Buscar

Noções de Direito Ambiental para Engenheiros

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- -1
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA 
AMBIENTAL
NOÇÕES DE DIREITO AMBIENTAL
Eliana Menezes dos Santos
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aqui os conceitos de lei, decreto, norma, portaria eNoções de Direito Ambiental
instrução normativa, temos comuns a vários ramos do direito, inclusive o direito ambiental. Entenda os
princípios que regem o direito ambiental e estão pautados em diversas leis e na Carta Magna. Princípios
importante que norteia o trabalho do profissional de meio ambiente, diante das suas obrigações legais e
responsabilidades.
Aprenda sobre algumas das principais leis que orientam o dia a dia do profissional de meio ambiente bem como
a fiscalização por parte dos órgãos responsáveis pelas emissões de autorizações e licenças.
Bons estudos!
- -3
1. Introdução ao direito ambiental
O direito ambiental é um conjunto de regras, princípios, leis e normas que aborda as interferências humanas no
meio ambiente, com o propósito de assegurar a preservação ambiental. Isso porque os recursos ambientais são
considerados pela legislação brasileira um bem de uso comum do povo.
Neste sentido, atuar na área ambiental não requer apenas conhecimento técnico. É preciso avaliar dados
confrontando-os com normas legais vigentes e, assim, tomar a decisão mais assertiva. O conhecimento do
profissional da engenharia ambiental é parte fundamental na tomada de decisão diante, por exemplo, de
conflitos de interesse que possam surgir mediante um problema ambiental.
As normas legais ou mesmo técnicas contribuem com o dia a dia do profissional, pois atribuem à atividade um
fator comparativo ou, até mesmo, um parâmetro de atuação. Por isso, é importante compreender as noções
gerais de Direito para dar seguimento a esse propósito.
As , portanto, leis são criadas pelo Poder Executivo de cada esfera de governo por meio dos representantes do
povo: os vereadores, deputados e senadores. Assim, a lei consiste em um conjunto de regras a serem seguidas
para o bem da sociedade. Os , por sua vez, são criados apenas pelos chefes do executivo (presidente,decretos
governadores e prefeitos) e buscam regulamentar o que diz a lei. São nos decretos que constam os detalhes para
a execução da lei, por exemplo.
Já as são criadas por diversas autoridades superiores, que não incluem os chefes do executivo. Essasresoluções 
pessoas são responsáveis por regulamentar um assunto de competências específica do departamento que a
criou, como, por exemplo, as Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). É importante, no
entanto, que todas essas resoluções estejam em consonância com os preceitos estabelecidos na Constituição
Federal, leis ou decretos.
As são criadas pelos chefes e diretores de órgãos e tem como função instruir a aplicação da lei. É oportarias 
caso, por exemplo, das portarias emitidas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) ou pelo Ministério do Meio Ambiente.
Por fim, as são como normas complementares a uma portaria já criada.instruções normativas
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/dd81c2ec678546438ebad04d1148fa2e
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/dd81c2ec678546438ebad04d1148fa2e
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/dd81c2ec678546438ebad04d1148fa2e
- -4
1.1 Hierarquia das leis
O Direito pode ser definido como um conjunto de leis que regem a conduta de uma sociedade, estando este
conjunto pautado em uma estrutura hierárquica que define quem é mais restritiva e qual é mais abrangente,
definindo-se assim as leis superiores e as inferiores. Riccitelli (2007) descreve que
o Direito é o elemento da ciência política e social que estuda, analisa, coordena e controla o conjunto
de leis, princípios, doutrina e jurisprudência de que se vale o poder competente (o Estado) para
atingir o bem-estar coletivo.
A lei mais importante do país é Constituição Federal de 1988, considerada a lei maior do ordenamento jurídico
nacional. Nenhuma lei que está abaixo dela pode contrariar os pressupostos que ela estabelece: pode, apenas,
complementá-la ou suplementá-la. De maneira didática, as várias normas irão compor uma ordem similar a uma
pirâmide, tendo a Constituição Federal no topo e as demais na sequência, como podemos observar na figura a
seguir:
- -5
Figura 1 - Pirâmide com o ordenamento jurídico brasileiro
Fonte: Elaborada pela autora (2020).
