Buscar

b91bdcfcc1e67ef33493779bb04252e7

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Processo do
TRABALHO
concursos públicos
RENATO SARAIVA | ARYANNA LINHARES
13.a edição
revista, atualizada e 
ampliada
CAPÍTULO 1
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA 
DO TRABALHO, COMPETÊNCIA
SUMÁRIO: 1.1. Organização da Justiça do Trabalho: 1.1.1. Introdução; 1.1.2. Tribunal 
Superior do Trabalho; 1.1.3. Tribunais Regionais do Trabalho; 1.1.4. Juízes do trabalho – 
1.2. Órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho – 1.3. Dos distribuidores – 1.4. Competência 
da Justiça do Trabalho: 1.4.1. Jurisdição e competência; 1.4.2. Competência em razão da 
matéria e da pessoa: 1.4.2.1. Ações oriundas da relação de trabalho; 1.4.2.2. Entes de direito 
público externo; 1.4.2.3. Servidores da administração pública; 1.4.2.4. Ações que envolvam o 
exercício do direito de greve; 1.4.2.5. Ações sobre representação sindical; 1.4.2.6. Mandado 
de segurança, habeas corpus e habeas data; 1.4.2.7. Conflitos de competência entre órgãos 
com jurisdição trabalhista; 1.4.2.8. Ações de indenização por dano moral ou patrimonial; 
1.4.2.9. Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos 
órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 1.4.2.10. Execução de ofício das contribuições 
sociais; 1.4.2.11. Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho; 1.4.2.12. Poder 
normativo; 1.4.2.13. Ações que versam sobre descumprimento de normas trabalhistas 
relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores; 1.4.3. Competência territorial das 
varas do trabalho – 1.5. Resumo da matéria; 1.6. Questões correlatas.
1.1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
1.1.1. Introdução
O art. 111 da CF/1988 define como órgãos da Justiça do Trabalho:
• o Tribunal Superior do Trabalho (TST);
• os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs);
• os juízes do trabalho.
O Judiciário trabalhista, portanto, é dividido em três graus de jurisdi-
ção, quais sejam: TST (terceiro grau de jurisdição), TRTs (segundo grau de 
jurisdição) e os juízes do trabalho (primeiro grau de jurisdição, que exercem 
a jurisdição nas Varas do Trabalho).
PROCESSO DO TRABALHO – Renato Saraiva e Aryanna Manfredini26
A EC 45/2004 implementou algumas mudanças na organização da Justiça 
do Trabalho, as quais serão examinadas neste capítulo.
1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho
O TST surgiu em 1946, ano em que a Justiça do Trabalho foi integrada 
ao Poder Judiciário.
O Tribunal Superior do Trabalho é o órgão de cúpula da Justiça do 
Trabalho, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional.
A EC 45/2004, dispondo sobre o TST, criou o art. 111-A da CF/1988, 
cuja redação é a seguinte:
“Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e 
sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco 
e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da Repú-
blica após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva ati-
vidade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com 
mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos 
da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
§ 1.º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 2.º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados 
do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos 
oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo lhe exercer, 
na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira 
e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, 
como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante”.
O TST é composto por 27 ministros, escolhidos dentre brasileiros com 
mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República, 
após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal.
A EC 24/1999 extinguiu a representação classista em todos os níveis na 
Justiça do Trabalho. Da totalidade de 27 ministros, deverá ser observado o 
quinto constitucional em relação aos membros provenientes do Ministério 
Público do Trabalho e da OAB, sendo o restante dos magistrados escolhidos 
dentre juízes dos TRTs, oriundos da magistratura de carreira.
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 27
A escolha dos membros oriundos do quinto constitucional ocorre da 
seguinte maneira: primeiro é apresentada ao TST uma lista sêxtupla elabo-
rada pela OAB e pelo Ministério Público indicando os nomes. Recebidas as 
indicações, o tribunal formará uma lista tríplice. Essa lista é encaminhada 
ao chefe do Poder Executivo, que, no prazo de 20 dias, escolhe um dentre 
os três nomes. O escolhido é sabatinado e, se aprovado pelo Senado, ele 
será nomeado pelo Presidente da República.
