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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO

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Allane Cardoso de Souza - RGM 2056906-8 
Gabriel dos Santos Felipe - RGM 2120400-4 
Juliana Leiko Onoue Valadão - RGM 2231681-7 
Karina Miriã de Souza - RGM 2204032-3 
Nathalia Gonçalves Simões Rigueira - RGM 2224377-1 
Turma: 2º D/3º C – Campus Anália Franco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Cruzeiro do Sul 
Área de Ciências Biológicas e da Saúde 
Curso de Psicologia 
2020 
 
 
 
 
Allane Cardoso de Souza - RGM 2056906-8 
Gabriel dos Santos Felipe - RGM 2120400-4 
Juliana Leiko Onoue Valadão - RGM 2231681-7 
Karina Miriã de Souza - RGM 2204032-3 
Nathalia Gonçalves Simões Rigueira - RGM 2224377-1 
Turma: 2º D/3º C – Campus Anália Franco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO CLÍNICO 
 
 
Artigo Científico apresentado ao 
curso de Psicologia na área de 
Ciências Biológicas e da Saúde, 
atendendo parte das exigências 
para aprovação na disciplina de 
Avaliação Psicológica e Práticas 
Integrativas I, sob orientação do 
Prof. Dr. Renan de Almeida 
Sargiani. 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
 
Resumo 
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma revisão da leitura sobre a 
avaliação psicológica no contexto clínico, para isso foi realizado uma pesquisa no ano 
de 2020 de materiais referenciados consultando 7 artigos e 3 livros. 
A pesquisa serviu para entender de forma mais completa o psicodiagnóstico e 
sua aplicação. Esse conhecimento é de grande relevância no meio psicológico, uma 
vez que trata de um refinado método com alta precisão que envolve vários 
instrumentos e que podem ser incorporados no atendimento de um psicólogo. 
De acordo com as hipóteses levantadas o psicólogo selecionará as ferramentas 
que serão utilizadas e os resultados obtidos subsidiarão o psicodiagnóstico de forma 
a direcionar uma possível estratégia a ser adotada que considerará nesse 
procedimento todos os aspectos individuais do sujeito. 
Palavra-chave: Avaliação psicológica. Psicodiagnóstico. Psicologia clínica. 
 
Abstract 
The purpose of this article is to present a psychological assessment review in 
the clinical context, therefore a research was carried out using as based 7 articles and 
3 books. 
The research was made to understand the psychodiagnosis method and its 
application. This knowledge is relevant for the psychological environment, since it 
deals with a refined method and high precision, which involves several instruments 
that can be incorporated in the psychologist treatment. 
According to the hypotheses, the psychologist will select the instruments that 
will be used as base for the psychodiagnosis, in order to create a possible way to use 
the viable strategy, but always considering personal aspects. 
Key Words: Psychological assessment. Psychodiagnosis. Clinical psychology. 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
O presente artigo abordou a avaliação psicológica no âmbito clínico de forma a 
conceituar sua definição, responsabilidades e apresentação de ferramentas de 
utilização. Essas técnicas envolvem vários elementos que vão desde uma observação 
direta até a utilização de complexos testes psicológicos, com o objetivo de coletar e 
interpretar dados que subsidiarão o diagnóstico. 
A avaliação psicológica é definida pelo CFP (2013) como um processo 
normalmente complexo que tem o objetivo de produzir hipóteses ou diagnósticos 
sobre uma pessoa ou um grupo de pessoas, essa avaliação pode ou não envolver o 
uso de testes. 
No contexto clínico, a avaliação psicológica é conhecida como psicodiagnóstico 
e é definida como um processo científico que parte de uma hipótese que poderá ser 
confirmada ou refutada a partir da aplicação de técnicas e testes psicológicos. 
Tendo como base ambas definições, nota-se ausência de consenso dos termos 
avaliação psicológica e psicodiagnóstico, sendo a primeira definida como algo mais 
amplo que pode ou não envolver o uso de testes psicológicos e o segundo como o 
uso deles seja imprescindível. Essa discordância foi abordada na criação do presente 
artigo, que buscou durante seu desenvolvimento, levantar o processo de avaliação 
psicológica de forma objetiva tendo como foco expor esse controverso tema. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Metodologia 
 
