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ÉTICA PROFISSIONAL- Professora Juliana

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ÉTICA PROFISSIONAL- JULIANA
02.02.18
Uma gangue de criminosos possuem ética?
O que é ÉTICA? Qual a finalidade dessas organizações criminosas? A finalidade é cometer crime, atingir outras pessoas, portanto, não poderia ser chamado de ética.
Para Ética o que importa não é o benefício de um indivíduo ou de um específico grupo de indivíduos; seu ponto de vista não é egoístico, individual ou pessoal, mas coletivo, universal. Ela, portanto, elege as melhores ações com base no interesse de todo a comunidade humana.
Kant: “Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal”.
A ética deve ser universal não podemos escolher quais pontos queremos agir cm ética e quais pontos não queremos. Para praticar atos éticos eu vou esperar que os outros pratiquem as mesmas ações comigo.
Se cada um tem a sua ética, por que vamos estudar a ética? Há uma pretensão filosófica de universalização.
Uma gangue de criminosos respeita alguma espécie de ética?
É possível falar em ética do crime? Existe ética no oportunismo?
· A ética e a ciência
1. Que fará eleição das melhores ações tendo como horizonte o interesse coletivo, universal.
2. Do comportamento moral dos homens em uma sociedade. O objeto de estudo da ética é a moral.
· Separação da ética e da moral
1. Luc Ferry: Sinônimos;
2. Moral sem pretensão de universalização, a ética como a reflexão sobre a moral (produz normas universais com a finalidade de estabelecer as melhores ações).
3. Nalini: A moral como objeto de estudo da ética.
3.1 Moral: absoluta ou relativa?
Ética na profissão jurídica
· Profissão é uma atividade pessoa, desenvolvida de maneira estável e honrada, ao serviço dos outros e a benefício próprio, de conformidade com a própria vocação e em atenção à dignidade humana. 
· Deontologia jurídica: é o complexo de regras e princípios que disciplinam particulares comportamentos do profissional jurídico.
· Como descreveriam o comportamento de um profissional jurídico ético?
Que age com Honestidade, .....
Princípio fundamental: “Agir segundo ciência e consciência”.
· Deve ter também para ser ético a ciência
· Domínio da técnica
· Formação continuada
· Consciência
· Função social da profissão
· Tribunal interior
Princípios de deontologia Jurídica
Conduta ilibada
· EOAB: Art 34. Constitui infração: XXV- manter conduta incompatível com a advocacia; Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível;
· A) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei; b) incontinência pública e escandalosa; c) embriaguez ou toxicomania habituais.
· Precisamos ter condutas exemplares na sociedade, ilibada.
· Dignidade e decoro profissional
Código de Ética da Magistratura: Art 1°. O exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos desse código e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, da integridade, da dignidade...
· Incompatibilidade: exercer exclusivamente a profissão jurídica. Magistratura: Art 95, pú, CF. 
· MP: Art 128,§ 5º, II, b, c e d da CF
· B) exercer a advocacia; c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério.
· Não existe problema exercer atividades concomitantemente, desde que essa profissão não sirva para captação de clientela.
· Art 27 a 30 EOAB- incompatibilidade e impedimento. Não pode exercer os advogados...
Capítulo VII- Das incompatibilidades e impedimentos
 Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
 Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I – chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II – membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta ou indireta; 
III – ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
IV – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;[2]
VI – militares de qualquer natureza, na ativa;
VII – ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII – ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
· §1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente.
· §2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do Conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.
 Art. 29. Os Procuradores – Gerais, Advogados – Gerais, Defensores – Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura.
 Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: 
I – os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
II – os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.
· Correção profissional: atua com veracidade, franqueza, probidade.
· Coleguismo: vivemos em comunidade (sentimento de pertença) e todos temos uma missão; realização da justiça.
· Diligência: atenção no desenvolvimento das atividades. Antônimo de negligência.
· Desinteresse
· Art 2° CEOAB (...) Pú. São deveres do advogado.
· VI- estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes prevenindo, sempre que possível, instauração de litígios.
· VII- desaconselhar lides 
· Confiança
· Epígrafe CEOAB: aprimorar-se no culto dos princípios éticos e no domínio da ciência jurídica, de modo a tornar-se merecedor de confiança do cliente e da sociedade como um todo.
· Fidelidade, lealdade e verdade
· Ser fiel á verdade para poder servir á justiça como um de seus elementos essenciais; proceder com lealdade e boa-fé em suas relações profissionais e em todos os atos do seu ofício.
· Reserva: discrição- segredo profissional
· Independência funcional
· Discricionariedade
Aula 09.03.18
Advogado
Conhecido em Roma como “advocatus”. Mas não era uma atividade regulamentada, apenas em 1334 pela ordenação de São Luiz na França que foi organizada como profissão.
OAB: foi criada em 1930. É advogado aquele que está inscrito na ordem dos advogados,
Função pública (é dever de todos os advogados empregar e garantir os direitos que os cidadãos possuem) e privada (defender o seu cliente)
Munus público (defesa técnica. Utilizar todo o conhecimento e fazer uma defesa técnica) e ius postulandi (acesso à justiça. O advogado que vai garantir o acesso ao direito). 
· Art 2° EOAB. O advogado é indispensável à administração pública.
§1 No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social
§2 (...)
· Ausência de hierarquia entre advogado, membro do MP e magistrados. Art 6° EOAB. Todos devem se tratar com respeito e consideração.
· Imunidadejudicial. Art 133 CF. 
· Art 7°, §2. O advogado não responderá por injúria e difamação. Mas responde por desacato (desrespeitar funcionário público). Desacato não é mais uma imunidade judicial dos advogados, apesar de em alguns códigos continuarem com a letra antiga.
· Quando o advogado se exceder vai responder, não criminalmente, mas vai responder na OAB e eventualmente ter que pagar os danos que causou.
· Direitos do advogado
1. Princípio da isonomia: art 6° EOAB
2. Imunidade judicial
3. Rol de prerrogativas: Art 7° e 7°-A
Carga de processos
O advogado que não tem procuração não pode retirar em carga, mas pode ter vistas dos autos no cartório, se o processo ainda estiver em andamento. Deve- se analisar se teve alguma decisão para uma dar partes se manifestarem.
Mas se o processo já terminou pode pedir o desarquivamento e retirá-lo em carga no prazo de 10 dias.
Se o advogado pode se comunicar com o seu cliente não pode participar de uma reunião sem uma procuração. EX:O advogado diz que é advogado de um dos sócios da coca-cola e que participar da reunião que discute a fórmula da bebida.
Os instrumentos de trabalho do advogado não podem ser usados em investigação.
Pode ter acesso a qualquer inquérito policial, mas não pode ter acesso a diligencias que estão em andamento e, apenas se, prejudicar o andamento dessas diligências. 
 O advogado pode assistir audiência em pé, bem como retirar-se a qualquer momento.
Inscrição: art 8°
Requisitos: idoneidade moral (vão fazer essa análise mediante denúncia. Exemplo: cometeu um crime infamante, como estupro, homicídio). Quórum de 2/3 dos votos 
Constitucionalidade do Exame de Ordem. RE 603.583
Advogado Português: Provimento n. 129/2008. Não precisa provar a nacionalidade brasileira, não precisa fazer exame da ordem, não precisa convalidar o diploma, podem pedir a inscrição na OAB se tiverem cumpridos todos os requisitos em Portugal.
Consultor estrangeiro: Provimento n. 91/2000: aquele advogado que não é Português, é de qualquer outra nacionalidade, mas não quer se tornar brasileiro, não quer convalidar p diploma e não quer fazer o exame da ordem. Pode atuar, somente, como consultor da legislação a qual está vinculado.
Afastamento
Cancelamento: afastamento em definitivo. Art 11. Se eventualmente decidir voltar, vou ter perdido aquele meu número da OAB. Ex: Quando passar no concurso para magistrado, mas quando se aposentar pode retornar ao quadro de advogados. Vai pedir uma nova inscrição. Foi estabelecido por um provimento que mesmo aqueles que se inscreveram na ordem antes de 1997, quando não era necessário a prova da OAB, se tiver cancelado a sua inscrição por ter passado para magistrado, MP, por exemplo, não precisa realizar o exame novamente. Quem foi magistrado por um grande tempo, não tem proficiência para advogar? Entendeu-se que sim.
Licença
Temporário. Art 12
Uma vez que passou na ordem, não precisa fazer a prova novamente. Terá o mesmo número da OAB. No período de licença não precisa pagar a anuidade. 
Inscrição Suplementar
Art 10, §2, deve ser feito a inscrição na sede profissional, não interesse se o endereço pessoal é em outro local. 