Para provimento dos cargos ocupados por magistrados de carreira são 
elaboradas pelos Ministros do TST listas tríplices, dispensando-se o res-
peito aos critérios de antiguidade/merecimento. É importante mencionar 
que, mesmo se o Juiz integrar essa lista por três vezes seguidas ou cinco 
alternadas, não será promovido obrigatoriamente.
A competência do Tribunal Superior do Trabalho será fixada em lei. 
Atualmente, a Lei que a regula é a de n. 7.701/1988.
Os magistrados do TST recebem o título constitucional de ministros, a 
exemplo de todos os tribunais superiores e do próprio Tribunal de Contas 
da União.
O TST editou a Resolução Administrativa 1295/2008 (Regimento Interno 
do TST), definindo, em seu art. 59, os órgãos que compõem o próprio TST, 
quais sejam:
• Tribunal Pleno;
• Órgão Especial; 
• Seção Especializada em Dissídios Coletivos;
• Seção Especializada em Dissídios Individuais, dividida em duas 
subseções; e
• Turmas.
O art. 111-A da CF/1988 também criou dois órgãos, que funcionarão 
junto ao TST, que também estão previstos no parágrafo único do art. 59 do 
Regimento Interno do TST, quais sejam:
• Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados 
do Trabalho – cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os 
cursos oficiais para ingresso e promoção na carreira;
• Conselho Superior da Justiça do Trabalho – cabendo-lhe exercer, 
na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira 
e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, 
como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
PROCESSO DO TRABALHO – Renato Saraiva e Aryanna Manfredini28
Frise-se, por último, que o art. 95, parágrafo único, V, da CF/1988, 
com redação dada pela EC 45/2004, proíbe que o juiz exerça a advocacia 
no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do 
desligamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Portanto, sendo aposentado ou exonerado um Ministro do TST, este não 
poderá exercer a advocacia, pelo prazo de três anos perante o próprio TST, 
órgão em que atuou antes da aposentadoria ou exoneração.
1.1.3. Tribunais Regionais do Trabalho
A exemplo do TST, em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada 
ao Poder Judiciário, surgiram os TRTs, em substituição aos Conselhos Re-
gionais do Trabalho.
A EC 45/2004 conferiu nova redação ao art. 115 da Carta Maior, dispondo 
sobre os TRTs. Veja a redação do dispositivo constitucional em comento:
“Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mí-
nimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, 
e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais 
de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva ati-
vidade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com 
mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigui-
dade e merecimento, alternadamente.
§ 1.º Os TribunaisRegionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, 
com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdi-
cional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de 
equipamentos públicos e comunitários.
§ 2.º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descen-
tralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o 
pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo”.
Anteriormente, a Constituição da República previa que haveria pelo menos 
um TRT em cada Estado, o que nunca chegou a ocorrer, visto que os Estados 
de Tocantins, Roraima, Acre e Amapá nunca possuíram TRT.
O território nacional está dividido em 24 regiões para efeito da Jurisdição 
dos Tribunais Regionais. Portanto, hoje existem 24 regiões e 24 Tribunais 
Regionais do Trabalho, sendo dois deles situados no Estado de São Paulo, 
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 29
o da 2.ª Região (capital de São Paulo, região metropolitana e Baixada 
Santista) e o da 15.ª Região (cidade de Campinas e cidades do interior de 
São Paulo). Não há Tribunal Regional do Trabalho nos seguintes Estados: 
Tocantins, Amapá, Acre e Roraima.
Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho elaborar seu próprio Re-
gimento Interno (art. 96, I, “a”, da CF/1988).
O art. 115 da Constituição da República estabelece que os TRTs são 
compostos, no mínimo, de sete juízes, recrutados, quando possível, nas 
respectivas regiões, e nomeados pelo Presidente da República, dentre bra-
sileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
Na composição dos TRTs também deve ser observado o quinto consti-
tucional de membros oriundos do Ministério Público do Trabalho e da OAB, 
com os demais juízes nomeados mediante promoção de magistrados do tra-
balho vinculados às Varas, alternadamente, por antiguidade e merecimento, 
sendo o número de magistrados variável (no mínimo sete juízes), atendendo 
ao critério da necessidade de desmembramento em Turmas em função do 
movimento processual.