Para atingirmos o objetivo desse artigo utilizamos o método de pesquisa de 
revisão literária utilizando livros e artigos científicos sobre tema, também, utilizamos o 
método de pesquisa qualitativa, que para conquistarmos sua representatividade não 
nos baseamos por critérios numéricos e sim referências teóricas de qualidade 
publicadas com os assuntos discriminados. 
O processo de pesquisa envolveu o site Google Acadêmico, que trata de uma 
ferramenta de busca de literaturas acadêmicas que inclusive viabiliza acesso a outros 
portais de pesquisa conceituados e referenciados em publicações de artigos 
científicos como SCIELO e PEPSIC. 
Para construirmos uma base de dados preliminar bruta consultamos 
frequentemente as palavras-chaves: Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico, 
Psicologia Clínica, Testes Psicológicos e Psicometria, Avaliação Psicológica na 
Atualidade, e como consequência de resultado foram apresentadas obras importantes 
das autoras Jurema Alcides Cunha, Maria Luiza Siquier Ocampo, Maria Esther Garcia 
Arzeno, Walter Trinca, assim como o Manual do Conselho Federal de Psicologia 
(2013) – Cartilha avaliação psicológica – e artigos abrangendo diversas áreas da 
avaliação psicológica. 
Seguimos com uma série de etapas de filtros dos conteúdos obtidos para 
construir o material do trabalho privilegiando os mais atuais e correlacionando-os com 
os livros encontrados que ainda hoje são considerados precursores dos assuntos. 
Foram levantados para construção desse conteúdo 7 artigos científicos e 3 livros que 
constam nas referências no final deste trabalho. 
Finalizamos o artigo após a avaliação e leitura das fontes escolhidas e 
referenciadas, sintetizamos o conteúdo e posteriormente descrevemos uma reflexão 
das questões abordadas, para enfim chegarmos às considerações finais. 
 
6 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: CONTEXTO CLÍNICO 
A avaliação psicológica é um amplo e complexo processo de investigação que 
tem como objetivo conduzir o psicólogo com relação ao planejamento e processo 
avaliativo. Partindo do pressuposto de que o psicólogo conheça o avaliado e a causa 
de sua demanda, será realizada uma criteriosa coleta de dados através de 
procedimentos confiáveis e o resultado dessa análise servirá como direcionador de 
atuação desse profissional em diversos âmbitos de atuação. 
Conforme definição do Conselho Federal de Psicologia na Cartilha avaliação 
psicológica (2013): 
A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado 
com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área de 
conhecimento, requer metodologias específicas. Ela é dinâmica e constitui-
se em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos 
psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes 
campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e 
outros setores em que ela se fizer necessária. Trata-se de um estudo que 
requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os 
fins para os quais a avaliação se destina. (Pg. 13) 
De acordo com a resolução CFP n 007/2003: 
Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os 
condicionantes históricos e sociais e seus efeitos de psiquismo, com a 
finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o 
indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a 
formulação da demanda até a conclusão do processo de Avaliação 
Psicológica. (2013, pg.13) 
Cabe enfatizar que os resultados das avaliações psicológicas têm grande impacto 
para as pessoas, grupos e sociedades e que as hipóteses e diagnósticos da avaliação 
psicológicasão obtidos por intermédio da investigação de características psicológicas 
tais como: emoção, cognição, inteligência, motivação, personalidade, afeto, memória, 
percepção etc. 
7 
 
 
 
