito municipal pela lei 4.292, de 7 de dezembro 
de 2006, que institui o PMIC, Programa Municipal de Incentivo à Cultura, que 
estabelece benefícios para o patrocinador, em abatimentos do ISS, Imposto Sobre 
Serviços. 
 
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA. 
 
A auditoria surgiu em decorrência da própria evolução da contabilidade. 
Tornou-se condição preponderante ter uma ferramenta que validasse os registros das 
operações contábeis no âmbito de todas as organizações, sejam públicas ou privadas, 
com ou sem fins lucrativos. A preocupação principal da auditoria é a verificação da 
existência de erros ou fraudes no processo de contabilização. Os erros podem ser 
entendidos como um ato não intencional na elaboração dos registros e demonstrações 
contábeis. Já as fraudes se caracterizam como erros intencionais de omissões, 
manipulações de transações, adulterações de documentos, registros e a consequente 
elaboração de demonstrações contábeis que não representem efetivamente a posição 
patrimonial do ente em determinado momento. 
 
3.1 A importância do controle e auditorias no setor público. 
 
Uma característica fundamental que difere a administração de órgãos e 
empresas públicas das instituições privadas, é o fato de que os gastos 
governamentais somente podem ser concretizados após dotações e regularizações 
constantes dos orçamentos anuais e assim, as auditorias nos entes governamentais 
envolvem maior complexidade, já que além dos elementos comuns a qualquer 
auditoria, existe também a necessidade de se verificarse o gasto ou despesa 
realizada está devidamente prevista e autorizada no orçamento. 
Além da verificação da competência do gestor público ao realizar as despesas, 
também existe preocupação quanto a legitimidade dos documentos que autorizam os 
gastos ou desembolsos e se eles obedeceram a todas as exigências prescritas em 
lei, ou seja, não basta a despesa estar autorizada, mas também, que a contratação 
das despesas siga todos os preceitos existentes nas leis de licitações públicas. 
A auditoria surgiu em decorrência da própria evolução da contabilidade, e 
tornou-se condição preponderante ter uma ferramenta que validasse os registros das 
8 
 
 
operações contábeis no âmbito de todas as organizações, sejam públicas ou privadas, 
com ou sem fins lucrativos. 
A preocupação principal da auditoria é a verificação da existência de erros ou 
fraudes no processo de contabilização, onde erros podem ser entendidos como um 
ato não intencional na elaboração dos registros e demonstrações contábeis, enquanto 
as fraudes se caracterizam como erros ou omissões intencionais de dados, 
manipulações de transações, adulterações de documentos, registros e a consequente 
elaboração de demonstrações contábeis que não representem efetivamente a posição 
patrimonial do ente em determinado momento. 
Todas essas questões levam ao fato de que a auditoria na área governamental 
é um campo bastante amplo e de que o controle interno se destaca como elemento 
fundamental na validação das transações efetuadas. 
 
3.2 Auditoria interna na empresa 
 
A empresa conta com um setor específico denominado Departamento de 
Auditoria, que além de funcionários administrativos, conta com corpo técnico 
especializado composto por sete funcionários público admitidos via concurso público 
para o cargo de Auditor Interno, sendo três destes de formação acadêmica ligada a 
contabilidade e administração de empresas e outros quadros com formação em outras 
áreas do conhecimento. 
Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, 
incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno 
obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à 
administração da entidade. 
Os testes de observância visam à obtenção da segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, e na 
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando 
de sua execução; 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas 
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da 
entidade. 
Já os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade, 
sendo que os dados que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de “evidências”, e estas devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e 
úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à 
administração da entidade. 
9 
 
 
O processo de obtenção e avaliação das informações compreende a obtenção 
de dados sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria 
Interna, devendo ser observado que: 
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma 
que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o 
auditor interno; 
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor 
evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; 
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às 
recomendações da Auditoria Interna; 
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
 A avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de 
procedimentos da Auditoria Interna, incluindo testes substantivos quando 
necessários, é um processo que é supervisionado para alcançar razoável segurança 
de que o objetivo do trabalho da Auditoria Interna foi atingido. 
São adotados procedimentos para assegurar que as contingências ativas e 
passivas relevantes decorrentes de processos judiciais e extrajudiciais, reivindicações 
e reclamações, bem como de lançamentos de tributos e de contribuições em disputa, 
foram identificadas e são do conhecimento da administração da entidade. 
No trabalho da Auditoria Interna, segue os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade e da legislação tributária, 
trabalhista e societária, bem como o cumprimento das normas reguladoras a que 
estiver sujeita a entidade. 
Quando ao perfil do auditor, o professor João Batista Mendes (1996 Contab. 
Vista e Rev. p. 9-11) faz uma importante observação: 
 