Uma inovação trazida pelo art. 115 da CF/1988 foi a criação da denomi-
nada “justiça itinerante”, com a realização de audiências e demais funções 
de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, 
servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. Isso, sem dúvida, vai 
favorecer a população, pois a justiça “móvel” propiciará melhor acesso ao 
Judiciário das pessoas que residem em lugares distantes dos centros urbanos.
Ainda em relação ao art. 115 da Constituição, outra novidade é que os 
TRTs poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, 
a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as 
fases do processo. Essas “Câmaras regionais” deverão atuar, principalmente, 
nos Estados que não possuem TRT, como é o caso de Tocantins, Amapá, 
Roraima e Acre.
1.1.4. Juízes do trabalho
Em função da extinção das Juntas de Conciliação e Julgamento (EC 
24/1999), a jurisdição trabalhista no primeiro grau passou a ser exercida 
por um juiz singular, denominado juiz do trabalho, que exerce suas funções 
nas denominadas Varas do Trabalho.
PROCESSO DO TRABALHO – Renato Saraiva e Aryanna Manfredini30
Estabelece o art. 112 da Carta Maior (com redação dada pela EC 45/2004) 
que “a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não 
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso 
para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho”.
A Súmula 10 do STJ dispõe que, instalada a Vara do Trabalho, cessa 
a competência do juiz de direito em matéria trabalhista, inclusive para a 
execução das sentenças por ele proferidas.
Por sua vez, determina o art. 113 da Carta Maior que a lei disporá sobre 
a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições 
de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
O art. 650 da CLT estabelecia que a jurisdição de cada Vara do Trabalho 
abrangia todo o território da Comarca em que tinha sede, somente podendo 
ser estendida ou restringida por lei federal.
A Lei 6.947/1981 estabelece normas para criação de uma vara do traba-
lho, definindo como requisito que a frequência de reclamações trabalhistas 
em cada órgão já existente exceda, seguidamente, a 1500 reclamações 
trabalhistas por ano.
Nas comarcas onde não houver juiz do trabalho, por lei, os Juízes de 
Direito poderão ser investidos da jurisdição trabalhista. Das sentenças que 
proferirem caberá recurso ordinário para o respectivo Tribunal Regional do 
Trabalho (art. 112 da CF/1988 e art. 668 da CLT).
Como bem esclarece o professor Mauro Schiavi (Manual de direito pro-
cessual do trabalho. 4.ª ed. São Paulo: LTr, 2010. p. 155):
“O Juiz do Trabalho ingressará na carreira como Juiz do Trabalho Subs-
tituto, após aprovação em concurso público de provas e títulos, sendo 
designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas 
do Trabalho. Após dois anos de exercício, o Juiz do Trabalho substituto 
torna-se vitalício. Alternadamente, por antiguidade ou merecimento, 
o Juiz será promovido a juiz Titular da Vara do Trabalho e, posterior-
mente, pelo mesmo critério, a juiz do Tribunal Regional do Trabalho. 
Além disso, poderá chegar ao posto de Ministro do Tribunal Superior 
do Trabalho desde que preencha os requisitos constitucionais”.
1.2. ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho são prestados por servidores 
e órgãos de auxílio.
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 53
 q 1.5. Resumo da matéria
1. São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais 
Regionais do Trabalho (TRTs) e os juízes do trabalho.
2. O judiciário trabalhista, portanto, é dividido em três graus de jurisdição, quais sejam: 
TST (terceiro grau de jurisdição), TRTs (segundo grau de jurisdição) e os juízes do 
trabalho (primeiro grau de jurisdição, que exercem a jurisdição nas Varas do Trabalho).
3. A EC 45/2004 implementou algumas mudanças na organização da Justiça do Trabalho.
4. O TST, que tem sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional, passou a 
ser composto de 27 ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 
65 anos, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta 
do Senado Federal.