Além disso, segundo o CFP (2013) a avaliação psicológica envolve e integra 
diversas informações provenientes de variadas fontes, dentre elas, técnicas de 
entrevista, observações, análise de documentos e pode ou não incluir testes 
psicológicos. 
No âmbito clínico, a avaliação psicológica é conhecida como psicodiagnóstico 
e é descrito por Cunha (2007) como um processo científico que parte de uma hipótese 
que poderá ser confirmada ou refutada a partir da aplicação de técnicas e testes 
psicológicos. Tais testes e técnicas são embasados por pesquisa científica e a 
avaliação e consequente interpretação deles é feita à luz de um referencial teórico. 
Segundo Ocampo e Arzeno (2011), o psicodiagnóstico tradicional é delimitado 
por tempo pré-estabelecido e tem como principal objetivo alcançar e compreender de 
forma mais ampla as características de personalidade total, além de investigar quais 
os procedentes para certas sintomatologias. Para englobar aspectos do passado, 
presente (diagnóstico) e futuro (prognóstico) desta personalidade faz-se uso de 
técnicas específicas como: entrevista semidirigida, técnicas projetivas, entrevista de 
devolução e a partir dos resultados obtidos com bases científicas e possível formular 
as devidas recomendações terapêuticas. 
O processo psicodiagnóstico é realizado através de etapas, sendo inicialmente 
um primeiro contato e uma entrevista inicial com esse paciente, em segundo passo 
seria a aplicação dos testes definidos para aquele caso específico e a terceira e quarta 
instância ocorrem simultaneamente sendo a devolutiva oral do caso e a parte 
descritiva. 
Ocampo e Arzeno (2001) citam ainda, a importância do enquadramento ao 
longo do processo psicodiagnóstico, mesmo sabendo que sua formulação depende 
das características do paciente. Um enquadramento tem a função de diminuir as 
variáveis do processo, portanto esclarecer desde o início os papéis dos respectivos 
integrantes do contrato (psicólogo/paciente), local, horário, honorários, forma de 
pagamento, quantidade de sessões e por fim o tempo de duração de cada uma delas, 
se faz essencial para a qualidade do psicodiagnóstico. 
 
8 
 
 
 
Outro fator apontado por Cunha (2007), é que o processo do psicodiagnóstico 
está limitado no tempo, ou seja, a partir de um contrato estabelecido entre paciente e 
psicólogo, há um número aproximado de sessões a serem feitas, que inclua todas as 
etapas da avaliação. Estas etapas se baseiam nas hipóteses iniciais, e dá-se o nome 
de plano de avaliação, ou seja, um planejamento do que será feito, quais instrumentos 
e técnicas o profissional contará a fim de alcançar o objetivo do psicodiagnóstico. 
Além disso, Cunha (2007) ressalta a importância de coletar dados a respeito 
da história de vida e história clínica do indivíduo, para que estes dados sejam 
integrados e permitam uma avaliação mais ampla e efetiva. Os resultados da 
avaliação são comunicados a quem de direito, ou seja, a quem tiver feito a solicitação, 
ou quem esteja contemplado neste processo. 
Com relação aos objetivos, um psicodiagnóstico pode conter um ou vários 
deles e isso baseia-se nas motivações que encaminharam o paciente à avaliação, 
além do que dependem da complexidade ou simplicidade de cada caso. O quadro 
abaixo sintetiza alguns exemplos: 
 
 
Tabela 1 
Fonte: (Cunha, 2007, pg. 27). 
 
9 
 
 
 
PSICODIAGNÓSTICO: ETAPAS 
No processo de psicodiagnóstico, Arzeno (1995) relata a importância do 
consultante estar consciente do objetivo que o levou a procurar por um 
psicodiagnóstico, portanto caso o objetivo não esteja elucidado, o psicólogo antes de 
iniciar o estudo deve dedicar o tempo que for necessário para o consultante saber 
claramente o motivo manifesto. 
Após essa elucidação, inicia-se as etapas do processo psicodiagnóstico, 
seguindo um passo a passo e o primeiro deles parte desde a solicitação da consulta 
até o encontro com o psicólogo. O segundo momento é marcado pela entrevista ou 
até entrevistas para estruturação da história do indivíduo e da família e clarificar o 
motivo manifesto e latente da consulta. 
Em terceira instância o profissional mergulha no material coletado e nas 
hipóteses primárias para traçar os instrumentos que serão utilizados e quais serão os 
próximos passos. A próxima etapa que trata-se do quarto momento, é colocar em 
prática a estratégia diagnóstica delineada, porém pode ser que durante o trajeto dessa 
etapa seja necessária reavaliações de percurso, devido a isso não é possível utilizar 
de um modelo pré-fixado para todos os casos, cabendo a experiência e análise do 
profissional para cada consultante. 
No quinto passo, ocorre a fase da integração e análise minuciosa dos dados 
adquiridos, levando em consideração os testes, entrevistas e história de vida desse 
individuo, assim alcançando um entendimento global do caso. Essa fase vai exigir do 
profissional grande domínio de capacidade analítica e teórica, a fim de identificar 
quaisquer convergências, recorrências e até mesmo observar dados considerados 
relevantes dentro do material coletado, facilitando uma ampla compreensão da 
personalidade do consultante e/ou dinâmica familiar. 
O sexto passo do processo é a devolutiva das informações, que pode ser em 
uma única ou mais entrevistas. Lembrando, que a devolução e conclusão do 
psicodiagnóstico é efetuada de forma individual, tanto para o personagem principal da 
consulta, como para a família. Geralmente, nessa etapa é possível levantar novos 
elementos que ajudam a confirmar e esclarecer alguns pontos da conclusão. 
 
