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D Comercial slides (1)

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Origens do Comércio
Antiguidade - Produção Familiar
Excedente – Escambo (sistema injusto e
desigual)
Noções de comércio
Surgimento da moeda (Grécia - VII a.c.) –
impulso ao comércio.
Roma Antiga
Não sistematizaram normas de comércio
◦ Economia – Agricultura e exploração da terra
Crescimento de Roma e do comércio
◦ Aplicação de normas do iuscivile
Queda do império Romano
Invasões Bárbaras
Início das Idade Média
Pouquíssimo comércio
Feudalismo:
◦ a vida estava restrita dentro dos próprios feudos,
◦ formavam seus próprios exércitos, etc.
Estados Enfraquecidos:
◦ remete à noção de insegurança, realidade de muitos assaltos
e desestímulo para acumular riqueza, imposição de aplicação
do “preço justo” e proibição da usura, etc.
Renascimento das cidades (Burgos)
◦ Cercadas por muralhas para dar a sensação de segurança
◦ Incentivada por comerciantes – Concentração de Mercados
◦ Direito Comercial não era juridicamente considerado por não
haver normas autônomas de comércio
Direito Comercial
Intuito de reger as relações dos comerciantes
Subjetivo – definido pelos comerciantes (sem
participação do Estado – Direito Costumeiro)
Regulava o direito dos mercadores – ligados a
“corporações de ofício”
◦ Possuíam seu próprio órgão julgador - juízo consular
◦ Criação da Letra de Câmbio, para facilitar o comércioIntuito de reger as relações dos comerciantes
Subjetivo – definido pelos comerciantes (sem
participação do Estado – Direito Costumeiro)
Regulava o direito dos mercadores – ligados a
“corporações de ofício”
◦ Possuíam seu próprio órgão julgador - juízo consular
◦ Criação da Letra de Câmbio, para facilitar o comércio
Evolução do Comércio
Crescimento das cidades
Evolução dos sistemas de transporte
Desenvolvimento das navegações
Ampliação do comércio entre cidades, países,
inclusive de diferentes continentes
◦ iusmercatorum
Inicio das regulamentações estatais
Teoria dos Atos do Comércio
França pós revolução de 1789 – Napoleão
◦ Código Civil – 1804
◦ Código Comercial – 1808
Sistema jurídico Estatal;
Interesses da burguesia fundiária direito
de propriedade
Inspiração para o Código Comercial Brasileiro
de 1850
Problemas desta Teoria
Lei determina quais atos eram de natureza
mercantil – Estes seriam comerciantes
Fica de fora prestação de serviço, a
agricultura e a negociação imobiliária
Revolução Industrial - teoria não era mais
suficiente para abarcar as inovações do
campo mercantil. Ficou obsoleta.
◦ Métodos de produção em massa / Massificação
dos mercados
Teoria da Empresa
Código Civil Italiano de 1942
◦ Uniformiza a legislação do direito privado
◦ O Direito Comercial passa a ser baseado e
delimitado na atividade econômica organizada para
a produção ou circulação de bens ou de serviços
Qualquer atividade econômica, desde que
exercidaprofissionalmente e destinada a
produzir ou fazer circular bens ou serviços, é
considerada empresarial
Deixa de fora apenas algumas atividades com
mínima expressão econômica - profissionais
liberais e pequenos comerciantes
Contexto Histórico do Brasil no sec. XIX
1807 
· Napoleão obriga Portugal a se voltar contra a Inglaterra 
· A Inglaterra ajuda a Coroa Portuguesa a fugir para o Brasil 
· 
1808
· Chegada da comitiva Real ao Brasil (aprox. 15 mil pessoas) 
Evoluções
· a abertura dos portos às nações amigas em 1808; 
· a fundação do primeiro Banco do Brasil, em 1808; 
· Criação da Real Junta do Comércio, Agricultura e Navegação, em 1808;
· a instalação de uma fábrica de pólvora e de indústrias de ferro em Minas Gerais e em São Paulo;
· elevação do Estado do Brasil à condição de reino, unido a Portugal e Algarves; 
Comércio no Brasil: 
· Influência do Código Comercial Francês (1808) 
· Influência do Código Comercial Espanhol (1829) 
· Influência do Código Comercial Português (1833) 
Criação do Código Comercial Brasileiro (1850) 
· Define comerciante, como aquele que “faz da mercancia sua profissão habitual” (art. 4º)
· Art. 4 - Ninguém é reputado comerciante para efeito de gozar da proteção que este Código liberaliza em favor do comércio, sem que se tenha matriculado em algum dos Tribunais do Comércio do Império, e faça da mercancia profissão habitual (artigo nº 9). 
