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Sistema Endócrino Prof. Ms. Tarcísio Nema de Aquino 2020 O Sistema Endócrino Homeostasia Endócrino Nervoso Exercícios Hormônios proteicos e estoroides. O Sistema Endócrino Hormônios Proteicos O Sistema Endócrino Neuroendocrinologia Sistemas Nervoso e Endócrino são estruturados para: • Receber informações; • Organizar uma resposta adequada; • Enviar a mensagem ao órgão ou tecido apropriado. Resposta Neuroendócrina: Reflete a interdependência entre os dois sistemas para manter a homeostasia. O Sistema Encócrino O mesmo é responsável pelo controle de reações e funções químicas decorrentes de processos bioquímicos vitais como: 1. Termorregulação; 2. Controle do apetite; 3. Controle da pressão arterial; 4. Manutenção da síntese e liberação de neurotransmissores; 5. Performance física. A secreção hormonal em geral ajusta-se rapidamente para atender às demandas impostas pelas modificações nas condições corporais. A maioria dos hormônios é liberada de maneira pulsátil, obedecendo intervalos regulares durante um ciclo de 24 horas. Essa secreção sofre interferência de diversos fatores, dentre eles o exercício físico e o sono. Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Hipotálamo Sede e emoções Hipotálamo Hipófise Hipófise Hipófise Hipófise As regulações das funções metabólicas são originadas a partir de hormônios denominados liberadores e inibidores, sintetizados pelo hipotálamo, sendo este responsável pelo estímulo e liberação dos hormônios inibidores pela glândula pituitária (hipófise). Supra-renal: Responsável pela produção de cortisol (hormônio do “estresse”), que mediante a exercícios físicos aumenta significativamente o cortisol, resultando na liberação de glicose e reservas de ácidos graxos. Hormônios da medula suprarrenal Dominados coletivamente de catecolaminas (epinefrina e norepinefrina), esses hormônios afetam o coração, os vasos sanguíneos e as glândulas, resultando em maior atividade sobre a distribuição do fluxo sanguíneo, a contratilidade cardíaca e a mobilização de substratos energéticos. Hormônios do córtex suprarrenal Aldosterona (mineralocorticoide) Regula os sais minerais sódio e potássio no líquido extracelular. O equilíbrio mineral apropriado mantém a transmissão nervosa e a função muscular. Hormônios do córtex suprarrenal Cortisol (glicocorticoide) Afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e dos ácidos graxos livres. A secreção do cortisol alcança um pico pela manhã e diminui à noite, aumentando em situações de stress, jejum e exercício físico intenso. Seus níveis cronicamente elevados no sangue iniciam o fracionamento excessivo das proteínas e o desgaste dos tecidos, resultando, com isso, na perda de massa muscular. Seus níveis permanecem elevados por até 2 horas após a realização de uma atividade física. Hormônios do córtex suprarrenal Desidroepiandrosterona (androgênio) Exerce efeitos semelhantes aos do hormônio masculino dominante testosterona. Aprimora o bem-estar e a responsividade sexual, além de reduzir depressão e ansiedade. Tireóide: Responsável pela produção, armazenamento e liberação de dois hormônios que regulam o metabolismo corporal: tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), atuando diretamente no crescimento, maturação do sistema nervoso central. Na fase adulta, são responsáveis por regular o metabolismo de todos os órgãos e sistemas, encarregando-se também por controlar a frequência cardíaca, pressão arterial, a quantidade de cálcio no sangue, bem como as concentrações de colesterol e a transpiração. Tireóide: Sabe-se que durante a atividade física os níveis sanguíneos de T4 livre aumentam em aproximadamente 35%. É importante salientar que o uso do hormônio tireoideano para fins de acelerar o metabolismo não é recomendado de rotina, visto que seus níveis em excesso geram maior catabolismo proteico, com subsequente fraqueza muscular e perda de peso, além do risco de arritmias cardíacas e distúrbios psicológicos, que variam de irritabilidade e insônia a psicose. Paratormônio (PTH) Produzido pelas paratireoides, controla o equilíbrio do cálcio no sangue, cuja principal função no organismo é modular a condução dos impulsos nervosos, a contração muscular e a coagulação do sangue. Existem algumas evidências sugerindo que a atividade física aumenta a liberação de PTH. Gônadas: No adulto são responsáveis pela produção de hormônio esteroide e a gametogênese, sendo os mesmos regulados pelo hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) do hipotálamo e gonadotrofinas, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) da glândula pituitária anterior. Gônadas: Testosterona Exerce efeitos diretos sobre a síntese do tecido muscular, além de estimular a liberação de GH e aprimorar a capacidade produtora de força do músculo esquelético. Já é comprovado que a atividade física eleva seus valores no sangue. Gônadas: Estrogênios O estradiol-17B acelera a mobilização dos ácidos graxos livres a partir do tecido adiposo (gordura) e inibe a captação da glicose pelos tecidos periféricos. Dessa forma, seu aumento durante a atividade física exerce influência metabólica semelhante ao GH. Pâncreas: Responsável pela regulação dos níveis de açúcar no sangue através da produção do hormônio insulina e glucagon. Pâncreas: Insulina Regula a entrada de glicose em todos os tecidos (principalmente células musculares e adiposas), com exceção do cérebro. A interação entre glicose e insulina funciona como um mecanismo de feedback que irá manter a concentração sanguínea de glicose dentro de limites estreitos. Há inibição da produção de insulina durante a atividade física, evitando a queda da glicemia e mobilizando progressivamente mais energia dos ácidos graxos livres (gordura). Concentração plasmática dos hormônios A concentração plasmática do hormônio depende dos seguintes fatores: ➡ Taxa de secreção do hormônio pela glândula endócrina; ➡ Taxa do metabolismo ou da excreção do hormônio; ➡ Quantidade de proteínas de transporte (para alguns hormônios) e; ➡ Alterações do volume plasmático. Receptor específico Aminoácidos; Peptídeos/proteínas; Esteróides. Concentração plasmática dos hormônios ➡ Controle da secreção hormonal A taxa de secreção depende da magnitude do impulso e se ele é de natureza estimuladora ou inibidora. O impulso é químico. A maioria das glândulas endócrinas está sob influência direta de mais de um tipo de impulso, que pode reforçar ou interferir no efito dos outros. Exemplo: Pâncreas e insulina. Mecanismos da ação hormonal ➡ Estimulação do DNA do núcleo Síntese de proteínas Mecanismos da ação hormonal ➡ Segundos mensageiros Muitos hormônios, em razão de seu tamanho ou estrutura, não podem atravessar facilmente a membrana celular. Eles exercem seus efeitos ligando-se a um receptor sobre a superfície, ativando a proteína G, localizada na membrana celular. Em resumo ➡ O hipotálamo controla tanto a atividade da hipófise anterior quanto a da hipófise posterior; ➡ O GH é liberado pela hipófise anterior e é essencial para o crescimento normal; ➡ O GH aumenta durante o exercício para mobilizar ácidos graxos do tecido adiposo e auxiliar na manutenção da glicemia. Obrigado!!!!! tarcisioaquino@gmail.com Referências Bibliográficas GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 10. Ed. Rj . Guanabara Koogan, 2002. MARINO, P. Compêndio de UTI. 4 ed. Artmed, 2015. POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício – Teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3 edição. Editora Manole. 2000.