 
10 
 
 
 
E por fim, o sétimo passo que é a elaboração do laudo psicológico com o 
diagnóstico, prognóstico e recomendações terapêuticas adequadas para o caso. O 
laudo do processo é algo de extrema importância, pois, quando deforme pode 
prejudicar ao invés de beneficiar esse indivíduo. 
PSICODIAGNÓSTICO: DEMANDAS 
A primeira consideração a ser levantada é como o pedido de avaliação 
psicológica emerge e como a demanda é elaborada. As demandas de avaliação 
psicológica dificilmente surgem por parte do próprio sujeito, normalmente ocorrem por 
um encaminhamento de um médico, psicólogo, administrador, educador, advogado, 
sistema jurídico-forense e assim por diante. 
Tavares (2012), ainda cita que o processo de avaliação psicológica pode ser 
afetado devido a forma como a demanda é formulada e mencionada ao sujeito 
avaliado, e que a única forma de não haver interferência é sendo uma proposta de 
estratégia inicial de processo, o que automaticamente torna o profissional demandante 
e avaliador. 
Além disso, existem formas do avaliador ser também influenciado, ou seja, caso 
o demandante encaminhe um pré-diagnóstico ou mesmo uma informação que trata 
de uma opinião sobre o sujeito. Sendo assim o avaliador deve compreender e tomar 
posse da sua posição como investigador, portanto não podendo ignorar e nem aceitar 
as informações e sim registrar o material a ser considerado ou questionado no 
andamento do processo. 
Embora o sujeito avaliado seja o maior beneficiado com relação a avaliação 
psicológica, ainda sim estamos tratando de um cliente indireto do avaliador, sendo 
que o principal cliente é o solicitante dessa avaliação. O avaliador terá um contato 
breve e limitado com o indivíduo, quem o acompanhará ao longo de todo o processo 
será o demandante e através das informações, recomendações e resultados 
apresentados dessa avaliação que o profissional irá tomar as decisões do percurso a 
ser corrido. 
 
 
11 
 
 
 
Objetivando minimizar as dificuldades relacionadas a demanda, o avaliador 
deve esclarecer através de uma conversa direta com o profissional ou até equipe de 
profissionais todas as dúvidas,questões, ponto de vista e objetivos dessa avaliação. 
Lembrando que as informações passadas são de responsabilidade desses 
profissionais e só podem ser apresentadas diante da autorização do sujeito que será 
avaliado. 
O texto ainda ressalta a importância de se obter todas as informações 
necessárias com o demandante antes do início da avaliação com o sujeito, pois a 
continuidade no contato com esse profissional pode afetar significativamente o 
processo de avaliação com interferências de um sobre o outro. 
O paciente deve estar ciente dos reais motivos e objetivos da referida avaliação 
e assim formular um contrato formal adequado obtendo autorização para apresentar 
relatórios e laudos aos solicitantes dela, evitando com isso transtornos e ações 
posteriores. 
De modo geral os avaliadores anteferem as demandas explicitas (evidentes), 
pois torna-se facilitadora na formulação da devolutiva e elaboração do relatório, porém 
existem demandas latentes (ocultas) que em contrapartida pode tornar um sério 
problema ao avaliador, que deverá fazer uso de seu julgamento clínico e modo 
particular de escuta para auxiliar o profissional a reformular a demanda e esclarecer 
suas devidas expectativas. 
Em regra geral, a comunicação entre avaliador e demandante para 
esclarecimento das especificações, procedimentos, utilidades e limitações fazem com 
que o resultado da avaliação psicológica seja mais favorável e proveitoso. 
PSICODIAGNÓSTICO: INSTRUMENTOS 
Na clínica psicológica o indicado é que a escolha dos testes e instrumentos 
devem ser individualizados levando em conta as hipóteses formuladas para cada 
paciente. Conforme Trentini, Bandeira e Krug (2016): 
 