· Não enumera, em seu texto, “os atos de comércio”; 
· Art. 30 - Todos os atos do comércio praticados por estrangeiros residentes no Brasil serão regulados e decididos pelas disposições do presente Código. 
O Brasil adotou a Teoria dos Atos do Comércio???
Regulamento 737 
Art. 19. Considera-se mercancia: 
§ 1º A compra e venda ou troca de effeitosmoveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma especie ou manufacturados, ou para alugar o seu uso. 
§ 2º As operações de cambio, banco e corretagem. 
§ 3° As emprezas de fabricas; de com missões ; de depositos ; de expedição, consignação e transporte de mercadorias; de espectaculospublicos. 
§ 4.° Os seguros, fretamentos, risco, e quaesquer contratos relativos ao cornmerciomaritimo. 
§ 5. ° A armação e expedição de navios.
· Divergência doutrinária 
· Artigo 19 do Regulamento 737 - Caráter Exemplificativo 
· Tentativas de atualização do Código Comercial 
· 1867 – Unificação com a matéria Civil; 
· 1911 – Não foi aprovado até 1930 e acabou abandonado; 
· 1949 – Esboço do código de obrigações – Nem foi ao Legislativo; 
· 1965 – Outra tentativa do Código de obrigações; 
· 1972 – Anteprojeto do Código Civil 
· Utilização da Doutrina, jurisprudência e costumes para preencher lacunas e viabilizar as atividades
Atualidade - Direito Comercial no Brasil
· Não se tem uma codificação própria 
· Código Comercial - Lei nº 556, de 25 de junho de 1850; 
· Segunda parte – Do Comércio Marítimo 
· Terceira parte – Das Quebras (falência) 
· Código Civil 2002 
· LIVRO II - Do Direito de Empresa (Art. 966 a Art. 1195) 
· Lei das S/A - Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; 
· Lei de Falências - Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005; 
· Etc. 
· Adota a Teoria da Empresa 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Conceitos de Direito Comercial
O Direito Comercial é o conjunto de regras jurídicas que regulam as atividades das empresas e dos empresários, bem como os atos considerados comerciais, mesmo que esses atos não se relacionem com as atividades das empresas. (Fran Martins) 
Direito Comercial é a designação tradicional do ramo jurídico que tem por objeto os meios socialmente estruturados de superação dos conflitos de interesse entre os exercentesde atividades econômicas de produção ou circulação de bens ou serviços de que necessitamos todos para viver. (Fábio Ulhôa Coelho)
Autonomia do Direito Comercial
· É ramo autônomo do direito; 
· Definido como tal na CF, art. 22, I
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
· I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
· Base dentro do Código Civil (diferença entre código e disciplina) 
· Direito de Família; 
· Sucessões; 
· Etc. 
· Adoção da Teoria da Empresa (unificação do direito Privado) 
Características do Direito Comercial
· Usos e costumes 
· expectativa de comportamento 
· Cosmopolitismo 
· Fragmentação 
· Elemento de risco (onerosidade): 
· Toda relação comercial (atividade empresarial) tem que ser interpretada à luz do elemento risco. 
· Lógica própria do direito comercial 
· ≠ consumerista e da trabalhista (não há parte hipossuficiente) 
· proteger o mercado 
· Importância das instituições 
· Segurança Jurídica nas Relações Comerciais 
Fontes do Direito Comercial
· Código Comercial 
· Código Civil 2002 
Tratados e convenções internacionais 
Princípios Específicos e gerais 
· Leis e Regulamentos 
Usos e costumes comerciais 
· Analogia 
· Jurisprudência e Doutrina 
· Parte da Doutrina entende que não são fontes, mas formas de interpretar e aplicar o Direito
· 
Conceitos Comerciante e Empresário
Comerciante: Era aquele que praticava os atos de comércio
(mercancia). 
