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SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA PLANEJAMENTO REPRODUTIVO Profa Arisa Almeida Fortaleza, 2020 Objetivos da aula: •Refletir sobre os direitos sexuais e reprodutivos; •Conhecer as rotinas de acompanhamento à mulher no planejamento reprodutivo; •Desenvolver habilidades clínicas de cuidado na atenção ao planejamento reprodutivo, incluindo acolhimento à mulher, avaliação dos mecanismos de concepção e anticoncepção. Direitos Sexuais x Direitos Reprodutivos Direitos reprodutivos Decidirem, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas. Acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. Exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência. Direitos sexuais Aceitação dos diferentes tipos de expressão sexual; O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e um atendimento de qualidade; O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva. O que é o planejamento reprodutivo?! O que é o Planejamento Reprodutivo? É um conjunto de ações em que são oferecidos todos os recursos, tanto para auxiliar a ter filhos, ou seja, recursos para a concepção, quanto para prevenir uma gravidez indesejada, ou seja, recursos para a anticoncepção. Esses recursos devem ser cientificamente aceitos e não colocar em risco a vida e a saúde das pessoas, com garantia da liberdade de escolha. A Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 As instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), em todos os seus níveis, têm a obrigação de garantir a atenção integral à saúde, que inclua a assistência à concepção e à contracepção, num contexto de respeito aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos. A atuação dos profissionais de saúde na assistência à anticoncepção envolve, necessariamente, três tipos de atividades: q Atividades educativas q Aconselhamento q Atividades clínicas Consulta de Enfermagem � Abordar o tema na 1º consulta de puerpério e em consulta subsequente � Abordar sobre sexualidade � Uso de métodos anteriores � Envolver parceiro � Informar todos os métodos � Informar métodos disponíveis � Orientar na escolha do método � Abordar sobre infecções sexualmente transmissíveis � Identificar dificuldade no uso do método Consulta de Enfermagem • Aos profissionais, recomenda-se que primeiro ouça, depois pergunte e depois se posicione, com o cuidado de: Não tomar decisões pelas pessoas, não impor escolhas, não emitir juízo de valor. Desenvolver atividades educativas e de aconselhamento. Somente realizar prescrições após avaliação clínica e oferecer acompanhamento periódico. Métodos Contraceptivos Escolha do Método Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser usado devem ser levados em consideração os seguintes aspectos: � A escolha da mulher, do homem ou do casal � Características dos métodos � Fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do método Características do Método • Eficácia – nenhum método é 100% eficaz. • Efeitos secundários. • Aceitabilidade. • Disponibilidade. • Facilidade de uso. • Reversibilidade. • Proteção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e infecção pelo HIV. Fatores Individuais relacionados aos usuários do método • Condições econômicas. • Estado de saúde. • Características da personalidade da mulher e/ou do homem. • Fase da vida. • Padrão de comportamento sexual. • Aspirações reprodutivas. • Fatores outros, como medo, dúvidas e vergonha. Qual método escolher?! Métodos temporários (reversíveis) Comportamentais • Tabela ou calendário (Ogino-Knaus) • Curva térmica basal ou de temperatura • Sintotérmico • Billings (mucocervical) • “Coito interrompido” Métodos temporários (reversíveis) Barreira • Feminino • Diafragma • Espermaticida • Preservativo feminino • Masculino • Preservativo masculino Métodos temporários (reversíveis) Hormonais • Orais • Combinados • Minipílulas • Injetáveis • Mensais • Trimestrais • Implantes subcutâneos • Percutâneos • Adesivos • Vaginais • Comprimidos • Anel • Sistema liberador de levonorgestrel (SIU) Métodos temporários (reversíveis) Intrauterino • DIU de cobre • DIU com levonorgestrel Métodos definitivos (esterilização) • Feminino (ligadura tubária) • Masculino (vasectomia) Métodos comportamentais Métodos comportamentais •São técnicas para obter ou evitar a