em nossa prática clínica, sugerimos algumas diretrizes que podem 
ser modificadas desde que com uma justificativa. Iniciamos por instrumentos 
mais simples, para então partir para os mais complexos, de forma que o 
avaliado possa ir se adaptando à situação de avaliação. (Pg. 71) 
12 
 
 
 
Observação Direta 
No contexto clínico, a observação é importante em todo o processo de 
avaliação seja na aplicação do teste mesmo que este fato não interfira na pontuação, 
seja na entrevista onde todo o comportamento apresentado deve ser observado e 
anotado. A observação pode ser sistemática e assistemática. 
A observação sistemática, tem como característica o controle e planejamento, 
é estabelecido antecipadamente o que se deseja observar assim como um sistema 
de registro e codificação, ou seja, o observador cria uma espécie de guia de orientação 
para ser usada durante a observação. 
Na observação assistemática por sua vez, não há planejamento prévio, ou seja, 
o fenômeno que se deseja observar não é preestabelecido, o objetivo é que ele se 
apresente durante a entrevista. 
Entrevista 
De acordo com Tavares (2015, pag. 45): 
 
 Uma entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de 
tempo delimitado, dirigido por um entrevistador treinado, que utiliza 
conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional, com o objetivo de 
descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais, sistêmicos (indivíduo, 
casal, família, rede social), em um processo que visa a fazer recomendações, 
encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em benefício das 
pessoas entrevistadas. 
 
 Em toda entrevista há a investigação de um questionamento, por essa razão, 
ela é considerada um processo dinâmico que consegue adaptar-se à várias 
particularidades, fato este que contrapõe outros procedimentos, especialmente os 
padronizados. 
Conforme Cunha (2007), a entrevista clínica pode ser composta por uma ou 
várias etapas e abordagens de acordo com os objetivos do entrevistador. Suas 
estratégias, alcances e limites serão partes de uma estratégia formulada pelo 
psicólogo, por isso, a entrevista é considerada uma parte importante do processo de 
avaliação, que visa fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de 
intervenção em benefício das pessoas entrevistadas. 
13 
 
 
 
Define-se uma entrevista clínica como tendo a característica de ser dirigida e 
dentro do contexto psicológico há três modalidade de entrevistas: as estruturadas, 
semiestruturadas e de livre estruturação. 
As estruturadas são de pouca utilização clínica, normalmente possuem um 
roteiro rígido com perguntas fechadas ou delimitadas e respostas mais objetivas. As 
de livre estruturação ou não estruturada são consideradas abertas, ou seja, não 
existem perguntas pré formuladas e podem aos poucos ser construída. No entanto, é 
importante salientar que, apesar de serem de livre estruturação é fundamental que o 
entrevistador tenha a habilidade de conduzi-la quando necessário. 
Por último, há as entrevistas semiestruturadas, que são modelos no qual o 
entrevistador tem clareza de seus objetivos e quais os tipos de informações devem 
ser obtidos. É composta por perguntas sugeridas ou padronizadas e consegue por 
esse aspecto aumentar a fidedignidade. Nas entrevistas semiestruturadas é possível 
que novas perguntas surjam a partir de respostas dadas pelo paciente ou pelo familiar, 
dessa forma o entrevistador tem a liberdade de ir além do roteiro pré-estabelecido. 
Quanto a aplicabilidade das entrevistas no contexto clínico, as de modelos de 
livre estruturação e semiestruturadas são as mais utilizadas, pois o objetivo de uma 
entrevista é conhecer o indivíduo profundamente de forma a entender o motivo que o 
levou à entrevista. 
No processo de entrevista, o entrevistador e entrevistado tem atribuições 
diferenciadas de papéis, sendo a função do entrevistador colocada numa esfera 
profissional, na qual é dele a responsabilidade de conduzir o processo e aplicar seus 
conhecimentos psicológicos em benefício de todos os envolvidos no tratamento. Essa 
responsabilidade lhe confere poder e a responsabilidade de zelar pelo interesse e 
bem-estar do outro. Quanto ao entrevistado, espera-se que ele exerça um papel 
colaborativo. 
 