5. Da totalidade de 27 ministros, deverá ser observado o quinto constitucional em rela-
ção aos membros provenientes do Ministério Público do Trabalho e da OAB, sendo o 
restante dos magistrados escolhidos dentre juízes dos TRTs, oriundos da magistratura 
de carreira.
6. O TST editou a Resolução Administrativa 1295/2008 (Regimento Interno do TST), de-
finindo, em seu art. 59, os órgãos que compõem o próprio TST, quais sejam: Tribunal 
Pleno, Órgão Especial, Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Seção Especializada 
em Dissídios Individuais, dividida em duas subseções; e Turmas. Por sua vez, o pará-
grafo único do art. 59 do novo Regimento Interno do TST, estabelece que são Órgãos 
que funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho a Escola Nacional de Formação 
e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT; e o Conselho Superior da 
Justiça do Trabalho – CSJT.
7. Foi criada pela EC 45/2004 a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de 
Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos 
oficiais para ingresso e promoção na carreira.
8. Também restou criado o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, 
na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial 
da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, 
cujas decisões terão efeito vinculante.
9. Frise-se, por último, que o art. 95, parágrafo único, V, da CF/1988, com redação dada 
pela EC 45/2004, proíbe que o juiz exerça a advocacia no juízo ou tribunal do qual 
se afastou, antes de decorridos três anos do desligamento do cargo por aposentadoriaou exoneração.
PROCESSO DO TRABALHO – Renato Saraiva e Aryanna Manfredini54
10. Anteriormente, a Constituição da República previa que haveria pelo menos um TRT 
em cada Estado, o que nunca chegou a ocorrer, visto que os Estados de Tocantins, 
Roraima, Acre e Amapá nunca possuíram TRT.
11. Foi excluída esta obrigatoriedade da Carta Maior, apenas exigindo o atual art. 115 que 
os TRTs sejam compostos, no mínimo, de sete juízes, recrutados, quando possível, nas 
respectivas regiões, e nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com 
mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
12. Na composição dos TRTs também deve ser observado o quinto constitucional de membros 
oriundos do Ministério Público do Trabalho e da OAB, com os demais juízes nomeados 
mediante promoção de magistrados do trabalho vinculados às Varas, alternadamente, 
por antiguidade e merecimento, sendo o número de magistrados variável (no mínimo 
sete juízes), atendendo ao critério da necessidade de desmembramento em Turmas em 
função do movimento processual.
13. Uma inovação trazida pelo art. 115 da CF/1988 foi a criação da denominada “justiça 
itinerante”, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, 
nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos 
e comunitários. Isso, sem dúvida, vai favorecer a população, pois a justiça “móvel” 
propiciará melhor acesso ao Judiciário das pessoas que residem em lugares distantes 
dos centros urbanos.
14. Ainda em relação ao art. 115 da Constituição, outra novidade é que os TRTs poderão 
funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras Regionais, a fim de assegurar o 
pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Essas “Câmaras 
Regionais” deverão atuar, principalmente, nos Estados que não possuem TRT, como é 
o caso de Tocantins, Amapá, Roraima e Acre.
15. O Estado de São Paulo possui dois Tribunais do Trabalho, quais sejam: 2.ª região (SP/
Capital) e 15.ª região (Campinas).
16. Em função da extinção das Juntas de Conciliação e Julgamento (EC 24/1999), a 
jurisdição trabalhista no primeiro grau passou a ser exercida por um juiz singular, 
denominado juiz do trabalho, que exerce suas funções nas denominadas Varas do 
Trabalho.
17. Estipula o art. 112 da Carta Maior (com redação dada pela EC 45/2004) que “a lei 
criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua 
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal 
Regional do Trabalho”.
18. A Súmula 10 do STJ dispõe que, instalada a Vara do Trabalho, cessa a competência 
do juiz de direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por 
ele proferidas.
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 55
19. Por sua vez, estabelece o art. 113 da Carta Maior que a lei disporá sobre a constituição, 
investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da 
Justiça do Trabalho.
