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- -1 ADMINISTRAÇÃO RURAL POLÍTICAS AGRÍCOLAS NO BRASIL Victória Maria Ferreira Diniz - -2 Olá! Você está na unidade . Conheça aqui os principais pontos vinculados a políticasPolíticas agrícolas no Brasil agrícolas no Brasil, linhas de financiamento e tópicos de comércio exterior para o agronegócio. Bons estudos! - -3 1 Políticas agrícolas no Brasil Um dos importantes elementos da administração rural diz respeito às . Para tanto, épolíticas agrícolas fundamental entendermos alguns pontos principais de sua construção histórica. O processo de brasileira é fundamentalmente marcado pela exploração de riquezas destinadas acolonização atender às necessidades do império português. Inicialmente, a exploração no período colonial se focou no (basicamente a cultura canavieira no litoral nordestino) e (metaisextrativismo vegetal riquezas minerais preciosos). Essa última veio acompanhada da expansão do próprio território brasileiro como as expedições para o interior pelos bandeirantes. Uma incipiente organização do setor agrícola, porém limitada à elite do café, iniciou-se com essa monocultura, perpassando do Brasil império à República Velha (1889-1930). Cabe-se lembrar que o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio é criado em 1909. No entanto, somente no período de Regime Militar (1964-1985) que começa a ver de fato o início de uma política agrícola, a chamada . Ela consistia em umRevolução Verde processo de modernização tecnológica do setor rural, baseada no desenvolvimentismo e nacionalismo no período militar. Embora tenha havido o aumento produtivo do país com a mecanização do setor, relativa oferta de crédito e uma política de desestímulo à importação, houve o aparecimento do que chamados questão agrária , com o aumento da violência no campo, alta concentração de terra, enfraquecimento da agricultura familiar e endividamento, contribuindo para a deflagração da crise da hiperinflação durante a década de 80 e à redemocratização do país. David (2002) coloca as seguintes esferas de atuação para o Estado, criadas naquele período: - : Ao Estado cabe legislar e normatizar as bases contratuais sobre as quais seEsfera Normativa estabelecem as relações de trabalho e de propriedade no meio rural. Exemplificam essa normatização o Estatuto do Trabalhador Rural (Lei n. 4.214, de 2 de março de 1963) e o Estatuto da Terra (Lei n. 4.504, de dezembro de 1964). - : O Estado administra a política financeira e os incentivos fiscais, queEsfera Financeira e Fiscal estimulam, compensam e financiam a aplicação de capitais privados nas atividades rurais ou a elas conectadas por diversas formas de integração. O exemplo efetivo dessa esfera de atuação no meio rural é o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). - : Embora o Estado não desempenhasse diretamente nenhuma atividade agrícola,Esfera Produtiva as empresas estatais tiveram papel relevante na fabricação de insumos (fertilizantes e defensivos químicos), pesquisa, assistência técnica e extensão rural, através de instituições como a Empresa - -4 Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER). - : Desde a sua constituição, esta passou a ser crescentemente comprimida emEsfera Previdenciária função do crescimento do contingente de desempregados e subempregados (rurais e urbanos). A precariedade das condições de vida e de trabalho tornam essa população vulnerável às doenças, aumentando a dependência da assistência médica e do aparato previdenciário. (DAVID, 2002, on-line , grifo nosso). A partir dessas esferas de atuação do Estado, temo o que é conhecido como o tripé da política macroeconômica: o , e a . Ao considerarmos desde os anoscrédito subsidiário extensão do setor agrícola pesquisa agrícola 2000, houve o aumento da produção agrícola e agropecuária pela implementação de novas tecnologias e pesquisa no campo. Um outro fator foi o aumento do valor das commodities em meados dos anos 2000 valorizadas pela necessidade do então grande mercado chinês em plena ascensão (2004-2010). Isso proporcionou no Brasil uma explosão de consumo e surgimento de uma “nova” classe média, até a recessão 2014-2016 (CAPUTI, CUNHA, LINCK, 2019). É importante deixarmos explícito alguns conceitos fundamentais. As em particular são entendidascommodities como produtos do . Estes produtos são matérias-primas de alta estocagem, como por exemplo, ossetor primário grãos de soja, milho, arroz, feijão etc. No , temos produtos do setor primário para uso esetor secundário transformação pela Indústria e absorção do comércio. O denota as atividades de bens e serviços.setor terciário Por sua vez, o termo , ou agronegócio, em português, diz respeito à relação entre o setor agrário eagrobusiness pecuário com a complexa cadeia produtiva, desde a produção, distribuição e comercialização ao consumidor final. Podemos assim discutir as principais políticas : política de crédito; políticas de garantia depara o setor rural preços mínimos, de abastecimento e seguro rural; política de extensão rural e a política tributária. