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Embriologia Desenvolvimento do Sistema Locomotor Sistema Esquelético O sistema esquelético começa seu desenvolvimento na 4ª semana de gestação, logo após o estabelecimento dos planos corpóreos e o local é no mesênquima embrionário. Mesênquima quer dizer qualquer tecido indiferenciado que se organiza de uma forma frouxa, com células irregulares, projeções citoplasmáticas e matriz extracelular abundante. O mesênquima embrionário pode ser formado exclusivamente por células do mesoderma ou por células de origem mesodérmica associado a células da crista neural. O sistema esquelético possui dois tipos de ossificação: A ossificação endocondral requer a formação de molde cartilaginoso, para que as células ósseas sejam depositadas sobre esse molde, sendo o tecido cartilaginoso reabsorvido por osteoclastos. Na ossificação intramembranosa, células mesenquimais diferenciam-se diretamente em células do tecido ósseo e começam a fazer deposição da matriz óssea. A ossificação endocondral é necessária para formação do esqueleto axial (coluna vertebral, costelas e externo) e apendicular (membros) e base do crânio. As células necessárias para essa formação são condrócitos, osteoblastos e osteoclastos. Os condrócitos podem ser provenientes do mesoderma paraxial (somitos - esclerótomo), lateral e células da crista neural. Os osteoblastos são células-tronco mesenquimais e o osteoclasto é proveniente do sistema hematopoiético, diferenciando-se para o remodelamento do tecido ósseo. Para a ossificação intramembranosa, que ocorre nos ossos da face e do crânio, não há necessidade da formação primária de cartilagem, sendo preciso apenas células indiferenciadas que se diferenciem em osteoblastos, provenientes do mesênquima cefálico, envolvendo células da crista neural ou mesoderma. Há a diferença da origem dos osteoblastos nos dois tipos de ossificação pois na endocondral são usados osteoblastos oriundos de células mesenquimais próximos ao local em que se formará, o mesmo ocorre na ossificação intramembranosa. Os osteoclastos, nesse processo, também são provenientes do sistema hematopoiético. Portanto, são necessárias células mesenquimais indiferenciadas que, por meio de indução, apresentarão moléculas de adesão (caderinas), gerando um processo de condensação, perdendo seus prolongamentos citoplasmáticos e se diferenciarão. As células que se diferenciarão em sistema esquelético podem fazer esse processo de duas maneiras. Algumas células irão expressar o gene Runx-2, que irá levar a célula a formar osteoblastos e comece a produção de matriz extracelular, principalmente formada por colágeno tipo 1. Isso acontece nas regiões em que se precisa formar ossos por ossificação intramembranosa, também secretando fatores que promoverão a calcificação da matriz. Por outro lado, essas células mesenquimais podem expressar o gene Sox-9 que fará com que as células se diferenciem em condroblastos, secretando fibrilas de colágeno tipo 2, e, posteriormente, condrócitos, formando um molde de cartilagem hialina, característica da ossificação endocondral. Desenvolvimento ósseo Portanto, na ossificação intramembranosa células mesenquimais indiferenciadas expressam Runx-2 e se diferenciam em osteoblastos, secretores de matriz óssea, formando tecido ósseo primário. Nesse tecido primário, não há organização adequada de fibras de colágeno, a matriz é menos calcificada e há uma maior proporção de células. Esse tecido será substituído por tecido maduro, que possui organização das fibras de colágeno tipo 1 em lamelas, paralelas ou concêntricas (Harves), matriz extracelular mais calcificada e menor proporção de células. Já no caso de expressão do gene Sox-9, haverá diferenciação em condrócitos, com secreção de matriz cartilaginosa, que é posteriormente substituída por tecido ósseo primário. Portanto, durante o desenvolvimento ósseo, se a célula mesenquimal indiferenciada começa a expressar o Sox-9, dizemos que ela está comprometida com a linhagem condrogênica. Se em algum momento houver uma inativação ou um defeito de Sox-9 ocorrerá um possível comprometimento do desenvolvimento