Empresário: 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parte da Doutrina entende que não são fontes, mas formas de interpretar e aplicar o Direito
· Profissionalismo 
· Habitualidade 
· Pessoalidade 
· Informação 
· Atividade 
Empresa - Empreendimento 
Empresa ≠ estabelecimento empresarial 
Empresa ≠ Sociedade 
· Econômica 
Lucro (como meio ou como fim) 
· Organizada (fatores de produção) 
Capital 
Mão de Obra 
Insumos 
Tecnologia 
· Produção de bens ou de serviços 
Circulação de bens ou de serviços 
Empresa é a PJ. Sócios são Empreendedores ou Investidores! 
Sociedade não personificada
• Conhecida como “Sociedade de Fato”
• Termo errado, pois mesmo sem registro há relação jurídica de
fato e de direito, mesmo sem registro (há um contrato de
sociedade);
• Art 986 e ss.
• A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição
no Registro próprio (na forma da lei);
• Personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir
direitos e contrair deveres
Atividades Econômicas Civis - Simples
**Não Confundir com Sociedade Simples em Sentido Estrito (tipo societário)
• Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados
nosarts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com
um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.
Art. 966. (...)
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.
• Profissional Intelectual
• se perder a PESSOALIDADE na prestação de serviço, será
considerado EMPRESÁRIO
• Deve agregar todos os requisitos (art. 966 CC) para se encaixar no
conceito de Atividade Empresária
• Perda da Pessoalidade do profissional
Empresário Rural
• Agricultura familiar
• Agroindústria
• Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal
profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e
seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
• Cooperativas
• Não considerada atividade empresária pelo artigo 982, Par. Único
CC/02
• Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade
por ações; e, simples, a cooperativa.
• Fundamentada no Código Civil (Art. 1093 a 1096)
• Regulada pela Lei 5764/71
Exercício da Atividade Empresária
• Pessoa Física – Empresário individual
• Pessoa Jurídica – Sociedade Empresária
• Requisitos básicos:
• Capacidade
• Incapaz – Pode participar em casos específicos – Responsabilidade
Financeira e gerencial
• Proibições
• Funcionários públicos em geral;
• Estrangeiros – restrições
• Limitações
• Médico explorar ramo farmacêutico ou ótica
• Prática de Comércio por Leiloeiros
• Estrangeiros – Atividades Jornalísticas e de Radiodifusão
• Atividades Exercidas mediante autorização Estatal (Bancos, Seguros,
Previdência, etc.)
Microempresa (ME) e Empresa
de Pequeno Porte (EPP)
• Constituição Federal
• Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte,
assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando
a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela
eliminação ou redução destas por meio de lei.
• Lei Complementar 123/2006
• Define ME e EPP pela receita bruta anual
• Deve acrescentar as abreviaturas ao nome empresarial
ME - Microempresa = faturamento anual até R$ 360.000,00
• EPP - Empresa de Pequeno Porte = faturamento anual entre R$
360.000,01 à R$ 3.600.000,00
• O Simples Nacional (Regime especial unificado de arrecadação de
tributos e contribuições devidos pelas MEs e EPPs) consiste no
pagamentoUNIFICADO dos seguintes impostos e contribuições:
• IRPJ,
• PIS,
• COFINS,
• CSLL,
• ICMS,
• ISS,
• INSS Patronal e
• IPI (se for contribuinte do IPI).
• O imposto varia de acordo com a atividade e o valor de faturamento dos
últimos 12 meses.
Microempreendedor Individual -
MEI
• Criado em 2008 pela LC 123/2006 (Art. 18-A)
• Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo
recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples
Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita
bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo.
• § 1o Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o
empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de
10 de janeiro de 2002 (Código Civil), que tenha auferido receita
bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (sessenta mil
reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de
optar pela sistemática prevista neste artigo.