#PraCegoVer: A imagem apresenta as leis em estrutura similar a uma pirâmide, sendo a Constituição Federal
disposta no topo seguida das leis, decretos, resoluções e, na base, as portarias e instruções normativas.
A importância do conhecimento dessa hierarquia está no fato que uma lei não pode ferir os pressupostos
estabelecidos na Constituição, com base no princípio da predominância do interesse, podendo ser considerada
inconstitucional. É previsto no ordenamento jurídico brasileiro delimitações de competências entre os entes
federados que a integra, essa organização político-administrativo tem como objetivo a delimitação das ações de
cada esfera, para tanto definiu-se que alguns temas somente a União teria competência para legislar ficando a
- -6
cargo de criar as normas gerais e os Estado incumbidos de suplementá-la, outros temas é previsto aos Estados
legislar a competências residuais, ou seja não estejam vedadas pela Constituição, já no caso dos Municípios
ficaram responsáveis pelos assuntos de interesse local. Conforme previsto na Constituição:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (EC no 19/98 e EC no 69/2012)
IV – águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão [..]
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os
princípios desta Constituição. (EC no 5/95)
§ 1o São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2o Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
Art. 30. Compete aos Municípios: (EC no 53/2006)
I – Legislar sobre assuntos de interesse local;
II – Suplementar a legislação federal e a estadual no que couber (BRASIL,1988).
- -7
2. Legislação ambiental
O Direito se divide em áreas, tais como constitucional, administrativo, civil, penal, comercial, entre outras e o
Direito ambiental faz parte dessa divisão. O termo possui na legislação ambiental brasileira duasmeio ambiente
definições e/ou divisões. O é composto por solo, água, ar, conforme prevê o art. 3° dameio ambiental natural
Lei 6.938/81). Já o é aquele construído pela humanidade, como as edificações, e estámeio ambiente artificial
estabelecido nos arts. 182 e 183 da Constituição Federal de 1988.
- -8
2.1 Princípios do direito ambiental
Os princípios são a base do ordenamento jurídico. Em todos os ramos do Direito há princípios que servem como
alicerce das normas jurídicas. No direito ambiental não édiferente: muitos deles, inclusive, tiveram origem no
direito ambiental internacional e, também, dos acordos e conferências internacionais.
Os princípios basilares mais importantes do direito ambiental são:
Princípio da precaução
Teve origem após a Conferência Eco 92, realizada no Rio de Janeiro, e trata da necessidade de atuar com cautela
nos casos em que ainda existam dúvidas e incertezas a respeito do dano que determinado impacto possa causar
em função do exercício de uma atividade.
Princípio da prevenção
Tem como objetivo impedir ou ao menos reduzir os danos causados por ocorrência de poluição, pois existe
comprovações cientificas acerca do risco certo, concreto e conhecido de dano inerentes a certas atividades
humanas.
Princípio do poluidor-pagador
Tem como objetivo internalizar as externalidades provocadas por alguma atividade empresarial, afim de
minimizar ou mitigar os impactos negativos dela decorrente. Esse princípio requer atenção, pois aqui não se tem
a intenção de criar direito de poluir, apenas tem intenções preventivas do dano. Portanto, o princípio do poluidor-
pagador pode ser compreendido como a obrigação de internalizar os custos ambientais na produção e que eles
não sejam repassados a sociedade. O princípio de poluidor-pagador e do usuário-pagador são citados no art. 4,
parágrafo 7 da Lei 6.9838/81, que impõe ao poluidor e ao predador a obrigação de recuperar e/ou indenizar os
danos causados e, ao usuário, a contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
Princípio do usuário-pagador
Impõe valor ao recurso ambiental com o intuito de usá-lo de forma racional, evitando o desperdício. Um bom
exemplo é o pagamento pelo uso da água, por meio da emissão de outorga, como previsto no art. 5, parágrafo 4 da
Lei 9.433/97.