gravidez, mediante a identificação do período fértil da mulher. •O sucesso dos métodos comportamentais depende do reconhecimento dos sinais da ovulação (cerca de 14 dias antes do início da menstruação) e do período fértil. Tabela ou calendário – OGINO-KNAUS • Este método baseia-se no fato de que a duração da segunda fase do ciclo menstrual (pós- ovulatório) é relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias antes do início da próxima. Tabela ou calendário – OGINO-KNAUS • Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, contando desde o primeiro dia da menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia que antecede a seguinte (último dia do ciclo). • Verificar o ciclo mais curto e o mais longo. • Calcular a diferença entre eles. Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar esse método. • Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira: - Subtraindo-se 18 do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil. - Subtraindo-se 11 do ciclo mais longo, obtém-se o dia do fim do período fértil. Exemplo: • A diferença entre o ciclo mais curto e o ciclo mais longo, nesse exemplo, é de três dias. • Início do período fértil = 28 - 18 = 10º dia • Fim do período fértil = 31 - 11 = 20º dia • Nesse exemplo, o período fértil determinado foi do 10º ao 20º dia do ciclo menstrual (ambos os dias, inclusive), com uma duração de 11 dias. Curva térmica basal ou de temperatura Este método fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. •Antes da ovulação- temperatura mais baixa •Após a ovulação a temperatura se eleva, permanecendo até o final da menstruação. •PROGESTERONA=TERMOGÊNICO •Pouco usado •Muita disciplina •Vários fatores podem alterar a temperatura do corpo Muco cervical – BILLINGS Este método baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva. •O muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero pelo epitélio glandular das criptas cervicais, que por ação hormonal apresenta transformações características ao longo do ciclo menstrual, possibilitando dessa maneira a identificação do processo ovulatório. Muco cervical – BILLINGS • Fase pré-ovulatória: fase seca, que não tem muco, ou com sensação igual e contínua na aparência e na sensação. Depois, surge um muco esbranquiçado e pegajoso, que se quebra quando esticado. • Fase ovulatória: muco elástico e lubrificante, semelhante à clara de ovo (transparente, elástico, escorregadio e fluido), podendo-se puxá-lo em fio. Ação do estrogênio. Sintotérmico Esse método baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade Coito interrompido • O homem retira o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação e o sêmen é depositado longe dos genitais femininos. • O coito interrompido, apesar de ser muito usado, não deve ser estimulado como método anticoncepcional. Métodos de barreira Métodos de barreira Os métodos de barreira são aqueles que impedem a trajetória do espermatozoide em direção ao óvulo, impondo obstáculos mecânicos e/ou químicos à penetração dos espermatozoides no canal cervical. O condom masculino e o feminino constituem atualmente os únicos métodos de planejamento reprodutivo que protegem contra a transmissão de IST/HIV/Aids.Preservativo masculino • Látex • Armazenamento • Técnica correta • Lubrificante a base de água • Trocar a cada relação sexual Preservativo feminino O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. •O produto já vem lubrificado e deve ser usado uma única vez. O poliuretano, por ser mais resistente do que o látex, pode ser usado com vários tipos de lubrificantes. Pode ser inserido até 8h antes da relação sexual Preservativo feminino • O primeiro anel, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de preservativo no interior da vagina. • O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva. Diafragma Consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda flexível, que recobre o colo uterino, impedindo a penetração dos espermatozóides no útero Diafragma •Associado com espermicida •Colocado até duas horas antes e retirado algumas horas depois (6 a 8h) •Lavado com água e sabão •Existem diafragmas de diversos tamanhos, sendo necessária a medição por profissional de saúde treinado, para determinar o tamanho adequado a cada mulher. Validade de 2 a 3 anos Espermaticida • São substâncias químicas