Quando fazer a inscrição suplementar?
Pode atuar em qualquer estado da federação, no entanto, eu obrigatoriamente tenho que fazer a inscrição naquela seccional se exceder a 5 processos judiciais naquele estado. Processo no tribunal de contas não é processo judicial, nem processos administrativos.
A inscrição suplementar nos dá direito a todas as garantias que estão inscritas naquela seccional, inclusive pagar a anuidade.
Salário maternidade: posso pedir em todas as secções que tiver inscrita.
Que tipo de causa que conta?
Gera nulidade? Todas as atuações dos advogados que não possuem inscrição naquela seccional gera nulidade de todos os atos daquele advogado? Não gera nulidade. O advogado se não tiver inscrito pode sofrer uma sanção e uma multa.
Pode votar?
Advogado e defensor público precisam? RE 609517. Advogado público e defensor público que possuem atuação, por exemplo, na região sul, vai precisar ter inscrição em todos esses 3 estados e pagar 3 anuidades. O STF ainda vai julgar a RE 609517 sobre a questão se estes precisam das inscrições em todas as secções, se precisa estar vinculada a ordem dos advogados.
Uma vez inscritos podemos ser: Advogados associados, empregados, autônomo ou sócio
1. Sociedade de Advogados. Art 15 a 17 EOAB
Sociedade de Advogados. Art 15 EOAB (sociedade simples ou Unipessoas- só um sócio)
Sociedade de consultores estrangeiros
· Atenção! Ambas só adquirem personalidade jurídica com seu registro no conselho seccional da sua base territorial, ou seja, do local em que funcionará a sede da sociedade (Art 15, §1, EOAB).
· É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade e que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia. (Art 16, § 3 EOAB)
· No caso de filial (diferentes seccionais), todos sócios são obrigados à inscrição suplementar (Art 15, §5 EOAB). A sociedade também deve pagar anuidade tanto da matriz quanto da filial. 
Deve consta o número da sociedade:
a. Procuração, que deve ser outorgada individualmente- apara as pessoas dos advogados (art 15, §3, EOAB)
b. Todos os contatos (art 7°,§2 do Prov. 112/2006 e art 6°, §2, do Prov 170/16)
c. Cartão e material do escritório (art 44 do CEOAB).
· Um advogado não pode integrar mais de uma sociedade ou constituir mais d euma sociedade individual com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional (Art 15, §4, EOAB)
· Pretende-se evitar condutas que configurem diversificação ou patrocínio infiel (traímos o interesse do meu cliente), crimes previstos no art. 335 do CP (art 15,§4 e 6º, EOAB)
· Sobrevindo conflito de interesses entre seus constituintes, não conseguindo o advogado harmonizá-los, couber-lhe-á optar, com prudência e discrição por um dos mandados, renunciando aos demais, resguardado sempre o sigilo profissional (art 20 do CEOAB). O advogado que vai escolher, não tem critério para isso. 
Sociedade Simples de Advogados. Provimento 112/2206
Não são admitidas sociedades de advogados que assumam a forma de sociedade por quotas, limitada, ou qualquer outra forma de sociedade empresária (art 16 EOAB)
Somente inscritos na OAB podem fazer parte (art 16, EOAB)
Sócio licenciado por exercício de atividade incompatível pode ser mantida na sociedade (art 16, §2 EOAB)
Cônjuges podem ser sócios, em qualquer regime, diferente do que estabelece o CC (art 2°, XV, Prov 112/06)- crítica conforme art 977 CC
Não podem sócios representar em juízo clientes de interesses opostos (Art 15, §2, EOAB)
Nome da sociedade: princípio da veracidade
Sociedade não pode adotar nome fantasia (art 16. EOAB)
A razão social deve conter pelo menos o nome completo, nome social ou patronímio de um dos sócios, responsável pela administração. (art 16, §1 EOAB e art 2°, I, Pov. 112/06)
Proibido o uso de siglas, mas permitido o uso do “&” (art 2°, IX, e § 1° Prov.112/06). Como por exemplo: pegar a inicial de cada sócio, não pode, pois isso é sigla.
Obs: No contrato social pode constar a autorização nos casos do sócio falecido de permanecer com seu nome na sociedade. Mas de regra, se não sou mais sócio não posso mais ter meu nome na sociedade.
Sociedade Unipessoal de Advocacia
Provimento n° 170/2016
Sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concepção por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal concentração (art 15, §7, EOAB). 
Nome também deve ter o princípio da veracidade e deve estar seguida de “sociedade individual de advocacia”.
Quando do falecimento do titular, a sociedade individual se extingue.
No caso de incompatibilidade ou suspensão temporária, o fato deve ser registrado na OAB (art 4º, pú, prov 170/16)
A sociedade de advogados poderá ser convertida em sociedade unipessoal de advocacia, bem o esta ser transformada em sociedade de advogados (art 15, §7, prov 170/16);
Advogado Associado: não tem vínculo empregatício,não é sócio, não tem horário e não tem subordinação.
Art 39 do regimento interno da OAB
A sociedade de advogados pode associar-se com advogados, sem vínculo de emprego, para participação nos resultados.
Contratos de Associação são averbadas no registro de sociedade de advogados.
O advogado associado poderá participar de uma ou mais sociedades de advogados, mantendo sua autonomia profissional, sem subordinação ou controle de jornada e sem qualquer outro vínculo, inclusive empregatício (art 5°, prov 169/15)
O contrato deve prever as condições da associação.
Advogado empregado
Art 18 a 21 do EOAB
Não retira a isenção de técnica ou reduz a independência profissional inerentes à advocacia.
Não é obrigatório a prestar serviços de interesse pessoal do empregador fora da relação de trabalho.
Jornada de trabalho: 4 horas diárias. Inclui tempo à disposição
Dedicação exclusiva: 8 horas (art 12 do Reg. Int)
Hora extra: 100%
Hora noturna (20h- 5h): 125%
Honorários de sucumbência são do advogado empregado e não integram a remuneração para qualquer fim trabalhista ou previdenciário.
Se empregado de sociedade de advogados deve ser partilhado conforme acordo.
Constituem fundo comum, cuja destinação é decidida pelos profissionais integrantes do serviço jurídico da empresa ou por seus representantes.
Alguns estados possuem piso salarial
Mínimo ético: estabelecido pelas secionais. No PR 3567,75 (sem previsão de horas)
Inclui a partilha dos honorários de sucumbência.
Em 2001, 57% dos advogados que responderam a pesquisa ganhavam menos de 1500 e em 2013 esse índice foi para 46%.
Responsabilidade Civil
Art 32 EOAB
Não se pode valer da limitação de responsabilidade da PJ
Sócios, associados e titular da sociedade individual respondem subsidiária e ilimitada pelos danos causados
Os advogados empregados não respondem.
ESTATUTO DOS ADVOGADOS
São atividades privativas do advogado a postulação no Poder Judiciário e aos juizados especiais e as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas, não está incluído nisso a impetração de habeas corpus.
Não pode divulgar a advocacia, é indispensável para administração da justiça.
No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei.
São nulos os atos praticados por aquele não inscrito na OAB. Os atos dos advogados constituem múnus público. São também nulos os atos praticados por advogado impedido, suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.
O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, devendo apresentar em 15 dias, podendo prorrogar. 
O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante dez dias continuará a representar o mandante.
Direito dos Advogados
Não há hierarquia entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público.
 Inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho
comunicar-se com seus clientes, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos, ainda que considerados incomunicáveis.
 presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia.
Não ser preso antes de condenação transitada em julgado; livre acesso aos locais do inciso IV e pode retirar-se quando quiser e pode permanecer sentado ou em pé.
Aula 23.03.18
Quando passa a exercer uma certa atividade, art 28, não pode advogar
Ex: Poderia utilizaria isso para captação e clientela
Art – Impedimento
Não pode demandar/ advogar em face do ente público que o remunera
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
II - os membros do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais e federais e os senadores), em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. Não poder exercer contra o poder público por um todo.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.
O docente do curso jurídico pode advogar contra o estado que o remunera, pois se limitasse não teriam interesse em serem professores. 
· NCPC, Art 167, §5 e Lei n.9099 e 12153
· Conciliadores, mediadores e juízes leigos X juízo em que desempenham a suas funções e para as partes em que atuou (TED/SP).
· Art 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de um ano, contado do término do última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.
O que acontece se um dos empregados atua na sua área de impedimento: será considerado nulo esse ato, pois não é considerado advogado nesse caso. 