Princípio do protetor-recebedor
É o inverso do princípio do poluidor-pagador e consiste no recebimento de incentivos públicos ou privados pelos
serviços ambientais de preservação. Segundo Amado (2014), é necessária a criação de benefícios em favor
daqueles que protegem o meio ambiente com o desiderato de fomentar e premiar essas iniciativas.
Princípio do desenvolvimento sustentável
Tem como objetivo integrar os aspectos econômicos, sociais e ambiental, utilizando os recursos sem esgotá-los de
forma a garanti-los às futuras gerações.
Princípio do limite
- -9
Entende-se como o estabelecimento de padrões de emissões que deve ser imposto pelo Estado aos emissores,
conforme previsto no art. 225, inciso I, parágrafo 5, da Constituição Federal.
Princípio da responsabilidade
Busca responsabilizar os culpados pelo dano causado, de forma a arcar com os custos de reparação ou
compensação da degradação que provocaram no meio ambiente, conforme previsto no parágrafo 3º do art. 225
da Constituição Federal e no art. 14, parágrafo 1º da Lei nº 6.938/1981, que estabelece o poluidor é obrigado,
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente.
Princípio participação comunitária ou cidadã
É entendido como o direito dos indivíduos na participação da tomadas de decisão em matéria ambiental. Segundo
Frederic (2013), as pessoas têm o direito de participar ativamente das decisões políticas ambientais, em
decorrência do sistema democrático semidireto, uma vez que os danos ambientais são transindividuais.
Princípio da natureza pública
É o dever que o poder público tem de promover a proteção ambiental, segundo estabelecido no art. 225 da
Constituição Federal de 1988.
Fique de olho
O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza em seu endereço eletrônico um painel sobre
legislação ambiental, contendo uma relação com todas as leis, decretos, portarias, resoluções e
instruções normativas da esfera federal. O documento pode ser acessado no link: <https://app.
p o w e r b i . c o m / v i e w ?
r=eyJrIjoiZGEyMzBkMWYtNzNiMS00ZmIyLTg5YzgtZDk5ZWE5ODU4ZDg2IiwidCI6IjJiMjY2ZmE5LTNmOTMtNGJiMS05ODMwLTYzNDY3NTJmMDNlNCIsImMiOjF9>.
- -10
3. Legislação ambiental: poluição
Na Política Nacional de Meio Ambiente, o termo poluição está atrelado definido como
a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que diretamente ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;e) lancem matérias ou energia em
desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
É importante conhecer o termo degradação da qualidade ambiental, de acordo com art. 3, parágrafo III da Lei
6938/81, considera-se uma alteração adversa das características do meio ambiente, no caso do termo poluição
podemos entender como conceito mais específico e pontual.
Na ocorrência de um impacto negativo e geração de poluição o autor do feito poderá ser responsabilizado nas
três esferas (administrativa, civil e penal) que são independentes entre si. Conforme estabelecido no art. 225,
inciso 3, da Constituição Federal:
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar
os danos causados (BRASIL,1988).
Portanto, na sanção administrativa poderá incorrer multa, advertência, embargo de obras entre outros. No caso
da responsabilização civil ambiental o poluidor será obrigado a reparar o dano independente do fato de ainda
não ter sido comprovado a culpabilidade do ato danoso, nesse contexto pode-se exigir a reparação do dano por
qualquer dos responsáveis do empreendimento, caso haja mais de um, que inclui a chamada responsabilidade
solidaria ou tríplice responsabilidade, podendo ser composta pelo empreendedor, Estado e/ou profissional de
meio ambiente.