inicial de todos os ossos cartilaginosos. Se a célula mesenquimal expressa Runx-2, há a formação de uma linhagem osteoblástica, liberando colágeno tipo 1, osteocalcina, sialoproteína e fosfatase alcalina. Caso ocorra alguma inativação do gene Runx-2, muitas partes da ossificação da face e do crânio deixa de existir. Existem mutações em Sox-9 e crianças que apresentam esse quadro podem desenvolver Displasia Campomélica, em que há comprometimento da formação de ossos endocondrais e encurvamento de ossos longos. Crianças que possuem essa patologia, geralmente, apresentam baixa taxa de sobrevivência pois o gene Sox-9 também está relacionado com diferenciações do sistema respiratório, podendo gerar insuficiência respiratória. Pessoas que possuem mutação no gene Runx-2 apresentam uma condição chamada de Displasia Cleidocraniana, que é composta por Hipoplasia clavicular (má formação da clavícula), grandes suturas abertas no crânio, ampla sínfise púbica e anomalias dentárias. No sistema ósseo há ossos do crânio, vertebra, costelas dos membros e eles se originarão de mesênquimas relacionados ao seu posicionamento. Por exemplo, os ossos do crânio se originarão de mesênquima cefálico, formado por células do mesoderma e células da crista neural. Os ossos da vértebra e das costelas irão se originar de células do esclerótomo, uma diferenciação dos somitos (mesoderma paraxial). O mesoderma lateral somático formará a cintura pélvica e escapular, membros e esterno. O crânio (mesênquima cefálico) A ossificação do crânio é proveniente do mesênquima cefálico. No crânio há células do mesênquima cefálico que irão expressar gene Runx-2 e outras que expressarão Sox-9, pois alguns ossos do crânio apresentam ossificação intramembranosa e outros endocondral. Podemos dividir o crânio em neurocrânio e viscerocrânio e nessas duas regiões há ossos que possuem as diferentes formas de ossificação. No neurocranio membranoso haverá expressão de Runx-2, possuindo ossificação intramembranosa e as células mesenquimais derivadas de células da crista neural e mesoderma cefálico e gerando o osso parietal, frontal e parte do occipital e temporal. No momento do nascimento, ainda não há o encontro total de ossos do crânio (moleira). Esses espaços entre os ossos permitem uma leve deformação durante a passagem do canal vaginal, facilitando-o. O desenvolvimento cranial pós natal pode ocorrer de uma maneira acentuada até os 16 anos, podendo parar de crescer até os 20. Esse crescimento também auxilia na alocação do encéfalo durante sua expansão. Regiões de seios paranasais, principalmente nos ossos frontais e etmoidais, surgem só após o nascimento (ossos pneumáticos). O neurocrânio cartilaginoso sofre ossificação endocondral e formam os ossos occipital, esfenoide, etmoide e parte do temporal. Suas células mesenquimais expressam Sox-9 para se diferenciar em condroblastos e condrócitos. Há células da crista neural e somitos occipitais (mesoderma paraxial) nesse processo de ossificação. Portanto, os ossos da base craniana são, em sua maioria, formados por ossificação endocondral. Nos ossos esfenoide e etmoide também há a formação de seios paranasais que surgem após o nascimento. O viscerocranio possui uma parte de ossificação endocondral e outra intramembranosa, tendo células do mesênquima cefálico que expressam Runx-9, formando a ossificação do maxilar e do osso zigomático, e outras expressando Sox-9, formando a maioria dos ossos do viscerocranio. Há a presença de células do mesoderma e da crista neural auxiliando o processo. Defeitos na formação do crânio Existem defeitos na formação do crânio durante diferenciação das células mesenquimais em tecido ósseo ou cartilaginoso. Uma má-formação é a craniosquise,onde não há o fechamento da abóbada craniana, causado pelo não fechamento do neuróporo rostral, gerando degeneração do tecido cerebral (anencefalia). Outra má-formação é a meningocele e ocorre quando, na formação dos ossos do crânio, há muita distância entre os ossos nas suturas e nessas regiões pode ocorrer herniação das meninges. A herniação pode acompanhar tecido nervoso, chamada de meningoencefalocele. O dano