Inciso I: Titulares de entres públicos
1. Chefe do Poder Executivo
2. Membros da Mesa do Poder Legislativo
3. Seus substitutos legais
Membros do poder legislativo que compõe a mesa do Poder Legislativo é considerada um impedimento. 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta;     (Vide ADIN 1127-8)
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;
VI - militares de qualquer natureza, na ativa;
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente.
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.
Inciso II: Funções de julgamento
1. Membros de órgão do Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunais e conselhos de contas.
2. Membros dos Juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas (juiz classista foi extinta com a EC n° 24 de 1999)
3. Todos os que exerçam função de julgamento em órgão de deliberação coletiva de administração pública direta ou indireta.
Juiz leigo não é juiz, tem impedimento e não incompatibilidade.
Membros x Servidor
Exceção: ADI 1.127-8- juiz eleitoral- advogado pelo quinto. Vai ingressar para exercer um mandato, por conta disso, o STF diz que não há incompatibilidade. Mesmo que seja advogado eleitoral, pode advogar. Não pode advogar contra o órgão que o remunera e contra a justiça eleitoral. É UMA INTERPRETAÇÃO CONFORME QUE O STF FEZ.
Inciso III: Cargos ou funções de direção
Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público.
Exceção (§2): os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem com a administração acadêmica (ex: administrador, reitor ) diretamente relacionada ao magistério jurídico.
Inciso IV: Serventuários da Justiça
Ocupantes de cargose funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão de Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro.
Qualquer cargo: motorista, porteiro, assessorista, analista, etc. Não depende do contato com processos ou magistrados.
Inciso V- Atividade policial de qualquer natureza.
Ocupantes de cargos ou funções vinculadas direta ou indiretamente de qualquer natureza.
Prov 62/88: perito criminal, despachante policial, datiloscopia, e seus auxiliares, bem como os de Guarda de presídio.
Inciso VI: Militares na ativa
Ocupantes de cargos ou função vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder judiciário e os que exercem notariais e de registro. Mesmo os que exercem função administrativa.
Os militares mesmo quando se aposentam, não deixam de ser militares. Militar aposentado é chamado de militar na reserva, reformado, mas aí pode exercer a advocacia quando estiver aposentado. 
Inciso VII: Fiscalização
Ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafisicas.
Não posso fiscalizar tributos e ao mesmo tempo ser advogado. Se deixa o cargo de fiscalização, volta a ser um funcionário público normal, podendo advogar, mas não contra o órgão que o remunera.
Inciso VIII: direção ou gerencia de instituições financeiras.
Ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
Advocacia Pública Exclusiva- art 29
Limitação ao cargo:
1. Procuradores Gerais
2. Advogados Gerais
3. Defensores Gerais
4. Dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional.
É ADVOGADO, MAS IRÁ EXERCER A ADVOCACIA SOMENTE PARA AQUELA FUNÇÃO.
A própria carreira impulsiona a dedicação exclusiva. As carreiras que proíbem e não a ordem.
Infrações ético- disciplinares
Poder Disciplinar
OAB: Poder de polícia administrativa sobre o exercício da advocacia.
Art 34 EOAB: 29 incisos.
Pode punir com sanções disciplinares estagiários escritos na ordem, os advogados inscritos e aqueles advogados estrangeiros que prestam consultas
SANÇÕES:
1. CENSURA: Art 36 
I- Infrações definidas nos incisos I a XVI e XXXIX do art 34. Vai registrar essa punição no registro de advogado, não é publicada.
Violar sigilo profissional (VII) e prejudicar por culpa grave interesse de cliente(como perder um prazo processual) (IX) cabe censura.
1. Violação a preceito do código de ética e disciplina. 
Atenuantes: conversão em advirtencia, não registrada.
Art 40. Circunstancias
I. Exercício regular da advocacia
II. Primário
III. Ter mandato ou cargo na OAB
IV. Prestação de relevantes serviços à advocacia ou causa pública. Ex: mesário em eleição.
2.SUSPENSÃO- não pode exercer a advocacia por um determinado período.
Aplicação: 
1. Infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art 34.
Maior caso de aplicação: não pagamento da anuidade da OAB e não devolução dos autos.
Cuidado! Manter conduta incompatível com a advocacia (XXV)
a. Prática reiterada de jogo de azar;
b. Incontinência pública e escandalosa;
c. Embriaguez ou toxicomania habituais
2. Reincidência em infração disciplinar.
Período: 1 a 12 meses, salvo:
1. Falta de prestação de contas- até prestar
2. Deixar de pagar a anuidade da OAB- até pagar
3. Inépcia profissional- deve realizar nova prova da OAB (ex: cometer erros reiterados, demostra não ter técnica advocatícia adequada, devendo fazer, em alguns casos, um novo processo de ordem. A OAB-PR não determina que façam uma nova prova).
Obs: AVERTÊNCIA NÃO É SANÇÃO DE TÃO LEVE.
Aula 06.04.18
Exclusão- art 38. Expulsão dos quadros da ordem.
Aplicação:
1. Infrações definidas nos incisos XXVI a XXVII do art 34;
a. Fazer prova falsa de requisito para inscrição;
b. Torna-se moralmente inidôneo
c. Praticar crime infamante. 
2. Na terceira suspensão- na 3 suspensão já se aplica a exclusão. É NA 3° E NÃO NA 4°
· Condição: voto de 2/3 do conselho seccional para expulsar alguém do quadro da ordem.
· PR 46 Conselheiro= 30 conselheiros para expulsar
Temos que manter a idoneidade moral enquanto tivermos inscritos no quadro da ordem.
MULTA- sempre aplicada cumulativamente com a censura e a suspensão.
Mínimo: 1 anuidade
Máximo: 10 unidades
Não pagamento da multa? É uma nova infração e será considerado reincidente.
Prescrição- art 43
Minha infração prescreve em 5 anos da data da constatação oficial do fato- somente quando a ordem ficar sabendo da infração que o prazo começa a efetivamente contar.
· Súmula 1/2011 do conselho pleno: data do protocolo da representação ou a data das declarações do interessado tomadas por termo perante órgão da OAB.
· Ementa 37/2003/OEP? Aplicou a prescrição de 5 anos para cliente representar o advogado. O conselho federal entendeu que na prestação de contas, é contado para o cliente representar o advogado. Vai contar de quando terminar o mandado, de quando o processo for arquivado. Se cair na ordem coloca igual ao estatuto- 5 anos da data da constatação oficial do ato.
Prescrição intercorrente: 3 anos do processo parado. Se ficar parado o processo no meio de 3 anos o processo na ordem.
Interrupção da prescrição 
1. Instaurada do processo disciplinar ou notificação válida.
2. Decisão condenatória recorrível perante qualquer órgão da OAB
Reabilitação- art 41
Vai mostrar um bom comportamento, que se arrependeu dos atos praticados.
· 1 ano para requerer reabilitação no caso de provas efetivas de bom comportamento.
· No caso de ser também crime, depende da reabilitação criminal. Só depois da reabilitação criminal que conta o prazo de um ano.
PUBLICIDADE E ADVOGADO- publicidade restrita, meramente informativa. Informa que o advogado existe e pode difundir o seu conhecimento.
· Art 39 a 47 do Código de Ética
· Provimento n° 94/200
· Meramente informativa
· Deve rimar pela discrição e sobriedade
Proibida:
1. Captação de clientela
2. Mercantilização da profissão
3. Publicidade X Propaganda
PROPAGANDA SERVE PARA VENDER SERVIÇO. ADVOGADO FAZ PUBLICIDADE E NÃO PROPAGANDA.
Por que tem uma restrição tão grande? Quem teria vantagem seria os grandes escritórios, seria desproporcional. A liberação apenas traria benefícios para os advogados consolidados.
Respostas sobre publicidade:
1. O telefone de contato pode colocar, falta o número da ordem e o nome do advogado. Art 44 CE.
Constar o nome ou nome social/ nome da sociedade, número da OAB, escrito em português ou traduzido.
Não obrigatório: título honorífico profissional: ex ganhou uma medalha rui barbosa dada pelo conselho federal, instituições jurídicas (ex: membro da associação dos advogados criminalistas), especialidade (área em que ele atua), endereço, e-mail, site, logotipo e fotos do escritório.
Sociedade: Nome e número da sociedade
Até mesmo em site não pode foto das pessoas, só do escritório.
Publicidade em meios, paredes., veículos ou em qualquer espaço público. Art 40- é vedada.
2. Fazer publicidade em veículos é proibido. Nome e o número da ordem 
3. Não podemos ter atividades anunciadas em conjunto, nem no mesmo espaço. Não pode colocar contratos de compra e venda. Art 40
4. Não pode panfleto, art 40, VI. 
Convocar as pessoas para postular o seu direito também não pode. Não pode trazer casos concretos, só a especialidade. A publicidade deve ser sóbria, não pode muita cor, chamativas. Art 45 CE.
