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10/6/2020
1
Psicodiagnóstico
30/09/2020b
Unidade 3- Fases do Exame Diagnóstico:
Passos de um processo de psicodiagnóstico 
Prof. Me. José Luís Costa
Faculdade Estácio de Aracaju
Curso de Psicologia
Objetivos da Aprendizagem
2
No final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
1. Identificar os passos de um processo de psicodiagnóstico. 
10/6/2020
2
▪ (como já referido) o psicodiagnóstico tem o seu início no encaminhamento, que é o 
que justifica a sua realização – são vários os profissionais que podem solicitar a 
avaliação psicológica: neurologistas, psiquiatras, pedagogos, …
▪ No entanto, muitas vezes o encaminhamento é vago – cabe, por isso, ao 
psicólogo o seu esclarecimento prévio, para ter a certeza de que a indicação é, 
de fato, para um psicodiagnóstico.
Como se realiza um psicodiagnóstico? 
3
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (1)
▪ De acordo com Ocampo et al. (2005) apud Hutz et al. (2016, cap. 3), o 
psicodiagnóstico envolve quatro etapas:
1. Começa com o contato inicial e estende-se até à primeira entrevista com o 
cliente;
2. Consiste na aplicação de testes e técnicas psicológicas;
3. Conclusão do processo, i.e., devolução oral ao cliente (e/ou pais);
4. Elaboração do informe escrito (laudo/relatório) para o solicitante e para o cliente 
(e/ou pais).
4
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (2)
Hutz et al. (2016, cap. 3) propõem de forma mais detalhada oito etapas (cf. slide seguinte).
10/6/2020
3
5
Passos de um Processo de Psicodiagnóstico
(HUTZ et al., 2016, cap. 3)
▪ (como já enaltecido) o primeiro objetivo, do psicodiagnóstico, diz respeito à 
formação do vínculo entre o psicólogo e o seu cliente – a fim de garantir o bom 
andamento do processo;
▪ Uma vez na posse do encaminhamento, cabe ao psicólogo ampliar o motivo do 
mesmo – elencando as principais queixas e sofrimentos psíquicos apresentados 
pelo cliente;
▪ O psicodiagnóstico pode ser realizado em vários espaços: consultórios privados, 
clínicas psicológicas ou psiquiátricas, instituições, postos de saúde ou hospitais.
6(HUTZ et al., 2016, cap. 3)
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (3)
10/6/2020
4
7
Obs.: dependendo do local onde irá ser realizado o processo de psicodiagnóstico, poderá 
haver certa urgência na avaliação:
• p. ex. num ambiente de internação, geralmente a sua realização ocorre de forma mais 
breve – muitas vezes, a conclusão e a emissão do laudo serão determinantes para a 
adequação de alguma medicação ou mesmo para a alta e futuro tratamento em 
ambulatório;
• Numa avaliação psicológica realizada numa clínica (cujo funcionamento costuma ser 
ambulatorial) há mais tempo para a realização do processo:
• O mesmo tende a durar, em média, dois meses, podendo ter uma frequência semanal 
maior ou menor, dependendo do caso – totalizam-se, aprox. 6 a 12 encontros (no 
máximo).
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (4)
▪ Quando o psicólogo abrevia o tempo:
▪ Corre o risco de deixar hipóteses em aberto:
▪ Tal resulta na precaridade dos resultados por um déficit de informações, 
independentemente dos recursos usados – com isso compromete o 
encaminhamento.
▪ Se o psicólogo prolonga o tempo:
▪ Pode ocasionar um vínculo inadequado para o psicodiagnóstico – isso pode levar o 
cliente a confundir o processo com uma psicoterapia, o que dificulta o fechamento e 
também compromete o encaminhamento. 
8
Duração do processo:
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (5)
10/6/2020
5
▪ Para que se esclareça o encaminhamento, independentemente do local da 
realização da avaliação psicodiagnóstica, num primeiro momento, deve-se 
realizar a primeira entrevista (cf. aula relacionada);
▪ No motivo da consulta deve-se descriminar o motivo manifesto e o motivo 
latente:
▪ Motivo manifesto: diz respeito ao que levou à solicitação do psicodiagnóstico (é o 
que, de fato preocupa, a ponto de tornar-se um sinal de alerta);
▪ Motivo latente: diz respeito ao que não é tão óbvio, às hipóteses subjacentes 
elaboradas pelo psicólogo enquanto escuta e reflete sobre o manifesto.