neurológico depende da lesão ao tecido neural. A craniossinostose é o fechamento prematuro de suturas do crânio, gerando deformações no crânio das crianças. Isso também impedirá o crescimento correto do encéfalo durante o desenvolvimento, porém, pode ser resolvida através de cirurgias. Existem alguns estudos que indicam que o uso de ácido valproico durante a gravidez estimula o fechamento prematuro das suturas. Esqueleto Axial O esqueleto axial será formado através de células mesenquimais do esclerótoma, região que se diferenciou do somito, que por sua vez veio do mesoderma paraxial. A coluna vertebral e as costelas formam o esqueleto axial e as células mesenquimais que formam esses ossos se originam do esclerótomo. Esses ossos possuem ossificação endocondral, logo, as células do esclerótomo precisam expressar Sox-9. O mesoderma paraxial condensado irá formar segmentos chamados de somitos, onde há a presença de células progenitoras do esqueleto axial, musculatura e derme do tronco. O somito se diferenciará em uma porção dorsal chamada dermomiótomo. Sua porção ventromedial sofre transformação epitélio-mesenquimal (células do somito adquirem características de células mesenquimais) formando a região chamada esclerótomo. Fatores indutores produzidos tanto pela notocorda como pela porção ventral do tubo neural (Shh e nogina) estimulam a diferenciação do esclerótomo. Esse esclerótomo terá relação com a formação de vértebras e costelas. A parte de miótomo do Dermomiótomo formará células musculares comprometidas e a parte do dermátomo formará a derme do pescoço e das costas. As células do esclerótomo irão “abraçar” o tubo neural, formando uma vértebra ao redor do tubo neural, que posteriormente se diferenciará em medula espinhal. Além disso, sabe-se que a notocorda irá formar o núcleo puposo do disco intervertebral, sendo envolvida pelas células do esclerótomo também. As células do esclerótomo envolvem a notocorda para a formação do corpo das vértebras, o tubo neural para a formação do arco da vértebra e as células mais laterais irão se associar para formar o processo transverso vertebral. Existe um processo chamado de ressegmentação do esclerótomo a fim de separar as vértebras. O esclerótomo é subdividido em porção cranial e caudal, com base em diferenças de expressão gênica e densidade celular. A porção cranial possui menor densidade e menor quantidade de células. A porção caudal é mais densa, com mais células e maior proliferação celular. Essa diferença de densidade é importante devido ao processo de migração de células da crista neural e axônios motores (SNP), sendo assim, a migração se dá de forma mais fácil pela porção cranial do esclerótomo. A formação dessas regiões com diferentes densidades e migração celular irá fazer com que, durante o processo de ressegmentação do esclerótomo, haja a união da porção caudal de cada esclerótomo com a região cranial do esclerótomo logo abaixo. O espaço criado será por onde as raízes dos nervos sairão. Os 4 somitos occipitais + a porção cranial do primeiro somito cervical se funda e forma a base do osso occipital. Os somitos mais caudais formarão as demais vértebras As raízes dos nervos espinhais passam a sair entre as vértebras A ossificação das vértebras tem início durante a sétima semana e termina por volta dos 25 anos de idade. O controle dessa formação tão variável de vértebras é regulado pela presença da ação de genes Hox específicos em cada tipo de vértebra (regulação pelo ácido retinóico). Usando a Hox-10 como exemplo: A Hox-10 é um gene presente nas regiões lombares, sacrais e caudais que impede a formação de costelas, portanto, caso haja perda de Hox-10, haverá formação de costelas nas regiões lombares e sacrais. Outra possibilidade é a presença de Hox-10 em regiões onde ele não deveria ser expresso, causando a ausência da formação da costela nas vértebras torácicas. Com a ressegmentação do esclerótomo aparece um espaço entre as vértebras que é por onde as raízes irão sair, também sendo formado o disco intervertebral. É formado por diferenciações de células do esclerótomo, sendo sua estrutura central formada pela notocorda, que formará