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PIM III (GESTÃO COMERCIAL) - RESTAURANTE _LÁ EM CASA

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20
UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP INTERATIVA
NOME COMPLETO 
RA XXXXXXX
RESTAURANTE “LÁ EM CASA”
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM III
CIDADE
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP INTERATIVA
NOME COMPLETO 
RA XXXXXXX
RESTAURANTE “LÁ EM CASA”
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM III
Projeto Integrado Multidisciplinar III apresentado à Universidade Paulista – UNIP Interativa, como parte da avaliação para obtenção do título de Gestor Comercial, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Solimar Garcia.
Orientador: Prof. Xxx (colocar o nome do professor do fórum, ou do tutor).
CIDADE
2018
RESUMO
Apresenta o caso do restaurante “Lá em casa”, como instrumento de estudo sob a utilização de um Plano de Marketing voltado a criação e a implantação de um buffet vegano, o “Lá em casa Vegan”. Com isso, esta pesquisa teve como base as disciplinas apresentadas no bimestre, referentes ao Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM III: Fundamentos do Marketing, Estatística Aplicada e Contabilidade. Desse modo, o cenário de atuação da empresa teve como principal ponto em discussão o desenvolvimento de um serviço voltado ao público vegano, dentro de um ambiente já consagrado pela mídia e pelo público, em mais de 38 anos de atuação. De modo que, visou-se proporcionar uma alternativa gastronômica saudável e rica em sabor. Pesquisa desenvolvida inteiramente sob a forma de estudo bibliográfico. 
Palavras-chave: Fundamentos do Marketing. Estatística Aplicada. Contabilidade.
ABSTRACT
It presents the case of the "Lá em casa" restaurant, as a study instrument under the use of a Marketing Plan aimed at the creation and implementation of a vegan buffet, "At Home Vegan". With this, this research was based on the disciplines presented in the bimester, referring to the Integrated Multidisciplinary Project - PIM III: Fundamentals of Marketing, Applied Statistics and Accounting. In this way, the company's performance scenario had as its main point in discussion the development of a service aimed at the vegan public, within an environment already consecrated by the media and the public, in more than 38 years of operation. Thus, it was intended to provide a healthy and flavor rich gastronomic alternative. Research developed entirely in the form of a bibliographic study.
Keywords: Fundamentals of Marketing. Applied statistics. Accounting.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 REFERENCIAL TEÓRICO	7
2.1 Fundamentos de Marketing	7
2.2 Estatística Aplicada	8
2.3 Contabilidade	9
3 O RESTAURANTE “LÁ EM CASA” E O PLANO DE MARKETING	10
3.1 Dados do Plano de Marketing	11
3.2 Sumário	11
3.3 Resumo executivo	11
3.4 A empresa	11
3.5 Análise do ambiente de marketing	13
3.6 O buffet “Lá em casa Vegan”	14
3.7 Público-alvo	14
3.8 Estratégias de marketing	15
3.8.1 Objetivos de marketing	17
3.8.2 Mix de marketing	18
3.9 Investimento necessário	19
3.9.1 Projeções financeiras	21
3.10 Cronograma e Plano de ações	21
3.11 Controle	22
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS	24
1 INTRODUÇÃO
	Satisfazer as necessidades alimentícias dos consumidores, oferecendo cardápios variados, representa um dos pilares do ramo de restaurantes. Segundo o Sebrae (2017) a alimentação fora do lar é um dos segmentos que mais cresceu nos últimos anos, porém, foi também um ramo bastante impactado pela crise econômica. 
	Assim, perante a tendência do consumo consciente, onde a busca por uma alimentação mais saudável abre alternativas para o surgimento de novos produtos de base natural, representando um querer do consumidor em ter acesso a produtos de qualidade para compensar o valor pago. Justamente a busca por melhores produtos, que não contribuam para os maus tratos aos animais é a maneira na qual os veganos se valem para alimentar-se e promoverem seu modo de vida.