9
Ainda no 1º encontro
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (6)
▪ É preciso que fiquem bem definidos os papéis do psicólogo, dos familiares e do 
avaliando:
▪ O psicólogo deve coletar o máximo de informações possíveis para que possa 
conhecer exaustivamente o cliente e extrair da entrevista dados para a formulação 
de hipóteses – desta forma, viabiliza o planejamento da avaliação;
▪ Aos restantes envolvidos, cabe-lhes não sonegar informações ao psicólogo.
10
Ainda no 1º encontro
Obs.: se os objetivos não forem bem claros e acordados entre o psicólogo e o cliente (pessoa 
que solicitou o diagnóstico) o processo dificilmente será satisfatório.
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (7)
10/6/2020
6
▪ Ainda no primeiro contato:
▪ Após ficar esclarecido como o processo irá decorrer, sugere-se que se proceda à 
assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido – em que a pessoa a 
ser avaliada (ou o seu responsável legal) autoriza a realização da avaliação.
11
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (8)
▪ A partir do que foi coletado nas primeiras entrevistas, o psicólogo terá condições 
de elaborar o plano de ação:
▪ O plano inicia-se com as primeiras entrevistas – ao longo das mesmas, constrói-se 
o contrato de trabalho, em que são previstos:
▪ Os papéis a desempenhar por cada parte;
▪ A questão do sigilo e privacidade; 
▪ O número aproximado de encontros (incluiu-se as primeiras entrevistas);
▪ A bateria de testes que será utilizada (se necessário);
▪ A entrevista de devolução;
▪ A forma como serão pagos os honorários.
12
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (9)
10/6/2020
7
▪ (como referido) o plano de ação é construído nos primeiros encontros, podendo 
sofrer variações ao longo do processo:
▪ p. ex., ao ser feita uma hipótese inicial, o psicólogo decidiu aplicar alguns testes, mas 
pode ocorrer que no segundo teste obtenha já uma resposta para a demanda – nesse 
caso, deve dispensar a aplicação de outros instrumentos planejados a priori, pois não 
serão mais necessários (dessa forma, o número de encontros diminui);
▪ O contrário também pode ocorrer, uma vez que se pode acrescentar outros métodos, 
testes ou técnicas (isso acarretaria um número maior de encontros para que se tenha uma 
compreensão mais exata do caso).
13
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (10)
(HUTZ et al., 2016, cap. 3)
14
p. ex., numa avaliação psicológica em que o cliente veio encaminhado pelo seu 
psiquiatra por suspeita de déficit intelectual:
• O psicólogo verificou, durante a testagem, que os resultados obtidos na WAIS-III 
foram todos superiores à média estimada para a sua faixa etária – tal mudou o rumo 
da investigação:
• Devido a isso, tornou-se necessária a utilização de outros testes que se 
focassem no funcionamento da personalidade e não no intelecto.
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (11)
10/6/2020
8
▪ Pode incluir-se a aplicação de testes ou técnicas psicológicas – constituindo-se 
como ferramentas auxiliares no trabalho do psicólogo:
▪ Num segundo momento (e caso o psicólogo se decida pela utilização de testes 
psicológicos) define-se a bateria de testes a ser utilizada na avaliação.
15
Ainda referente aos passos de um psicodiagnóstico:
Obs.: de acordo com Urbina (2007, p. 14) os testes psicológicos podem ser um meio para se 
alcançar um fim, porém nunca um fim em si:
• Dessa maneira “… como outras ferramentas, os testes psicológicos podem ser extremamente 
úteis – e até mesmo insubstituíveis – quando usados de forma apropriada e hábil.”
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (12)
▪ Na aplicação da bateria de testes, o planejamento deve ter em conta:
▪ As características do caso (idade, sexo, escolaridade, ocupação/profissão, 
condições físicas, etc.);
▪ A sequência (ordem de aplicação dos testes);
▪ Ritmo (número de entrevistas previstas para a aplicação dos testes selecionados).