A responsabilidade penal, por sua vez, consiste em penalidades privativas de liberdade, restritiva de direitos e
multa para pessoa física e para os casos de pessoa jurídica são previstos multa, suspensão de atividades,
interdição, proibição de contratar ou obter contribuições do Poder Público, entre outros. Amado (2014, p.632)
explica que
- -11
considerando que a atuação da pessoa jurídica ocorre por intermédio das pessoas físicas que a
presentam, o STJ não vem acatando denúncia por crime ambiental apenas contra o ente moral, pois
“excluindo-se da denúncia a pessoa física, torna-se inviável o prosseguimento da ação penal, tão
somente, contra a pessoa jurídica. Não é possível que haja a responsabilização penal da pessoa
jurídica dissociada da pessoa física, que age com elemento subjetivo próprio”.
Imagine, por exemplo, uma pessoa que adquire um terreno com árvores e resolve removê-las para a construção
de uma casa. Ela tem autorização regulamentada pelo licenciamento, mas incorre em uma degradação amparada
pela legislação, pois a documentação adquirida nos órgãos competentes permitiu a remoção da vegetação dentro
de padrões legalmente estabelecidos, ausentando assim, o portador da licença a responsabilidade administrativa
ou criminal de agente causador do impacto. Segundo Amado (2014), mesmo a poluição licenciada não exclui a
responsabilidade civil do poluidor, na hipótese de geração de danos ambientais, pois esta não é sancionatória, e
sim reparatória.
Nota-se que as ações humanas geram impactos em suas mais diversas atividades e que para tanto se faz
necessário observar as legislações vigente, para reduzir os danos provocados no meio ambiente e atender aos
padrões estabelecidos pelo poder público com vistas a capacidade de suporte do meio ao qual o impacto
ocorrerá. Nesse sentido, o licenciamento ambiental é considerado um instrumento relevante para a gestão
pública e o cumprimento do controle, fiscalização e proteção do meio ambiente.
Vamos, então, estudar algumas das leis mais importantes do direito ambiental.
Fique de olho
A Advocacia Geral da União (AGU) disponibiliza, em seu canal oficial no Youtube, um vídeo
explicativo sobre responsabilidade civil por dano ambiental. O vídeo pode ser acessado no
link: <https://www.youtube.com/watch?v=DUiBdPwWDg8>.
- -12
3.1 Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981
A referida legislação criou, em 1981, a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), composta por princípios,
objetivos gerais e específicos, definições e instrumentos. Seu objetivo geral é a preservação, a melhoria e a
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida. Neste sentido, estabeleceu, em seu conteúdo, diversos
instrumentos como o estabelecimento de padrões de qualidade, zoneamento ambiental, Avaliação de Impactos
Ambientais (AIA), licenciamento, penalidades administrativas, cadastro técnico federal e instrumentos
econômicos.
O estabelecimento de padrões de qualidade são fundamentais para garantir o cumprimento da lei vigente,
tambémé indispensável para a prevenção de poluição por meio de mecanismos de comando e controle. De
acordo com Frederic (2013, p.127) é possível a edição de padrões de qualidade de acordo com cada recurso
natural isoladamente, a exemplo do ar.
O instrumento de padrões de qualidade, anteriormente mencionado, não contempla a aplicação pratica, ficando
este a cargo das Resoluções Conama e Decretos suplementar de cada ente federativo, nos casos de situações que
se exigia aspectos mais restritivos. Lembrando sempre da necessidade de harmonia entre as normas.