14 
 
 
 
Cada tipo de entrevista requer treinamento especializado, pois muitos dos 
temas abordados são, pela sua própria natureza, difíceis ou representam tabus 
culturais, portanto cabe ao profissional criar uma aproximação que facilite a interação 
e que consiga uma abertura para adentrar em questões intimas e pessoais. Conseguir 
compreender a dinâmica do sujeito é considerado um dos maiores desafios da 
entrevista clínica. 
Entrevista de Anamnese 
Outro recurso utilizado como forma de levantar hipóteses, diagnósticos iniciais 
e as ferramentas que farão parte do processo de psicodiagnóstico, é a entrevista de 
anamnese. Conforme Silva e Bandeira (2015), a anamnese é um tipo de entrevista 
realizada para investigar a vida do examinado, ou seja, os aspectos da sua vida 
considerados relevantes para o entendimento da queixa. 
Esse método procura entender a história de vida do entrevistado, possui um 
caráter investigativo e normalmente é semiestruturada, ou seja, parte de uma 
pergunta básica que vai sendo modificada e complementada conforme o ritmo da 
entrevista. O entrevistador de acordo com seus objetivos tem a responsabilidade de 
selecionar o que é relevante ou não. 
A entrevista de anamnese busca uma possível conexão entre os aspectos de 
vida do avaliado e o problema apresentado. Sendo assim, o objetivo dessa 
abordagem é trazer a consciência os fatos relacionados à queixa juntamente com a 
história do indivíduo. 
Testes Psicológicos 
Conforme definição do CFP (2013), teste psicológicos são procedimentos 
sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas 
de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar as características e 
processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, 
cognição/inteligência, motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, 
percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo 
padrões definidospela construção dos instrumentos. 
 
15 
 
 
 
Urbina (2007), refere dois motivos para a utilização de testes psicológicos. 
Sendo o primeiro relativo à eficiência cujo propósito é obter custo e tempo reduzidos, 
como exemplo a viabilização de um medicamento. Nesse caso, não é necessário a 
realização de interações e observações prolongadas. O segundo motivador no uso de 
testes é a objetividade, já que os testes seguem padrões de fidedignidade e validade 
que asseguram o aplicador, entretanto os dados apurados quando não organizados 
de forma sistêmica, podem levar a julgamentos imprecisos. No entanto, nenhum teste 
isolado é capaz de substituir o olhar clínico acurado do profissional durante as 
entrevistas e a condução do psicodiagnóstico, ou seja, o psicólogo não é meramente 
um “testólogo”, mas um profissional habilitado e capaz de integrar os achados da 
testagem e das entrevistas, denotando um olhar mais amplo e compreensivo em 
relação ao avaliado. 
A resolução do CFP de n 002/2003 avalia que testes psicológicos são 
instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, 
constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em 
decorrência do parágrafo 1º do art. 13 da lei no. 4.119/62. O profissional de psicologia 
possui autonomia quanto à escolha dos testes, no entanto é fundamental que essa 
seleção esteja devidamente registrado no Sistema de Avaliação de Testes (Satepsi), 
após isso deverá consultar o manual do teste para obter informações sobre o 
constructo que ele pretende medir e também para entender o contexto e propósito 
para os quais a utilização se mostra apropriada. 
Devido ao número expressivo de queixas envolvendo o mau uso na prática dos 
testes, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) visando as melhorias dos 
instrumentos psicológicos organizou uma comissão de especialistas denominada 
atualmente como Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica que é constituída 
por pesquisadores e profissionais da psicologia com a função de normatizar e 
solucionar todos os âmbitos da avaliação psicológica. 
 A normatização de um teste “diz respeito a padrões de como se deve 
interpretar um score que o sujeito recebeu num teste”. (Pasquali, 2001, pag. 143). 
Portanto, para que consigam atingir essa regulamentação é necessário que os testes 
psicológicos atendam à alguns pré requisitos tais como: padronização, fidedignidade 
e validade. 
16 
 