16
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (13)
10/6/20209
Ordem de aplicação dos testes psicológicos: (1)
▪ É recomendável que os primeiros testes, a serem aplicados, sejam os menos 
ansiogénicos – para que o cliente não desenvolva alguma resistência. i.e., o teste 
que mobiliza o motivo manifesto para a realização do psicodiagnóstico nunca deve 
ser o primeiro a ser aplicado (devem ser deixados para um segundo momento):
▪ p. ex., numa criança encaminhada para avaliação cognitiva, não se deve iniciar a 
bateria de testes com a WISC-IV.
17
Aplicação dos testes psicológicos (1)
18
Ordem de aplicação dos testes psicológicos: (2)
▪ Habitualmente, os testes gráficos (p. ex., H-T-P) tendem ser os mais apropriados 
para se iniciar a bateria de testes, tal se deve ao fato de:
▪ Abarcarem aspetos mais dissociados;
▪ São mais económicos quanto ao tempo e envolvem materiais mais simples e familiares 
ao cliente – dessa forma propiciam o estabelecimento de um vínculo mais favorável 
para a continuidade do processo;
▪ Na maioria dos casos, desenhar é uma tarefa conhecida do cliente.
Obs.: importa salientar que estas tarefas não são recomendáveis para clientes que tenham, p. 
ex., alguma dificuldade na motricidade fina – nesse caso, o psicólogo deverá optar por outro 
teste psicológico que não provoque ansiedade.
Aplicação dos testes psicológicos (2)
10/6/2020
10
19
Ordem de aplicação dos testes psicológicos: (3)
▪ De seguida, o psicólogo poderá usar os testes que abordam, de certa forma, o 
conflito ou a problemática que originou o processo de psicodiagnóstico:
▪ Se houver a necessidade de se verificar as características da personalidade do 
cliente, o psicólogo poderá acrescentar um teste projetivo (p. ex., Rorschach: T.A.T.; 
…) e outro psicométrico (p. ex., NEO PI-R; BFP; IFP-II; …) – os mesmos devem 
chegar a conclusões aproximadas, objetivando uma intervalidação de resultados;
▪ Na sequência, o psicólogo poderá aplicar testes que avaliam as questões cognitivas
(p. ex., WAIS-III; WISC-IV; …).
Obs.: O psicólogo deverá ter o cuidado de finalizar a aplicação da bateria de testes com 
um teste que não eleve a ansiedade, pois isso pode prejudicar o momento da devolução, 
com a recusa do cliente comparecer à entrevista devolutiva.
Aplicação dos testes psicológicos (3)
20
Considerações importantes: (1)
Antes de aplicar qualquer teste psicológico, o psicólogo deve estar habilitado para usá-lo, i.e., 
deve ter o domínio quanto à aplicação, ao levantamento e à interpretação dos testes por ele 
escolhidos;
O psicólogo deve também consultar o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) –
disponível no site do Conselho Federal de psicologia (CFP):
• Dessa forma, certifica-se que o teste escolhido apresenta parecer favorável para o uso 
profissional, contendo estudos de validade, fidedignidade, normatização e padronização
para a população brasileira.
Aplicação dos testes psicológicos (4)
10/6/2020
11
21
É dever do psicólogo manter-se atualizado quanto à literatura da sua área de atuação;
No que concerne à avaliação psicológica, é imprescindível que esteja atualizado quanto às 
pesquisas mais recentes realizadas com os instrumentos que utiliza:
• Recomenda-se que o psicólogo busque informações para além daquelas fornecidas 
pelos manuais dos testes, uma vez que esses manuais fornecem apenas informações 
básicas, não tendo como abarcar todos os dados da literatura já publicados;
• O psicólogo deve atentar à importância da Resolução 002/2003 (CFP, 2003a), que 
determina os requisitos mínimos e obrigatórios que os instrumentos devem atender para 
o seu uso adequado.
Aplicação dos testes psicológicos (5)
Considerações importantes: (2)
▪ Após a aplicação, o levantamento e a interpretação dos resultados obtidos 
(engloba todas as estratégias usadas no processo), é esperado que o psicólogo 
chegue a uma conclusão que corresponda à demanda que o originou:
▪ O psicólogo deverá comunicar os resultados encontrados, visando o 
encaminhamento adequado para o seu cliente;
▪ A transmissão desses resultados é o objetivo primordial da avaliação efetuada –
deve culminar numa entrevista final, posterior à aplicação do último teste.