É importante destacar que a PNMA criou e regulamentou o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama),
composto pelo órgão superior o Conselho de governo, o órgão consultivo e deliberativo Conselho Nacional de
Meio Ambiente (Conama), o órgão central denominado Ministério de Meio Ambiente, órgão executores o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além dos órgão seccionais de cada Estado e os órgãos locais
municipais.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/4b29bcf3595e45ea0cf577ba34365bdf
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/4b29bcf3595e45ea0cf577ba34365bdf
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/4b29bcf3595e45ea0cf577ba34365bdf
- -13
3.2 Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
Conhecida também como Lei de Crimes Ambientais, a normativa dispõe sobre sanções penais e infrações
administrativas, tendo como principal objetivo a reparação do dano ambiental. A lei é considera um importante
marco na legislação brasileira, com ela as infrações foram claramente definida, permitiu que a responsabilização
da pessoa jurídica e quando esta representar um impedimento para o ressarcimento dos prejuízos causados ao
meio ambiente, a lei traz a possibilidade da desconsideração da personalidade jurídica permitindo que o crime
possa ser imputado as pessoas físicas responsáveis pela empresa que provou o dano. Conforme apresentado no
art. 3 da Lei 9.605/98:
As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme disposto
nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras,
coautoras ou participes do mesmo fato (Brasil,1998).
A norma traz as infrações elencadas em cinco diferentes categorias, crimes contra a Fauna do arts. 29 a 37,
crimes contra a Flora do arts. 38 a 53, na seção III - Da Poluição outros Crimes Ambientais composto pelos arts.
54 a 61, Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural do arts. 62 a 65, Crimes contra a
Administração Ambiental arts. 66 a 69.
É importante ressaltar que todos os artigos que compõem essa Lei são relevantes, entretanto o profissional de
meio ambiente deve atentar-se para os artigos que constituem a seção III – Da Poluição e outros Crimes
Ambientais, pois nesse trecho da lei estão descritos as infrações cometidas por ausência ou ineficiência de
controles ambientais em sistemas de produção, tais como lançamento de residuos sólidos ou líquidos em
desacordo com a legislação vigente, lembrando que é nesse ambiente em que se encontrará alocado no dia a dia. 
- -14
3.3 Lei 12.187, de 29 de dezembro de 2009
Criou a Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC), composta por princípios, objetivos, diretrizes e
instrumentos. A lei elenca os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento
sustentável e das responsabilidades comuns.
A PNMC é diferente das demais normas do ordenamento jurídico brasileiro, pois ela representa uma ação
voluntária do Brasil, pois este não compõem a lista de países que deverão realizar a redução de suas emissões de
gases do efeito estufa, conforme consta no Anexo I do Acordo das Nações Unidas, assinado em integrantes do
anexo I do Protocolo Kyoto.
- -15
3.4 Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010
Instituiu a Política Nacional de Residuos Sólidos (PNRS), composta por princípios, objetivos, instrumentos,
diretrizes metas e ações que visam a gestão integrada e o gerenciamento do resíduo sólido, não se aplicando aos
rejeitos radioativos por possuírem norma própria.
A lei trouxe inovação ao ordenamento jurídico brasileiro, como, por exemplo, o conteúdo do art. 6, parágrafo 7,
que regulamenta a responsabilidade compartilhada entre poder público, setor empresarial e sociedade pela
destinação do resíduo.
Figura 2 - Pilha de resíduos em solo
Fonte: Nokuro, Shutterstock (2020).
#PraCegoVer: A imagem mostra uma pilha de resíduos em processo de decomposição descartado em um
terreno, sem o devido tratamento.
Outra novidade está no art. 7, parágrafo 2, que prioriza a não geração de resíduos e, caso não seja possível, a
redução dessa quantidade, de forma a garantir a reutilização, a reciclagem, o tratamento e a disposição em solo.
As etapas recomendadas pela PNRS são subsidiadas por leis e resoluções distintas, tais como:
• Resolução Conama 401/2008 
descarte de pilhas e baterias;
• Resolução Conama 452/2012 
controle de importação de resíduos perigosos;
•
•
•
•
- -16
• Decreto 96.044/1988 
transporte de produtos perigosos;
• Decreto 5.940/2006
Separação e destinação de recicláveis em instituição pública;
• Resolução Conama 358/2005 
Tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde;
• Resolução 420 da Agência Nacional de Transporte Terrestre
Regulamenta transporte terrestre de produtos perigosos
•
•
•
•
- -17
4. Legislação ambiental: recursos naturais
Entende-se por recurso natural todo os elementos encontrados na natureza e são essenciais para sustentar a
vida. As principais legislações que os envolvem são:
4.1 Lei 12.651, de 25 de maio de 2012
O antigo Código Florestal era regido pela Lei 4.771/65 que, em 2012 foi substituído pela Lei 12.651, considerado
o atual e atual Código Florestal. É essa legislação que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, classificando
os espaços territoriais especialmente protegidos como:
Amazônia Legal;
Área de Preservação Permanente (APP);
Reserva Legal (RL);
Áreas de Uso Restrito.
