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efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
 
 
FERNANDO SCHMITZ DE FIGUEIREDO 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES 
VENTILADOS POR MAIS DE 48 HORAS EM UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA, 2010. 
 
 
 
 
 
Livros Grátis 
 
http://www.livrosgratis.com.br 
 
Milhares de livros grátis para download. 
 
1 
 
FERNANDO SCHMITZ DE FIGUEIREDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES 
VENTILADOS POR MAIS DE 48 HORAS EM UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA 
 
 
 
Dissertação de Mestrado apresentada ao 
Programa de Pós-Graduação em Ciências da 
Saúde para obtenção do título de Mestre em 
Ciências da Saúde. 
Orientadora: Prof.ª Dra. Cristiane Ritter 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA, 2010. 
2 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação 
 
F475e Figueiredo, Fernando Schmitz de. 
 Efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes 
 ventilados por mais de 48 horas em unidade de terapia 
 intensiva. / Fernando Schmitz de Figueiredo ; orientadora: 
 Cristiane Ritter. – Criciúma : Ed. do Autor, 2010. 
 64 f. : il. ; 30 cm. 
 
 Dissertação (Mestrado) - Universidade do Extremo Sul 
 Catarinense, Programa de Pós-Graduação em Ciências da 
 Saúde, Criciúma, 2010. 
 
 1. Exercícios respiratórios – Uso terapêutico. 
 2. Respiradores (Medicina). 3. Desmame do respirador. 
 4. Unidade de tratamento intensivo. I. Título. 
 
 CDD. 21ª ed. 615.836 Bibliotecária Eliziane de Lucca – CRB 1101/14ª - 
Biblioteca Central Prof. Eurico Back - UNESC 
3 
 
4 
 
RESUMO 
 
A utilização de fisioterapia respiratória para pacientes com uma variedade de 
doenças pulmonares é um padrão de atendimento médico, inclusive em Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI). Neste contexto, é amplamente aceito o uso rotineiro de 
fisioterapia em diversas situações dos cuidados intensivos, tais como o cuidado de 
pacientes graves que necessitem ou não de suporte ventilatório e na assistência 
durante a recuperação pós-operatória, apesar de estudos recentes demonstrarem 
efeitos desfavoráveis da fisioterapia. Atualmente recomendações definitivas não 
podem ser feitas a respeito do uso da fisioterapia respiratória para reduzir desfechos 
clínicos relevantes em pacientes graves que necessitam de ventilação mecânica, 
assim, o objetivo deste estudo foi investigar se a prestação de padronização regular 
de intervenções de fisioterapia respiratória, além da rotina médica e cuidados de 
enfermagem, facilita o desmame e diminui o tempo da ventilação mecânica, diminui 
tempo de internação em UTI, reduz a mortalidade hospitalar em pacientes clínicos e 
cirúrgicos internados em UTI. Foi realizado em um único centro, em uma UTI de um 
hospital geral universitário, um ensaio clínico randomizado e controlado. Foram 
incluídos 139 pacientes com idade superior a 18 anos, internados na UTI que 
necessitam de ventilação mecânica por mais de 48 horas. Os fisioterapeutas 
forneceram terapia apropriada em um grupo de intervenção (P) com a intensidade e 
freqüência baseado na sua avaliação e benefício do provável tratamento. Pacientes 
do grupo controle (C) receberam apenas aspiração, cuidados de decúbito e 
mobilização geral. Desfechos primários foram mortalidade na UTI e hospitalar, 
independentemente da causa da morte. Resultados secundários foram: tempo de 
internação em UTI, tempo de ventilação mecânica, desmame e extubação. Os 
pacientes do grupo P atingiram com maior freqüentemente os parâmetros para 
iniciar o desmame, mas não houve diferenças significativas entre os grupos P e C no 
desmame e extubação, tempo de ventilação mecânica e tempo de internação na 
UTI. Houve uma menor mortalidade hospitalar no grupo P, mas não a mortalidade na 
UTI. Em conclusão, nós demonstramos que a fisioterapia respiratória diminui a 
mortalidade hospitalar e sugere que este efeito foi, em parte, secundárias ao efeito 
da intervenção sobre o desmame da ventilação mecânica. 
 
Palavras-chave: UTI, Fisioterapia Respiratória, Ventilação Mecânica, Desmame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ABSTRACT 
 
 
 
The use of respiratory therapy for patients with a variety of lung disease is a standard 
in medical care, including in the Intensive Care Unit (ICU) setting. In this context, it is 
widely accepted the routine use of physical therapy in several situations in the 
intensive care, such as the care of critically ill patients not requiring ventilatory 
support, assistance during the postoperative recovery and the assistance to critically 
ill patients requiring ventilatory support. Despite of these, recent studies have shown 
unfavorable effects of physiotherapy. At present definitive recommendations cannot 
be made regarding the use of respiratory physiotherapy for decreasing relevant 
clinical outcomes in critical ill patients requiring mechanical ventilation, thus the aim 
of this study was to investigate if the provision of standardised regular respiratory 
physiotherapy interventions, in addition to routine medical/nursing care facilitates the 
weaning of the mechanical ventilation, decreased length of mechanical ventilation 
and ICU stay, reducing hospital mortality in clinical and surgical ICU patients. We 
conducted a single-centre, randomised, controlled trial in a university hospital general 
intensive care unit (ICU). 139 patients aged more than 18 years, admitted to the ICU 
needing mechanical ventilation for longer than 48 hours were included. 
Physiotherapists provide group intervention (P) with the intensity and frequency of 
therapy they felt appropriate based on their assessment of the likely treatment 
benefit. Control patients (group C) only received suctioning, decubitus care and 
general mobilisation. Primary outcomes were ICU and hospital mortality regardless of 
the cause of death. Secondary outcomes were length of ICU and hospital stay, 
length of mechanical ventilation, weaning and extubation failure. Patients in the P 
group more frequently achieved parameters to start weaning , but there were no 
significant differences between P and C groups on weaning and extubation failure, 
length of mechanical ventilation and length of ICU stay. There was fewer hospital, but 
not ICU, mortality in the P group. In conclusion, we demonstrated that respiratory 
physiotherapy decrease hospital mortality and suggest that this effect was, in part, 
secondary to the effect of the intervention on weaning from mechanical ventilation. 
 
Keywords: ICU, Chest Physiotherapy, Mechanical Ventilation, Weaning. 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
PARTE I - INTRODUÇÃO ......................................................................................... 07 
1. Unidade de Terapia Intensiva ................................................................................ 07 
2. Ventilação Mecânica ............................................................................................. 07 
3. Desmame da Ventilação Mecânica ....................................................................... 08 
4. Técnicas de Fisioterapia Respiratória ................................................................... 10 
4.1. Posicionamento .................................................................................................. 10 
4.2 Aspiração Traqueal ............................................................................................. 11 
4.3.Vibrocompressão ................................................................................................ 11 
4.4 Drenagem Postural .............................................................................................11 
4.5 Compressão Brusca do Tórax ............................................................................. 11 
4.6 Hperinsuflação Manual (HM) ............................................................................... 12 
4.7 Expansão/reexpansão pulmonar ......................................................................... 12 
5. Fisioterapia Respiratória no Paciente Críticamente Enfermo ................................ 12 
PARTE II - OBJETIVOS ............................................................................................ 16 
1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 16 
2 Objetivo ESpecífico ................................................................................................ 16 
PARTE III - RESULTADOS ....................................................................................... 17 
Artigo 1 ...................................................................................................................... 17 
PARTE IV - DISCUSSÃO .......................................................................................... 36 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 41 
ANEXOS ................................................................................................................... 43 
 
 
 
7 
 
PARTE I – INTRODUÇÃO 
 
1. Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 
A UTI também denominada Unidade de Cuidados Intensivos 
Respiratórios, possui registros de sua existência desde o século XIX. Porém, eles se 
tornaram mais evidentes a partir de 1969 quando se verificou a necessidade de 
criação de uma unidade de cuidados específicos para pacientes críticos. A taxa de 
mortalidade de indivíduos que sofriam de insuficiência respiratória aguda era alta, 
63%. (ROGERS, 1972 apud TEIXEIRA, 2006). 
Com a instituição da unidade, a taxa de mortalidade diminuiu para 30%, 
entre os pacientes em ventilação mecânica (VM), sendo o maior índice de causa-
morte desses pacientes representado por complicações respiratórias. Nos doentes 
em VM, eram administradas várias terapias adjuntas, como por exemplo, a 
fisioterapia pulmonar, com procedimentos como: drenagem postural, aspiração 
nasotraqueal e posicionamento (ROGERS, 1972 apud TEIXEIRA, 2006). 
 