	Em outras palavras, o veganismo pode ser definido como:
Uma filosofia e modo de vida que procura excluir - tanto quanto possível e praticável - todas as formas de exploração e crueldade de animais para alimentação, vestuário ou qualquer outro propósito; e por extensão, promove o desenvolvimento e uso de Alternativas sem animais para o benefício de seres humanos, animais e do meio ambiente. Em termos dietéticos, denota a prática de dispensar todos os produtos derivados total ou parcialmente de animais. (THE VEGAN SOCIETY, 2018)
	Em vista disso, o ramo alimentício, tal como o ramo têxtil são exemplos de como o mercado vem se adequando ao conceito vegano. No entanto, sob o aspecto dos alimentos e, principalmente, em relação a alimentação fora do lar, criar formas de adequar-se às novas exigências desse consumidor vegano, pode representar uma tarefa complicada e ao mesmo tempo, bastante vantajosa, se vista como um diferencial competitivo. 
	Para Zenone (2007) a complexidade mercadológica desafia as organizações a buscarem aprimorar os processos, produtos e serviços. De modo que, essa constante competitividade se baseia na busca de oferecer produtos com valores competitivos e compatíveis. Logo, diante de uma empresa que já possui estabilidade no seu ramo de atuação, como o caso do restaurante “Lá em casa” a forma na qual será feita a inserção do buffet de comida vegana precisa antes, ser vista como um investimento e, em seguida, como uma oportunidade alcançar um público que apesar de alguns avanços, continua pouco assistido pela indústria alimentícia, no geral.
	Desse modo, mediante a construção deste texto, será discutido a construção de um plano de marketing voltado a divulgação de um buffet vegano exclusivo do restaurante “Lá em casa”, tal como a utilização também do serviço de delivery atrelado a este novo conceito do restaurante. Para tanto, utilizar-se-á os conceitos do marketing, da estatística aplicada e da contabilidade, abordados durante o bimestre como embasamento a concepção da ideia e a forma na qual este novo serviço virá a afetar a área contábil do restaurante. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
	Sob o intuito de melhor assimilar o conteúdo apresentado no decorrer do bimestre, neste capítulo serão expostos, de modo resumido, alguns dos principais aspectos teóricos das disciplinas: Fundamentos de Marketing, Estatística Aplicada e Contabilidade, tal como suas respectivas contribuições para o embasamento do plano de negócios proposto neste estudo.	 
2.1 Fundamentos de Marketing
	Diante da constante competitividade de mercado, onde as empresas tem buscado cada vez mais inovações para ofertar aos consumidores. Entender e saber aplicar os conceitos do marketing, pode ser o principal diferencial em relação ao sucesso ou fracasso no lançamento de um novo produto ou serviço. Para Ayroca, Barros e Sauerbronn (2015) o marketing se define como a atividade de tratar bem o cliente, de forma excepcional, para que este sempre volte. 
	Da mesma forma, segundo Xavier (2009) o modo no qual o marketing trata a relação entre empresa e cliente, reflete em três facetas principais: o marketing de massa, o marketing de diversificação de produto e o marketing de público alvo ou target marketing. Nesse sentido, a principal diferença entre as três fases defendidas por Xavier está no alvo de cada uma delas, onde a “massa” que o primeiro tipo de marketing defende é um só tipo de produto voltado a um único tipo de público, já o marketing de diversificação busca exatamente o contrário, a diversificação de produtos, enquanto que o marketing de público alvo visa atingir a necessidade pontual de diversos públicos.
	Dentre as fases do marketing, defendidas por Xavier, voltando-se ao caso especifico tratado nesse texto, pode-se afirmar que a maneira na qual a empresa identificou a necessidade de adequar-se a um novo perfil de consumidor, dez com que surgisse a necessidade da criação de um plano estratégico hábil a atender esse tipo de clientela. Assim sendo, a partir da ideia de atrair e fidelizar o cliente, característica do marketing, o fator planejamento estratégico desponta, mediante a competitividade entre as empresas e se torna um ponto essencial para a permanência de um produto ou serviçono mercado.