“A coisa mais importante que se espera do Auditor Interno é um alto grau de objetividade. Para 
consegui-lo é necessário que ele se coloque no lugar do setor que está sendo analisado. Conhecer o 
outro lado da questão é fundamental para se conseguir uma análise objetiva. Quanto maior o grau de 
objetividade da análise, mais o pessoal executivo encarará os fatos com mentalidade objetiva.” 
 
3.3 A empresa e o controle externo. 
 
No Brasil, o controle externo é função exercida atualmente por dois órgãos 
autônomos: o Poder Legislativo e o órgão de controle externo, com competências 
constitucionalmente definidas e distintas, e que compreende o controle e a 
fiscalização de toda a Administração Pública. 
As empresas estatais exploradoras de atividade econômica ficam sujeitas ao 
regime do art. 173 da CRFB. Nestes casos, a exploração direta da atividade 
econômica pelo Estado só será possível quando imprescindível para atender os 
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. Hoje temos uma 
orientação no mandado de segurança 25.181 - DF (STF) reconhecendo a 
competência do Tribunal de Contas para fiscalizar as atividades das empresas 
10 
 
 
públicas e sociedades de economia mista com fundamento na necessidade de se 
preservar o controle externo. 
O patrimônio da SAE é constituído pelo patrimônio público, e como tal, suas 
contas ficam sujeitas a análise da Controladoria Geral do Município (CGM), e compõe 
o orçamento e prestação de contas do poder executivo para controle externo pelo 
poder legislativo, ou seja, pela Câmara de Vereadores de Araguari, e também pelo 
Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE MG). 
A gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista não podem 
se dar com base em negócios temerários, por mais que se trate de exploração 
econômica o objeto desta identidade. A ideia é a fiscalização das Cortes de Contas 
como consequência do texto constitucional, objetivando tornar efetivo o bom trato da 
coisa pública e a eficiência administrativa. Para isso, o Tribunal de Contas pode 
realizar auditoria, fiscalizações, vistoria, pode instaurar tomada de contas especiais, 
sempre que há pressupostos para que isso aconteça. 
Já quando as empresas públicas ou sociedades de economia mista são criadas 
para prestarem serviços públicos, como é o caso da SAE, elas ficam submetidas às 
regras do art. 175 e art. 37 § 60 da Constituição Federal, e não obstante as empresas 
públicas e sociedades de economia mista seguirem o regime jurídico de direito 
privado, elas devem respeitar os princípios constitucionais da Administração Pública. 
Desta forma, diz-se que tais empresas estatais estão submetidas ao regime jurídico 
híbrido ou misto. 
 
3.4 Governança corporativa na empresa. 
 
A missão prioritária de qualquer empresa, que se pretenda moderna, é atuar 
de forma consentânea com as aspirações dasociedade, sob responsabilidade e 
compromisso social. Se esta premissa deve prevalecer para as empresas privadas, 
com muito mais razão para as estatais, instituídas exatamente com o fim de atender 
ao interesse público. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, “governança 
corporativa” é o sistema que assegura aos sócios proprietários o governo estratégico 
da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A relação entre 
propriedade e gestão se dá por meio do conselho de administração, da auditoria 
independente e do conselho fiscal, instrumentos fundamentais para o exercício do 
controle. A boa governança assegura aos sócios equidade, transparência, 
responsabilidade pelos resultados (accountability) e obediência às leis do país 
(compliance). 
A governança corporativa significa, de modo muito objetivo, um sistema de 
gestão das sociedades no qual se privilegia a probidade, a transparência, a ampliação 
e a compatibilização dos direitos daqueles que se relacionam com a companhia. 
A governança corporativa da SAE utiliza um conjunto de práticas de gestão, 
envolvendo, entre outros, os relacionamentos entre conselhos de administração e 
fiscal, ou órgãos com funções equivalentes, diretoria e auditoria independente, com a 
11 
 
 
finalidade de otimizar o desempenho da empresa e proteger os direitos de todas as 
partes interessadas, com transparência e equidade, com vistas a maximizar os 
resultados econômico-financeiros da empresa estatal. 
3.5 Transparência pública. 
 