2. Ventilação Mecânica 
A VM constitui um dos pilares terapêuticos da UTI. Desde o início do seu 
uso em 1952, por ocasião da epidemia de Poliomielite em Copenhagem, ela vem se 
mostrando como uma das principais ferramentas no tratamento de pacientes graves, 
em especial, os que apresentam insuficiência respiratória (DAMASCENO, DAVID, 
SOUZA E COL. 2006) 
Um ventilador mecânico é um dispositivo projetado para aumentar ou 
substituir respiração espontânea. É utilizado para recuperação de uma crise 
8 
 
respiratória aguda e/ou de longo prazo como terapêutica para os doentes com 
hipoventilação crônica (BRAVERMAN, 2001) 
 
3. Desmame da Ventilação Mecânica 
O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação 
artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica 
invasiva por tempo superior a 24 h (GOLDWASSER, 2007) 
O processo de suspensão ou retirada da ventilação mecânica é uma 
importante questão clínica e a prática atual do desmame mostra que o empirismo é 
insuficiente e inadequado. Os pacientes são geralmente submetidos a intubação 
traqueal e colocados sob ventilação mecânica quando a capacidade ventilatória e/ou 
a troca gasosa se encontram alteradas e prejudicadas devido a uma variedade de 
doenças (ASSUNÇÃO, MACHADO, ROSSETI E COL, 2006; OLIVEIRA, JOSÉ, 
DIAS E COL. 2006) 
O desmame dos pacientes sob VM é uma das etapas críticas da 
assistência ventilatória em terapia intensiva, é um processo cujo início jamais deve 
ser adiado, tendo em vista as complicações associadas à VM e aos custos 
relacionados com esse processo (FREITAS E DAVID, 2006) 
Apesar de ser uma intervenção importante no paciente com insuficiência 
respiratória aguda, a VM pode induzir diversas complicações, que podem aumentar 
a morbimortalidade de um paciente grave, portanto, é importante abreviar o tempo 
no qual o paciente está sob ventilação artificial invasiva, restabelecendo a ventilação 
espontânea tão logo seja possível (OLIVEIRA, JOSÉ, DIAS E COL. 2006) 
Em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva através de um 
tubo endotraqueal ocorre danos ao epitélio ciliar e alterações no transporte 
9 
 
mucociliar, podendo acarretar hipotermia, espessamento das secreções e 
atelectasias (GALVÃO, 2006). 
Qualquer anormalidade que altere a potência das vias aéreas, a função 
mucociliar ou eficácia do reflexo da tosse pode comprometer a depuração das vias 
aéreas e causar a retenção de secreções. Além disso, algumas intervenções 
terapêuticas, especialmente aquelas utilizadas na terapia intensiva (como o uso de 
sedativos), podem acarretar uma depuração anormal (SCANLAN, 2000). 
Em geral, quando um paciente começa a se estabilizar e inverter a 
doença respiratória subjacente, a consideração para a interrupção da ventilação 
mecânica deve começar (MACINTYRE, 2007). 
Macintyre (2007) recomenda que o paciente deve ser considerado um 
candidato para a retirada da ventilação se a lesão pulmonar é estável ou resolvida, a 
fração de oxigênio inspirada (FiO2) está adequada com baixa pressão positiva 
expiratória final (PEEP) por exemplo, PEEP de 5 a 8 cm H2O; FiO2 de 0,4 a 0,5 e as 
variáveis hemodinâmicas estão estáveis (por exemplo, sem necessidades 
significativas de terapia com vasopressores) e se existe a capacidade de iniciar 
respiração espontânea. 
Carlucci (2009) tem sugerido que a razão entre freqüência respiratória e 
volume corrente (f / VT) possam dar uma estimativa da capacidade de sustentar um 
prova de respiração espontânea. 
Este índice foi descrito em 1991 por Yang e Tobin e é chamado de índice 
de respiração rápida superficial (IRRS) integrando dois dados de fácil aferição: o 
volume corrente espontâneo e a frequência respiratória. Uma relação menor que 80 
indica alta probabilidade de extubação bem sucedida e um valor maior que 105 
10 
 
aponta uma grande probabilidade de insucesso neste procedimento (FREITAS E 
SALGUEIRO, 2004). 
Além dos índices preditivos, as condições de organização, os dados 
clínicos extrapulmonares (estabilidade hemodinâmica, balanço hídrico), dados 
laboratoriais envolvidos na capacidade contrátil muscular (como níveis séricos de 
potássio e fósforo), e aspectos radiológicos diversos devem ser levados em 
consideração (FREITAS E SALGUEIRO, 2004). 
Caso o julgamento clínico e os dados preditivos de desmame sejam 
satisfatórios, e caso o paciente suporte um determinado período de tempo em peça-
T, pode-se considerar a extubação. O teste de respiração espontânea com tubo T 
(método de interrupção da ventilação mecânica) é a técnica mais simples, estando 
entre as mais eficazes para o desmame. É realizado permitindo-se que o paciente 
ventile espontaneamente através do tubo endotraqueal, conectado a uma peça em 
forma de “T”, com uma fonte enriquecida de oxigênio (FREITAS E SALGUEIRO, 
2004; GOLDWASSER, 2007). 
 
4. Técnicas de Fisioterapia Respiratória 
4.1 Posicionamento 
O posicionamento, neste contexto, descreve o uso da posição do corpo 
como uma técnica de tratamento específico. O posicionamento de pacientes 
internados em UTI pode ser utilizado com o objetivo de otimizar o transporte de 
oxigênio através dos seus efeitos de melhorar a ventilação/perfusão (V/Q) 
11 
 
aumentando os volumes pulmonares, reduzindo o trabalho respiratório, minimizando 
o trabalho do coração, e reforçando clearance mucociliar (STILLER, 2000). 
4.2 Aspiração Traqueal 
É a retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por um cateter 
conectado a um sistema de vácuo, introduzido navia aérea artificial. É usada com o 
objetivo de eliminar secreções das vias aéreas centrais e estimular a tosse 
(STILLER, 2000; JERRE E BERALDO 2007). 
4.3 Vibrocompressão 
É o procedimento manual aplicado sobre o tórax, que busca transmitir 
uma onda de energia através da parede torácica e favorecer o deslocamento de 
secreções. Podem ser aplicadas manualmente por meio de vibração, agitação, ou 
comprimindo a parede torácica durante a expiração (STILLER, 2000; JERRE E 
BERALDO 2007). 
4.4 Drenagem Postural 
É o posicionamento do corpo do paciente, de modo que o segmento 
pulmonar a ser drenado seja favorecido pela ação da gravidade. A justificativa para 
a drenagem postural repousa no pressuposto de que as forças gravitacionais 
adicionais irão reforçar o transporte vertical de muco no posicionamento dos 
brônquios (SCHANS 1999; JERRE E BERALDO 2007). 
4.5 Compressão Brusca do Tórax 
É a compressão vigorosa do tórax, no início da expiração espontânea ou 
da fase expiratória da ventilação mecânica, a fim de obter um aumento do fluxo 
12 
 
expiratório. A compressão brusca do tórax deve ser realizada em pacientes com 
ausência ou diminuição do reflexo de tosse e em pacientes com dificuldade de 
mobilizar secreção, especialmente aqueles com disfunção neuromuscular (JERRE E 
BERALDO, 2007). 
4.6 Hiperinsuflação Manual (HM) 
Jerre e Beraldo (2007) descrevem como a desconexão do paciente do 
ventilador, seguida de insuflação pulmonar com um ressuscitador manual, aplicando-
se volume de ar maior do que o volume corrente utilizado. Freqüentemente, realiza-
se inspiração lenta e profunda, seguida de pausa inspiratória e uma rápida liberação, 
a fim de obter um aumento do fluxo expiratório. A hiperinsuflação manual poten-
cializa as forças de recolhimento elástico pulmonar, promovendo um aumento do 
pico de fluxo expiratório e, conseqüentemente, favorecendo o deslocamento de 
secreção acumulada nas vias aéreas. Está indicada em pacientes que apresentem 
acúmulo de secreção traqueobrônquica. 
4.7 Expansão/reexpansão pulmonar 
É o uso de procedimentos que aumentem a pressão e/ou volume alveolar, 
promovendo expansão de unidades alveolares colabadas. Pode ser utilizada com o 
uso da técnica de pressão positiva ao final da expiração (PEEP) ou pressão positiva 
contínua nas vias aéreas (CPAP) para promover expansão de unidades alveolares 
colabadas (JERRE E BERALDO, 2007). 
 