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /3274b76ebc4604003c217dcfd5c0a028 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/3274b76ebc4604003c217dcfd5c0a028 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/3274b76ebc4604003c217dcfd5c0a028 - -5 1.1 Política de crédito A foi iniciada pela Revolução Verde, quando passou a ser um importante instrumento parapolítica de crédito apoio principalmente quando falamos dos médio e pequeno produtores (de agricultura familiar ou/e patronal), muito embora, como já discutimos, houve problemas na sua implementação. Não obstante, é fundamental uma política de crédito rural, pelas incertezas e riscos da atividade, no sentido de se preservar a estrutura agrícola do país. Atualmente, temos programas e linhas de financiamentos, como por exemplo, àquelas vias financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e programas de apoio como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) (NUNES, 2007; RAMOS, JUNIOR, 2010). 1.2 Políticas de garantia de preços mínimos, de abastecimento e seguro rural Como a atividade rural está à mercê de instabilidades, como às de ordem produtivo-climática, uma vez que grandes prejuízos às plantações podem ser causados por grande calor ou frio, ou seca ou excesso de chuvas, certas políticas foram criadas para atenuar eventuais danos. A política de garantia de preços mínimos (PGPM), criada ainda durante o Estado Novo (1937-1945), visava a garantir a remuneração mínima de um determinado produto maior que o preço de equilíbrio da prática do mercado. Na prática, por exemplo, se um produto está em excesso, a produção pode ser comprada a preço mínimo pelo Estado ou o produtor pode receber subsídio para a produção como um todo. Desta forma, o Estado pode realizar, ainda que sensivelmente, um controle sobre determinados preços de certas produções e fazer estoque a ser vendido posteriormente, garantindo assim uma , gerenciada então pela Companhia Nacional de política de abastecimento CONAB). Mediante toda preocupação de uma queda ou falta de alimentos, mesmo com asAbastecimento ( políticas de PGPM e de abastecimento, isso só seria possível de fato com uma política de Seguro Rural que só é efetivada se houver uma política de crédito efetiva. O é fundamental para auxílio frente àsseguro rural incertezas do setor rural. Por exemplo, Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) é um mecanismo de proteção à renda da agricultura familiar criado no início do Governo Lula, em 2004, ou ainda, o programa Garantia-Safra via Pronaf destinados os pequenos produtores familiares do semiárido brasileiro, criado ao final do Governo FHC, em 2003, dentre outras ações que abrangem todas as regiões brasileiras (NUNES, 2007). - -6 1.3 Políticade extensão rural Como reflexo à , como a dirigida pela EMBRAPA, por exemplo, faz-se necessário uma pesquisa agrícola política , pensando-se na transmissão de conhecimento ao produtor na ajuda informativa parade extensão rural desenvolvimento da produção e o próprio entendimento da cadeia produtiva. Não é, portanto, uma assistência técnica, uma vez que possui um caráter mais educacional-informativo, embora ambas ações possam ocorrer em conjunto. O é fazer a ligação entre a pesquisa agrícola e a comunidade rural. Temos, porobjetivo principal exemplo, entidades como a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER) na ordem federal e os institutos de Assistência técnica e Extensão Rural (EMATER), a esfera estadual, sendo que mais recentemente, em 2016, houve a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) funcionando basicamente como como interlocutora entre os municípios e as Emater. - -7 1.4 Política tributária A constitui-se de uma das principais políticas agrícolas pois mecanismo regulatórios muitopolítica tributária altos prejudicam a atividade. O Brasil tem uma das maiores do mundo e é importante umacargas tributárias reforma da política tributária atual para desenvolvimento não somente do setor agrícola, mas dos vários setores da sociedade, como educação, moradia e saúde. Tal política propõe mecanismos de regulação e arrecadação de tributos sob responsabilidade do poder público realizar sua gestão e aplicação em políticas públicas eficientes em prol da sociedade. Os podem ser classificados em:tributos Taxa É um tributo sobre alguma prestação de serviço público. Contribuição Permite ao poder público cobrar por uma benfeitoria realizada. Imposto Pode ser aplicado diretamente ao contribuinte (imposto direto) e/ou incluído em operações de comércio, bens e serviços (imposto indireto). No que diz respeito ao , o principal imposto o setor rural Imposto sobre a propriedade Territorial Rural (ITR). Esse imposto determina por regular o tamanho da propriedade e a produtividade. Quanto maior a propriedade, maior será o ITR. No entanto, de certa forma, esse imposto ajudou a contribuir com aumento da produtividade ou