que, quando introduzidas na vagina, destroem ou imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam as enzimas necessárias para a penetração deles no óvulo. Risco de contrair IST Métodos hormonais Anticoncepcionais orais combinados • Os anticoncepcionais orais combinados contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher • Mecanismo de ação: Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides. Provocam ainda alterações nas características físico-químicas do endométrio, e interferem na motilidade e na qualidade da secreção glandular tubária. Anticoncepcionais orais combinados Modo de uso: • No primeiro mês de uso, ingerir o primeiro comprimido no primeiro dia do ciclo menstrual ou, no máximo, até o quinto dia. • Ingerir um comprimido por dia até o término da cartela, preferencialmente no mesmo horário. • Ao final da cartela, se a cartela for de 21 comprimidos, fazer pausa de sete dias e iniciar nova cartela no oitavo dia. Se a cartela for de 22 comprimidos, fazer pausa de seis dias e iniciar nova cartela no sétimo dia. • Caso não ocorra a menstruação no intervalo entre as cartelas, mesmo assim, deve iniciar nova cartela. Anticoncepcionais orais combinados Em caso de esquecimento • Uma pílula: tomar a pílula esquecida imediatamente e a pílula regular no horário habitual. • Duas ou mais pílulas: 1.Tomar uma pílula imediatamente e usar método de barreira ou evitar relações sexuais durante sete dias. 2. Contar quantas pílulas restam na cartela. • Se restam sete ou mais pílulas: tomar o restante como de costume. • Se restam menos que sete pílulas: tomar o restante como de costume e iniciar nova cartela no dia seguinte após a última pílula da cartela. Anticoncepcionais orais combinados Efeitos secundários • Alterações de humor e menor interesse sexual. • Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico. • Cefaleia leve. • Leve ganho de peso. • Acne (pode melhorar ou piorar, mas geralmente melhora). • Tonteira. • Mastalgia. • Alterações do ciclo menstrual Complicações • Acidente vascular cerebral. • Infarto do miocárdio. • Trombose venosa profunda. Todas essas complicações acontecem com maior frequência em fumantes de qualquer faixa etária. Anticoncepcionais hormonais orais apenas de Progestogênio – minipílula Contêm uma dose muito baixa de progestogênio e não contêm estrogênio. São os anticoncepcionais orais mais apropriados para a mulher que amamenta. • Embalagens com 28 ou 35 comprimidos ativos. • Mecanismo de ação: promove o espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides. Ausência de ovulação em 15 a 40% dos casos. Minipílula Modo de uso: • Nas lactantes, o uso deve ser iniciado após seis semanas do parto. • Durante a menstruação normal, a minipílula pode ser iniciada em qualquer momento, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. • O uso da minipílula é contínuo, não deve haver intervalo entre as cartelas; a mulher deve tomar uma pílula todos os dias, sempre no mesmo horário. • Todas as pílulas da cartela são ativas. Minipílula • Se a mulher atrasou a ingestão da pílula mais do que três horas ou esqueceu alguma pílula e já não amamenta ou amamenta, mas a menstruação já retornou, deve tomar a pílula esquecida assim que possível, e continuar tomando uma pílula por dia, normalmente. • Entretanto, além disso, deve ser orientada a evitar relações sexuais ou usar camisinha por dois dias. Anticoncepcional hormonal injetável • Mecanismo de ação: • Mensal: são combinados e, em suas diferentes formulações, contêm um éster de um estrogênio natural, o estradiol e um progestogênio sintético. • Trimestral: somente progestogênio. Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, impedindo a passagem dos espermatozoides. Provocam, ainda, alterações no endométrio. Injetável mensal Modo de uso: • A primeira injeção deve ser feita até o quinta dia do início da menstruação. • As aplicações subsequentes devem ocorrer a cada 30 dias, mais ou menos três dias, independentemente da menstruação. • Deve-se aplicar por via intramuscular profunda, na parte superior do braço (músculo deltoide) ou na nádega (músculo glúteo, quadrante superior lateral). Injetável trimestral Modo de uso: • A primeira injeção deve ser feita até o sétimo dia do início da menstruação. • As aplicações subsequentes devem ocorrer a cada três