	Segundo Rocha et al (2015) quando a empresa possui a habilidade de identificar fatores no ambiente em que está inserida, de forma a usar desses fatores como bases para a criação ou aperfeiçoamento de produtos, esta atua de maneira estratégica. Logo, faz-se necessário a criação de um plano de marketing eficiente, capaz de atender as necessidades comerciais da empresa e, ao mesmo tempo, buscando a preservação dos bens contábeis da empresa.
	Nesse sentido, tal qual o planejamento estratégico em marketing se faz necessário para a eficaz atuação mercadológica das empresas, também o fator contábil, representado nesse texto por meio da estatística aplicada e a contabilidade, igualmente, precisa ser visto antes da aplicação de qualquer plano de marketing.
		
2.2 Estatística Aplicada
	Observa-se, que no contexto de um novo plano de investimento, qualquer que seja o tamanho dele, a maneira na qual serão analisados os números de ganhos e perdas será determinante para continuidade ou a extinção do projeto. Nesse sentido, segundo Reis et al (2017, p.21): “[...] a Estatística pode ser utilizada com três objetivos: (1) descrever e compreender relações entre diferentes características de uma população, (2) tomar decisões mais corretas e (3) fazer face à mudança”.
	Por outro lado, diante de um ambiente empresarial consolidado, igualmente, a estatística se faz necessária por conta da mensuração dos resultados de cada novo passo ou acompanhamento de setores específicos. De forma que, os dados são vistos e analisados estatisticamente, apresentando assim, por meio dos números, a forma que a empresa tende a se comportar em determinados períodos.
	À vista disso, os fatores estatísticos utilizados neste texto, referentes a proposta de negócio, serão apontados de maneira a melhor identificarmos os riscos e os ganhos na implantação da ideia dentro de um processo já consolidado e consagrado da empresa objeto do plano de marketing desenvolvido, a fim de aumentar os ganhos da empresa.
 
2.3 Contabilidade
	Ainda em relação aos percentuais de ganhos e de perdas, tem-se a contabilidade como uma das maiores aliadas para definir as métricas a serem alcançadas pela empresa, tal como auxilio na administração do patrimônio existente. Segundo Souza et al. (2014) a contabilidade vem de um passado bem distante, há registros que apontam a utilização de traços de atividades contábeis, na Babilônia, onde os antigos já tinham interesse em mensurar e controlar o patrimônio. Logo, com o tempo as atividades tornaram-se ciência e, atualmente, sem a presença dos instrumentos contábeis a verificação e organização de dados patrimoniais das empresas em geral, passou a ser uma tarefa bastante difícil.
	Agora, voltando-se a criação e o apontamento do plano de marketing, objeto principal deste texto, a contabilidade se faz presente no momento em que são apontados quais investimentos serão necessários, tal como o impacto que estes trarão ao patrimônio da empresa. Por esse ângulo, também Lemos et al (2004) reforça que: “O planejamento estratégico figura como uma das principais ferramentas administrativas no sentido de mapear cenários futuros, assim como em gerenciar informações vitais para a efetividade da organização num contexto competitivo”.
	Assim sendo, a idealização de um novo produto ou serviço, reflete na busca de maior consolidação no mercado, porém antes da concretização desta ideia necessita-se do estudo de diferentes pontos, como o mercado a ser explorado e os custos envolvidos no plano. Desse modo, dentro do contexto abordado no bimestre, optou-se pela criação de um novo serviço pela empresa objeto de estudo, onde mediante ao mercado já consolidado pela empresa foi desenvolvido um plano de marketing para a melhor divulgação deste novo serviço. 
	
3 O RESTAURANTE “LÁ EM CASA” E O PLANO DE MARKETING
	De origem paraense, o restaurante “Lá em casa” é dirigido sob a orientação da senhora Anna Maria Martins, que com o conhecimento construído através dos anos desenvolveu um cardápio voltado a comida caseira paraense (LÁ EM CASA, 2018). Desse modo, o tradicionalismo do restaurante de comida caseira, com sabor paraense, assim como qualquer outro negócio voltado a culinária também sofreu com a crise financeira que assolou o país. 