o núcleo pulposo (substância gelatinosa rica em proteoglicanos e ácido hialurônico) e ao redor há o anel fibroso periférico (fibrocartilagem), formada por células remanescentes da região de ressegmentação dos esclerótomos. Defeitos vertebrais Assim como no crânio, erros das vértebras podem estar associadas com defeitos do sistema nervoso, na medula espinhal. Há a possibilidade de que o arco da vértebra não se forme completamente, levando a uma condição chamada de Espinha Bífida Oculta, que pode ser observada através de presença de pelos nessas regiões. Existem outros casos em que, além de não fechamento do arco, há uma herniação, causando Meningocele e em alguns casos a medula também pode extravasar, causando Mielosquise. Também há erros vertebrais de segmentação vertebral. Isso gera vértebras onde não há divisão, vértebras borboletas ou vértebras muito segmentadas. Durante o desenvolvimento embrionário há a regressão da cauda embrionária, porém, em alguns casos não há, havendo a formação de vértebras nessa causa, que é retirada cirurgicamente. Além disso há a possibilidade de desenvolvimento de um tumor nas vértebras, chamada de cordoma, e é causado por neoplasia rara dos remanescentes da notocorda, aparecendo na base do crânio, nasofaringe ou região lombossacral. Esse tumor se infiltra facilmente nos ossos e sua remoção é difícil. As células do esclerótomo também se diferenciam formando processos costais, sendo que na região torácica é chamado de costelas e na região sacral de sacro. Processos costais, em determinadas vértebras se desenvolverão em direção ao osso esterno, fundindo-se. As costelas também são originadas do esclerótomo e elas dependem de uma sinalização de miótomo (myf5 e Myf6) para se formar, logo, a formação de costelas tem íntima relação com a formação do músculo. Sua formação tem início a partir do 35º dia de desenvolvimento. Esterno (Mesoderma Lateral Somático) As células do mesoderma lateral somático se diferenciarão em faixas esternais que, assim que as costelas se fundem, se unem até o fim do desenvolvimento. Possui ossificação endocondral, sendo a ossificação do processo se inicia somente após o nascimento. Esqueleto apendicular (mesoderma lateral somático) A clavícula, a escápula, a bacia e os membros, assim como o esterno, têm sua origem do mesoderma lateral somático. O primeiro desses ossos a se ossificar é a clavícula, que possui ossificação endocondral e intramembranosa, sendo todos os ossos ossificados por ossificação endocondral. Sendo assim, as células mesenquimais do mesoderma lateral somático apresentarão Sox-9 para formação de condroblastos. A ossificação dos ossos dos membros se inicia ao final do período embrionário (56 dias após a fecundação) e progridem até a vida adulta. No mesoderma lateral somático ocorrerá diferenciação de células mesenquimais em condroblastos e condrócitos para a formação do molde cartilaginoso, que posteriormente sofrerão com ossificação endocondral. O início da ossificação ocorre na oitava semana, sendo que no nascimento há a presença de diáfises ossificadas e as epífises só são ossificadas após o nascimento e estima-se que a epífise estará totalmente ossificada aos 20 anos. A região entre dois primórdios de ossos,chamada de interzona, possui células mesenquimais que originam componentes da articulação (cápsula, cavidade sinovial, meniscos e ligamentos). Defeitos do desenvolvimento esquelético Há a presença de defeitos na formação do desenvolvimento esquelético como um todo, principalmente nos membros. Existe uma condição chamada Acondroplasia (nanismo) em que todos os ossos endocondrais são afetados, e é uma mutação genica, sendo a maior parte dessas condições relacionadas com a avançada idade do pai. Há ainda condições em que só os ossos dos membros são afetados, chamados de Condroplasia tipo Grebe. Sistema Muscular O sistema muscular também será originado por células mesenquimais indiferenciados, mas que sofrerão outros estímulos e expressarão outros genes, não formando assim cartilagem ou ossos. O sistema muscular, assim como o sistema esquelético, tem início de seu desenvolvimento em torno da 4ª semana