5. Fisioterapia Respiratória em Pacientes Criticamente Enfermos 
13 
 
A primeira referência de fisioterapia respiratória data de 1901, quando 
Willian Ewart descreveu os benefícios de algumas técnicas do tratamento de 
fisioterapia em pacientes com bronquiectasia. Com os avanços tecnológicos, 
principalmente os relacionados à VM, os cuidados aos pacientes em estado grave 
passaram a ter um enfoque multiprofissional. Essa necessidade criou uma 
especialização, o fisioterapeuta intensivista, que consiste de seu papel na UTI, atua 
não visando apenas o binômio ventilação-perfusão, como também a preservação da 
estrutura pulmonar (GAMBAROTO, 2006). 
 Jerre e Beraldo (2007) afirmam que a atuação da fisioterapia é extensa e 
se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, tais como o 
atendimento a pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório; 
assistência durante a recuperação pós-cirúrgica, com o objetivo de evitar 
complicações respiratórias e motoras; assistência a pacientes graves que 
necessitam de suporte ventilatório. Nesta fase, o fisioterapeuta tem importante 
participação, auxiliando na condução da VM, desde o preparo e ajuste do ventilador 
artificial à intubação, evolução do paciente durante a VM, interrupção e desmame do 
suporte ventilatório e extubação. 
A fisioterapia respiratória é um método aceito para aumentar volumes 
pulmonares, remover secreções e reexpandir atelectasia pulmonares e seu uso está 
indicado nos cuidados gerais de pacientes com vários problemas pulmonares. O 
objetivo da fisioterapia respiratória em pacientes ventilados é de melhorar volumes 
pulmonares para faclitar o recrutamento alveolar e remover secreções brônquicas 
para reduzir o risco de súbita ou progressiva oclusão (TEMPLENTON E PALAZZO, 
2007; KIRILLOFF E COL.1985). 
14 
 
Tem sido muito discutido a fundamentação das técnicas manuais 
(recursos manuais) empregadas na fisioterapia respiratória bem como as questões 
relativas a diversidade terminológica que essas técnicas adquirem, com o passar do 
tempo, para cada profissional da área. Isso provavelmente ocorre pela escassez de 
bibliografias básicas, assim como pela ausência de estudos científicos que 
fundamentem o assunto (COSTA, 1999). 
Stiller (2000) relata que na maioria dos hospitais nos países 
desenvolvidos, a fisioterapia é vista como uma parte integrante da gestão de 
pacientes em UTI. Segundo Teixeira (2006) no Brasil, as funções do fisioterapeuta 
em uma UTI estão aumentando, principalmente no que compete a parte respiratória 
do doente. Porém, há limites funcionais sobre a abordagem da fisioterapia nessa 
área, sendo ainda os estudos encontrados na literatura insuficientes para determinar 
com clareza a atividade fisioterápica em UTI. 
Azeredo (1993) defende a fisioterapia dizendo que a atuação do 
fisioterapeuta na VM é gerenciar a função muscular respiratória. Esta estará 
submetida a sobrecargas na ventilação artificial, devido à inatividade durante a 
ventilação controlada prolongada, fraqueza e inabilidade ao trabalho durante o 
período de desmame. Considerando que como meta final da VM seja o desmame, 
podemos correlacionar a atuação do Fisioterapeuta como facilitador do mesmo. 
Schettino e col (2004) complementa dizendo que um estudo de Kollef e 
colaboradores mostraram que a implementação de um protocolo guiado por 
enfermeiros e fisioterapeutas reduziu em até 30 horas o tempo de VM. 
Segundo Stiller (2000) muitos estudos têm investigado o efeito de curto 
prazo da multimodalidade da fisioterapia respiratória (por exemplo, posicionamento, 
15 
 
percussão, vibrações, hiperinsuflação manual e sucção) sobre a função pulmonar 
dos doentes entubados UTI recebendo VM. O autor completa ainda relatando que 
outros estudos também têm demonstrado melhorias significativas após fisioterapia 
na complacência pulmonar, valores na PO2 arterial e do shunt intrapulmonar. 
Schans (2007) relata que a fisioterapia respiratória é uma intervenção 
amplamente utilizada em pacientes com doenças das vias respiratórias. O principal 
objetivo é melhorar a retirada do muco, para diminuir o risco de infecção pulmonar, o 
lento declínio da função pulmonar, e melhorar a qualidade de vida. A fisioterapia 
respiratória convencional é usada em pacientes estáveis com doença pulmonar 
obstrutiva, para evitar complicações no período perioperatório e, em alguns 
criticamente doentes, tais como aqueles que recebem VM. 
Por outro lado, estudos recentes tem mostrado resultados desfavoráveis a 
fisioterapia. Templenton e Palazzo (2007) relatam em uma pesquisa onde dois 
grupos foram separados, um que recebia fisioterapia e outro grupo que recebia 
apenas aspiração. De acordo com suas conclusões, os autores relatam que os 
pacientes que tiveram apenas aspiração tiveram 4 dias a menos de ventilação 
comparado com o grupo que recebeu fisioterapia. 
Por essa discussão ainda não estar totalmente esclarecida, de o quanto a 
fisioterapia é benéfica para o paciente que necessita de cuidados intensivos e sob 
VM, é que surge a proposta de identificar os benefícios da fisioterapia respiratória 
em pacientes ventilados por mais de 48 horas em Unidade de Terapia Intensiva. 
 
 
 
 
16 
 
PARTE II – OBJETIVOS 
 
1 Geral 
 Determinar a eficácia da intervenção da fisioterapia respiratória como 
tratamento auxiliar de pacientes ventilados por mais de 48 horas na UTI 
do Hospital São José. 
 
2 Específicos 
 Comparar as taxas de sucesso de desmame e reintubaçãoentre 
intervenção da fisioterapia respiratória e grupo controle 
 Verificar a relação entre a intervenção fisioterapêutica e grupo controle 
com a permanência na UTI e nas taxas de mortalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
PARTE III – RESULTADOS 
 
Artigo 1 
 
Artigo submetido ao periódico Intensive Care Medicine 
 
Beneficial effects of respiratory physiotherapy in critically ill patients ventilated 
for more than 48 hours: a randomized, controlled trial 
Fernando Schmitz de Figueiredo, Juliano Farias Jozwiak, Talita Tuon, Cristiane Damiani 
Tomasi, Rodrigo Grandi, 
Felipe Dal-Pizzol, Cristiane Ritter 
18 
 
Abstract 
Objective: This study aimed to determine the impact of providing chest physiotherapy on the 
duration of mechanical ventilation, intensive care length of stay, intensive care and hospital 
mortality in mechanically ventilated patients. 
Design and setting: Single-centre, randomised, controlled trial in a university hospital 
general intensive care unit (ICU). 
Patients: 139 patients aged more than 18 years, admitted to the ICU needing mechanical 
ventilation for longer than 48 hours 
Interventions: Physiotherapists provide group intervention (P) with the intensity and 
frequency of therapy they felt appropriate based on their assessment of the likely treatment 
benefit. Control patients (group C) only received suctioning, decubitus care and general 
mobilisation. 
Measurements and main results: Primary outcomes were ICU and hospital mortality 
regardless of the cause of death. Secondary outcomes were length of ICU and hospital stay, 
length of mechanical ventilation, weaning and extubation failure. Patients in the P group 
more frequently achieved parameters to start weaning , but there were no significant 
differences between P and C groups on weaning and extubation failure, length of mechanical 
ventilation and length of ICU stay. There was fewer hospital, but not ICU, mortality in the P 
group. 
Conclusions: We demonstrated that respiratory physiotherapy decrease hospital mortality 
and suggest that this effect was, in part, secondary to the effect of the intervention on 
weaning from mechanical ventilation. 
Keywords Mechanical ventilation, Chest physiotherapy, Ventilator weaning, Outcome 
19 
 
INTRODUCTION 
The use of respiratory therapy for patients with a variety of lung disease is a standard in 
medical care 1, including in the Intensive Care Unit (ICU) setting 2. In this context, it is widely 
accepted the routine use of physical therapy in several situations in the intensive care, such 
as the care of critically ill patients not requiring ventilatory support, assistance during the 
postoperative recovery and the assistance to critically ill patients requiring ventilatory 
support.3 The main goals of respiratory physiotherapy include promotion of adequate 
oxygenation, clearance of airway secretions, maintenance of chest-wall mobility, and 
enhancement of mobility. 
Stiller (2000) reports that in most hospitals in developed countries, the respiratory 
therapy is seen as an integral part of the management of ICU patients and that studies have 
investigated the effect of short-term multimodality respiratory therapy (eg, positioning, 
percussion, vibration, manual hyperinflation and suction) on pulmonary function in intubated 
ICU patients receiving mechanical ventilation, concluding that there was a significant 
improvement after physical therapy in lung compliance values and in arterial PO2. 
2 In 
addition, Ntoumenopoulos (2002) demonstrated that respiratory physiotherapy reduced 
ventilator associated pneumonia (VAP) in general ICU patients. 
Despite of these positive results recent studies have shown unfavorable effects of 
physiotherapy. Templenton and Palazzo (2007) in a randomized clinical trial reported that the 
use of respiratory physiotherapy was associated with longer periods of mechanical 
ventilation and no reduction of VAP incidence, length of ICU stay or mortality. 4 In this way, in 
adults with acute brain injury the regular use of respiratory physiotherapy did not prevent 
VAP, reduce length of mechanical ventilation or ICU stay5 
At present definitive recommendations cannot be made regarding the use of 
respiratory physiotherapy for decreasing relevant clinical outcomes in critical ill patients 
requiring mechanical ventilation, thus the aim of this study was to investigate if the provision 
of standardised regular respiratory physiotherapy interventions, in addition to routine 
20 
 
medical/nursing care facilitates the weaning of the mechanical ventilation, decreased length 
of mechanical ventilation and ICU stay, reducing hospital mortality in clinical and surgical 
ICU patients. 
 
METHODS 
 
This randomized clinical trial was conducted at a 20-bed general ICU in a teaching hospital, 
São José Hospital. The study was approved by the local ethics committee. 
 