	Nesse sentido, a inovação em buscar novos públicos para contornar os prejuízos pode ser uma forma de contornar as perdas. Para Silva et al (2005, p.6): “Fase aos desafios que se colocam às empresas, a inovação assume-se como um factor chave de competitividade”. Assim, a ideia de desenvolver um buffet exclusivamente voltado a comida vegana, aparece como uma alternativa viável e bastante interessante, se analisada sob o ponto de vista de que, hoje, o veganismo tem crescido em diversas partes do mundo, inclusive na cidade de Belém do Pará.
	Ao observar então a questão da criação de um novo serviço, o plano de marketing, faz parte de um contingente de ações que possibilitam a concretização dos ideais do empresário. Conforme Sebrae (2013): 
O Plano de Marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser regularmente utilizada e atualizada, pois permite analisar o mercado, adaptando-se às suas constantes mudanças e identificando tendências. Por meio dele você pode definir resultados a serem alcançados e formular ações para atingir competitividade.
	Portanto, a maneira na qual o plano de marketing é idealizado e posto em prática, conforme aponta a citação anterior, precisa ser vista de maneira pontual, porém, também continua, se vista sob o ponto de vista das ações necessárias para promover a competitividade da empresa.
	Sendo assim, o plano desenvolvido em prol da implantação e divulgação do buffet “Lá em casa Vegan”, abre um novo leque de oportunidades para o sabor característico do restaurante ‘Lá em casa”, já bastante conhecido no mercado gastronômico paraense.
	
3.1 Dados do Plano de Marketing
Plano de Marketing
Proposta: Implantar um buffet de comida vegana
Abrangência: 6 meses – novembro/2018 a abril/2019.
3.2 Sumário
1 Resumo executivo 
2 A empresa
3 Análise do ambiente de marketing
4 O buffet “Lá em casa Vegan”
5 Público Alvo
6 Estratégias de marketing
6.1 Objetivos de marketing
6.2 Mix de marketing
7 Investimento necessário
7.1 Projeções financeiras
8 Cronograma e Plano de ações
9 Controle
3.3 Resumo executivo
	No intuito de garantir que sejam alcançados o maior número de veganos. O “Lá em casa Vegan” pretende atuar como um meio eficaz de atender a necessidade alimentícia de quem adotou o veganismo como estilo de vida. Durante a construção deste projeto foram pontuados as necessidades financeiras e humanas para a devida aplicação do projeto. Além disso, foram levantados dados estatísticos sobre o ambiente e o público alvo do buffet, somado ao fato de que este representa uma adequação do ideal da comida paraense com sabor caseiro, tão característico do “Lá em casa”. 
3.4 A empresa
	Genuinamente paraense, o restaurante “Lá em casa” atua no mercado alimentício brasileiro desde a década de 70. Incluído no cardárpio da empresa estão o pato no tucupi, a maniçoba, o casquinho de caranguejo, os peixes, os doces e as frutas regionais. Com o passar do tempo, o restaurante sofreu modificações estruturais e profissionais, em especial após a junção de Paulo Martins, filho da senhora Anna Maria Malcher Martins, proprietária do restaurante. Paulo, trouxe um ar contemporâneo da alta gastronomia internacional a cozinha do restaurante.
	A relação com a cozinha que motivou a fundação do “Lá em casa”, surgiu a partir de Anna Maria, que no início dos anos 70, junto a seu filho, resolveu compartilhar sua comida com o público. O primeiro endereço do restaurante foi a garagem de Ana Maria, com apenas nove mesas, até aquela ocasião ainda eram poucos os restaurante na cidade de Belém. Em 1972, foram inseridos definitivamente no cardápio os pratos regionais, anteriormente o ponto forte do restaurante estava apenas na comida caseira, no entanto, neste momento era necessário inovar.
	Os anos de experiência gastronômica do “Lá emcasa”, também fizeram com que o restaurante viesse a ser cotado para encabeçar grandes eventos no estado, estre os eventos está o jantar de abertura do congresso da ABAV, para 3.000 pessoas, tal como as duas recepções oferecidas ao Akihito, do Japão, em visita a Belém (LÁ EM CASA, 2018). 