É preciso atentar-se que as APP são faixas marginais de qualquer curso d’agua, mesmo que a vegetação tenha
sido removida por qualquer motivo ainda será considerada APP. O Código Florestal delimitou em seu art. 4,
parágrafo 1, a largura que mínima de vegetação para cada tamanho dos corpos hídricos. Os tipos de APPs são
faixas marginais, áreas de entorno de nascente, encostas, restingas, manguezais, topos de morros entre outros.
- -18
4.2 Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997
A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), também conhecida como Lei das Águas, tem por objetivo
assegurar a disponibilidade de água às futuras gerações, a utilização racional e integrada dos recursos hídricos e
trabalhar na prevenção e defesa contra estiagens ou uso indevido do recurso natural. A lei estabelece
fundamentos essenciais que contribuem para gerenciamento do recurso, conforme art.1 da Lei 9.433/97:
I – a água é um bem de domínio público;
II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a
dessedentação de animais;
V – a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VI – a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e das comunidades (BRASIL, 1997).
O gerenciamento descentralizado expresso na PNRH permite uma melhor participação de todos osenvolvidos no
uso do corpo hídrico, essa premissa tornou a lei moderna dotada de conceitos de sustentabilidade e participação
equilibrada, no qual os integrantes dos comitês e bacias hidrográficas podem atuar, mesmo com interesse
distintos, escolhendo de forma democrática o uso mais assertivo que será dado ao recurso.
É importante ressaltar que a gestão dos comitês é pautada nos instrumentos da própria Política Nacional de
Recursos Hídricos, expressos no art. 5, dentre eles podemos destacar a outorga e a cobrança pelo uso da água. A
outorga tem por objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, evitar conflitos de
interesse entre os usuários do recurso e ao mesmo tempo garantir o direito de acesso à água.
A outorga é emitida pelo órgão gestor do recurso do estado ao qual o corpo hídrico se encontra localizado, nos
casos que o rio pertença a mais de um estado a autorização será emitida pela Agencia Nacional das Águas – ANA,
pois este recurso natural estará enquadrado como bem de domínio da União. Os usos que dependem de outorga
estão elencados no art.12 da lei 9.433/97:
derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo d'água para consumo final,
inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
- -19
Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não,
com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de
água.
O instrumento denominado cobrança pelo uso da água tem por objetivo reconhecer a água como um bem dotado
de valor econômico e dessa forma incentivar o uso racional, além de obter recurso financeiro a ser aplicado nos
planos de recurso hídricos.
4.3 Lei 10.295, de 17 de outubro de 2001
Também conhecida como Lei de Eficiência Energética reflete uma preocupação brasileira em alocar recurso de
forma eficiente na produção de energia. Trata-se de um instrumento normativo que traz a obrigatoriedade de o
poder executivo estabelecer níveis máximos de consumo de energia ou mínimos de eficiência energética. A lei foi
regulamentada primeiramente pelo Decreto 4.059, de 19 de dezembro de 2001, e revogado pelo novo Decreto
9.864, de 27 de junho de 2019
Coube ao Decreto que regulamentou a Lei de Eficiência Energética a instituição de um Comitê Gestor de
Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, com função deliberativa e que é composto por representantes do
Ministério de Minas e Energia, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Secretaria Especial
de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Agência Nacional de Energia Elétrica,
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e sociedade civil.