 
 
Pasquali (2001) afirma que a padronização se refere à necessária existência 
de uniformidade em todos os procedimentos relativos ao uso de um teste válido e 
preciso, que variam desde as preocupações a serem tomadas na aplicação do teste 
(uniformidade das condições de testagem) até o desenvolvimento de parâmetros ou 
critérios para a interpretação dos resultados obtidos. A padronização da testagem visa 
garantir o uso adequado dos instrumentos. 
De acordo com Anastasi e Urbina (2000, pag. 107) “a validade é considerada 
um dos mais relevantes aspectos a ser levado em conta para a construção dos testes 
psicológicos e refere-se a aquilo que um teste mede e a quão bem ele faz isso”. A 
validade é a confirmação de que um teste consegue medir aquilo que se propõe, ela 
proporciona uma verificação direta do quão bem o teste cumpre sua função. 
Com relação à fidedignidade/precisão. Conforme Anastasi e Urbina (200), ela 
é definida como uma: 
 
consistência de escores obtidos pelas mesmas pessoas quando elas 
são examinadas com o mesmo teste em diferentes ocasiões, ou com 
diferentes conjuntos de itens equivalentes, ou sob outras variáveis do exame. 
(Pg. 84). 
 
Testes 
Quanto aos tipos de testes psicológicos, estes podem ser objetivos e projetivos, 
sendo o primeiro caracterizado por possuir ênfase na objetividade e padronização dos 
estímulos e resposta, possuem respostas fechadas, elaboradas previamente. 
Já os testes projetivos, possuem ênfase na abrangência e riqueza das informações 
por meio de respostas livres. É composto por respostas abertas, construídas 
individualmente. 
 
 
17 
 
 
 
 
Tabela 2 
Fonte: (Primi, 2010, pg. 27). 
 
Além dos métodos descritos acima, existem outras técnicas projetivas e 
procedimentos de investigação clínica como: jogos, desenhos, o contar de histórias, 
o brincar, questionamentos etc. 
Discussão 
Durante a pesquisa e elaboração do artigo foi notada discordância com relação 
aos termos avaliação psicológica e psicodiagnóstico, esse questionamento pareceu 
pertinente de ser exposto em um trabalho especificamente do contexto clínico, pois 
provavelmente é uma dúvida recorrente de muitos futuros profissionais de psicologia. 
Krug, Trentini e Bandeira (2016) destacam que há décadas, muitos 
profissionais habituaram-se a chamar a atividade de avaliação psicológica de 
psicodiagnóstico. Entretanto, constataram que o uso do termo é mais comum quando, 
durante seu desenvolvimento, o profissional se vale de testes psicológicos para 
coletar informações de seu consultante.” Em avaliações nas quais não são usados 
testes psicológicos, são empregados outros termos para designá-los, como por 
exemplo: avaliação clínica, avaliação psicológica, entrevistas preliminares, 
diagnóstico etc. 
 