Só pode entregar o cartão de visita quando for solicitado para isso.
Boletins (para clientes e interessados).
5. Não tem o nome da sociedade e o número da ordem, promessa, Art 44 CE, Art 4° Prov 94/00. Não são permitidos: auto-engrandecimento-grande escritório. Promessa de resultados. C,G,I
6. Não tem nome, nome fantasia é proibido, nome da sociedade junto com o número da ordem , feita em parede. Não pode colocar casos concretos.Faça já sua revisional- instigando ao litígio. Art 39 CE
7. Publicidade em jornal pode. Prov 94/00 Art 5°; 
8. Em outdoor. Instigando ao litígio, número da ordem e foto
9. Amarelo, número, foto
10. A única coisa certa é o site
11. Não pode publicidade em camiseta
12. Não pode publicidade em veículo, não pode divulgartabela de honorário ou a forma de pagamento
Art 43 CE
Art 39 CE, 44 CE, 40 CE
Aula 13.04.18
Relação com cliente
· Art 9 a 26 do Código de Ética
· Art 9 CE: dever de informação
Deve informar os riscos da demanda e informar que tem dever de sigilo
Riscos da pretensão e controvérsias
· Art 10 CE: confiança e lealdade
Sem confiança recíproca o advogado deve renunciar o mandato.
· Art 11 e 24 CE: independência funcional
Vai explicar as teses adotadas
Não é obrigado a trabalhar com outro advogado que o cliente indica.
Advogado traça a estratégia jurídica
Advogado não é obrigado a trabalhar com outros advogados.
Art 23 CE: O advogado não considera a culpa do acusado na defesa criminal. Não há causa criminal indigna de defesa, pois o advogado garante o devido processo legal e dignidade da pessoa humana.
Art 22 CE: O advogado não pode patrocinar causa contrária à validade de legitimidade de ato jurídico que tenha colaborado ou intervindo. Deve declarar seu impedimento ou da sociedade.
Relação mandatário entre advogado e cliente
Art 5° EOAB: mandato extra e judicial.
· No caso de urgência, pode atuar sem, mas deve fazer prova do mandato em 15 dias, prorrogáveis por igual período (pode pedir 15 dias para juntar procuração, e de forma argumentada, pedir para prorrogar por mais 15 dias, se não juntar o ato será considerado inexistente).
· Art 104 NCPC: Se o ato praticado sem procuração não for ratificado no prazo de 15 dias, considerado ineficaz. 
· Poderes gerais e especiais
Art 105 NCPC. Poderes especiais: receber citação (deve ser restrita), confessar, reconhecer procedência do pedido, transigir (fazer acordo), desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica.
· Procuração pode ser pública (aquela que é feita pelo cartório, fica arquivada e disponível para todos que querem ver) ou particular (aquela só assinada pelo cliente)
· Pode ser assinada digitalmente
· Obrigatório na procuração: Deve constar o nome do advogado e sociedade, número da OAB e endereço. 
Art 13 CE: arquivado o processo presume-se cumprido o mandato.
Art 14 CE: o advogado não pode aceitar procuração quando já exista outro advogado, sem o conhecimento deste. Salvo para a prática de atos urgentes e inadiáveis.
Art 15CE: advogado não pode abandonar a causa deve renunciar ao mandato.
Art 16 CE: Renúncia.
1. Sem justificativa, cessando a responsabilidade após o prazo legal de 10 dias (art 112 NCPC e art 5º, §3 EAOB)
2. Deve fazer prova que o cliente foi comunicado da renúncia (art 112 NCPC), salvo se houver outros advogados constituídos.
3. A renúncia não exclui a responsabilidade pelos danos causados.
4. O advogado não é responsabilizado pelas omissões do cliente quanto a documentos ou informações.
· Art 17 CE: Art. 17 CE: A revogação do mandato pelo cliente não o desonera do dever de pagar os honorários advocatícios ajustados. 
· Honorários sucumbenciais devem ser pagos proporcionalmente. 
· Art. 18 CE: Salvo disposição em contrário, o mandato não se extingue pelo decurso de tempo.
· Art. 20 CE: Sobrevindo conflito de interesse, o advogado ou sociedade deverá renunciar a um dos mandatos, resgardado o sigilo profissional.
Passo meus poderes para outro advogado: Substabelecimento com reserva de poder (ainda posso atuar naquele processo, não preciso da autorização do cliente) e Substabelecimento sem poder (me retiro do processo, não posso mais atuar, preciso comunicar ao meu cliente).
Relação com o cliente- Dever de sigilo
· Art. 35 a 38 CE:
· Dever de sigilo dos fatos que tome conhecimento no exercício da profissão.
· Ordem pública: Independe de solicitação do cliente.
· O sigilo cede em caso: de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou na defesa própria (ex: Não pagou meus honorários, mas tinha me confidenciado uma conta fora do país, posso utilizar isso).
· O advogado não é obrigado a depor.
· Art. 21: o advogado deve resguardar sigilo profissional quando demandar contra ex-cliente ou ex-empregador.
Honorários Advocatícios Contratuais
Convencionais (tabela da OAB), Arbitrados judicialmente (não pode ser inferior a tabela da OAB) e Sucumbenciais (Art 85 NCPC. Paga pela parte vencida para parte vencedora).
Honorários Contratuais
· Art. 24 EOAB:
· O contrato de honorários é título judicial, por isso dispensa a assinatura de testemunhas. 
· É crédito alimentar e privilegiado.
Art. 48 CE: o contrato não exige forma especial, devendo ser preferencialmente por escrito.
· Deve trazer com clareza o objeto, honorários e forma da prestação do serviço.
· Compensação de créditos deve ser prevista no contrato (ex: saca o alvará e desconta os honorários).
· Custas e serviços antecipados pelo advogado podem ser retidas ao final na prestação de contas.
· Aplicam-se as mesmas disposições para a arbitragem, mediação ou conciliação.
· É vedada a diminuição dos honorários em caso de composição extrajudicial.
Afinal a tabela da OAB é obrigatória ou orientativa?
· Art. 48, § 6º, CE. Deverá o advogado observar o valor mínimo da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se aviltamento de honorários.
· Art. 2º, Parágrafo único., CE São deveres do advogado: VIII - abster-se de: f) contratar honorários advocatícios em valores aviltantes.
· Art. 30 CE: advocacia pro bono. 
A tabela da ordem é obrigatória se lermos somente o CE. Mas o próprio tribunal de ética estão entendendo que quando a realidade financeira do local não permite que seja cobrada o mínimo da tabela da ordem, posso cobrar menos.
· Art. 49 CE. Critérios para fixação dos honorários: 
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade 
II - o trabalho e o tempo a ser empregados; 
III - a possibilidade de impedimento de intervir em outros casos
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito 
V - cliente eventual, frequente ou constante;
VI - o lugar da prestação dos serviços
VII - a competência do profissional;
VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos. 
· Art. 50 CE: no caso de honorários quota litis (só recebo se ganhar), o limite máximo é a vantagem econômica do cliente, considerado os honorários sucumbenciais. (máximo de 50%- tem decidido que na trabalhista seria 40% e cível 30%)
· A participação do advogado em bens particulares do cliente é excepcional, apenas quando comprovado que o cliente não tem condições pecuniárias de pagar os honorários.
· Prestações vencidas e vincendas: moderação.
· Art. 50 CE: Não é autorizado o saque de qualquer título de crédito.
· Art. 52 CE: Apenas pode emitir fatura, que não pode ser levada a protesto.
· Pode ser levado a protesto nota promissória ou cheque depois de frustrada a conciliação.
· Art. 53 CE: pode usar cartão de crédito. 
· Art. 23 EOAB e art. 51 CE.
· Os honorários arbitrados ou sucumbenciais são do advogado.
· Art. 51 CE: quando vários advogados participaram do processo, os honorários sucumbenciais devem ser repartidos proporcionalmente.
· Art. 24 § 3º, EOAB: É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência. (é disponível e posso negociar com o empregador)- no caso de advogados empregados.
· Art. 22, § 4º EOAB: o advogado pode destacar seus honorários contratuais da verba principal no precatório ou mandato quando fizer juntar aos autos o contrato.
· SV 47 STF: Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa natureza.
Prova: Pode utilizar legislação seca. 2015
Site da OAB federal.-> 8 questões objetivas
2º Bimestre- Ética Profissional: Professora Juliana
Aula 04.05.18
História da OAB
· A primeira organizaçãodos advogados do Brasil foi o Instituto dos Advogados Brasileiros, fundada em 7 de agosto de 1843.