da gestação, tendo como local o mesênquima embrionário. Possuímos três tipos de músculos, sendo o músculo liso, o estriado cardíaco e o estriado esquelético. Os músculos lisos, geralmente, têm sua origem no mesoderma esplâncnico e as vezes tem relação com células da crista neural. O músculo estriado cardíaco tem sua origem no mesoderma cardiogênico. Como células envolvidas para o desenvolvimento do musculo estriado esquelético temos células precursoras mesenquimais indiferenciadas, que se diferenciam em mioblastos, que posteriormente se diferenciam em miócitos e células satélites, que se organizarão para a formação do tecido muscular. Essas células mesenquimais estão presentes nos somitos (miótomos) e mesoderma cefálico. O sistema muscular desenvolve-se em associação com o sistema esquelético. Os músculos de membros e tronco são derivados do mesoderma paraxial, mais especificamente da diferenciação do somito, o miócito. Os músculos craniofaciais são oriundos do mesênquima cefálico (mesoderma). Sinalizações produzidas por ectoderma, porção superior do tubo neural e mesoderma lateral induzem a diferenciação do somito em dermomiótomo. O dermomiótomo pode ser dividido em duas partes, o miótomo formará células musculares comprometidas e o dermátomo formará a derme do pescoço e das costas. Sendo assim, músculos estriados dos membros e troncos formam-se a partir do miótomo, que se originaram por diferenciação do dermomiótomo. Músculos craniofaciais se formarão a partir de células mesodérmicas presentes no mesênquima cefálico. Tanto as células do miótomo quanto as células do mesênquima cefálico apresentam característica indiferenciada e posteriormente irão se diferenciar em mioblastos, que são células precursoras musculares que se dividem ativamente, até que a divisão cessa e se diferenciam em miócitos, expressando proteínas contrateis e fundem-se para formar miofibras. As células musculares estriadas esqueléticas possuem um poder de regeneração muito baixo, sendo associado com a presença de células satélites e não com a divisão de células pré-existentes. Alguns mioblastos podem se manter indiferenciados e formar células satélites que, mediante estímulos específicos, podem se fundir com miócitos, causando aumento nas células musculares. Cada miótomo divide-se em duas estruturas: O epímero dorsal formará os músculos epaxiais das costas e o hipômero ventral forma músculos hepaxiais da parede lateral e ventral do corpo. Os músculos dos membros também são derivados do miótomo. Em determinadas regiões específicas do nosso corpo durante o desenvolvimento embrionário aparecem estruturas chamadas brotos dos membros. Na região onde há espessamento do ectoderma de superfície chama crista ectodérmica apical, que estimula o mesoderma lateral somático a proliferar e formar broto de membro. Essas células mesodérmicas laterais estarão relacionadas com a ossificação do osso e algumas células do miótomo migram para o broto do membro por volta da 5ª semana de desenvolvimento. Algumas células do miótomo migram para as regiões dos brotos de membros, tanto superiores quanto inferiores, se posicionando ao redor do mesoderma lateral somático precursos de ossos e tendões. A massa muscular ventral formará basicamente músculos flexores de membros inferiores e superiores. A massa muscular dorsal formará músculos extensores e supinadores dos membros superiores, além de músculos extensores e abdutores dos membros inferiores. Defeitos no desenvolvimento muscular Ocorrem defeitos também no desenvolvimento muscular, como a distrofia muscular de Duchene ou uma mais branda, chamada de tipo Becker, são causadas por mutação da distrofina (mantém a organização das fibras musculares) e geralmente leva a pessoa a morte até os 30 anos de idade. Outro defeito, nada grave, é a Anomalia de Poland, que é a ausência de músculo grande peitoral de um lado do corpo. Outra síndrome é a Síndrome de Prune-Belly, onde há ausência dos músculos da parede abdominal, sendo associado a criptorquidismo e malformação do trato urinário. Essa criança não tem muita expectativa de vida.
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