meses, independentemente da menstruação. • O prazo máximo permitido entre cada injeção subsequente é de duas semanas antes ou depois da data prevista. Anticoncepcional hormonal injetável EFEITOS SECUNDÁRIOS � Amenorreia. � Sangramento irregular. � Aumento de peso. � Cefaleia. � Alterações de humor. � Nervosismo. Dispositivo Intrauterino - DIU É um objeto pequeno de plástico flexível, em forma de T, que mede aproximadamente 31 mm, ao qual pode ser adicionado cobre ou hormônios que, inserido na cavidade uterina, exerce função contraceptiva. Dispositivo Intrauterino - DIU • Mecanismo de ação • DIU de cobre: estimulam reação inflamatória pronunciada ou reação à presença de corpos estranhos no útero. Ocorre a fagocitose de espermatozoides por macrófagos. • DIU hormonal: espessamento do muco cervical e altera a camada endometrial e anovulação (25%). Libera 20 μg de levonorgestrel por dia. DIU • Prazo de validade: 2 a 7 anos na embalagem. • Duração de uso: 5 a 10 anos (cobre), 5 a 7 anos (hormônio). • Não interfere nas relações sexuais. • Não apresenta os efeitos colaterais do uso de hormônios (DIU de cobre). • A fertilidade retorna logo após a sua remoção. • Não interfere na qualidade ou quantidade do leite materno. DIU - inserção • O DIU deve ser inserido, preferencialmente, durante a menstruação – vantagens. • Procedimento ambulatorial. • Após inserido a mulher deve ficar deitada por cinco a dez minutos. • A remoção do DIU pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual, embora possa ser um pouco mais fácil durante a menstruação, quando o canal cervical está dilatado. Método da Lactação e Amenorreia - LAM Anticoncepcional temporário que consiste no uso da amamentação exclusiva para evitar a gravidez • O aleitamento materno deve ser a única fonte de alimento do bebê (na hora em que o bebê quiser, durante o dia e durante a noite, sem chás, sucos ou água). • A mulher deve permanecer em amenorreia. O retorno das menstruações indica que provavelmente a secreção de prolactina não é mais intensa o suficiente parabloquear o eixo hipotálamo- hipófise-ovário e produzir anovulações e amenorreia. Método da Lactação e Amenorreia - LAM Usar outro método quando • A menstruação retornar. • A mulher parar de amamentar em tempo integral e começar a oferecer outros alimentos e líquidos. • O bebê completar seis meses. • A mulher não quiser mais somente o LAM como método anticoncepcional. Anticoncepção de emergência • Deve ser usada somente como método de emergência, e não de forma regular, • Utiliza compostos hormonais concentrados (estrogênio e progestogênio ou apenas progestogênio) e por curto período nos dias seguintes da relação sexual desprotegida. • Mecanismo de ação: Impedir a ovulação e a ação dos espermatozóides Anticoncepção de emergência • Tomar até cinco dias após a relação sexual. • Levonorgestrel (comprimido de 0,75 mg ou comprimido de 1,5 mg): dose única oral de 1,5 mg ou duas doses de 0,75 mg administradas com intervalo de 12 horas. • Método Yuzpe: pílulas contendo 0,05 mg de etinilestradiol e 0,25 mg de levonorgestrel por comprimido, usar dois comprimidos a cada 12 horas; pílulas contendo 0,03 mg de etinilestradiol e 0,15 mg de levonorgestrel por comprimido, usar quatro comprimidos a cada 12 horas. Métodos Reversíveis adquiridos pelo SUS: • Pílula combinada de baixa dosagem (ciclo 21) • Minipílula (Noretisterona – Norestin) • Pílula anticoncepcional de emergência • Injetável Mensal • Injetável Trimestral • Preservativo Masculino • Diafragma • DIU de cobre Métodos cirúrgicos Métodos cirúrgicos • Método definitivo - Esterilização • Laqueadura tubária/ Ligadura de trompas: impede a fecundação • Vasectomia/ ligadura dos canais deferentes: impede a presença de espermatozóide no sêmen. Utilizar preservativo nas primeiras 20 ejaculações ou por três meses após o procedimento. Realizar espermograma. Métodos cirúrgicos • Critérios para realização - Lei nº 9.263/96: • I – em homens ou mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; • II – risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório e assinado por dois médicos Encorajar a Dupla proteção Obrigada! • Referência Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 300 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 26)
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