produtividade, particularmente, em grandes terras, uma vez que o aumento da produtividade da terra induz a um menor valor de ITR a pagar. - -8 2 Linhas de Financiamento Antes de começarmos a falar das , em especial no agronegócio, vamos tratar sobre alinhas de financiamento história e a evolução histórica do crédito rural. É fato que, desde a colonização do Brasil, desenvolvemos , com ciclos da cana de açúcar, algodão, café e hoje, destacamos milho, soja, mandioca eatividades agrícolas outros. A considerar a sua importância no mercado mundial, como vermos melhor a seguir, o governo precisa estabelecer estratégias para a produção agropecuária por meio do plano safra. O costuma serplano Safra divulgado no segundo semestre civil de cada ano. Esse plano é composto por incentivos destinados a produção estabelecendo volume de recursos destinados às atividades agropecuária, como volume de crédito e juros para o setor. Esses incentivos, a serem ofertados, dependem também da , que viabiliza os recursos.disponibilidade orçamentária do Tesouro Nacional Os à produção são uma medida adotada por todos os governos dos principais países produtores, comosubsídios uma política de incentivo. Isso está sustentado pela argumentação de as atividades agropecuárias serem afetadas por aspectos ligados ao clima, riscos e às incertezas que o agronegócio enfrenta em comparação aos segmentos da Indústria e do comércio. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /2651b7114adea612adabd41efb3a3cd6 Desde a institucionalização do , em 1965, pelo presidente Humberto Castello Branco quecrédito rural sancionou a Lei n. 4.829, o crédito rural tem alguns objetivos e finalidades (BRASIL, 2020): Incentivar investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários tanto os realizados por cooperativas como por produtores em suas propriedades rurais. Proporcionar custeio adequado para produção e comercialização de produtos agropecuários. Permitir o fortalecimento econômico de produtores classificados como pequenos e médios. Contribuir para que o produtor tenha condições de adquirir método de produção que contribua para aumentar a produtividade das propriedades rurais e melhorar a qualidade de vida dos produtores. A respeito da finalidade, o crédito rural atende a: Custeio https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/2651b7114adea612adabd41efb3a3cd6 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/2651b7114adea612adabd41efb3a3cd6 - -9 Refere-se a gastos relacionados a produção para um ciclo produtivo. Investimento Diz respeito principalmente a benfeitorias destinadas a bens e serviços que contribuem para mais de um ciclo produtivo. Comercialização Está relacionada a gastos que acontecem depois da produção. Como já destacamos, o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) foi criado em 1965. Vamos falar das que compõem esse sistema. Ele é composto por órgãos básicos como o Banco Central do Brasilinstituições (Bacen), Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Nordeste (BNB). Como órgãos vinculados são o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bancos privados e estaduais, cooperativas de crédito rural e sociedades de crédito, caixas econômicas. E, ainda, os órgãos articuladores que são oficiais de valorização regional e instituições que prestam assistência técnica. - -10 Figura 1 - Sistema Nacional de Crédito Rural Fonte: BANCO DO BRASIL, 2004 (Adaptada). Antes de 1965, o crédito era executado apenas pelo . Atualmente, como pudemos observar naBranco do Brasil figura, muitas instituições compõem esse sistema nacional do crédito. Até 1994, os recursos que financiavam o agronegócio brasileiro estavam fortemente dependentes de recursos oficiais e governo tinha muita interferência no mercado. Isso ocorria por meio da (PGPM), falada na seção anterior. Essa fasePolítica de Preço Mínimo resultou em um desequilíbrio entre os custos do financiamento e o preço dos produtos agropecuários. Assim, o sistema financeiro diminuiu seu papel ativo no crédito rural devido ao elevado risco da atividade, sendo alguns aspectos fundamentais para essa condição, tais como a estabilidade da economia por meio do ,Plano Real o estabelecimento de taxas prefixadas para o crédito rural, constituição de programa para enfrentar as dívidas rurais, como o seguro rural, programa de saneamento de ativos, programa de revitalização das cooperativas agropecuárias, programa de fortalecimento das instituições financeiras oficiais. Por fim, o estabelecimento de novas linhas de crédito, especialmente para linhas destinadas à investimento. - -11 Nesse período (1994-1995), o mercado já havia uma melhor compreensão do que se tratava “Cadeia Produtiva ”, com a contribuição da Associação Brasileira de (Abag) que ajudou na divulgação desse conceito.Agribusiness A associação trouxe para o setor uma visão do sistêmica do agronegócio no Brasil. Assim, uma cadeia produtiva é composta por diversos agentes econômicos que compõem um elo, estando interconectados