Começar o slide 7
Ato constitutivo A Criação de Pessoa Jurídica deve ser Escrituralmente Assinalada; Sociedades Simples, associações e Fundações Cartório de Registro Civil Sociedades Empresárias e Cooperativas Juntas Comerciais Exceções Sociedade de Advogados - OAB FONTE: MAMEDE, G. Direito Societário: Sociedades Simples e Empresárias. São Paulo: Atlas. 2015. 7ª Ed
DREI e Juntas Comerciais Órgão Federal – DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração) Substitui o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) Competência Genérica e Supletiva Órgão Estadual – Juntas Comerciais Órgão executor do rAtos do Registros de Empresa Matrícula Inscrição de “Auxiliares do Comércio” Ex: Tradutores Públicos, Interpretes comerciais, leiloeiros, etc. Arquivamento Registro do Empresário PF - Inscrição na Junta do empresário individual PJ – Constituição, dissolução e alterações contratuais Cooperativas Averbação – Atos modificativos da Inscrição doempresário.escrituticação Instrumentos de Escrituração – Livros comerciais Ato confirmatório de validade do documento (cópia de original registra. Autenticação Instrumentos de Escrituração – Livros comerciais Ato confirmatório de validade do documento (cópia de original registrado na Junta comercia. Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove ezembro de 2006; III - o capital; IV - o objeto e a sede da empresa.a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1o do art. 4o da Lei Complementa. § 1o Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. § 2o À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrente
§ 4o O processo de abertura, registro, alteração e baixa do micro empreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor, na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, de que trata o III do art. 2º da mesma Lei.
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Estabelecimento Empresarial Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. É o complexo de bens reunidos pelo empresário para o desenvolvimento de sua atividade econômica (Fabio Ulhôa Coelho) Trata não apenas dos bens, mas do conjunto agregado, que
por sua organização tem valor agregado (Fundo de empresa, aviamento) Direito protege não só o valor dos bens, mas do valor total agregado da Empresa.
O estabelecimento comercial pode ser descentralizado Filiais Armazéns Etc Composto por bens corpóreos e incorpóreos Estão protegidos o ponto, o nome empresarial, patentes, ativos e passivos , jdcos .etc. Alienação do Estabelecimento Empresarial Trespasse – Contrato de venda do Estabelecimento Empresarial Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa Garantia dos credores Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. Caso o alienante não tenha bens suficientes, pode ser decretada sua falência, podendo ser considerada ineficaz a alienação. O Adquirente é sucessor do passivo do alienante o devedor primitivo continua solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação do contrato de alienação e, quanto aos outros, da data do vencimento. Direitos do credor Perde os direitos se anuir expressamente no Trespasse Credor Trabalhista Imunidade dos Contratos de Trabalho (Art. 448 CLT) Pode cobrar de qualquer um dos dois (mesmo depois de vencido do prazo de 1 ano do CC) Credor Tributário – O Adquirente responde: integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
Outras Características Leilão judicial O adquirente não responde por nenhuma obrigação do alienante (nem trabalhista) Clausula de não restabelecimento Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes á transferência.
Proteção ao Ponto comercial Local específico onde o estabelecimento comercial se encontra Pode importar acréscimo substancial ao valor Local próprio – Regras da propriedade imobiliária Locação Empresarial – Direito de renovação compulsória do contrato de locação 3 requisitos da Lei de Locações (art. 51) Locatário deve ser empresário Locação por prazo determinado (mínimo de 5 anos. Ação renovatória Deve ser proposta no prazo de 1 ano a 6 meses anteriores ao prazo de renovação do contrato, sob pena de decadência do direito Não pode ferir o direito constitucional de propriedade. Pode perder o ponto nos casos de: Proposta de renovação abaixo do valor de mercado; Proposta melhor de terceiro; Reforma substancial do prédio locado; Uso próprio A não renovação pode acarretar indenização. Explorar o mesmo ramo de atividade econômica por no mínimo 3 anos ininterruptos.
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Nome empresarial • Diferença: • Nome empresarial ≠ Título do Estabelecimento ≠ Marca ≠ Nome de domínio • Ex: Cia Brasileira de Distribuição ≠ Extra supermercados ≠ ≠ www.extra.com.br • Necessidade e utilidade do nome • Identificação, reconhecimento e diferenciação • Firma – Bases do direito Italiano • Denominação – Bases do Direito Alemão • Deve sempre constar o tipo empresarial adotado ou suas siglas. Nome Empresarial • Nome Empresarial: • Firma Individual • Só pode ter nome civil • Empresário Individual • Por extenso, ou abreviado • Pode acrescer designação mais específica da pessoa ou do ramo • Firma Social ou Razão social • Nome de algumas espécies de Sociedades • Nome do(s) Sócio(s) • Indicativa da existência de uma sociedade (Cia, Comandita por Ações, LTDA) • Denominação Social Base com nome civil / outra expressão linguística• Objeto da Empresa (elemento fantasia) • O nome deve ser de alguém ligado à empresa ou homenageado com autorização.