· A OAB somente foi criada em 193º pelo decreto nº 19.408/30, com sua concretização pelo decreto n° 22.478/33. Tal legislação foi substituída pela Lei nº 4.215/63 e depois pela atual Lei 8.906/94.
· A OAB é serviço público, organizada de forma federativa. Cada estado tem a sua seccional, o que respeita as particularidades locais. (art. 44 EOAB).
· Natureza jurídica híbrida- estrutura privada, mas por constituir um serviço público tem aspectos públicos:
1. Papel Institucional: defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições financeiras.
2. Entidade de Classe: promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil. 
· Natureza Jurídica de autarquia sui generis (ADI 3.026)- as demais autarquias devem fazer concurso público e são estatutários, mas a ordem dos advogados poderiam contratar empregador celetistas. 
1. Empregados celetistas
2. A Justiça Federal é a competente para processar e julgar os processos que envolvam a OAB (RE 595332)
3. Suas contas não são auditadas pelo TCU;
4. A anuidade não tem natureza tributária: título extrajudicial;
5. A cobrança de seus débitos se faz por processo comum (Resp. 447124 / SC);
6. Atos conclusivos, salvo quando internos, devem ser publicados.
· O pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus quadros do pagamento obrigatório da contribuição sindical (Art. 47 EOAB).Por recolherem a anuidade, estariam isentos dessa contribuição sindical.
· A OAB tem imunidade tributária (imunidade recíproca do art. 150, VI, a da CF), todavia não se estende para a Caixa dos Advogados (RE 662.816), uma vez que apesar de ser um órgão não cumpre suas finalidades essenciais. Entendida como uma autarquia e por conta disso tem um viés de órgão público. STF entendeu que a caixa dos advogados não possuem essa imunidade. 
· Os cargos de Conselheiros ou membro da Diretoria são exercidos gratuitamente e considerados serviço público relevante. Crítica da doutrina ao exercício gratuito: Apenas advogados já estabelecidos que conseguiria esses cargos.
· Os Presidentes dos Conselhos e Subseções tem legitimidade para agir judicial e extrajudicialmente contra quem infringir o Estatuto.
· É comum a OAB ingressar como assistente para majoração de honorários sucumbenciais. 
OAB Conselho Federal
· Composição do Conselho Federal:
1. Diretoria: Presidente, Vice-presidente, Secretário, Secretário Adjunto e Tesoureiro (Art. 55 EOAB e art. 98 RG). 
2. Conselheiros Federais - delegações de cada unidade federativa. Cada delegação é formada por três conselheiros federais (Art. 51, I e § 1º, EOAB e Art. 62, RG);
3. Ex-presidentes (membros honorários vitalícios) - com direito a voz (Art. 51, II e § 2º, EOAB e art. 62, § 1º, RG); 
· Podem frequentar o Conselho Federal:
1. Os agraciados com a “Medalha Rui Barbosa” podem participar das sessões do Conselho Pleno, com direito a voz – art. 152, RG; 
2. Os presidentes dos Conselhos Seccionais - junto à delegação respectiva e direito a voz – art. 52, EOAB e art. 62, § 3º, EOAB.
· O Conselheiro Federal atua nos interesses da advocacia nacional e não apenas no de seus representados diretos (Art. 65, RG). 
· O cargo de Conselheiro Federal é incompatível com o de membro de outros órgãos da OAB, exceto quando se tratar de ex-presidente do Conselho Federal e do Conselho Seccional, ficando impedido de debater e votar as matérias quando houver participado da deliberação local (Art. 65, § 1º, RG). 
· Quóruns:
1. Instalação da sessão do Conselho Federal: Metade das delegações dos conselheiros federais (art. 92 RG);
2. Deliberação: maioria dos presentes (art. 92, §1ª RG); Maioria simples
3. Quórum qualificado para alteração do RG, CE e provimentos: 2/3 das delegações (art. 78 RG). 
· Composição do Conselho Seccional:
1. Diretoria: Presidente, Vice-presidente, Secretário, Secretário Adjunto e Tesoureiro (Art. 59 EOAB e art. 49 RG). 
2. Conselheiros Estaduais - proporcionalmente ao número de advogados com inscrição concedida, no mínimo 30 e máximo de 80 (art. 106 RG);
· Os órgãos do Conselho podem receber a colaboração gratuita de advogados não conselheiros, inclusive para instrução processual, considerando-se função relevante em benefício da advocacia. (art. 109, § 1º, RG).
Subseções
· Pode abranger um ou mais municípios, parte de município, desde que conte com no mínimo 15 advogados (Art. 60, §1º, EOAB).
· Não tem personalidade jurídica, funcionam como departamento territorial da Seccional. 
· Composição da Subseção:
1. Diretoria: Presidente, Vice-presidente, Secretário, Secretário Adjunto e Tesoureiro (Art. 60, §2º, EOAB)
2. Conselheiros da Subseção – mais de 100 advogados pode criar um conselho;
OAB- Caixa de Assistência dos Advogados
· Tem personalidade jurídica própria (Art. 62, EOAB).
· A criação depende do Conselho Seccional (Art. 62, §1º, EOAB).
· A diretoria é composta por 5 membros (Art. 62, §4º, EOAB).
· Pode promover a seguridade complementar (Art. 62, §2º, EOAB).
· Os benefícios tem carência de 1 ano da inscrição (art. 123 RG), salvo disposição diversa no Estatuto.
Benefícios no PR:
1. Auxílio funeral: limitado a R$ 2.000,00;
2. Auxílio pecúlio: R$ 20,00 (vinte reais) por mês de efetiva contribuição de anuidades pagas à OAB/PR; Se contribuiu um ano, vai receber 20 reais (se tiver mais de um dependente, esse valor vai ser dividido entre os dependentes).
3. Auxílio maternidade: R$ 1.000,00; (também para aquela advogada que adota. Certidão de nascimento ou certidão de adoção).
Possui direito também a um kit maternidade e um kit bebê: esse benefício os pais também podem pedir.
4. Auxílio mensal: temporário por até 90 dias por motivo de saúde – R$ 1.350,00 mensais;
5. Auxílio emergencial: despesas imprevistas na área da saúde, em valor a ser definido pela Diretoria
OAB- Eleições
· Eleição única para todos os membros na primeira quinzena do mês de novembro do último ano do mandato (art. 63 EOAB).
· Conselho Seccional convoca até 45 dias da eleição mediante edital (art. 128 RG).
· Prazo para registro das chapas: até 30 dias antes das eleições (art. 128, II, RG).
· Chapas completas: 30% e 70% de cada sexo, salvo para subseções sem Conselho (art. 131 RG).
· Voto obrigatório nas inscrições principais e facultativo nas inscrições suplementares, sob pena de multa de 20% do valor da anuidade, salvo justificativa (art. 134 RG).
· Mandato de 3 anos (art. 65 EOAB).
· Eleição para Diretoria do Conselho Federal: 31 de janeiro do ano seguinte ao da eleição da Seccional (art. 137-A RG).
· A candidatura à Presidente deve contar com o apoio de 6 Conselhos Seccionais (art. 67, II, EAOB).
· Salvo o Presidente, os demais membros da chapa devem ser Conselheiros Federais (art. 67, § único, EAOB).
· Maioria simples dos votos dos Conselheiros Federais.
PROCESSO ADMINISTRATIVO E DISCIPLINA NA OAB
· Art 5°, LV, CF; contraditório e ampla defesa.
· Poder disciplinar administrativo da OAB
· Não exclui as demais esferas: civil e penal (art. 71)
· Regulado pela EOAB, CE e RG. Subsidiariamente, art 68 EOAB:
1. Aplica-se o Código de Processo Penal para os procedimentos disciplinares.
2. Aos demais processos, regras gerais do procedimento administrativo e CPC.
Não repassar a verba devida aos seus clientes: administrativa em âmbito do código de ética. Civil: ação de exigir contas e Penal: Apropriação indébita.
Lei 9734. Vai ser usada para processo administrativo.
Competência no Processo Disciplinar
· Competência exclusiva do Conselho Seccional onde a infração tiver sido cometida, por meio do seu Tribunal de Ética e Disciplina (art. 70 EOAB).
· EXCEÇÃO: compete ao Conselho Federal processar e julgar as infrações que forem cometidas perante este (art. 70 EOAB). Se foi cometido no conselho federal, este que vaijulgar. 
· A decisão condenatória irrecorrível deve ser comunicada ao Conselho Seccional da inscrição principal para anotação nos assentos funcionais (art. 70, § 2º, EOAB).
TED (tribunal de ética e disciplina, órgão do conselho seccional- julgar em 1° instância). 