desde a produção de insumo para produção até o consumidor final. No bojo dessa cadeia, ainda temos ambientes institucional, tecnológico, estratégico, organizacional e competitivo. Na figura a seguir, é possível observar a interligação existente entre os , que é um exemplo de como ocorre.elos que compõem a cadeia produtiva do café Figura 2 - Cadeia produtiva do café Fonte: SAES; NAKAZONE, 2002 (Adaptada). #PraCegoVer: a figura apresenta os elos da cadeia produtiva do café, é um exemplo de como os agentes econômicos estão relacionados. Também é importante destacarque o tomou algumas decisões nesse período que lhe permitemBanco do Brasil garantir o posto de no mercado do , estabelecendo uma parceira que já era histórica comliderança agronegócio o setor. Algumas das ações destacadas aqui são implementar modalidades diferentes de financiamento; novos mecanismos de apoio à comercialização, estímulo de proteção de preços pelos produtores; implementação de programas para renegociação de dívidas e outros. As estratégias adotadas pelo Governo, com o Banco do Brasil e instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), possibilitaram grandes avanços para o agronegócio brasileiro. - -12 2.1 Linhas de crédito para a agricultura familiar Vamos apresentar as principais linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco do Brasil (BANCO DO BRASIL, 2004). Iniciaremos pelas linhas especificas para a agricultura familiar, esses créditos divididos em custeio agropecuário para produtores do Grupo A/C que possuem financiamento para itens como despesas normais para o ciclo produtivo. Também tem crédito disponibilizado de custeio agropecuário para produtores dos Grupos C, D e E, sendo também financiados despesas consideradas normais para o ciclo produtivo. P r o n a f Agroindústria Para financiar estruturas fixas e semifixas buscando verticalizar o processo de produção, sendo um empreendimento dirigido por pessoas físicas ou jurídicas em regime familiar. P r o n a f Florestal Para financiar gastos para implantação de florestas, acessado por produtores que fazem parte do Pronaf. P r o n a f Semiárido Para financiar estruturas fixas e semifixas para produtores que fazem parte do Pronaf em empreendimentos localizados na região do semiárido brasileiro. P r o n a f Mulher Para financiar estruturas fixas ou semifixas para esposas ou companheiras de produtores que se encaixam no Pronaf. P r o n a f Planta Brasil Para financiar estruturas fixas ou semifixas em empreendimentos conduzidos por produtores assentados do Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra) ou beneficiários do Banco da Terra. - -13 2.2 Linhas de crédito para os demais produtores Para os produtores que não se enquadram na classificação da Agricultura Familiar possuem as linhas de crédito para custeio agropecuário; crédito para investimento agropecuário e crédito para comercialização. A seguir destacaremos cada um (BANCO DO BRASIL, 2004). • Custeio agrícola e pecuário tradicional Custeia gastos normais do ciclo de produção. • BB Agricultura Orgânica Gastos normais para produção de alimentos orgânicos que possuem certificação comprovada. • Proger Rural – Custeio Destinado para gastos normais do ciclo de produção em empreendimentos agropecuários para produtores que se adequem no Programa de Geração de Emprego e Renda. • Funcafé – Custeio da Colheita Recursos relacionados às despesas vinculadas a colheita de café. • Funcafé – Custeio Para realizar a cultura para tratos culturais de lavouras de café. Com relação ao , podem ser os seguintes: crédito para investimento agropecuário • Investimento Agrícola e Pecuário Recursos disponibilizados para estrutura fixa ou semifixa, para implantar ou melhorar as conduções de atividades desenvolvidas. • BNDES/Finame – Moderfrota Recursos disponibilizados para aquisição de equipamentos e máquinas novas de empresas cadastradas na Finame. • BNDES/Finame–Finame Especial Recursos disponibilizados para aquisição de equipamentos e máquinas novas, por empresas cadastradas na Finame e não financiáveis no Moderfrota. • BNDES/Finame – Finame Agrícola Recurso disponibilizado para aquisição de equipamentos e máquinas novas, sendo fabricado no Brasil. • • • • • • • • • - -14 • BNDES/Finame – BNDES Prodeagro Recursos disponibilizados para estruturas fixas e semifixas em empreendimentos ligados à apicultura, aquicultura, avicultura, suinocultura, floricultura, ovino caprinocultura (inclusive matrizes e reprodutores), ranicultura, sericicultura, e pecuária leiteira e defesa animal. • BNDES/Finame – BNDES Moderagro Recursos disponibilizados para recuperar pastagens e sistematização de várzeas para a produção de grãos. • BNDES/Finame – BNDES Moderinfra Recursos disponibilizados para estruturas fixas e semifixas relacionadas à irrigação agropecuária sustentável e aumentar a capacidade de armazenagem nas propriedades. • BNDES/Finame – BNDES Propflora Recursos disponibilizados para implantação ou manutenção de florestas para uso industrial