Population and sample 
Patients aged more than 18 years, admitted to the ICU needing mechanical ventilation for 
longer than 48 hours were included in the study after consent from the patient or from patient 
relative. Patients with ventilatory failure due to neuromuscular dysfunction likely to impair 
ability to wean were excluded. 
Patients (n = 139) were divided into two groups P - respiratory physiotherapy (intervention 
group n = 77) and C - control group (n = 62). 
Psychiotherapists were all aware of patient randomisation. Patients were routinely assessed 
by physiotherapists twice a day and their treatments and decisions were documented, 
facilitating continuity of care. Physiotherapists provide group P with the intensity and 
frequency of therapy they felt appropriate based on their assessment of the likely treatment 
benefit. Group-C patients were also routinely assessed twice daily by physiotherapists but 
were only allowed to receive suctioning, decubitus care and general mobilisation. Nursing 
and medical staff were blind to whether a patient had been recruited to the study. All patients 
were allowed rescue physiotherapy (need for manual hyperinflation and suctioning) for 
sudden sustained de-saturation due to mucus plugging, outside the times of routine visits. 
21 
 
Rescue therapy was provided by bedside nurses or physiotherapist. Rescue events were 
recorded for the duration of patient ventilation. Physiotherapeutic care includes thoracic and 
pulmonary expansion by positioning, manual pulmonary hyperinflation with a Waters bag 
circuit, rib springing and general mobilisation. Secretion removal techniques included manual 
pulmonary hyperinflation with vibration, positioning and drainage with tracheal suctioning. 
Patients received medical treatment according to requirements defined by ICU staff. 
 
Weaning criteria was identical in the two groups and followed a pre-defined ICU protocol, 
that includes blood electrolytes were in the normal range, PaO2/FiO2 ratio > 250 mmHg kPa, 
and PaCO2 was normal for the patient. Ventilatory support was reduced using pressure 
support mode and extubation was undertaken in awake patients who had reached pressure 
support 10 cm water, PEEP < 10 cm water, respiratory rate < 25/m and secretions could be 
expectorated by coughing. Ventilator-free status was reached at extubation. Unconscious 
patients with a tracheostomy were judged ventilator-free once breathing spontaneously in a 
T-tube circuit. Weaning failure was defined as the incapacity to follow weaning protocol to 
reach a ventilator-free status. Extubation failure was defined as the needing of re-ventilation 
in the next 24 hours after ventilator-free definition was achieved. 
 
The primary outcomes of interest were ICU and hospital mortality regardless of the cause of 
death. Secondary outcomes were length of ICU and hospital stay, length of mechanical 
ventilation, weaning and extubation failure. 
 
Statistical Analysis 
Standard descriptivestatistics were used to describe the study population. Continuous 
variables were reported as mean + standard deviation or median (25%–75% interquartile 
range [IQR]). Univariate analysis was used to identify factors associated with ICU and 
22 
 
hospital mortality. For categorical variables with multiple levels, the reference level was 
attributed to the one with the lowest probability of the dependent variable. Variables yielding 
p < .2 by univariate analysis and those considered clinically relevant were entered in the cox-
regression analysis to estimate the independent association of each covariate with the 
dependent variable. Survival curves were constructed with the Kaplan-Meier method and 
compared with the logrank test. Two-tailed p < .05 was considered statistically significant. To 
the probability of 90 percent that the study will detect a treatment difference at a two sided 
5.0 percent significance level, if the true difference between the treatments is 0.8 times the 
standard deviation a total of 124 patients was calculated to enter in the study. 
 
RESULTS 
 
One hundred and sixty-three patients were evaluated for the study. One hundred and thirty-
nine patients entered the study between September 2008 and July 2009, 77 randomized to 
therapy (P group) and 62 to control (C Group). Twenty-four patients were excluded from the 
study: twelve with confirmed brain death, 2 had therapy withdrawn due to overwhelming 
illness, 3 younger than 18 years and 7 with neuromuscular dysfunction. Patient clinical 
characteristics are shown in Table 1. There were no significant differences between groups 
in these characteristics, nor to reasons to ICU admission (Table 2). 
As expected, patients in the P group required fewer rescue therapy when compared to the C 
group (1.3% vs 21% respectively) (Table 3). In addition, patients in the P group more 
frequently achieved parameters to start weaning when compared to C group (81% vs 61% 
respectively p <0.05) (Table 3). Despite of this, there were no significant differences between 
P and C groups regarding weaning and extubation failure, needing for tracheostomy, length 
of mechanical ventilation and length of ICU stay (Table 3). During the ICU stay there was a 
trend to a higher mortality in the C group when compared to the P group (45% vs 31% p = 
23 
 
0.09), despite the P group did not spent lower time on mechanical ventilation or did not have 
fewer weaning and extubation failures. When determining hospital mortality there was a 
significant difference between groups (66% vs 40% p=0.004). (Table 3 and Figure 1). In the 
univariate analyses factors associated with death besides being allocated in the P group 
were age, APACHE II score and SOFA score at admission group (Table 4). Including all 
these variables in a cox regression model none only age was independently associated with 
outcome. 
 Since there was a significant higher number of patients in the control group that did 
not reach criteria to start weaning when compared to physiotherapy group we performed a 
sub-group analyses including only patients that did reach criteria to start weaning. In table 5 
it was demonstrated that both ICU and hospital death was not significantly different between 
control and physiotherapy in this sub-group analyses. In the Kaplan-Meier curve it was 
observed a trend to lower hospital mortality in the physiotherapy group, but this difference did 
not reach statistical significance (Figure 2, p=0.17). In addition, analyzing the Kaplan-Meier 
curve it was observed that after 20 days it seems that exist a benefit from the P group. Thus 
it was analyzed the subgroup of patients with hospital stay higher than 20 days, and is 
possible to detect a significant benefit of physiotherapy in this sub-group (Figure 3, p=0.002). 
 
DISCUSSION 
To the best of our knowledge this is the one of few randomized controlled trial to explore the 
effect of respiratory physiotherapy in mechanically ventilated patients that determined 
clinically relevant outcomes. Despite the intervention did not have an observable effect on 
length of mechanical ventilation and ICU stay it was observed a trend toward lower ICU 
mortality and a significant benefit on hospital mortality. Observing the Kaplan-Meier curve we 
suggest that there was two time period that the P group presented lower mortality when 
compared to the C group, at earlier study entry and after 20 days. This early effect seemed 
24 
 
to be secondary, at least in part, to the small proportion of patients in the P group that did not 
reach criteria to weaning the mechanical ventilation when compared to the C group. When 
excluding these patients the benefit of P was not statistically significant, suggesting that a 
significant part of the observed effect is due to this fact. In addition, we observed a 
significant effect in the sub-group of patients with hospital stay higher than 20 days, and at 
this time more than 70% of patients in both groups were discharged from the ICU, 
suggesting that other benefits from physiotherapy that were maintained even after ICU 
discharge could be of particular interest. In this study it was not possible to determine which 
benefits are responsible to this effect. 
It is demonstrated that respiratory physiotherapy improves several physiologic 
parameters associated with ventilation, mainly in the critical ill patients under mechanical 
ventilation 6-16. These would be expected to accelerate the weaning, decreasing VAP 
incidence, decreasing mortality in ICU patients, but to date few studies were performed to 
address physiotherapy effects on major clinical outcomes. A well designed randomized 
clinical trial have shown that the average time to be free from mechanical ventilation was 4 
days longer for those who received chest physiotherapy compared to a control group4, 
differently from our study that did not observed a significant difference between groups on 
mechanical ventilation duration. In addition, in patients with acute brain injury respiratory 
physiotherapy did not decreased VAP incidence, mechanical ventilation duration and ICU 
length of stay. In contrast, Ntoumenopoulos et al. in non-randomized study observed that 
only 8% of patients in the intervention group developed VAP, compared with 39% in the 
control group 17. We here demonstrated that not reach weaning condition was more frequent 
in the C group as previously demonstrated, reinforcing previous data on the role of 
physiotherapist in the conduction of protocols for patients for weaning from mechanical 
ventilation 18. Curiously, despite of this patients in the P group did not have fewer extubation 
failures, nor did spent lower time in the mechanical ventilation or in the ICU. 
25 
 
Some limitations must be observed when interpreting our results. Despite there were 
no significant differences in clinical characteristics between groups, when performing a cox-
regression model that includes APACHE II, admission SOFA, age and experimental group 
only age was independently associated with outcome, thus the positive effect of respiratory 
physiotherapy must be interpreted with caution. The sub-group analyses presented here 
suggest that on of the main effects of respiratory physiotherapy is to allow patients initiate 
weaning from mechanical ventilation. Several variables are necessary to be achieved to 
reach weaning criteria, some not related to respiratory parameters (i.e. blood electrolytes, 
homodynamic stability). Thus, despite groups were similar at baseline, and during the first 10 
days there were no significant differences on daily SOFA score, we can not ascertain that the 
beneficial effect observed here is truly related to respiratory physiotherapy. In addition, the 
effect observed in patients whose hospital stay was higher than 20 days could not solely be 
explained by decreased ICU deaths, thusa non-determined beneficial effect of chest 
physiotherapy seemed to exist after ICU discharge, and the protocol did not allow us to 
determine this. 
 