· Competência (art. 71 CED):
1. Julgar processos disciplinares;
2. Responder consultas em tese sobre ética; (responder dúvidas sobre ética)
3. Instaurar, instruir e julgar processos disciplinares;
4. Suspender preventivamente o acusado; (ofensa a dignidade da advocacia)
5. Realizar eventos sobre ética do advogado; 
6. Atuar como órgão mediador entre advogados.
TED
· Pode ser divido em órgão fracionário, conforme regimento interno. 
· Reúne-se mensalmente em sessões plenárias
· Organiza-se conforme seu regimento interno. 
· Membros (art. 114 RG): são eleitos na primeira seção após os conselheiros estaduais tomarem posse.
1. eleitos na primeira sessão ordinária após a posse dos Conselheiros Seccionais para o mandato de 3 anos. 
2. Podem ser Conselheiros ou advogados de notável reputação ética-profissional.
· Composição do TED/PR: 
1. Presidente, Vice-Presidente e Secretário Administrativo;
2. 65 membros;
3. Ex-presidentes, com direito de voz (não votam).
· Órgãos: 
1. Tribunal Pleno; (com os 65 membros)
2. Câmara Especial, com 26 membros;
13 Turmas de Julgamento, divididas em 7 regiões.
Processo disciplinar
· Prazo para todos os atos: 15 dias (art. 69 EOAB). Dias úteis. (os conselhos publicam quando vai ser o recesso)
· Inicia-se primeiro dia útil seguinte ao recebimento da notificação ou da publicação na impressa oficial.
· Res. 9/2016 que alterou o art. 139 RG: prazo contados em dias úteis.
· Prov. 71/89: os prazos suspendem no período de recesso dos Conselhos.
· O processo tramita em sigilo até seu término (art. 72, § 2º, EOAB).
Processo Disciplinar: começa pela Representação
Instauração
Qualquer autoridade pode representar (não vincula o representante a participar desse processo).
· De ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pessoa interessada (qualquer interessado em proteger a ética, ex: aluno viu uma publicidade de um advogado no muro) (art. 72 EOAB).
· É vedada a denúncia anônima (art. 55, § 2º, CED). Diferente de instaurar procedimento disciplinar de ofício.
· A representação deve ser direcionada ao Presidente do Conselho Seccional ou da Subseção e, se permitida pelo regimento interno, ao Presidente do TED (art. 56 CED).
· A representação pode ser escrita (requisitos no art. 57 CED) ou oral, que será reduzida a termo (art. 56 CED). 
· De ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pessoa interessada (art. 72 EOAB).
Instrução Processual
· Sorteio do relator pelo Presidente da Seccional, Subseção ou do TED.
· O relator oferece parecer preliminar em 30 dias: instauração ou arquivamento (art. 58, § 3º, CED).
· Presidente por despacho declara a instauração ou arquivamento (art. 58, § 4º, CED).
· Comissões de Admissibilidade no âmbito dos Tribunais de Ética e Disciplina (art. 58, § 7º, CED).
O relator determina a notificação dos interessados para esclarecimentos e do representado para defesa prévia, no prazo de 15 dias prorrogáveis.
Suspensão Preventiva (artigo 70, §3, EOAB)
· O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente.
· Motivo: repercussão prejudicial à dignidade da advocacia.
· Procedimento: Sessão especial (o advogado apresenta sua defesa, pode ouvir testemunhas, pode sustentar oralmente), salvo se não atender à notificação (for declarado revéu- advogado dativo vai ser nomeado). 
· Pode apresentar defesa, produzir provas e sustentar oralmente (art. 63 CE).
· Se não comparecer, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias
Processo Disciplinar
· O relator determina a notificação dos interessados para esclarecimentos e do representado para defesa prévia.
· Notificação por AR: considera-se notificado o destinatário pela simples entrega no endereço constante no cadastro. Salvo quando tratar-se de edifícios, hipótese em que deverá se comprovar a entrega na unidade autônoma (art. 2º, Prov. 71/89).
· Não encontrado ou revel, o Presidente designa defensor dativo (art. 59, §2º, CED). 
· Defesa prévia: acompanhada de documentos e rol de testemunhas até o limite de 5 (art. 59, §3º, CED). 
· Despacho saneador:
· Arquivamento (art. 73, § 2º, EOAB)
1. marca audiência para oitiva das partes e testemunhas. 
2. Concluída a instrução, o Relator profere parecer preliminar, dando enquadramento legal aos fatos imputados ao representado (art. 59, §7º, CED).
· Prazo comum de 15 dias: razões finais (art. 59, §8º, CE). 
Processo Disciplinar
Julgamento
· Sorteio do relator (não é o relator instrutor que vai fazer o julgamento, vai ser sorteado um novo relator) para voto pelo Presidente da Seccional, Subseção ou do TED (art. 60, § 3º, CED).
· O relator não pode ser o mesmo da instrução (art. 60, § 1º, CED).
· É facultada a sustentação oral de 15 minutos, primeiro para o representante e depois ao representado (art. 60, § 4º, CED).
· Do julgamento lavra-se acórdão, que sempre terá ementa (art. 61 e 62 CED).
· Sorteio do relator para voto pelo Presidente da Seccional, Subseção ou do TED (art. 60, § 3º, CED).
· O relator não pode ser o mesmo da instrução (art. 60, § 1º, CED).
· É facultada a sustentação oral de 15 minutos, primeiro para o representante e depois ao representado (art. 60, § 4º, CED).
· Do julgamento lavra-se acórdão, que sempre terá ementa- constará o entendimento do tribunal de ética (art. 61 e 62 CED).
Recursos
1. Embargos de declaração (art. 138 RG);
2. Das decisões tomadas pelo TED, cabe recurso para o plenário ou órgão especial do Conselho Seccional nas situações definidas pelo Regimento Interno do Conselho Seccional (art. 144 RG). 
3. Das decisões do Conselho Seccional, cabe recurso para o Conselho Federal, nos casos de (art. 75 EOAB):
a) decisão não unânime;
b) Decisão que contrarie decisão do Conselho Federal ou outro Conselho Seccional.
c) Decisão que contrarie EOAB, RG, CE e provimentos do conselho federal
· Prazo: 15 dias úteis (art. 139 RG).
· Salvo os ED, são endereçados ao órgão julgador superior, embora protocolados no órgão que proferiu a decisão (art. 138 RG).
· O juízo de admissibilidade é feito pelo relator do órgão julgador, que por despacho pode indicar ao Presidente o indeferimento liminar (art. 138, §1º, e 140 RG).
· Têm efeito suspensivo, salvo (art. 77 EOAB):
1. Eleições;
2. Suspensão preventiva;
3. Cancelamento de inscrição por prova falsa.
Aula 18.05.18- Magistrados
· Lei Orgânica da Magistratura: Lei Complementar nº. 35/1979 – deveres do magistrado no art. 35 
· Código de Conduta Judicial de Bangalore (2000/2002): projeto de código em âmbito mundial.
Código Ibero-Americano de Ética Judicial (2006) – modelo- Todas as cortes da América latina, Portugal e Espanha. Pagaram os princípios do código de Bangalore e atualizaram para a nossa realidade.
· Código de Ética da Magistratura: feito pelo CNJ em 2008;
Código de Ética da magistratura nacional: trazer para prova
A ética judicial (dos magistrados) inclui os deveres jurídicos que se referem às condutas mais significativas para a vida social, mas também pretende que o seu cumprimento responda a uma aceitação desses valores pelo seu valor intrínseco, isto é, baseada em razões morais. Além disso, completa esses deveres com outros que podem parecer menos peremptórios, mas que contribuem para definir a excelência judicial. Portanto, a ética judicial implica rejeitar tanto os padrões de conduta próprios de “um mal” juiz, como os de um juiz simplesmente “medíocre”, que se conforma com o mínimo juridicamente exigido. 
O juiz deve trazer sempre o máximo de ética.
Degraus de exigência de Ética: Advogados (se não gostou do advogado, pode trocar de advogado. O advogado também pode escolher no que vai atuar), Magistrado (máximo de ética). 
Princípio da Independência.
A juiz não deve estar submetido a outras forças, livre convencimento, imparcialidade.O magistrado deve ser alheio a preceitos pessoais. 
A primeira virtude de um juiz tem de ser a independência. E a independência não é coisa abstrata. É independência do poder econômico, do poder político, do poder da imprensa e da opinião pública, independência dos próprios preconceitos.