A autarquia publica seus todos os seus atos no Diário Oficial do Município, e 
além disso mantém um espaço denominado “Transparência” em seu site na internet, 
onde são periodicamente atualizados os dados financeiros e administrativos, como 
balanços patrimoniais, demonstrativos de receita e despesa, salários dos funcionários, 
contracheques e outros. 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
Atualmente a Superintendência de Água e Esgoto monitora 114 poços 
semiartesianos. Além de realizar análises de aproximadamente 400 amostras 
coletadas mensalmente das redes de distribuição e dos sistemas de abastecimento 
de água do município, o Laboratório de Análises da Autarquia segue um cronograma 
anual para realizar análises físico-químicas completas de todos os poços da SAE, 
assim, além do relatório de qualidade, todos os meses o cidadão pode conferir o 
resultado físico-químico de alguns poços da cidade. 
Além disso, no ano de 2019 entrou em operação a ETE (Estação de Tratamento de 
Esgotos) Central, que através de estações de bombeamento espalhadas pela cidade, e 
trabalhando em Paralelo com outra ETE de menor porte no Distrito Industrial, é capaz de 
captar e tratar até 95% do esgoto produzido na zona urbana do município. 
 
4.1 Captação de água. 
 
A água de Araguari é captada nos lençóis subterrâneos por intermédio de 
poços semiartesianos, que possuem em média 70 metros de profundidade e a água 
é conduzida através de tubulações até a caixa de areia e em seguida aos 
reservatórios. 
A SAE, possui 114 poços que são divididos em: 
- Poço semiartesiano de Baterias 
- Poço semiartesiano isolado 
Sendo 66 poços localizados em 9 Baterias e 48 poços são solteiros, pois 
localizam-se fora destas Baterias. A média de cada poço é de 20 m3/h e a SAE opera 
diariamente com 84 poços. 
O planejamento da SAE é diminuir o número de poços, substituindo poços 
existentes por novos poços com vazões maiores. Para isso já foi realizado o estudo 
geológico e hidrogeológico. 
 
12 
 
 
4.2 Tratamento de água. 
 
O tratamento da água é feito através de bombas dosadoras (desinfecção com 
cloro). O produto químico utilizado é o hipoclorito de sódio. A quantidade de cloro 
utilizada produz um residual em torno de 0,8 mg/l e está de acordo com a portaria 518 
de 25/03/04 do Ministério da Saúde. Após o tratamento, realiza-se o controle da 
qualidade da água, através de análises microbiológicas e físico-químicas. As análises 
são feitas de amostras das redes de distribuição e das saídas dos sistemas de 
tratamento. 
 
4.3 Reserva e distribuição. 
 
Nas baterias após a captação da água e a passagem pelo processo da 
separação da areia a água vai para o reservatório baixo onde recebe o tratamento e 
faz-se a acumulação desta água nos reservatórios, e em seguida é distribuída à 
população, que poderá ser por dois processos: Por gravidade: quando existe 
reservatório elevado esta água é bombeada para ele e distribuída por gravidade para 
as redes de água sem a utilização de bombas. Por recalque: quando não existe 
reservatório elevado esta água é distribuída por recalque, utilizando bombas para as 
redes de distribuição de água. 
 
4.4 Captação de esgoto. 
 
O Sistema de saneamento de nossa cidade é bem simples, todo o esgoto 
sanitário é coletado e direcionado para o interceptor tronco da bacia do Córrego Brejo 
Alegre. Todas as redes que possuem condições naturais de encaminhamento para o 
Córrego são direcionadas a ele e as redes que não possuem condições naturais por 
gravidade são direcionadas para a E.E.E (Estação Elevatória de Esgoto) e dali são 
bombeadas por recalque até o interceptor do córrego. 
 