CONCLUSION 
This study examined the impact of physical therapy in patients requiring ventilation for more 
than 48 hour. We demonstrated that respiratory physiotherapy decrease hospital mortality 
and suggest that this effect was, in part, secondary to the effect of the intervention on 
weaning from mechanical ventilation. In addition, it seems that the beneficial effects were 
prolonged even after ICU discharge. We proposed that a large, multicenter study, must be 
performed to confirm the results from this study. 
 
 
 
26 
 
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28 
 
Table 1 – Patient clinical characteristics 
 Control (n=62) Physiotherapy 
(n=77) 
p 
Age (mean + SD) 56.1 + 19.5 54.3 + 18.1 0.59 
Sex, female (%) 23 (37) 21 (27) 0.21 
APACHE II (mean 
+ SD) 
15.4 + 6.6 14.3 + 7.6 0.45 
SOFA D1 (mean 
+ SD) 
4.5 + 2.9 5.0 + 3.0 0.48 
SOFA D3 (mean 
+ SD) 
4.2 + 3.2 4.1 + 2.7 0.89 
Vasopressor 
need (%) 
21 (34) 26 (34) 0.78 
Medical 
admission (%) 
Surgical 
admission (%) 
35 (56) 
 
27 (44) 
45 (58) 
 
32 (42) 
0.93 
 
29 
 
Table 2 – Reasons for admission 
Reasons for admission Control (n=62) Physiotherapy (n=77) 
Post-operative care 3 6 
Sepsis 11 12 
Respiratory insufficiency 8 11 
Neurological 8 11 
Renal / Metabolic 6 1 
Cardiovascular 6 11 
Politrauma 4 4 
Other 16 21 
 
30 
 
Table 3 – Outcome measures 
 Control (n=62) Physiotherapy (n=77) p 
Tracheostomy need 
(%) 
24 (38) 25 (32) 0.47 
Mechanical 
ventilation, time, days 
(mean + SD) 
10.6 + 8 9.6 + 8.6 0.49 
Condition to weaning, 
yes (%) 
38 (61) 63 (81) 0.008 
Weaning failure, yes 
(%) 
23 (60) 37 (59) 0.93 
Extubation failure, yes 
(%) 
14 (36) 16 (25) 0.24 
Rescue 
physiotherapy, yes 
(%) 
13 (21) 1 (1.3) <0.0001 
ICU length of stay, 
days (mean + SD) 
13.6 + 9.3 13.5 + 9.7 0.93 
ICU mortality (%) 28 (45) 24 (31) 0.09 
Hospital mortality (%) 41 (66) 31 (40) 0.004 
 
31 
 
Table 4 – Univariate analyses of factors associated with hospital death 
 Non-survivor 
(n=72) 
Survivor (n=67) p value 
Age (mean + SD) 62.1 + 16.5 47.7 + 18.1 <0.0001 
APACHE II (mean 
+ SD) 
16.1 + 7.8 12.9 + 6.0 0.036 
Admission SOFA 
(mean + SD) 
5.39 + 3.24 4.13 + 2.59 0.05 
 
32 
 
Table 5 – ICU and hospital death in the sub-group of patients that reach criteria to 
start weaning 
 Control (n=38) Physiotherapy 
(n=64) 
p 
ICU mortality (%) 4 (10.5) 11 (17.1) 0.4 
Hospital mortality 
(%) 
17 (44.7) 18 (28.1) 0.1 
 
33 
 
Figure 1 - The survival of control groups and physiotherapy 
 
 
 
34 
 
Figure 2 - The survival of physiotherapy and control groups except for patients who 
did not start weaning from mechanical ventilation 
35 
 
Figure 3 The survival of control group and the physiotherapy of patients with 
hospitalization longer than 20 days 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
PARTE IV – DISCUSSÃO 
 
Sabemos que estudos relacionados a fisioterapia respiratória e a saída do 
paciente da VM não são explorados com intensidade. Neste trabalho tivemos como 
objetivo mostrar o impacto da fisioterapia respiratória no paciente ventilado 
mecanicamente por um período maior que 48 horas. 
Em um estudo multicêntrico, verificou-se que aproximadamente 15% dos 
pacientes não iniciavam uma tentativa de desmame da VM. Este subgrupo de 
pacientes geralmente requer VM prolongada e, por essa razão, é responsável por 
cerca 40% do custo total da UTI (CARLUCCI, 2009). 
Somando se a afirmação acima com estudos anteriores onde Templenton 
e Palazzo (2007), mostraram que o tempo médio para o paciente sair da VM foi de 4 
dias a mais para aqueles que receberam fisioterapia respiratória comparado a um 
grupo controle temos um resultado nada animador para pacientes ventilados 
mecanicamente em UTI com aumento o tempo de VM e conseqüentemente os 
custos 
Macintyre (2007) relata ainda claramente que o uso do ventilador deve ser 
destinado a obter do paciente a saída do suporte ventilatório o mais rapidamente 
possível. Atrasos na descontinuação do suporte ventilatório mecânico expõe os 
pacientes a riscos desnecessários de infecção, lesão por estiramento, necessidades 
de sedação, trauma das vias aéreas, e os custos. 
Em nosso estudo não tivemos diferenças significativas em relação a 
tempo de ventilação mecânica em dias dos grupos com 10,68 ± 8,1 e 9,69 ± 8,6 
respectivamente Grupo controle e Grupo Intervenção (M, ±DP) mostrando que a 
37 
 
fisioterapia não altera tempo de ventilação mecânica do paciente em terapia 
intensiva não sendo prejudicial como relatado por Templenton e Palazzo. 
Templenton e Palazzo, (2007) relatam que a fisioterapia respiratória 
exerce em pacientes ventilados mecanicamente um reforço dos volumes pulmonares 
para facilitar o recrutamento alveolar e eliminaçãode secreções brônquicas 
reduzindo o risco de oclusão súbita ou progressiva. Estes benefícios seriam 
esperados para acelerar o desmame, no entanto, não há dados controlados quanto 
ao impacto da Fisioterapia respiratória no desmame da ventilação mecânica. 
Em nosso estudo os efeitos da fisioterapia no grupo intervenção 
comparado com o grupo controle tiveram impacto sobre a urgência em atender 
paciente com baixa saturação (SpO2) através de fisioterapia resgate mostrando uma 
menor necessidade de resgate para os pacientes que recebiam fisioterapia 
respiratória (1,3% no grupo intervenção vs 21% no grupo controle; p<0,0001). Nas 
tentativas de inicio de desmame tivemos 81% dos pacientes do grupo intervenção 
que tentaram iniciar desmame da ventilação mecânica contra 61% nos pacientes do 
grupo controle (p=0,008) reforçando o papel importante do fisioterapeuta no 
desmame da ventilação mecânica. Na mortalidade dos pacientes que tiveram alta da 
UTI e ficaram internados nos setores hospitalares tivemos 66% dos pacientes do 
grupo controle com desfecho de óbito contra 40% no grupo intervenção (p=0,004). 
Ntoumenopoulos (2002) compararam em pequeno estudo controlado, 
mas não aleatório, fisioterapia respiratória (vibrocompressão e aspiração endo-
traqueal) com um grupo controle (sem fisioterapia respiratória). Observaram que 
apenas 8% dos pacientes do grupo intervenção desenvolveram pneumonia 
associada a ventilação (PAV), comparado com 39% no grupo controle. 
38 
 
Pode-se especular então que a diminuição de PAV, consequentemente 
diminuição de secreção (rolhas/plugs) e atelectasias com o uso da Fisioterapia 
relaciona-se com o menor número de fisioterapia resgate no grupo intervenção 
Schans (1999) afirma que a fisioterapia respiratória pode ser definida como 
a aplicação externa de uma combinação de forças para aumentar o transporte de 
muco. 
Em um estudo controlado, no qual se comparou a aspiração endotraqueal 
com e sem a associação da compressão brusca do tórax (por 5 min), evidenciou-se 
que, no grupo da compressão brusca do tórax, a quantidade de secreção aspirada 
foi maior do que no grupo que recebeu apenas aspiração endotraqueal, porém sem 
atingir valor estatisticamente significativo (JERRE E BERALDO, 2007). 
Takeshi Unoki (2005) descreve uma variedade de técnicas de fisioterapia 
respiratória tem sido amplamente utilizado com pacientes recebendo VM. Uma delas 
é Compressão expiratória também conhecida como "Squeezing". Esta técnica 
consiste em comprimir manualmente a caixa torácica durante a expiração e 
liberando a compactação no final da expiração, com o objetivo de mobilizar e 
eliminar secreções pulmonares, facilitando a inspiração ativa, e melhorar a 
ventilação alveolar. 
Em um levantamento dos principais hospitais de ensino na Austrália e 
Nova Zelândia, 75% dos centros relataram o uso de técnicas de fisioterapia 
destinadas a retirar a secreção das vias aéreas como parte do seu processo de 
indução de escarro. Técnicas de desobstrução das vias aéreas têm sido mostradas 
para acelerar a limpeza de secreção em doenças como a fibrose cística e 
bronquiectasia, onde há retenção substancial de muco com propriedades reológicas 
39 
 