ou reserva legal ou produção de madeira para a geração de energia para secar produtos agrícolas. • BNDES/Finame – BNDES Prodefruta Recursos disponibilizados para implantação ou melhoramentos na fruticultura. • BNDES/Finame – Finame Proleite Recursos disponibilizados para máquinas e equipamentos vinculados a bovinocultura leiteira. • BNDES/Finame – Prodecoop Recursos disponibilizados para estruturas fixas e semifixas, para capital de giro relacionado a projetos de investimento em cooperativas agropecuárias, também se inclui aqui capacitações. Aqui também permite a disponibilização de recursos para cooperados, para integralização de cotas-partes vinculadas a um projeto. • Proger Rural – Investimento Recursos disponibilizados para estruturas fixas e semifixas para empreendimentos agropecuários que seja dirigida por produtores enquadrados no Proger. • FCO – Programa de Desenvolvimento Rural • • • • • • • • • - -15 Recursos disponibilizados para bens e serviços necessários para instalação, ampliação ou modernização de indústrias do agropecuárias dirigidas por produtores rurais, associações ou cooperativas; Também são disponibilizados recursos para bens e serviços destinados à produção artesanal por mini ou pequenos produtores rurais, associações ou cooperativas. • FCO – Programa de Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural – FCO-CONVIR Recursos disponibilizados para bens e serviços necessários à para instalação, ampliação ou modernização de projetos conduzidos no modelo de integração. • FCO – Programa de Conservação da Natureza Recursos disponibilizados para bens e serviços necessários visando reabilitar áreas em degradação; preservar e recuperar microbacias, nascentes e mananciais; instalação de estruturas para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia; tratar efluentes de origem agropecuária; recursos disponibilizados para produzir alimentos que façam uso de práticas ecologicamente sustentáveis; produção de insumos orgânicos para uso na sua própria produção; recursos disponibilizados para mudança da agricultura tradicional para a agricultura orgânica. • FCO – Programa de Retenção de Matrizes Pantaneiras Recursos disponibilizados para aquisição de fêmeas bovinas com idade entre 12 e 36 meses. Os podem ser para:créditos para comercialização Comercialização e industrialização de produtos/insumos agropecuário, cujos itens que recebem financiamento são para insumos e produtos utilizados na produção agropecuária. Comercialização de produtos de produção própria. Linha Especial de Crédito à Comercialização – (LEC), que possui disponibilização de recursos para milho, café, sorgo e trigo. Empréstimo do Governo Federal (EGF), que possui financiamento para produtos que fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). BB Agricultura Orgânica, que é um recurso disponibilizado para financiar comercialização de produtos orgânicos. • • • - -16 3 Tópicos de comércio exterior para o agronegócio. A partir de agora, falaremos sobre os aspectos do comercio exterior para o agronegócio. Daremos um olhar especial para o , nesse contexto, já que o nosso país tem a Brasil maior reserva de terras agricultáveis do . O Brasil se destaca no mercado internacional, já que exporta seus alimentos para diversos lugares domundo mundo. Um dos principais parceiros comerciais brasileiros são a China, União Europeia, Estados Unidos, Liga Árabe e outros. Nosso país tem muitos no que se refere à exportação dealimentos, desde aspectos internos, comodesafios ambiente político instável, dificuldade para atualização de marcos regulatórios, redução de recursos financeiros repassados para desenvolvimento de pesquisa e tecnologia no agro. Também enfrentamos muitos gargalos logísticos, infraestrutura difícil, a maior parte do transporte ocorre pelo modal rodoviário, encarecendo os custos de produção, havendo potencial para explorar modal hidroviária e ferroviário. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /cde8b2819779a2d2796dd41badde9cd9 Esses são alguns exemplos de que enfrentamos, mas ainda temos desafios internos desafios no ambiente , ou no exterior. O Brasil tem que encarar desafios frente às políticas protecionistas de outros países emexterno relação aos seus produtos, como subsídios aos produtores. Isso ocorre nos Estados Unidos, com o algodão e o suco de laranja, por exemplo. Fique de olho O Brasil tem aptidão para a produção agrícola, sendo considerado celeiro mundial. Vamos destacar alguns aspectos favoráveis para o agronegócio no Brasil, como características climáticas favoráveis, disponibilidade de terras agricultáveis e relevo apropriado para cultivo e criação de animas, ou seja, características invejáveis por muitos países. No entanto, os pontos desfavoráveis da atividade do agronegócio no Brasil são infraestrutura e logística, legislação tributária, gestão empresarial, mão de obra e concentração em grandes empresas (ECOAGRO, 2019). https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/cde8b2819779a2d2796dd41badde9cd9 