	O reconhecimento ao tradicionalismo e sabor do restaurante “Lá em casa”, pode ser visto também em nível internacional, a exemplo do livro “1000 lugares para conhecer antes de morrer”, que em sua versão em inglês o restaurante paraense é o único restaurante brasileiro citado. Além disso, o próprio jornal americano The New York Times já trouxe reportagens sobre o restaurante “Lá em casa” em suas páginas.
	Ainda dentro da mídia: “Revistas de todo o mundo como Marie Claire, Paris Match, Nuova Cucina, Prime Garden, Cláudia, Gula, Casa Cláudia, Desfile, Prazeres da Mesa. Veja, Época, Isto É gente, Flash, Veja Rio, Veja São Paulo, Veja Belém, já dedicaram reportagens ao Lá em Casa”. (LÁ EM CASA, 2018). Da mesma forma, veículos de comunicação como emissoras de TV e jornais regionais e, também nacionais contribuem para que o nome do restaurante “Lá em casa” esteja sempre em meio ao público consumidor em geral.
	Com relação a prêmios, dar-se o destaque a colocação permanente do restaurante no Guia de Quatro Rodas, desde 1986 apontado como melhor restaurante estrelado desde 2003, especializado na culinária paraense do Brasil. Internacionalmente, o restaurante “Lá em casa” também recebeu prêmios expressivos por sua contribuição a fama da comida paraense, a revista espanhola Green Gold premiou o restaurante com o Troféu Internacional de Turismo e Hotelaria, ressaltando que o restaurante tem preferência pelos turistas nacionais e internacionais.
	Atualmente, o restaurante ‘Lá em casa” está localizado no espaço da Estação das Docas, em Belém do Pará. Porém, com os mesmos traços que fizeram de sua fama nacional e internacional. Além disso, o restaurante é fundador da confraria nacional dos Restaurantes da Boa Lembrança, reunindo os mais consagrados restaurantes do Brasil. Fato este, que só foi possível graças a forma na qual o restaurante, desde sua fundação, abraçou a “causa” da comida caseira e, principalmente, a comida caseira paraense. 
	Apesar de tudo, como o próprio mercado aponta, o tradicionalismo do restaurante “Lá em casa”, tal como ocorre com outras mais empresas familiares, tem hoje, um grande desafio, cozinhar para todos os públicos. Com isso, chega-se ao ponto chave deste plano de marketing: a comida vegana como oportunidade de um novo negócio em expansão. 
	Nessa lógica, adequar um cardápio já conhecido e consagrado requer empenho, atenção e bastante cuidado, para que a imagem da empresa não venha a ser afetada por conta de um passo mal calculado. Logo, o estudo de novas formas de cozinhar e de oferecer esses alimentos ao cliente, de forma que não haja agressão aos animais – principal bandeira defendida pelo veganismo – reflete em um desafio ainda novo para os chefs do restaurante “Lá em casa”. 
	De modo que, para que este cardápio viesse a ser desenvolvido da melhor forma possível, antes de fez necessário o estudo do ambiente dessa nova clientela e, somente, a partir do recolhimento dessas informações o plano de marketing pode finalmente ser desenvolvido, sem bloqueios.
3.5 Análise do ambiente de marketing
	Dentro dos fatores apresentados até o momento, a forma na qual será analisado o ambiente que se pretende implantar este novo serviço, de fato, será determinante para o sucesso ou fracasso desse projeto. Sendo assim, utilizar-se-á Análise Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats, mais conhecida como SWOT como instrumento para levantar quais os pontos a favor e contra a implantação de um buffet vegano no restaurante “Lá em casa”.
	Observa-se, nesse ponto, que os fatores a serem analisados precisam assim ser postos em pontos opostos para que seja mais fácil identificar em quais pontos é possível ou não haver ajustes. Conforme apresenta o quadro 1.
 Quadro 1 - Análise SWOT restaurante "Lá em casa"
	FORÇAS
	FRAQUEZAS
	Capacidade Técnica;
Tempo de mercado;
Imagem de confiança;
Equipe motivada;
Qualidade nos produtos;
Clientes fidelizados.
	Vendas concentradas em uma única região;
Preços não competitivos;
Alto custo operacional;
Divulgação limitada;
Pouca divulgação online.