anormal. Assim, as técnicas de desobstrução das vias aéreas são projetados para 
desalojar o muco pegajoso e usar o fluxo de ar para movê-lo para a parte mais 
central, de onde pode ser eliminada com tosse ou técnicas de expiração forçada 
(ELKINS,2005). 
Estudos relataram que o risco de falha de extubação é aumentada com 
tosse ineficaz, uma propensão para a aspiração, e secreções abundantes (FRUTOS-
VIVAR, 2006). 
Frutos-Vivar (2006) destaca a importância da força da tosse e da 
quantidade de secreção brônquica como fatores relacionados à reintubação. Na 
análise univariada, identificou-se que as culturas do aspirado traqueal, com 
resultados positivos foram mais comuns em pacientes que necessitaram de 
reintubação. Pacientes que eram incapazes a cooperar, e tinham secreções 
abundantes e uma tosse fraca fazia-se necessário reintubação. 
Com relação às tentativas de desmame mesmo não havendo diferença 
significativa no tempo da ventilação Ely e col. (2001) mostraram que o fisioterapeuta 
tem importante papel na condução de protocolos de triagem de pacientes para 
interrupção da VM, ocorrendo assim um maior número de tentativas de desmame na 
tentativa de retirada da ventilação. 
Carlucci (2009) mostra que o alto número de tentativas de desmame é 
normal afirmando que uma percentagem de pacientes internados em UTI (cerca de 
10% para 15%) pode falhar em várias tentativas de desmame antes de ser 
transferido para um centro de desmame com o objetivo de alcançar uma liberação 
definitiva do ventilador. Até 50% destes pacientes podem finalmente ser 
desmamados após várias semanas. 
40 
 
No estudo de Templenton e Palazzo (2007), o trabalho da fisioterapia 
respiratória não teve impacto sobre as taxas de mortalidade. Diferentemente em 
nosso estudo o impacto sobre a taxa de mortalidade dos paciente que tiveram alta 
da UTI e ficaram internados nas clínicas do hospital teve uma diferença significativa. 
Não há estudos que relatam o impacto da fisioterapia na diminuição da 
mortalidade de pacientes sobreviventes de internações em UTI. Sitille (2000) afirma 
que a capacidade de fisioterapia de diminuir morbidade e mortalidade não tem sido 
relatada. Embora recomendações podem ser feitas sobre prática baseada em 
evidência para a fisioterapia na UTI, estas ainda são limitadas devido à falta de 
dados para avaliar a eficácia da fisioterapia nesta definição. Há uma necessidade 
urgente de novas pesquisas para ser conduzidas justificando o papel da fisioterapia 
na UTI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Revista Brasileira de Terapia Intensiva 19:3:399-407. 2007. 
 
KIRILLOFF LH; OWENS GR; ROGERS RM; MAZZOCCO MC. Does Chest Physical 
Therapy Work? Chest 88; 436-444. 1985. 
 
MACINTYRE, N. Discontinuing Mechanical Ventilatory Support. Chest 132; 1049-
1056. 2007. 
NTOUMENOPOULOS G, PRESNEILL JJ, MCELHOLUM M et al. Chest physio-
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Medicine 28:850-856. 2002. 
 
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Mecânica em Unidade de terapia Intensiva: Resultado Após Um Ano. RBTI: Revista 
Brasileira de Terapia Intensiva 18:2: 131-136. 2006. 
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de Egan. 7º ed. Editora Manole, São Paulo, 2000. 
SCHANS, CPVD. Physiotherapy and bronchial mucus transport. European 
Respiratory Journal 13: 1477±1486. 1999. 
SCHANS, CPVD. Conventional Chest Physical Therapy for Obstructive Lung 
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Padronização de Desmame da Ventilação Mecânica. Hospital Sírio Libanês. 
Disponível em: http://www.hsl.org.br. Acessado em: 9 de julho de 2007. 
 
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Chest 118:1801–1813. 2000. 
 
TEIXEIRA, VA. A participação da fisioterapia respiratória intensiva no tempo de 
ventilação, no tempo de permanência e mortalidade de pacientes internados na 
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. 
 
 
http://www.hsl.org.br/
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Anexo 1 – Termo de Consentimento Pós-Informação (modelo 1 – para paciente) 
Estudo - EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO DESMAME DE 
PACIENTES VENTILADOS POR MAIS DE 48 HORAS EM UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA 
Responsável: Dra. Cristiane Ritter – Serviço de Medicina Intensiva 
Telefone de contato: 48 34311500 / 48 9162 3388 
Esta sendo realizado no Serviço de Medicina Intensiva do Hospital São José um 
estudo para verificar os efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes que estão há 
mais de dois dias com ventilação mecânica. O objetivo deste trabalho experimental 
é determinar se a fisioterapia acelera a saída destes pacientes da necessidade do 
suporte da ventilação mecânica. 
Mesmo que o (a) senhor (a) decida não participar do estudo ou se a qualquer 
momento quiser se desligar do estudo, não haverá nenhum prejuízo no seu 
atendimento no hospital. 
Declaro ter lido as informações sobre o estudo acima e concordo em participar do 
estudo e em coletar sangue para medir os radicais livres. 
Estou de acordo que os resultados do estudo sejam publicados de forma anônima 
numa revista científica. 
 
Criciúma, ____ de _______de 200_ 
 
Paciente_____________________________________________________ 
45 
 
Anexo 1 – Termo de Consentimento Pós-Informação (modelo 2 – para familiar) 
Estudo - EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO DESMAME DE 
PACIENTES VENTILADOS POR MAIS DE 48 HORAS EM UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA 
Responsável: Dra. Cristiane Ritter – Serviço de Medicina Intensiva 
Telefone de contato: 48 34311500 / 48 9162 3388 
 
Esta sendo realizado no Serviço de Medicina Intensiva do Hospital São José um 
estudo para verificar os efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes que estão há 
mais de dois dias com ventilação mecânica. O objetivo deste trabalho experimental 
é determinar se a fisioterapia acelera a saída destes pacientes da necessidade do 
suporte da ventilação mecânica. 
Mesmo que o (a) senhor (a) decida não autorizar a participação no estudo ou se a 
qualquer momento decidir desligar o seu familiar do estudo, não haverá nenhum 
prejuízo no seu atendimento no hospital. 
Declaro ter lido as informações sobre o estudo acima. Concordo em autorizar a 
participação de meu familiar __________________________________no estudo. 
Estou de acordo que os resultados do estudo sejam publicados de forma anônima 
numa revista científica. 
 
Criciúma, ____ de _______de 200_ 
 
Familiar Responsável__________________________________________________ 
46 
 
Anexo 2 – Ficha de coleta de dados fisioterapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
Anexo 3 – Ficha de coleta de dados 
 
1 – Identificação e Dados Demográficos 
Iniciais: |....||....||....||....| Registro hospitalar: |....||....||....||....||....||....||....||....||....||....| 
Idade: |....||....||....| anos Sexo: | M | | F | Peso: |....||....||....| kg Altura: |....||....||....|cm 
Data Internação: Hospitalar: |....||....| / |....||....| / |....||....| 
Na UTI: |....||....| / |....||....| / |....||....| 
 
2– Comorbidades 
Insuficiência renal crônica em diálise |sim||não| 
Insuficiência renal crônica sem diálise |sim||não| 
Insuficiência cardíaca NYHA classes II-III |sim||não| 
Insuficiência cardíaca NYHA classe IV |sim||não| 
DPOC grave |sim||não| Cirrose Chlid C |sim||não| SIDA |sim||não| 
OUTRAS:__________________________________________________________ 
 
|Assinale | 0 | se não houver; no caso de haver a comorbidade, marque em 
função do grau de descompensação ou gravidade: | 1 | = leve; | 2 | moderada; | 
3 | grave| de acordo com o Adult Comorbidity Evaluation (ACE-27) 
 
Hipertensão arterial |....| Diabetes mellitus |....| Angina |....| Trombose |....| 
Desnutrição |....| AVC com seqüela |....| AVC sem seqüela |....| DPOC |....| Demência 
|....| Alcoolismo |....| Doença arterial periférica |....| Cirrose hepática |....| Infarto 
miocárdico prévio |....| Arritmias |....| Doença psiquiátrica |....| Obesidade 
(IMC>38Kg/m2) |....| Doenças reumáticas |....| 
 
3 – Internação na UTI 
Tipo: | 1 | Médica | 2 | Cirurgia eletiva | 3 | Cirurgia de urgência / emergência 
Origem: | 1 | Enfermaria/quarto | 2 | Emergência | 3 | Centro Cirúrgico | 4 | Outra 
52 
 
Motivo da Internação: | 1 | Monitoração pós-operatório | 2 | Sepse 
| 3 | Insuficiência respiratória (exceto sepse) | 4 | Choque (exceto sepse) 
| 5 | Neurológico | 6 | Renal / metabólico | 7 | Pós PCR | 8 | Cardiovascular 
| 9 | Hepático | 10 | Hematológica | 11 | Digestivo | 11 | Trauma | 12 | Outras 
 
Escreva o diagnóstico da internação: 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________ 
 