20. O art. 650 da CLT estabelecia que a jurisdição de cada Vara do Trabalho abrangia 
todo o território da Comarca em que tinha sede, somente podendo ser estendida ou 
restringida por lei federal.
21. A Lei 6.947/1981 estabelece normas para criação de uma vara do trabalho, definindo 
como requisito que a frequência de reclamações trabalhistas em cada órgão já existente 
exceda, seguidamente, a 1500 reclamações trabalhistas por ano.
22. No âmbito da Justiça laboral, a competência material e em razão da pessoa tem como 
fundamento jurídico principal o art. 114 da Carta Maior, artigo este alterado pela EC 
45/2004, a qual ampliou, significativamente, a competência material da Justiça do 
Trabalho.
23. Seguramente, a mais importante inovação trazida pela EC 45/2004 foi a ampliação 
da competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar as ações oriundas das 
relações de trabalho (art. 114, I, da CF/1988). Portanto, após a EC 45/2004, passou 
a Justiça do Trabalho a ter competência para processar e julgar qualquer relação de 
trabalho e não só a relação de emprego.
24. Relativamente às ações acidentárias (previdenciárias) decorrentes de acidente de traba-
lho, embora envolvam situações decorrentes da relação de trabalho não se encontram 
na esfera de competência material da Justiça do Trabalho, sendo a Justiça Ordinária 
(Varas de Acidente de Trabalho) competente para processar e julgar ação acidentária 
proposta pelo empregado (acidentado segurado) em face do INSS (seguradora), con-
forme previsto no art. 643, § 2.º, da CLT.
25. O art. 120 da Lei 8.213/1991 determina que, em caso de acidente de trabalho causado 
por negligência do responsável pelo cumprimento das normas de segurança e saúde no 
trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva dos segurados (empregador), 
ajuizará a Previdência Social ação regressiva em face de tal empregador perante a 
Justiça Federal (art. 109 da CF/1988). Nesta hipótese, o empregador não se exime de 
sua responsabilidade pelo fato de a Previdência Social ter honrado prestações decor-
rentes da incapacidade gerada pelo acidente de trabalho.
26. Quanto às ações indenizatórias por danos morais e patrimoniais, foi pacificada a 
discussão: o STF editou a Súmula Vinculante 22 estabelecendo que a Justiça do Tra-
balho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais 
e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra 
empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito de primeiro 
grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 61
1.6. QUESTÕES CORRELATAS
01. (TRT-1/Técnico Judiciário – Área Administrativa/2013) Conforme previsão contida 
na Constituição Federal, são órgãos da Justiça do Trabalho no Brasil:
(A) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do Trabalho.
(B) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e Juntas de Conciliação e 
Julgamento.
(C) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho.
(D) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho.
(E) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juizados Especiais 
Trabalhistas.
02. (TRT-9/Analista Judiciário – Área Judiciária/2013) Conforme normas legais aplicá-
veis à organização da Justiça do Trabalho, incluindo o Tribunal Superior do Trabalho, 
os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do Trabalho, é correto afirmar que
(A) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do 
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, 
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão 
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
(B) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de 17 Ministros, togados e vitalícios, esco-
lhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 60 anos, nomeados pelo Presidente 
da República, após aprovação pelo Congresso Nacional.
(C) dentre os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, 11 serão escolhidos dentre juízes 
dos Tribunais Regionais do Trabalho, integrantes da carreira da magistratura trabalhista, 
três dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
(D) em cada Estado e no Distrito Federal haverá pelo menos um Tribunal Regional do Tra-
balho, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem 
instituídas, atribuir sua jurisdição aos juízes de direito, sendo que nesse caso os recursos 
são julgados diretamente pelo Tribunal Superior do Trabalho.
(E) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, 11 juízes, recrutados, 
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior 
do Trabalho dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.
03. (TRT-1/Analista Judiciário– Área Judiciária/2013) A Constituição da República 
Federativa do Brasil apresenta normas relativas à organização e competência da 
Justiça do Trabalho. Segundo tais normas, é INCORRETO afirmar que
(A) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre 
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo 
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
(B) funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho o Conselho Superior da Justiça do 
Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, 
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão 
central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
PROCESSO DO TRABALHO – Renato Saraiva e Aryanna Manfredini62
(C) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito 
Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem 
instituídas, atribuir jurisdição aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tri-
bunal de Justiça.