· CEM: art. 4º a 7º
· CIAEJ: art. 2º a 8ª
· LOMAN: Art. 35, I 
· Princípios de Bangalore:
1. A independência judicial é um pré-requisito do estado de Direito e uma garantia fundamental de um julgamento justo. Um juiz, consequentemente, deverá apoiar e ser o exemplo da independência judicial tanto no seu aspecto individual quanto no aspecto institucional. 
Não basta ser independente, devem parecer independentes.
2. Art. 95 da CF: garantias dos ministérios
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; Após dois anos, ele apenas perderá por deliberação do tribunal a qual esteja vinculado ou sentença judicial transitada em julgado.
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; (tem direito a ficar na comarca ou seção judiciária).
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
· CEM:
1. Proibição de interferência na jurisdição de outro colega.
2. Vedação ao recebimento indevido de influências externas e estranhas à justa convicção.
3. Dever de denunciar tentativas de interferência (o magistrado deve denunciar a tentativa de interferência). 
4. Vedação de participação em atividade político-partidária (ex: fazer campanha).
Princípio da Imparcialidade
· CEM: art. 8º a 9º
· CIAEJ: art. 9º a 17
Princípios de Bangalore: A imparcialidade é essencial para o apropriado cumprimento dos deveres do cargo de juiz. Aplica-se não somente à decisão, mas também ao processo de tomada de decisão. 
“o juiz imparcial é justo porque trata da mesma forma todos aqueles aos quais a mesma regra é aplicável, sejam quais forem as consequências.” 
Parcialidade Positiva: Trazer as partes para o mesmo nível. 
· A parcialidade positiva do juiz é um princípio consubstanciado na ética material, isto é, no sentido de que o juiz, durante a relação jurídica processual, reconheça as diferenças sociais, econômicas e culturais das partes e paute sua decisão com base nessas diferenças, humanizando o processo civil ou penal. 
CEM: art. 8º a 9º
· Imparcialidade: é buscar a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo distancia equivalente das partes a fim de evitar favoritismos.
· Igualdade de tratamento às partes. Não se considera tratamento discriminatório: 1) audiência à apenas uma das partes, se mesma oportunidade se der a outra parte; 2) diferenciação legal.
STF - Habeas Corpus no 95.009-4/SP
· ÉTICA JUDICIAL, NEUTRALIDADE, INDEPENDÊNCIA E IMPARCIALIDADE DO JUIZ. A neutralidade impõe que o juiz se mantenha em situação exterior ao conflito objeto da lide a ser solucionada. O juiz há de ser estranho ao conflito. A independência é expressão da atitude do juiz em face de influencias provenientes do sistema e do governo. Permite-lhe tomar não apenas decisões contrarias a interesses do governo – quando o exijam a Constituição e a lei – mas também impopulares, que a imprensa e a opinião pública não gostariam que fossem adotadas. A imparcialidade é expressão da atitude do juiz em face de influências provenientes das partes nos processos judiciais a ele submetidos. Significa julgar com ausência absoluta de prevenção a favor ou contra alguma das partes. Aqui nos colocamos sob a abrangência do princípio da impessoalidade, que a impõe.
Princípio da Transparência (não foi trazido pelo código de Bangalore, mas sim do nosso país. Todos os atos devem ser documentados para ser publicizado)
· CEM: art. 10 a 14
· CIAEJ: art. 56 a 60
· Documentação de atos para publicidade, exceto casos de sigilo.
· Acesso aos processos pela internet: o jurisdicionado tem o direito de saber o que acontece com o seu processo. 
· Meios de comunicação: comportar-se de maneira prudente e equitativa.
· Abster-se de emitir opinião sobre processos em andamento ou críticas às suas decisões, salvo crítica doutrinária ou no exercício do magistério.
· Vedação à busca desmedida de reconhecimento social ou autopromoção.
· Colaborar com os órgãos de controle de aferição de desempenho profissional.
· Corregedoria: orientar os juízes e apurar as infrações administrativas. Realizam correições periódicas.
· CNJ: art. 92 CF – EC n. 45/2004. Fiscaliza o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
Princípio da Integridade Pessoal e Profissional
· CEM: art. 15 a 19
· CIAEJ: art. 53 a 54
· LOMAN: Art. 35, I 
· Princípios de Bangalore: O comportamento e a conduta de um juiz devem reafirmar a fé das pessoas na integridade do Judiciário. A justiça não deve meramente ser feita, mas deve ser vista como tendo sido feita. 
· A conduta do magistrado fora do âmbito judicial contribui para a confiança do cidadão na magistratura.
· Deve recusar benefícios ou vantagens que possam comprometer sua independência funcional. 
Princípio da Transparência
· CEM: art. 10 a 14
· CIAEJ: art. 56 a 60
· Documentação de atos para publicidade, exceto casos de sigilo.
· Acesso aos processos pela internet: o jurisdicionado tem o direito de saber o que acontece com o seu processo. 
· Meios de comunicação: comportar-se de maneira prudente e equitativa. Não é veado a aparição dos magistrados em meios de comunicação, mas devem comportar-se de forma prudente.
A grande revolução na transparência da magistratura foi a internet. Quando maior a transparência maior é o controle que podemos ter sobre os magistrados.
· Abster-se de emitir opinião sobre processos em andamento ou críticas às suas decisões, salvo crítica doutrinária ou no exercício do magistério.
Se o magistrado adianta o mérito é porque já decidiu, se abster de falar sobre processos em curso.
· Vedação à busca desmedida de reconhecimento social ou autopromoção. (“Juiz estrela, buscam um reconhecimento desmedido, aparecer sempre na mídia”. Veda a mídia para reconhecimento profissional)
· Colaborar com os órgãos de controle de aferição de desempenho profissional.
· Corregedoria: orientar os juízes e apurar as infrações administrativas. Realizam correições periódicas.
· CNJ: art. 92 CF – EC n. 45/2004. Fiscaliza o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Criada em 2004. Também faz a fiscalização do desempenho dos magistrados.
CNJ também é um órgão recursal, caso a corregedoria der início ao processo administrativo.
Resolução n. 135/2011 CNJ: processo administrativo disc. Padronizar o processo administrativo disciplinar.
Princípio da Integridade Pessoal e Profissional
· CEM: art. 15 a 19
· CIAEJ: art. 53 a 54
· LOMAN: Art. 35, I 
· Princípios de Bangalore: O comportamento e a conduta de um juiz devem reafirmar a fé das pessoas na integridade do Judiciário. A justiça não deve meramente ser feita, mas deve ser vista como tendo sido feita. 
· A conduta do magistrado fora do âmbito judicial contribui para a confiança do cidadão na magistratura. 
Os magistrados também possuem a sua vida privada observada e limitada (ex: não pode ir em bar x, fiscalizava a prostituição infantil).
· Deve recusar benefícios ou vantagens que possam comprometer sua independência funcional/ decisão. 
Princípio da diligência e dedicação - serve para fazer os magistrados trabalharem.
· CEM: art. 20 a 21
· CIAEJ: art. 73 a 78
· LOMAN: Art. 35:
II – Não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar; 
III – determinar as providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais; 
VI – comparecer pontualmente à hora de iniciar-se o expediente ou a sessão, e não se ausentar injustificadamente antes de seu término. 
· CEM: 
· Primar pela celeridade processual. 
· Não assumir outras funçõesque atrapalhem o exercício da magistratura. 
Art. 95, Parágrafo único. CF: Aos juízes é vedado:
 I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério. 
· Resolução 34/2007 CNJ: exercício do magistério pelo juiz. No início de todo semestre vai informar qual a sua grade a aula e as salas que vai secionar. Não pode ter mais de 20 horas e incompatibilidade com o horário.
Art. 36 LOMAN. É vedado ao magistrado:
I – exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista; Pode ser sócio, acionista, mas não pode ser administrador.
II – exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração. (EX: pode ser associado a uma associação para ajudar animais, mas não pode ter cargo de direção. Também não podem ser síndicos).
Princípio da Cortesia- devem tratar as pessoas com educação, respeito e consideração.
· CEM: art. 22 a 23
· CIAEJ: art. 48 a 53
· LOMAN: Art. 35, IV
· Dever de cortesia com todos que se relaciona. As pessoas a sua volta, os servidores e estagiários, advogados e membros do MP, as partes, as populações.
· Uso de linguagem adequada e compreensível. A decisão deve ser técnica, mas isso não quer dizer incompreensível, deve ser adequada para as partes.
Princípio da Prudência- Não pode decidir tão rápido a ponto de decidir mal.
· CEM: art. 24 a 26
· CIAEJ: art. 68 a 72
· LOMAN: Art. 35, I
· Decisões justificadas racionalmente. 
· Atenta-se às consequências das decisões.
Sigilo Profissional
Não podem espalhar informações, ser “fofoqueiro”.