Complicações à internação na UTI |as informações referem-se ao período de + 
1h| 
Insuficiência respiratória |sim||não| Arritmia cardíaca |sim||não| 
Efeito massa intracraniano sim||não| Parada cardiorrespiratória |sim||não| 
Insuficiência renal aguda |sim||não| Neutropenia |sim||não| 
Hemorragia digestiva |sim||não| Ventilação não-invasiva |sim||não| 
Insuficiência Adrenal |sim||não| Ventilação Mecânica |sim||não| 
Aminas vasoativas> 1h |sim||não|Diálise |sim||não| 
 
Complicações ao final das primeiras 24h de internação na UTI 
Insuficiência respiratória |sim||não| Arritmia cardíaca |sim||não| 
Efeito massa intracraniano sim||não| Parada cardiorrespiratória |sim||não| 
Insuficiência renal aguda |sim||não| Neutropenia |sim||não| 
Hemorragia digestiva |sim||não| Ventilação não-invasiva |sim||não| 
Insuficiência Adrenal |sim||não| Ventilação Mecânica |sim||não| 
Aminas vasoativas> 1h |sim||não| Diálise |sim||não| 
 
Assinale o Pior Resultado à Internação na UTI (período de + 1h) 
53 
 
PA: |....||....||....| x |....||....||....| mmHg Freq. card: |....||....||....| bpm 
Freq. resp: |....||....| irpm Temp: ....||....|,|….| 0C 
Escala de coma de Glasgow total: |....||....| pontos 
Icterícia: |sim||não| Bilirrubinas totais l: |....||....|,|....| mg% 
Leucócitos.: |....||....|,|....| x103/mm3 Plaquetas: |....||....||....| x103/mm3 
Creatinina: |....||....|,|....| mg/dL 
pH: |....|,|....||....| PaO2: |....||....||....| FiO2: |....||....||....| % 
Lactato: |....||....|,|....| mmol/L 
 
Assinale o Pior Resultado nas Primeiras 24Horas de Internação na UTI 
PA: |....||....||....| x |....||....||....| mmHg Freq. card: |....||....||....| bpm 
Freq. resp: |....||....| irpm Temp: |....||....|,|….| 0C 
Escala de coma de Glasgow total: |....||....| pontos 
Icterícia: |sim||não| 
Diurese: |....||....||....||....| ml/24h 
Hematócrito: |....||....| % Hemoglobina: |....||....|,|....| g% 
Plaquetas: |....||....||....| x103/mm3 TAP INR: |....||....|,|....| 
Leucócitos.: |....||....|,|....| x103/mm3 Neutrófilos.: |....||....||....||....| /mm3 
Creatinina: |....||....|,|....| mg/dL Uréia: |....||....|,|....| mg% 
Sódio: |....||....||....| mEq/L Potássio: |....|,|....| mEq/L 
Bilirrubinas totais l: |....||....|,|....| mg% 
Albumina.: |....|,|....| g/dL PCR-t: |....||....|,|....| mg% 
glicemia: |....||....|,|....| mg/dL 
Lactato: |....||....|,|....|mmol/L 
pH: |....|,|....||....| PaO2: |....||....||....| PaCO2: |....||....||....| HCO3: |....||....|,|....| mEq/L 
FiO2: |....||....||....| % 
 
54 
 
 
Aminas vasoativas |Assinale a maior dose utilizada durante as primeiras 24h de 
UTI| | g/Kg/min|: 
Dopamina: |....||....|,|....| Dobutamina: |....||....|,|....| Noradrenalina.: |....||....|,|....| 
 
DIURESE NAS PRIMEIRAS 24HS: _____________________________________ 
 
4 – Variáveis Relacionadas às Complicações Infecciosas À internação na UTI 
 
Infecção à internação na UTI: |sim| |não| 
Origem: | 1 | Comunitária | 2 | Hospitalar 
Tipo: | 1 | Clinicamente comprovada | 2 | Microbiologicamente documentada 
Gravidade: | 0 | Sem sepse | 1 | Sepse | 2 | Sepse grave | 3 | Choque séptico 
 
Focos de Infecção (marque todas que se apliquem): 
Pulmonar |sim||não| Urinário |sim||não| Corrente sanguínea |sim||não| 
Cateter |sim||não| Sinusite |sim||não| Pele / partes moles |sim||não| 
Abdominal |sim||não| Sistema nervoso |sim||não| Ferida cirúrgica |sim||não| 
Outros: |sim||não| 
Especifique: ____________________________________________ 
 
Germes (marque todas que se apliquem): 
|....| Staphyloccocus coagulase negativo |....| MRSA |....| Pneumococo |...| Klebsiella 
sp. |....| Staphyloccocus aureus não-MRSA |....| E. coli |....| 
Serratia sp. |...| Acinetobacter sp. |....| S. maltophyla / B. cepacia |....| 
P. aeruginosa |....| Outros 
|....| Aspergilose |....| Cândida sp. |....| Vírus |....| Micobacterias 
 
55 
 
Antibioticoterapia inicial ou empírica adequada: |sim||não| 
 
Durante internação na UTI 
Infecção adquirida durante internação na UTI: |sim| |não| 
Tipo: | 1 | Clinicamente comprovada | 2 | Microbiologicamente documentada 
Gravidade: | 0 | Sem sepse | 1 | Sepse | 2 | Sepse grave | 3 | Choque séptico 
 
Focos de Infecção (marque todas que se apliquem): 
Pulmonar |sim||não| Urinário |sim||não| Corrente sanguínea |sim||não| 
Cateter |sim||não| Sinusite |sim||não| Pele / partes moles |sim||não| 
Abdominal |sim||não| Sistema nervoso |sim||não| Ferida cirúrgica |sim||não| 
Outros: |sim||não| 
Especifique: ____________________________________________ 
 
Germes (marque todas que se apliquem): 
|....| Staphyloccocus coagulase negativo |....| MRSA |....| Pneumococo |...| Klebsiella 
sp. |....| Staphyloccocus aureus não-MRSA |....| E. coli |....| 
Serratia sp. |...| Acinetobacter sp. |....| S. maltophyla / B. cepacia |....| 
P. aeruginosa |....| Outros 
|....| Aspergilose |....| Cândida sp. |....| Vírus |....| Micobacterias 
 
Antibioticoterapia inicial ou empírica adequada: |sim||não| 
 
5 - Durante a Permanência no CTI 
Aminas vasoativas: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
 
Diálise: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
56 
 
Ventilação Mecânica: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
 
Ventilação não invasiva (VNI): |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
 
Falha da VNI: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
Duração do suporte ventilatório: |....||....||....| dias 
 
Sedação: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| Duração da sedação: |....||....| dias 
Medicação (ões) utilizadas para sedação:_________________________________ 
__________________________________________________________________ 
 
Uso de antipsicóticos: [sim] [não] 
Se sim qual: _______________________________________________________ 
 
Uso de analgésicos: [sim] [não] 
Se sim qual: _______________________________________________________ 
Uso de restrição física: [sim] [não] 
Se sim: [antes do diagnóstico de delirium] [após o diagnóstico de delirium] 
[antes e após o diagnóstico de delirium] 
 
Suporte nutricional enteral: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
Duração do suporte enteral: |....||....| dias 
 
Suporte nutricional parenteral: |sim||não| Dia de UTI: |....||....| 
Duração do suporte parenteral: |....||....| dias 
 
Acesso venoso central: [sim] [não] 
57 
 
Sonda vesical de demora: [sim] [não] 
Sonda naso/oro gástrica/entérica: [sim] [não] 
 
Hipotermia: [sim] [não] 
Hipertermia: [sim] [não] 
Hipoglicemia: [sim] [na] 
Hiperglicemia: [sim] [não] 
Hiponatremia: [sim] [não] 
Hipernatremia: [sim] [não] 
 
 
Anote os valores para os domínios do SOFA e do SOFA total (pontos) e da 
PCR-t (mg/dL) 
 
SOFA Cardiov Respir Hematol Hepático Neuro Renal Total PCR-t 
D3 de UTI |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…||.…| |....||....|,|....| 
D5 de UTI |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…||.…| |....||....|,|....| 
D7 de UTI |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…||.…| |....||....|,|....| 
 
 
6 – Intensive Care Delirium Screening Checklist 
 Consc Aten Orient Aluci Agito Linguag Sono Flutua Total 
D1 |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…| |.…| |....| 
D2 |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…| |.…| |....| 
D3 |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…| |.…| |....| 
D4 |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…| |.…| |....| 
D5 |....| |....| |....| |....| |....| |....| |.…| |.…| |....| 
58 
 
 
7 - Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit 
 
D1 Item 1 |sim| |não| Item 2 |sim| |não| Item 3 |sim| |não| Item 4 |sim| |não| 
D2 Item 1 |sim| |não| Item 2 |sim| |não| Item 3 |sim| |não| Item 4 |sim| |não| 
D3 Item 1 |sim| |não| Item 2 |sim| |não| Item 3 |sim| |não| Item 4 |sim| |não| 
D4 Item 1 |sim| |não| Item 2 |sim| |não| Item 3 |sim| |não| Item 4 |sim| |não| 
D5 Item 1 |sim| |não| Item 2 |sim| |não| Item 3 |sim| |não| Item 4 |sim| |não| 
 