É imprescindível a gestão dos recursos energéticos do país, sendo necessário a adoção de medidas que
possibilitem realizar o mesmo trabalho com uso menor de energia, é importante conhecermos as variáveis mais
significativas que impactam no consumo de energia do país, para que ações como criação e implantação de
políticas públicas e investimento de recursos possam ser realizadas.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/f7f2a5d915d8fc23b6e7c24829786bd1
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/f7f2a5d915d8fc23b6e7c24829786bd1
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/f7f2a5d915d8fc23b6e7c24829786bd1
- -20
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer as noções e conceitos preliminares utilizados em vários ramos do Direito, tais leis, decretos, 
portarias e instrução normativa;
• aprender sobre a hierarquia das leis e como elas podem influenciar no cotidiano e no controle de 
padrões de qualidade, quando aplicadas de forma incorreta;
• compreender alguns dos princípios basilares do direito ambiental que são fundamentais para o 
ordenamento jurídico e orientam o dia a dia e a tomada de decisão do profissional de meio ambiente;
• estudar sobre a responsabilidade solidaria ou tríplice responsabilidade e sua repercussão em todos os 
envolvidos em dano ambiental;
• compreender algumas das leis da esfera federal que norteiam a criação de leis estaduais ou municipais e 
todas devem estar em harmonia.
Referências
AMADO, F. A. T. . 5 ed. São Paulo: Método, 2014.Direito ambiental: esquematizado
BRASIL. , 1988. Disponível em: <Constituição da República Federativa do Brasil http://www.planalto.gov.br
>. Acesso em: 25 fev. 2020./ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
_____. , de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins eLei nº 6.938
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br
>. Acesso em: 25 fev. 2020./ccivil_03/LEIS/L6938.htm
_____. , de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o SistemaLei nº 9.433
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e
altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de
1989. Disponível em: < >. Acesso em: 25 fev. 2020.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm
_____. , de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas deLei nº 9.605
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.
>. Acesso em: 25 fev. 2020.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
_____. , de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC eLei nº 12.187
dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei
>. Acesso em: 25 fev. 2020./l12187.htm
•
•
•
•
•
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm
- -21
_____. , de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei noLei nº 12.305
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br
>. Acesso em: 25 fev. 2020./ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
_____. , de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºsLei nº 12.651
6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006;
revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº
2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br
>. Acesso em: 25 fev. 2020./ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Conheça a hierarquia das leis brasileiras. Portal do CNJ,2018.
Disponível em: < >. Acesso em: 25https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-conheca-a-hierarquia-das-leis-brasileiras/
fev. 2020.
RICCITELLI, A. . 4 ed. Barueri: Manole, 2007.Direito constitucional: teoria do estado e da Constituição
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). Lei municipal sobre meio ambiente deve respeitar normas dos
2015. Disponível em: <demais entes federados. Portal do STF, 5 mar. http://www.stf.jus.br/portal/cms
>. Acesso em: 25 fev. 2020./verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=286695
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-conheca-a-hierarquia-das-leis-brasileiras/
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=286695
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=286695
	Olá!
	1. Introdução ao direito ambiental
	Assista aí
	1.1 Hierarquia das leis
	2. Legislação ambiental
	2.1 Princípios do direito ambiental
	3. Legislação ambiental: poluição
	3.1 Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981
	Assista aí
	3.2 Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
	3.3 Lei 12.187, de 29 de dezembro de 2009
	3.4 Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010
	Resolução Conama 401/2008
	Resolução Conama 452/2012
	Decreto 96.044/1988
	Decreto 5.940/2006
	Resolução Conama 358/2005
	Resolução 420 da Agência Nacional de Transporte Terrestre
	4. Legislação ambiental: recursos naturais
	4.1 Lei 12.651, de 25 de maio de 2012
	4.2 Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997
	4.3 Lei 10.295, de 17 de outubro de 2001
	Assista aí
	é isso Aí!
	Referências

Continue navegando