 
18 
 
 
 
Com relação ao termo psicodiagnóstico, Cunha (2007) o define como um 
processo científico que parte de uma hipótese que poderá ser confirmada ou refutada 
a partir da aplicação de técnicas e testes psicológicos. Tais testes e técnicas são 
embasados por pesquisa científica sua avaliação e consequente interpretação é feita 
à luz de um referencial teórico. Ressalta inclusive, a importância de coletar dados a 
respeito da história de vida e história clínica do indivíduo, para que estes dados sejam 
integrados e permitam uma avaliação mais ampla e efetiva. Os resultados da 
avaliação são comunicados a quem é de direito, ou seja, quem tiver feito a solicitação, 
ou quem estiver envolvido neste processo. 
A respeito dos objetivos um psicodiagnóstico pode haver um ou vários objetivos 
e que isto depende das motivações que encaminharam o paciente à avaliação, 
inclusive os objetivos dependem da complexidade ou simplicidade de cada caso. 
Observa-se ainda, que de acordo com o CFP, a avaliação psicológica é um 
processo, normalmente complexo que tem o objetivo de produzir hipóteses ou 
diagnósticos sobre uma pessoa ou um grupo de pessoas. Tal definição nos permite o 
entendimento de que a avaliação psicológica é algo mais amplo que engloba qualquer 
atividade, sem que o uso de testes seja necessário para que haja um psicodiagnóstico. 
No entanto, com base na afirmação de Arzeno (1995), o psicodiagnóstico é 
diferente de diagnóstico psicológico, pois todo psicodiagnóstico pressupõe a utilização 
de testes, enquanto no diagnostico esses instrumentos nem sempre são necessários 
ou pertinentes. 
Contrapondo a opinião sobre psicodiagnóstico, Krug, Trentini e Bandera (2016): 
 
A definição encontrada nos manuais consultados, que associam a 
prática de psicodiagnóstico à obrigatoriedade de aplicação de testes 
psicológicos, está em desacordo com a compreensão de muitos profissionais 
da área de avaliação psicológica sobre o que é um psicodiagnóstico na 
atualidade. (Pg. 27). 
 
19 
 
 
 
Conclusão 
Na tentativa de entender o sofrimento psíquico, os psicólogos utilizam de várias 
ferramentas de avaliação psicológica que os ajudam na formulação de hipóteses e 
planejamento de um tratamento psicológico. Dentre as variadas técnicas utilizadas 
podemos citar: a observação direta, testes psicológicos, entrevistas, técnicas 
projetivas, questionários, desenhos etc. Tais instrumentos são de grande importância 
para os psicólogos, que necessitam de métodos avaliativos confiáveis que os ajudem 
a categorizar, buscar semelhanças, diferenças e que sobretudo consiga manter a 
individualidade de cada ser. 
Através das leituras dos materiais que estão referenciadosao final desse 
trabalho, compreendemos a responsabilidade que o profissional de psicologia assume 
ao iniciar o atendimento à um paciente. Essa responsabilidade vai além do 
compromisso de entender a causa da demanda de quem necessita, o profissional de 
psicologia acima de tudo tem o dever de adotar procedimentos regulamentados pelos 
órgãos competentes. 
Segundo o CFP (2013) é papel do psicólogo planejar e realizar o processo de 
avaliativo e tal atribuição deve considerar vários aspectos, como por exemplo: o 
contexto na qual a avaliação psicológica é inserida, o propósito da avaliação, os 
constructos a serem investigados, adequação das características dos 
instrumentos/técnicas aos indivíduos avaliados e as condições técnicas, 
metodológicas e operacionais do instrumento de avaliação. 
Por todos os aspectos mencionados envolvendo a discussão e a falta de 
consenso acerca da definição de avaliação psicológica, entendemos que o termo de 
psicodiagnóstico deve ser reavaliado. Compreendemos que o psicodiagnóstico é um 
procedimento científico de investigação e intervenção clínica, que tem como preceitos 
a limitação de tempo e o emprego de técnicas e testes com o intuito de avaliação 
psicológica. 
 
 
 
20 
 
 
 
No entanto, há um entrave com relação à outras especialidades psicológicas, 
tais como podemos citar a psicanálise, Gestalt e comportamental. Teorias nas quais, 
igualmente há uma investigação criteriosa sobre a queixa do paciente e no qual o 
psicólogo não poupará esforços para entendê-la e utilizará instrumentos diversos de 
avaliação que podem ou não envolver o uso de testes e nem por isso essa avaliação 
psicológica deveria deixar de ser chamada de psicodiagnóstico. 
 
21 
 
 
 
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