8 – Evolução no CTI e no Hospital 
Saídado CTI: Óbito: |sim||não| Alta: |sim||não| Data: : |....||....| / |....||....| / |....||....| 
Saída do Hospital: Óbito: |sim||não| Alta: |sim||não| 
Data: : |....||....| / |....||....| / |....||....| 
Houve decisão para a limitação da terapêutica? |sim||não| 
Data: : |....||....| / |....||....| / |....||....| 
 
 
 
9 – Seguimento em 90 dias 
90 dias após a internação na UTI Óbito: |sim||não| Alta: |sim||não| 
Ignorado: |sim||não| 
Caso não seja possível o seguimento em 90 dias, forneça informações sobre o 
último seguimento: 
Último seguimento: Óbito: |sim||não| Alta: |sim||não| 
Data: : |....||....| / |....||....| / |....||....| 
Ultima localização: |....| Na sua residência |....| Home-care / casa de apoio 
|....| Internado no hospital 
59 
 
Anexo 4 – Glossário e definição de variáveis 
 
Reinternação na UTI: Marque sim ou não caso trate-se de uma reinternação na UTI 
durante a mesma internação hospitalar. 
1 – Identificação e Dados Demográficos 
Iniciais- Anote as iniciais dos nomes e sobrenomes do paciente. 
Registro hospitalar: Anote o número de registro hospitalar do paciente na sua 
instituição. 
Idade: idade do paciente em anos. 
Sexo: Atribua | M | para sexo masculino e | F |para sexo feminino. 
Peso: peso atual mensurado ou estimado, em quilogramas. 
Altura: altura mensurada ou estimada em centímetros. 
Datas de internação: anote no formato DD / MM / AA 
 
2 – Comorbidades 
Marque |sim| ou |não| de acordo com a presença ou ausência dês seguintes 
comorbidades principais: insuficiência renal crônica com a necessidade ou não de 
diálise crônica, insuficiência cardíaca congestiva classificada de acordo com NYHA, 
DPOC grave (necessidade de oxigênio suplementar, sinais de hipertensão pulmonar 
ou cor pulmonale, retenção crônica de CO2 > 50 mmHg), cirrose hepática Chlid C e 
SIDA (critérios diagnósticos da OMS). 
Assinale | 0 | se não houver; no caso de haver a comorbidade, marque em 
função do grau de descompensação ou gravidade: | 1 | = leve; | 2 | moderada; | 
3 | grave| de acordo com o Adult Comorbidity Evaluation (ACE-27) (Ref # 49. 
Piccirllo JF) 
 
3 – Internação na UTI 
Tipo: Assinale a opção adequada para a presente internação do paciente. 
Origem: Assinale a opção adequada para a localização do paciente antes da 
internação na UTI. 
60 
 
Motivo da Internação: Assinale a opção adequada para a razão principal da 
internação na UTI: 
| 1 | Monitoração pós-operatório. 
| 2 | Sepse: diagnosticada pelos critérios de Bone et al. (Chest 1992) (vide abaixo) 
| 3 | Insuficiência respiratória (exceto sepse): outras causas de insuficiência 
respiratória tais como: DPOC descompensado, SARA, parada respiratória, 
broncoaspiração, envenenamento intoxicação exógena causando insuficiência 
respiratória, tromboembolismo pulmonar, neoplasia. 
| 4 | Choque (exceto sepse): choque anafilático, indefinido ou outras causas de 
choque 
circulatório e não previstas em outras opções de diagnóstico. 
| 5 | Neurológico: complicações neurológicas agudas (AVC, convulsões, doenças 
neuromusculares, etc) 
| 6 | Renal / metabólico: insuficiência renal aguda, distúrbios hidro-eletrolíticos e do 
equilíbrio ácido-base, cetoacidose diabética, estado hiperosmolar, etc. 
| 7 | Pós PCR: após reanimação cardiopulmonar realizada fora da UTI. 
| 8 | Cardiovascular: complicações cardiovasculares agudas (crise hipertensiva, 
edema 
agudo de pulmão, síndromes coronariana agudas, arritmias cardíacas 
| 9 | Hepático: insuficiência hepática aguda ou crônica descompensada; 
| 10 | Hematológica: discrasias sanguíneas. 
| 11 | Digestivo: complicações agudas do aparelho digestivo; hemorragia digestiva, 
pancreatite aguda, abdome agudo. Caso haja abdome agudo com sinais de sepse, 
assinale a opção sepse. 
| 12 | Trauma: trauma múltiplo, trauma craniano 
| 13 | Outras: outras causas de internação não previstas em outras opções de 
diagnóstico. 
 
Escreva o diagnóstico da internação: escrever por extenso a(s) causa(s) de 
internação na UTI. 
61 
 
Complicações à internação na UTI |as informações referem-se ao período de ± 
1h|: 
assinale as complicações apresentadas no período compreendido entre a última 
hora antes e a primeira hora após a internação na UTI. (vide abaixo) 
Complicações ao final das primeiras 24h de internação na UTI: assinale as 
complicações apresentadas nas primeiras 24 horas após a internação na UTI. (vide 
abaixo) 
- Insuficiência respiratória: 
- Arritmia cardíaca: distúrbios do ritmo cardíacos agudos tais como fibrilação e 
flutter atriais, taquicardias e fibrilação ventriculares, bloqueios AV. 
- Efeito massa intracraniano: documentado por exame de imagem. 
- Parada cardiorrespiratória. 
- Insuficiência renal aguda: creatinina sérica com um aumento de 3 vezes a 
creatyinina basal ou diurese < 0.3 ml/kg/hour × 24 horas ou anúria por mais de 12h 
ou necessidade suporte renal dialítico agudo. 
- Neutropenia: contagem total de neutrófilos < 500 células por mm3. 
- Hemorragia digestiva 
- Ventilação não-invasiva: necessidade de suporte ventilatório não invasivo 
- Insuficiência Adrenal: Definido de acordo com protocolos de cada serviço: Os 
critérios aceitos serão: aumento <9 μg/dl do cortisol basal após estimulação com 
250 μg de ACTH, valor de cortisol basal inferior a 15μg/dl ou resposta 
hemodinâmica ao uso de esteróides em dose de estresse (hidrocortisona 200- 
300mg/dia ou equivalente). 
- Ventilação Mecânica: necessidade ventilação mecânica invasiva endotrqueal. 
- Aminas vasoativas> 1h: necessidade aminas vasoativas por mais de uma hora 
consecutiva nas seguintes doses: dopamina > 5mcg/Kg/mimnuto, qualquer dose de 
dobutamina, adrenalina ou noradrenalina. 
- Diálise: necessidade suporte renal dialítico. 
62 
 
 
Resultados a internação na UTI (período compreendido entre a última hora antes e a 
primeira hora após a internação na UTI) e nas primeiras 24 horas de internação. 
PA = pressão arterial 
Freq. Card. = freqüência cardíaca em batimentos por minuto. 
Freq. Resp. = freqüência respiratória em incursões por minuto. 
Escala de coma de Glasgow = pontuação para a escala de coma de Glasgow 
(abaixo) 
Elementos da escala coma de Glasgow: 
Abertura ocular 
Existem quatro níveis (pontos): 
4. Olhos se abrem espontaneamente. 
3. Olhos se abrem ao comando verbal. (Não confundir com o despertar de uma 
pessoa 
adormecida; se assim for, marque 4, se não, 3.) 
2. Olhos se abrem por estímulo doloroso. 
1. Olhos não se abrem. 
Melhor resposta verbal 
Existem 5 níveis (pontos): 
5. Orientado. (O paciente responde coerentemente e apropriadamente às perguntas 
sobre seu nome e idade, onde está e porquê, a data etc.) 
4. Confuso. (O paciente responde às perguntas coerentemente mas há alguma 
desorientação e confusão.) 
3. Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional). 
2. Sons ininteligíveis. (Gemendo, sem articular palavras.) 
1. Ausente. 
Melhor resposta motora 
Existem 6 níveis (pontos): 
63 
 
6. Obedece ordens verbais. (O paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado.) 
5. Localiza estímulo doloroso. 
4. Retirada inespecífica à dor. 
3. Padrão flexor à dor (decorticação). 
2. Padrão extensor à dor (descerebração). 
1. Sem resposta motora. 
Pontuação total: de 3 a 15 pontos. 
Observação: Caso o paciente esteja sedado, utilizar os parâmetros anteriores à 
sedação. 
FiO2 = Fração inspirada de oxigênio 
Vent. Mec. = Ventilação mecânica 
PCR-t = proteína C reativa titulada 
 
4 – Variáveis Relacionadas às Complicações Infecciosas 
Infecção à internação na UTI: preencha as opçoes caso o paciente apresente 
infecção clinicamente ou microbiologicamente documentada no dia da internação na 
UTI. 
Infecção adquirida durante internação na UTI: preencha as opçoes caso o 
paciente 
apresente infecção clinicamente ou microbiologicamente documentada adquirida 
durante a internação na UTI. 
Origem: | 1 | Comunitária: adquirida

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