Princípios para formação do nome empresarial • Princípio da Veracidade • Deve retratar a realidade efetiva e atual da empresa • Nome próprio – Pessoa ligada à empresa • Expressão fantasia – direito de utilização • Designação de atividade – deve exercê-la • Novidade ou Originalidade • Diferente de nomes existentes – Evitar confundir • Unicidade • Utilizar apenas um nome identificativo nas relações jurídicas com terceiros.
Proibições • Lei 8934/94 – Proibido o arquivamento de nome semelhante ou idêntico • Pode utilizar palavras estrangeiras, letras que não formem palavras ou siglas (desde que não cause confusão com outras siglas existentes, em especial, governamentais) • Proibido utilizar armas, brasões, ou distintivos oficiais nacionais, estrangeiros ou internacionais, sem a devida autorização. • Não pode atentar à moral e aos bons costumes Alteração do Nome Empresarial • Livremente, pela vontade do Empresário • Obrigatória (ou vinculada) – Princípio da Veracidade • Saída, retirada, exclusão ou morte de sócio com nome civil Fica responsável até mudar o nome.na firma social • Alteração na categoria de sócio (quanto à responsabilidade) Comanditário• Ex: Comandita simples: Comanditado • Alienação do estabelecimento por ato entre vivos • Adquirente pode usar o nome do alinenante, procedido do seu , precedido do seu, com a qualificação de “sucessor de” • Ex: Saulo Karvat EIRELI, sucessor de AMBEV S/A.
Proteção ao nome Empresarial • Direito à exclusividade de uso • A identidade ou semelhança não diz respeito senão ao núcleo do nome empresarial (parte que o identifica) Preservação da Clientela • Preservação do Crédito.
SLIDE 10
 PROPRIEDADE INTELECTUAL • Propriedade Industrial – Protege quem registrou • Direito Autoral – Protege quem criou (mediante Prova ).
INTRODUÇÃO • Início na Inglaterra em 1623 – Statue of Monopolies – incentivo aos inventores; • 1787 – Constituição dos EUA; • 1791 – França; • 1808 – Coroa Portuguesa vem para o BRASIL.
1808 – Abrem-se os portos nacionais para as nações amigas, e possibililita aberturas de indústrias nacionais; • 1809 – Cria-se o direito do inventor de ter seu invento protegido por 14 anos; • 1886 – Convenção de Berna – surgiram as primeiras diretrizes para a regulação ampliação DOS DIREITOS AUTORAIS.
A Propriedade Intelectual • O tema começou a ter importância após a revolução francesa (final séc. XVIII); • Proteção de uma criação, resultado da capacidade racional do homem; • Protege o “criador”, a fim de garantir certa recompensa por sua criação.
A Propriedade Intelectual no D. I. • Modelo histórico: Teve início com as convenções de Paris e Berna (1883/86); • Modelo Atual: Se inicia com a OMPI (WIPO), no fim dos anos 60, visando aumentar a proteção das indústrias contra a “pirataria” • Divide-se em Propriedade Industrial e Direito Autoral.
O Acordo TRIPs • Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights; • Assinado em 1994, na rodada do Uruguai do GATT (General Agreement on Tariffs and Trade); • Objetivo principal de estabelecer parâmetros mínimos para uniformizar as leis nacionais dos membros da OMC. A Propriedade Intelectual no Brasil Atual • Lei da Propriedade Industrial (LPI – Lei 9.279/96) – Invenções – Desenho Industrial – Marcas – Indicações Geográficas, etc. • Lei do Registro de Empresas (Lei 8.934/94) – Nome Empresarial – Instrução Normativa DNRC nº 116, de 22 de novembro de 2011 Patente vs. Segredo • Patente e Registro: – Invenção (art. 10 LPI); • Adição à invenção (art. 76 LPI); – Modelo de Utilidade (art. 9 LPI); – Desenho Industrial (design - futilidade); – Marca. • Nominativas, figurativas, mistas ou tridimensionais • Segredo de Empresa – Não é desamparado pela lei (espionagem).