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/cde8b2819779a2d2796dd41badde9cd9 - -17 Assim, ao observar o cenário que estamos inseridos atualmente, as medidas de e protecionismo nacionalismo estão sendo renovadas, como o Brexit, no bloco da União Europeia, as políticas do governo Trump nos Estados Unidos, a guerra comercial entre norte-americanos e chineses, e outros. O liberalismo comercial e o multilateralismo, reforça que o mercado global não possui plena abertura para os produtos do agronegócio do Brasil (RODRIGUES ., 2018).et al No gráfico seguinte, é possível observar os principais produtos pelo Brasil no ano de 2019. Sendo oexportados complexo soja responsável por 33% de todo o volume exportado, seguido de carnes com 17% e de produtos florestais com 13%. Figura 3 - Produtos exportados pelo agronegócio brasileiro Fonte: BRASIL, 2019 (Adaptada). #PraCegoVer: o gráfico apresenta a participação dos produtos exportados no volume total de produtos do agronegócio brasileiro. De acordo com Cepea (2020), a demanda 70% do total de produtos do grupo cereais/leguminosasChina /oleaginosas, mantem a liderança na parceria internacional do setor agroexportador brasileiro. Outros , com destaque para Japão, Hong Kong e Coréia do Sul, são importantes demandantes dessemercados asiáticos grupo de produtos. Os Estados Unidos são parceiros comerciais no setor sucroalcooleiro, café e setor florestal. Os países Europeus têm demandado produtos florestais, frutas, grupo cereais/leguminosas/oleaginosas e café. - -18 No gráfico a seguir, destacamos os parceiros comerciais brasileiros e seu percentual de participação em relação a todo o volume transacionado. Figura 4 - Blocos e países importadores dos produtos brasileiros Fonte: BRASIL, 2019 (Adaptada). #PraCegoVer: gráfico apresenta a participação dos blocos e países importadores dos produtos do agronegócio brasileiro. Como já pudemos observar, a lidera a parceria comercial, seguida da e dos China União Europeia Estados . Você deve estar se perguntando: Por que, aoUnidos por que observar esses números é importante? analisarmos essas relações comerciais, podemos traçar estratégias de mercado, tais como: quais outros países podemos atender para não ficarmos dependentes apenas de um comprador?; o que é necessário para entrar em outros mercados? quais barreiras sanitárias precisamos enfrentar para ingressar nesses mercados? Outro aspecto é analisar quais segmentos precisamos agregar valor. Nós agregamos valor aos grãos, como milho e soja, quando utilizamos para alimentação de animais e exportamos a carne. Isso nos permite receber mais do comprador do que se vendêssemos a soja ou milho ,commoditizada tendo um preço comum/padrão para todos. Podemos destacar que, embora a maior parte das exportações brasileiras ainda estejam concentradas nesses produtos “ ”, a agricultura brasileira vem ganhando força e comercializando commoditizado produtos de valor , como algodão, frutas e vegetais. Os arranjos produtivos que têm sido desenvolvidos para fomentaragregado essas culturas tem dado potencial para o Brasil como fornecedor de alimentos. Regiões como Matopiba têm aglomerados de produção de algodão, em Barreiras, e frutas, no Vale do São Francisco (CLEMENTS; CALIL; RIBERA, 2019). - -19 Fique de olho Sugerimos que você assista a um vídeo muito interessante do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que apresenta aspectos produtivos para os próximos 10 anos, denominado (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2019)Projeções do Agronegócio . - -20 3.1 Bloco econômico e agronegócio Os têm o propósito de os países que estão de acordo com termos que possibiliteblocos econômicos beneficiar oportunidades, tanto financeiras quanto políticas. Os termos que constituem esse acordo têm o objetivo de incentivar o comércio internacional, permitindo a realização de acordos que beneficie ambos países. Assim, os produtores precisam compreender os acordos existentes no mercado internacional, assim como as especificidades de cada um (FIGUEIREDO; FERREIRA; TEIXEIRA, 2001). Desse modo, o bloco é econômico é uma que têm associação de países interesse coletivo de crescimento , além de buscar, em alguns momentos, a ampliação de ações conjuntas no que se refere às questõeseconômico sociais. Assim, tem o propósito de integrar os países e facilitar suas relações comerciais. Após a Segunda Guerra Mundial, no final da década de 1940, dois grandes blocos econômicos começaram a surgir submissos à bipolarização Norte-americana e Soviética. Nesse período, a Europa estava destruída pela guerra e era pressionada pelas forças norte-americanas e soviéticas. Nesse contexto, é importante destacar que fazer parte de um bloco econômico traz algumas vantagens estratégicas para o país e, consequentemente, os negócios realizados dentro desses blocos. Algumas dessas são facilidade de comercio e negócios novos; abertura de investimento de capital em paísesvantagens estrangeiros; redução de