· CEM: art. 27 a 28
· CIAEJ: art. 61 a 67
· Guardar reserva na vida pública e privada sobre dados e fatos pessoais que tenham tomado conhecimento no exercício da sua atividade. 
· Guardar sigilo de votos que ainda não foram proferidos pelos colegas. 
Princípio do Conhecimento e da Capacitação
Constante estudo e atualização dos magistrados.
· CEM: art. 29 a 36
· CIAEJ: art. 28 a 34
· Princípios de Bangalore: Competência e diligência são pré-requisitos da devida execução do oficio judicante. 
· 6.3. Um juiz deve tomar medidas sensatas para manter e aumentar o seu conhecimento, habilidade e qualidades pessoais necessárias para a execução apropriada dos deveres judiciais, tomando vantagem, para esse fim, de treinamento e outros recursos que possam estar disponíveis, sob controle judicial, para os juízes. 
· Busca permanente de capacitação para a qualidade da Justiça.
Precisa o magistrado ter capacidade e habilidades pessoais. Ex: se vai atua na vara da infância, precisa saber lidar com os casos que são entregues até ele.
Dignidade, honra e decoro.
· CEM: art. 37 a 39
· CIAEJ: art. 79 a 82
· Princípios de Bangalore: A idoneidade e a aparência de idoneidade são essenciais ao desempenho de todas as atividades do juiz. 
Ética dos Membros do Ministério Público
Nunca deve um promotor valer-se de do infortúnio alheio para conquista de lauréis, no palco das competições forenses. A desgraça do réu, mais do que piedade, merece respeito. Que os sentimentos de nobreza, inerentes ao caráter de um verdadeiro promotor, jamais se deixem vencer pela vaidade, quando o preço do sucesso almejado implicar danos a bens alheios”. 
Cesar Salgado, Boletim da Associação Paulista do Ministério Público, v. 4, p. 2. 
Visa a justiça e não necessariamente ganhar a causa. 
O MP É UMA INSTITUIÇÃO PERMANENTE. 
· Art. 127 e ss da Constituição Federal
· Lei Orgânica do Ministério Público: Lei Ord. nº. 8.625/93 
· Lei Orgânica do Ministério Público da União: LC nº. 75/93
· Código de Ética?
· Superação do caráter inquisitório do MP: 
· Art. 127 CF: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
· Art. 129: funções institucionais do MP
· Princípios institucionais (art. 127, §1º, CF):
1. Unidade: MP BRASILEIRO: São divididos administrativamente, mas são todos MP, uma única instituição.
2. Indivisibilidade: É uno e não pode se dividir. Continuam dentro de uma instituição única e indivisível.
3. Independência funcional: É uma instituição permanente e possui poder funcional independente de outros órgãos. Não estão vinculados a poder algum. Junto temos a independência dos próprios membros do MO, gozam de independência funcional para agirem quando considerarem mais conveniente. Não recebem determinação para agir de seus órgãos superiores. 
· Garantias (art. 127, §1º, CF):
1. Vitaliciedade (MS n. 35.221 STF): depois de dois anos de efetivo no cargo, serão vitalícios no cargo. Somente perderam ser cargo mediante decisão judicial transitada em julgado. Precisa de uma ação civil pública para eles perderem o cargo. 
2. Inamovibilidade: não serão transferidos sobre a sua comarca, salvo por interesse público, devendo ser justificado, declarado, votação do órgão do MP de que está vinculado e sua transferência deverá ser aprovado por maioria do seu órgão colegiado.
3. Irredutibilidade de subsídio: Podem promover demandas que não vão sofrer nenhum tipo de represália no seu salário. 
· Possui diversas funções institucionais. Art 129 CF
· MP tem atuação em quase todas as áreas.
· O MP do tribunal de contas não previu como um dos órgãos do MP brasileiro. São uma instituição a partes.
Obs: “Procurador de Justiça” (MP federal)-Promotor de justiça (MP estado)
Deveres dos membros do Ministério Público
· Art. 43 da Lei n. 8.625/93:
I - manter ilibada conduta pública e particular;
II - zelar pelo prestígio da Justiça, por suas prerrogativas e pela dignidade de suas funções;
III - indicar os fundamentos jurídicos de seus pronunciamentos processuais, elaborando relatório em sua manifestação final ou recursal; Todas as suas manifestações terão um relatório. 
IV - obedecer aos prazos processuais;
V - assistir aos atos judiciais, quando obrigatória ou conveniente a sua presença; (deve estar presente fisicamente)
VI - desempenhar, com zelo e presteza, as suas funções; 
VII - declarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei;
VIII - adotar, nos limites de suas atribuições, as providências cabíveis em face da irregularidade de que tenha conhecimento ou que ocorra nos serviços a seu cargo; (não precisa agir/ não é obrigado quando a denúncia for anônima e sem nenhuma prova em relação ao fato que foi denunciado)
IX - tratar com urbanidade as partes, testemunhas, funcionários e auxiliares da Justiça; 
X - residir, se titular, na respectiva Comarca; (tem que estar disponível a toda hora e todo momento, em casos de urgência podem ser chamados, por isso devem residir naquela comarca. Assim como, estão defendendo aquela comarca, tem que saber o que está acontecendo)
XI - prestar informações solicitadas pelos órgãos da instituição; (são independentes, mas não autônomos. Devem prestar informações da sua atividade)
XII - identificar-se em suas manifestações funcionais; 
XIII - atender aos interessados, a qualquer momento, nos casos urgentes; (as portas do MP devem estar aberto para população a todo tempo)
XIV - acatar, no plano administrativo, as decisões dos órgãos da Administração Superior do Ministério Público.
Vedações aos membros do MP
· Art. 44 da Lei n. 8.625/93:
I - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; Para onde vai os honorários sucumbenciais? Em demandas, mesmo que os membros do MP não recebam esses honorários, os honorários são devidos e vai ter que pagar para a Fazenda Pública. 
II - exercer advocacia;
· Resolução 8/06 do CNMP: MPU que ingressou antes da CF/88 pode exercer, salvo nas causas que demandem atuação do MP. Ou mais que possam exercer a advocacia, jamais pode atuar em uma demanda que membros o MP. 
III - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;
IV - exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma deMagistério; (não podem lecionar fora da circunscrição onde atua, nem ter aula no horário tiver que praticar atos do MP).
· Res. 73/11 CNMP: compatibilidade de horário e na mesma comarca ou circunscrição da lotação (região metropolitana)
· Parágrafo único. Não constituem acumulação, para os efeitos do inciso IV deste artigo, as atividades exercidas em organismos estatais afetos à área de atuação do Ministério Público, em Centro de Estudo e Aperfeiçoamento de Ministério Público, em entidades de representação de classe e o exercício de cargos de confiança na sua administração e nos órgãos auxiliares.
· Art. 44 da Lei n. 8.625/93:
V - exercer atividade político-partidária, ressalvada a filiação e as exceções previstas em lei.
· EC 45/04: proibição de filiação
· Res. 5/06 CNMP: proibição de filiação aos membros que ingressam na carreira após a EC 45/04.
Vedação completa, não pode ter nenhuma vinculação depois da emenda constitucional 45. A proibição é para aqueles que exercem a atividade após 2004.
CNMP
Criado pela EC 42/2004
Res 149/2016 do CNMP: obrigatoriedade de realização de correições e inspeções no âmbito dos Ministérios públicos e institui o Sistema nacional de Correições e Inspeções no âmbito do Conselho Nacional do MP.
Reclamação disciplinar: regimento interno CNMP.
Penalidade aos Membros do MP
· Art 239 e 240 da LC n75/93
1. Advertência: reservadamente e por escrito, no caso de negligência.
2. Censura: reservadamente e por escrito, no caso de reincidência ou descumprimento do dever legal.
3. Suspensão: 
Até 45 dias, no caso de reincidência. (3ª negligência)
De 45 a 90 dias por inobservância das vedações da LC ou reincidência de suspensão de 45 dias. 
Nesse período não recebem.
4. Demissão:
· Lesão aos cofre públicos;
· Improbidade administrativa;
· Condenação por crime praticado por abuso de poder ou violação de dever, quando a penas for igual ou superior a 2 anos;
· Incontinência Púbica e escandalosa que comprometa gravemente, por sua habitualidade, a dignidade da Instituição;
· Abandono de emprego;
· Revelação de assunto sigiloso;
· Aceitação ilegal de cargo ou função pública;
· Reincidência, já punida com suspensão.
Mesmo assim precisa de uma ação civil para perda do cargo.
5. Cassação da aposentadoria ou de disponibilidade: mesmos casos da demissão (caso se aposentem no meio do processo judicial).

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