Patente • Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras
pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. • Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente. Modelo de Utilidade • Criação referente a um objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Este objeto deve ser tridimensional (como instrumentos, utensílios ex: ferramentas .
PATENTEABILIDADE • Novidade; • Atividade Inventiva; • Industriabilidade; • Desimpedimento. NOVIDADE • Não compreende o “estado da técnica” • Novidade é diferente de Original • Período de graça: 12 meses para integrar o estado da técnica. 7 Atividade Inventiva • Não pode ser óbvio (para um técnico); • Se não houver atividade inventiva, pode ser comercializado, mas não pode ser patenteado; • Ex: Criar um aparelho que seja TV e DVD.
industriabilidade • Possibilidade de utilização ou produção do invento • Não atendem à este requisito: – Invenções muito avançadas (falta técnica para produzir o invento) – Invenções DESIMPEDIMENTO • Invenções contrárias à moral, aos bons costumes, segurança, à ordem e à saúde pública; • Substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos resultantes de transformação do núcleo atômico, bem como a modificação de suas propriedades e os processos respectivos • Seres vivos ou partes deles. REGISTRABILIDADE • Desenho Industrial e Marca não são “patenteados”, mas registrados. • Design deve atender à novidade originalidade e desimpedimento. • Marca deve atender à novidade relativa, nãocolidência com marca ninúteis (ex: placebos)
Procedimento para Patente • Órgão responsável é o INPI (Instituto de Propriedade Intelectual.) tent Cooperation Treaty - PCT • Estabelecido em junho de 1970 (Washington – EUA); • Tornou-se operacional no Brasil em 1978; • Facilita e barateia as patentes Internacionais nos 137 países (em 2007) que fazem parte do tratado.
PRAZO DE PROTEÇÃO • Invenção: 20 anos do depósito ou 10 da concessão; • M.U.: 15 anos do depósito ou 7 da concessão; • D.I.: 10 anos. 3 prorrogações de 5 anos. • Marca: 10 anos. Infinitas prorrogações. Outras formas de extinção do Direito Industrial • Falta de Pagamento da retribuição devida ao INPI; • Renúncia do Titular; • Inexistência de representante Legal no Brasil. Royalties • Pode ser comercializado livremente pelo titular do direito, por intermédio de licenças averbadas no INPI. • Há hipóteses em que as licenças são obrigatórias - Compulsórias (art. 68 a 71 da LPI). Marca • Marca é um sinal aplicado a produtos ou serviços, cujas funções principais são identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa. Marca nominativa • Marca nominativa, ou verbal, é o sinal constituído por uma ou mais palavras no sentido amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos, desde que esses elementos não se apresentem sob forma fantasiosa ou figurativa. • Ex: Corona, Varig, Avon, Chanel, FIFA Marca Figurativa Marca figurativa, ou emblemática, é o sinal constituído por: • desenho, imagem, figura e/ou símbolo; • qualquer forma fantasiosa ou figurativa de letra ou algarismo isoladamente, ou acompanhado por desenho, imagem, figura ou símbolo; • palavras compostas por letras de alfabetos distintos da língua vernácula, tais como hebraico, cirílico, árabe, etc; • ideogramas, tais como o japonês e o chinês. – Nas duas últimas hipóteses elencadas, a proteção legal recai sobre a representação gráfica das letras e do ideograma em si e não sobre a palavra ou expressão que eles representam, ressalvada a hipótese de o requerente indicar no requerimento a palavra ou o termo que o ideograma representa, desde que compreensível por uma parcela significativa do público consumidor, caso em que se interpretará como marca mista.
Marca Mista • Marca mista, ou composta, é o sinal constituído pela combinação de elementos nominativos e figurativos ou mesmo apenas por elementos nominativos cuja grafia se apresente sob forma fantasiosa ou estilizada. 14 Marca Tridimensional • Marca tridimensional é o sinal constituído pela forma plástica distintiva em si, capaz de individualizar os produtos ou serviços a que se aplica. Para ser registrável, a forma tridimensional distintiva de produto ou serviço deverá estar dissociada de efeito técnico.

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