barreiras para movimentação de trabalhadores; cooperação tecnológica; ampliação do poder econômico, político e cultural. Vajamos quais são os principais blocos econômicos do mundo (USDA, 2019): • União Europeia Tem 28 países membros e teve origem após a segunda guerra mundial, com proposito de união após a destruição causada pela guerra. É considerado um dos blocos mais fortes do mundo, ter economias estruturadas permitem resistir às crises econômicas mundiais. A moeda utilizada no bloco é o euro, mas nem todos adotam a moeda. Países como Grécia, por exemplo, enfrentaram uma forte crise entre 2009 e 2019 e fazer parte da União Europeia deu-lhes proteção e apoio financeiro. • CEI A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) foi criada na Europa em 1991. Ela é composta por Armênia, Cazaquistão, Belarus, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaijão e Turcomenistão (membro associado). • Mercosul • • • - -21 O Mercosul foi criado em 1992, e é composto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela entrou no bloco em 2012, e há outros países interessados, mas ainda em processo de adesão. Alguns dos propósitos desse bloco são permitir a integração política, social e econômica entre os países membros, contribuir para melhoria da qualidadede vida e fortalecer o vínculo entre os cidadãos que fazem parte do bloco. • Nafta Esse bloco foi criado em 1994, e é formado pelos Estados Unidos, México e Canadá. O principal objetivo do bloco é estabelecer políticas comuns a respeito de barreiras alfandegárias, padrões e acesso aos mercados dos países membros e leis financeiras. • Comunidade Andina de Nações – Pacto Andino A Comunidade Andina de Nações foi constituída em 1969, é composta pela Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. Tem como proposito a integração comercial e o acesso dos mercados. É um dos principais parceiros dos Estado Unidos. • APEC A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) foi constituída em 1993, é formada por países das Américas, da Oceania e da Ásia. Desse modo pudemos observar alguns dos blocos econômicos mais importantes em parâmetros mundiais. Como vimos, esses acordos, de maneira geral, visam a as transações de produtos, serviços e informaçõesfomentar entre os países, buscando o crescimento econômico de forma mútua. Assim, é importante destacar quatro níveis que conferem graus de comprometimento diferentes entre os países signatários de acordosde integração comerciais. Vejamos alguns: Zona de preferência tarifária Aspecto mais simples da integração, em que os países que fazem parte do bloco desfrutam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas para outros países que não fazem parte do acordo. Zona de l i v r e comércio Por meio de acordos comerciais, reúne os países, que buscam apenas reduzir ou acabar com as tarifas aduaneira entre os países que fazem parte do bloco. Pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taifas alfandegárias. • • • - -22 U n i ã o aduaneira Exclui qualquer tarifa aduaneira entre si, e estabelece uma tarifa semelhante de exportação e importação, por meio da tarifa externa comum, para o comércio internacional fora do bloco. Um exemplo é o Mercosul que possui 85% das transações comerciais livres de taxas. Mercado comum Promove a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. A União Europeia é um exemplo, já que, além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão de obra, capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros. Observamos, então, diversos aspectos importantes nas transações internacionais, como livre acesso, redução e até mesmo exclusão de tarifas aduaneira e outro. Essas surgem em função dodinâmicas transacionais momento vivido pelo mundo, em que grandes do mercado mundial estão desenvolvendo suas atividadesplayers de maneira integrada em uma grande rede. O aumento do uso de tecnologias, informações e comunicação além do processo de desregulamentação e de abertura dos mercados constituem as bases para a formação de estruturas organizacionais inovadoras e de internacionalização dos grupos econômicos (VERDI; AOUN; TORQUATO, 2012). Um relatório desenvolvido pela (OMC) em 2014 aponta para Organização Mundial do Comércio quatro desde o início do século XXI sendo elas a velocidade com que os países emtendências mundiais desenvolvimento vêm crescendo economicamente; o aumento da integração da produção global em grandes cadeias de fornecimento ( ); o novo ciclo econômico das agrícolas e dos recursossupply chains commodities naturais; o crescimento da integração e da interdependência entre as economias do mundo (WORLD TRADE REPORT, 2014). Assim, nesse contexto, observamos aspectos que irão entre os países. Dessealterar os padrões de comércio modo, destacamos, no quadro seguinte, alguns aspectos que precisam da nossa atenção. - -23 Quadro 1 - Aspectos que alteram padrões de comércio Fonte: WORLD TRADE REPORT, 2013 (Adaptada). #PraCegoVer: o quadro apresenta aspectos que irão alterar