4.5 Tratamento de Esgoto. 
 
O córrego Brejo Alegre é afluente do Rio Jordão, que por sua vez, deságua no 
Rio Paranaíba que faz parte da Bacia do Rio Grande/Paraná e desce até a Bacia do 
Prata na Argentina. 
Estudos da água coletada no Jordão, mostrou níveis alarmantes de poluição 
nos últimos anos e pra sanar o problema foi implantada uma ETE - Estação de 
Tratamento de Esgoto Sanitário de grande porte em acordo com licença prévia emitida 
pelo COPAM (Conselho Estadual Política Ambiental), que desde de 2019 opera em 
conjunto com a primeira a primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), 
construída em Araguari, localizada na Rua 04, no Distrito Industrial, foi inaugurada no 
13 
 
 
dia 05 de junho de 2006, Dia Mundial do Meio Ambiente. As ETEs atendem 
aproximadamente 100 mil moradores nos bairros e zonas urbanas do município e foi 
projetada para ser suficiente ao crescimento da cidade por um prazo estimado de 20 
anos. 
O esgoto recebe tratamento especializado sem utilização de produtos químicos 
e desde a inauguração está sendo realizado um controle mensal para assegurar a 
eficiência do tratamento que vem apresentando excelentes resultados, com 
parâmetros importantes que superam 98% de eficiência, monitorados pelo órgão 
ambiental competente. O tratamento do esgoto, além de zelar pela preservação do 
meio ambiente, está ligado à manutenção da saúde pública e à garantia da qualidade 
de vida para a população. 
Atualmente, 95% do esgoto da área urbana é coletado e tratado, e a empresa 
tem a meta de coletar e tratar 100% dos esgotos gerados em Araguari dentro de 10 
anos e para isso, já estão em andamento os projetos de construção das seguintes 
ETE’s: 
ETE – Distrito de Amanhece; 
ETE – Distrito de Piracaíba; 
ETE – Bairro São Sebastião; 
ETE – Córrego dos Verdes. 
 
5. CONCLUSÃO. 
 
Analisamos ao longo deste Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM VII), que a 
Autarquia Municipal de Araguari-MG, denominada SAE, Superintendência de Água e 
Esgoto, é uma empresa que se esforça para cumprir parâmetros rígidos de 
competência e governança do mesmo nível de grandes empresas privadas, sem 
deixar de lado as particularidades e legislações próprias ao erário e orçamento 
públicos. 
Apesar dos esforços acima citados, identifiquei algumas falhas que aponto 
junto com sugestões para suas soluções, como o processo de auditoria da empresa 
ser muito voltado a auditoria interna e apresentar falhas na regularidade e no 
aproveitamento de resultados das auditorias externas, e sugiro a contratação de mais 
auditores internos via concurso público próprio, bem como atualização e seguimento 
a risca de um calendário de auditorias externas. 
Também identifiquei que o site da empresa estácom balanços e relatórios 
fiscais desatualizados há vários meses, incluindo a falta de dados referentes ao 
fechamento do ultimo exercício fiscal, o que contraria diretamente a lei nº 12.527, de 
18 de novembro de 2011, e sugiro que tais dados sejam atualizados e os sistemas 
internos integrados diretamente ao banco de dados do portal da transparência online 
presente no site da empresa, para que desta forma, as atualizações ocorram de 
maneira automatizada e dentro dos prazos legais. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.527-2011?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.527-2011?OpenDocument
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6. REFERÊNCIAS 
 
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COMPLETO. SÃO PAULO: 5A ED. ATLAS, 1996. 
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DELGADO LIVRARIA, 2007. 
 
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15 
 
 
PARDINI, RUBÉNS E COL. DITTÍCIO, CLÁUDIO; NIZA, RACHEL. CAPTAÇÃO E 
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SAE – SUPERINTENDENCIA DE ÁGUA E ESGOTO DE ARAGUARI. 
DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.SAEARAGUARI.COM.BR/2013/INDEX.PHP. ACESSO EM: 21 
SET. 2020. 
 
PORTAL DE AUDITORIA. O QUE É AUDITORIA INTERNA DISPONÍVEL EM: 
HTTPS://PORTALDEAUDITORIA.COM.BR/O-QUE-E-AUDITORIA-INTERNA/. ACESSO EM: 21 
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http://www.saearaguari.com.br/2013/index.php

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