22
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (14)
Voltando aos passos do processo de psicodiagnóstico
10/6/2020
12
▪ A comunicação dos resultados ocorre em duas vias: escrita e oral:
▪ A devolução escrita é realizada por meio de um laudo/relatório, e deve conter uma 
linguagem clara, inteligível e precisa, adequada ao requerente (conforme a 
orientação do CFP, 2003b), por meio da Resolução (007/2003), restringindo-se às 
informações que se fizerem necessárias;
▪ A devolução verbal pode ser realizada na forma de uma ou mais entrevistas de 
devolução.
23
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (15)
24
Passos do Processo de Psicodiagnóstico (16)
Obs.: é fundamental que o psicólogo conheça e siga as recomendações contidas na 
Resolução 007/2003 (CFP, 2003b) que institui o manual de Elaboração de Documentos 
Escritos produzidos pelo psicólogo, e que decorrem da avaliação psicológica:
• A referida resolução serve de orientação ao psicólogo no momento de redigir qualquer 
documento que se torne necessário durante e/ou no final do psicodiagnóstico; 
• Deve ser evitada a elaboração de laudos/relatórios de pouca qualidade técnico-científica, 
que contenham universalidades e ambiguidades;
• Também devem ser evitados laudos/relatórios sofisticados (excessivamente técnicos):
• O mais adequado é um estilo que ressalte a individualidade e a objetividade, com o 
uso de uma linguagem correta, simples, clara e consciente, que facilite a comunicação 
clínica.
10/6/2020
13
▪ A entrevista de devolução pode ocorrer de forma sistemática ou assistemática:
▪ A forma sistemática é a entrevista mais habitual – tem como objetivo a devolução dos 
resultados e a entrega do laudo;
▪ A forma assistemática é normalmente utilizada nos casos em que se considere 
pertinente o fornecimento de pequenos feedbacks ao longo do andamento do processo 
– visa dirimir a ansiedade:
▪ Outra situação que torna necessário a devolução assistemática é em casos graves
ou de risco de suicídio.
25
Término do processo
Entrevista de devolução (1)
(HUTZ et al., 2016, cap. 3)
▪ A entrevista de devolução deve iniciar-se abordando os aspetos mais sadios, 
adaptativos e/ou preservados da dinâmica de funcionamento do cliente;
▪ De seguida deve-se comunicar os resultados que requerem mais cuidado, na 
medida e no ritmo que possam ser compreendidos e tolerados pelo cliente e/ou 
os seus responsáveis, já sugerindo os encaminhamentos apropriados.
26
Entrevista de devolução (2)
Obs.: a(s) entrevista(s) devolutiva(s) deve(m) ser realizada(s) dentro do contexto global do 
processo e é da responsabilidade exclusiva do psicólogo que realizou o psicodiagnóstico.
10/6/2020
14
27
A questão dos honorários (1)
O psicólogo deverá ter em consideração que, no psicodiagnóstico, o seu trabalho vai muito 
além das sessões com o seu cliente:
• Além de todo o planejamento do processo, o psicólogo precisa integrar os dados obtidos, 
estudar o caso em questão e refletir sobre os encaminhamentos mais adequados;
• O psicólogo deve definir o seu valor, i.e., os honorários que fazem jus ao seu trabalho;
• Cada profissional é livre para dispor dos seus honorários, sugere-se que no contrato 
inicial (verbal ou escrito) fique claro ao cliente (e/ou aos responsáveis) de que valor se 
trata;
• Mediante essa comunicação e aceitação por ambas as partes, o psicólogo poderá definir 
a forma de pagamento (integral ou parcelada).
(HUTZ et al., 2016, cap. 3)
28
TPC (sugestão de leitura)
Como prática de estudo autónomo, o aluno deverá ler Hutz et al. (2016, cap. 3), e 
Cunha (2003, cap. 11), disponibilizado pelo professor da disciplina no Teams.
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15
29
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
HUTZ, C. S; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M.; KRUG, J. S. (org.). Psicodiagnóstico.
Porto Alegre: Artmed, 2016.
Referências

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