os padrões de comércio entre os países. - -24 3.2 Acordos Internacionais Vamos analisar, agora, alguns acordos internacionais que dizem respeito ao agronegócio brasileiro. O primeiro sobre o qual falaremos é o . Foi na Conferência de Bretton Woods que se criou o Acordo de Bretton Woods (FMI), estabelecendo um sistema de regras, instituições e procedimentos paraFundo Monetário Internacional regular a política econômica internacional. Ele foi criado para assegurar a estabilidade das taxas de câmbio, dar ajuda temporária aos seus membros em caso de desequilíbrios de balança de pagamentos e facilitar os pagamentos nas transações correntes internacionais. O Brasil participou da conferência de Bretton Woods e se tornou membro fundador do FMI (ALMEIDA, 2009). O foi assinado por 23 países, em 1947, era composto por umAcordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) conjunto de normas internacionais estabelecidas e aceitas internacionalmente. Tinha como objetivo estabelecer normas e procedimentos de conduta no comercio internacional. Em 1995 foi constituído uma estrutura para administrar esse acordo e o GATT deu lugar à Organização Mundial do Comercio (OMC). O foi a primeira vez que temas relacionados às distorções do comercio agrícola foiAcordo Agrícola GATT/OMC discutido por 117 membros, e que assinaram um acordo agrícola de nove anos de vigência. Este acordo foi composto por normas visam controlar os níveis de subsídios e protecionismos ao setor agrícola. Isso ocorre por três necessidades, especificadas por Almeida (2009), a primeira é ter mais transparência dos mercados agrícolas, a segunda é a liberalização de maneira gradual do comércio por meio da redução das barreiras tarifárias e não tarifárias e o terceiro ponto trata da correção das distorções de preços e equiparação das condições de concorrência, com a redução dos subsídios internos, realizados no país e nas exportação (JANK, 2001). A é a única organização internacional que estabelece . O seuOMC normas para o comércio internacional propósito é apoiar a produção de bens e serviços, importados ou exportados, no desenvolvimento de suas atividades. Os países membros recorrem a essa organização quando observam algum problema comercial, na transação realizada entre países membros. A ocorreu em 2001, entre muitos países em desenvolvimento inclusive o Brasil buscouRodada Doha da OMC ampliar as negociações no âmbito da agricultura, com objetivo de discutir aspectos ligados as distorções que prevalecem no comércio agrícola, com a eliminação dos subsídios à exportação, redução substancial e alinhamento quanto aos subsídios à produção. Essa rodada ficou marcada pela entrada da Rússia na OMC, depois de 18 anos de negociação com os russos. Também é importante que falemos sobre a relação entre a . O Comitê de Agricultura (COA)OMC e o agronegócio é um dos comitês que o Brasil tem maior interesse por suas características no agronegócio. Esse comitê realiza - -25 trabalhos de supervisão e aplicação de acordos para a agricultura remetendo-se ao Conselho do Comércio de Bens. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a Comissão do Codex Alimentarius (CAC), e a Convenção Internacional sobre Proteção Vegetal são as três organizações internacionais de referência para, respectivamente, normalizar questões ligadas à agricultura. Desse modo, observamos alguns aspectos importantes relacionados aos realizados entre os países, noacordos âmbito do . Estarmos atentos a esses acordos permite que atendamos, enquanto Estado,comercio internacional às exigências e parâmetros estabelecidos em comum acordo entre os países-membros. Também nos permite recorrer à Organização do Comércio Intencional em casos de distorções que causem prejuízos aos países. é isso Aí! Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • compreender um pouco mais sobre políticas agrícolas no Brasil; • aprender sobre as linhas de financiamentos com foco no agronegócio; • conhecer mais aspectos do comercio exterior no agronegócio, status do Brasil frente a outros mercados; • entender questões sobre blocos econômicos e acordos internacionais; • compreender o impacto de blocoseconômicos e acordos internacionais no agronegócio brasileiro e mundial. Referências ALMEIDA, P. R. . Curso de aperfeiçoamento. SãoA ordem mundial e as relações internacionais do Brasil Paulo: ESPM, 2009. BANCO DO BRASIL. Evolução histórica do crédito rural. , [ ], ano 13, n. 4, out.Revista de Política Agrícola on-line /dez. 2004. Disponível em: . Acesso em: 13 jun.https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/587 2020. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. . Brasília: MAPA,Indicadores Gerais Agrostat 2020. Disponível em: . 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Assista aí 3.1 Bloco econômico e agronegócio União Europeia CEI Mercosul Nafta Comunidade Andina de Nações – Pacto Andino APEC 3.2 Acordos Internacionais é isso Aí! Referências
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