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Uma outra grande fonte de diversidade dos carboidratos é a sua capacidade de combinar com outros formando polímeros . Os carboidratos simples como a glicose são chamados de monossacarídeos(mono = um; saccharon = doce). Quando um açúcar se combina com outro açúcar temos então um composto denominado dissacarídeo (di = dois), como a lactose e a maltose. LIGAÇÃO GLICOSÍDICA: DISSACARÍDEOS ELIGAÇÃO GLICOSÍDICA: DISSACARÍDEOS ELIGAÇÃO GLICOSÍDICA: DISSACARÍDEOS E POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS ligação glicosídicaligação glicosídica Quando algumas unidades ou dezenas de carboidratos são ligados formam-se então os oligossacarídeos (oligos = poucos).Finalmente, quando o número de açúcares ligados podem formar uma única molécula com centenas ou milhares de unidades temos então um polissacarídeo (poli = muitos), como é o caso do amido e do glicogênio. Para que dois monossacarídeos se liguem, é necessário quebrar duas ligações para remover um grupo hidroxila e um hidrogênio, que juntos formam uma molécula de água, numa reação chamada de condensação. A ligação covalente recém formada é então chamada de ligação glicosídica As ligações glicosídicas ocorrem geralmente entre o carbono 1 e 4 dos açúcares, como ocorre na lactose. Nesse caso, o carbono 1 do primeiro açúcar fica comprometido com uma ligação glicosídica enquanto que o carbono 1 do outro açúcar fica livre para se ligar com outro açúcar ou sofrer uma reação redox. Nesse ponto, o dissacarídeo em questão é chamado de açúcar redutor. Os açúcares redutores são assim chamados por serem capazes de reduzir os íons de cobre (presente no reagente de Benedict, por exemplo), fazendo com que a solução mude de cor. Todos os monossacarídeos são açúcares redutores, assim como alguns dissacarídeos como a lactose e a maltose, por exemplo. Polissacarídeos como o amido e o glicogênio, assim como dissacarídeos como a trealose e sacarose não são redutores. ligação glicosídicaligação glicosídica O que faz da sacarose e trealose açúcares não redutores é a forma como a ligação glicosídica é feita. No caso da trealose, por exemplo, a ligação glicosídica ocorre entre o carbono 1 da primeira glicose com o carbono 1 da segunda, impossibilitando a molécula de reagir. Os polissacarídeos são mais abundantes que os monossacarídeos e desempenham também uma grande variedade de funções. A amilose , por exemplo, juntamente com a amilopectina formam a molécula de amido. Tanto a amilose quanto a amilopectina são polímeros de glicose, onde a amilose só possue ligações do tipo alfa 1=>4 , enquanto a amilopectina possui além de ligações alfa 1=>4, ligações do tipo alfa 1=>6. Por outro lado, a quitina, que fazparte do exoesqueleto dos artrópodes, é formada por resíduos de N-Acetil D-glicosamina unidos por ligações beta 1=>4. Já a celulose, que atua na rigidez das plantas, possui resíduos de glicose unidos por ligações beta 1=>4. ligação glicosídicaligação glicosídica A classificação dos polissacarídeos é baseada na ramificação e na diversidade de açúcares. Quando as ligações glicosídicas são uniformes (entre o carbono 1 e 4, por exemplo), o polissacarídeo é chamado de linear, como o caso da amilose. Alguns polissacarídeos, no entanto são ramificados, quando em algumas regiões as ligações glicosídicas ficam entre o carbono 1 e 6 (além da ligação entre o carbono 1 e 4 da cadeia principal). Além disso, os polissacarídeos podem ter repetições do mesmo açúcar (homogêneo) ou conter açúcares diversos (heterogêneos)
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