(D) compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades ad-
ministrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de 
trabalho.
(E) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, 
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre 
brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
04. (TRT-1/Analista Judiciário – Execução de Mandados/2013) Sobre a organização, 
jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da legislação vigente, 
é correto afirmar que
(A) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre trabalha-
dores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes 
da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é da 
Justiça Federal.
(B) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, 
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus 
serviços ao empregador.
(C) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por 
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal 
Regional do Trabalho.
(D) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre 
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo 
Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
(E) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das 
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças 
que proferir.
05. (TRT-9/Técnico Judiciário – Área Administrativa/2013) Conforme normas legais 
que regulam a matéria, a competência da Justiça do Trabalho EXCLUI a análise e 
julgamento de ações
(A) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de fis-
calização das relações de trabalho.
(B) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes 
da relação de trabalho.
(C) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho 
escravo e trabalho infantil irregular.
(D) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre 
sindicatos e empregadores.
(E) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da 
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios.
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 63
06. (TRT-9/Técnico Judiciário – Área Administrativa/2013) Conforme previsão consti-
tucional, as vagas destinadas à advocacia e ao Ministério Público do Trabalho nos 
Tribunais Regionais do Trabalho, observado o disposto no artigo 94 da CF, serão de
(A) um terço dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.
(B) um quinto dentre os advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional 
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.
(C) um quinto dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional 
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.
(D) um terço dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
(E) um quinto dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional 
e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
07. (TRT-1/Técnico Judiciário – Área Administrativa/2013) Quanto à composição e 
funcionamento da Justiça do Trabalho, nos termos da Constituição Federal, é 
correto afirmar que
(A) o Tribunal Superior do Trabalho é composto por dezessete ministros escolhidos entre 
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.
(B) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, onze juízes escolhidos 
entre brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos.
(C) as Varas do Trabalho funcionarão com a presença de um Juiz do Trabalho que será seu 
presidente e dois vogais ou classistas, sendo um representante dos empregadores e outro 
dos empregados.
(D) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por 
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal 
de Justiça do Estado.
(E) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com realização de 
audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da res-
pectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
08. (TRT-5/Analista Judiciário – Área Administrativa/2013) Conforme previsão cons-
titucional, a competência da Justiça do Trabalho abrange
(A) as ações oriundas da relação de trabalho.
(B) os conflitos decorrentes das relações de emprego e, mediante lei especial, outras con-
trovérsias decorrentes de relações de trabalho, exceto as que envolvam representação 
sindical.
(C) todos os conflitos decorrentes de relações de trabalho e alguns casos de relações de 
emprego, sempre nos termos da lei específica.
(D) os conflitos decorrentes de relações de emprego e, mediante lei ou convenção coletiva, 
outras controvérsias decorrentes de relação de trabalho.
(E) todos os conflitos decorrentes das relações de trabalho, exceto naqueles em que forem 
parte os entes de direito público externo e da Administração pública direta e indireta 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Capítulo 1 • ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 73
(C) o julgamento de ação promovida por um segurado do Instituto Nacional de Seguro So-
cial − INSS, que sofreu um acidente de trabalho e pede o restabelecimento do benefício 
previdenciário.
(D) a execução de cheque sem fundos passado pelo empregador ao empregado para o pa-
gamento de verbas salariais.
(E) o julgamento de crime contra a organização do trabalho atribuído à empresa privada, 
relativo à falsa anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
GABARITO
01 – C 02 – A 03 – C
04 – C 05 – C 06 – B
07 – E 08 – A 09 – B
10 – A 11 – D 12 – B
13 – D 14 – E 15 – E
16 – E 17 – B 18 – B
19 – E 20 – D 21 – A
22 – A 23 – A 24 – C
25 – A 26 – B 27 – C
28 – C 29 – C 30 – B
31 – A 32 – D 33 – A

Outros materiais