	OPORTUNIDADES
	AMEAÇAS
	Proposta inovadora;
Nicho bem definido;
Novos clientes;
Mercado em evolução;
	Crise econômica;
Capacidade de resposta dos concorrentes;
Valor elevado dos produtos;
Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Conforme visto no quadro 1, os fatores listados como ameaças e fraquezas, nesse momento são as principais barreiras para a implantação do novo serviço. No entanto, se trabalhados de maneira estratégica, ambos poderão ser contornados ou mesmo minimizados e assim não terão tanto impacto sobre o serviço desejado. 
3.6 O buffet “Lá em casa Vegan”
	Seguindo a mesma tendência do consumo vegetariano, também a busca por produtos que não sejam de origem animal aumentou no início de 2018. Na pesquisa IBOPE realizada em abril deste ano, 55% dos entrevistados admitiram que se os produtos veganos estivessem melhor apresentados nas embalagens e, tivessem preços mais acessíveis, certamente, seriam consumidos com maior frequência (IBOPE, 2018). Diante disso, o buffet “Lá em casa Vegan” surge como uma alternativa para os veganos que buscam além da qualidade o sabor característico de uma região tão rica em sabor como a região norte do Brasil.
3.7 Público-alvo
	O público vegano, atualmente, vem crescendo por conta da conscientização dos males que o consumo de produtos de origem animal trazem a saúde e, principalmente, a forma na qual estes alimentos são produzidos. A partir desse conceito, o veganismo como a própria definição da The Vegan Society, representa um estilo de vida. Portanto, quem se declara vegano busca por alimentos específicos.
	Logo, o público o qual este plano pretende alcançar é bastante exigente além de criterioso, quanto a qualidade e a origem tanto de alimentos como qualquer outro bem de consumo. Baseado nisso, o quadro 2, apresenta o perfil detalhado do consumidor vegano, em relação aos alimentos.
 Quadro 2 - Alimentos consumidos ou não por veganos
	O que consome?
	O que não consome?
	Legumes
Frutas
Hortaliças
Cereais
	Carnes em geral
Leite derivado de animais
Mel
Ovos
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Verificando os tipos de alimentos que são permitidos para consumo vegano, conforme aponta o quadro acima, compreende-se o quanto pode ser complicado para um vegano avistar alternativas para alimentação fora de casa. 
	Além disso, também contribui para a escassez da variedade de locais que oferecem a comida vegana em seu cardápio, o fato deste tipo de consumidor historicamente possuir um poder aquisitivo diferenciado, devido ao próprio valor dos alimentos que, apesar do aumento na procura, continuam a ser de valor superior aos demais produtos tanto na produção quanto na venda. 
3.8 Estratégias de marketing 
	Dessarte a dificuldade em encontrar estabelecimentos voltados exclusivamente a alimentação vegana. Diante da maneira na qual a divulgação do restaurante “Lá em casa” é feita, hoje, no meio online, surge a necessidade do aprimoramento também deste lado. Assim sendo, segue abaixo algumas das propostas de marketing voltadas, exclusivamente, a divulgação virtual da empresa.
· Criação ou atualização do site oficial da empresa;
· Criação e manutenção de perfis oficiais em redes sociais;
· Inserção do nome da empresa em plataformas especializadas em catalogar estabelecimentos voltados ao turismo e ao lazer na cidade de Belém.
	Antes mesmo de continuar a discussão quanto as estratégias de marketing virtual, faz-se necessário compreender que, atualmente, o número de vendas via internet se tornou uma alternativa comum a muitos consumidores. Segundo o site SECNET (2017) em 2016 eram cerca de 23,1 milhões de clientes online, esse fato apenas comprovaque a preferência pela compra pela internet cresce a cada dia. Portanto, as empresas, mesmo as mais tradicionais, precisam se adequar e “caminhar” junto a essa nova tendência. Logo, a criação e constante atualização do site da empresa irá contribuir para que o cliente encontre a empresa em suas pesquisas na internet, além de trazer uma maior proximidade do cliente com a empresa. Logo, cabe o investimento num layout mais moderno.
 Figura 1 - Página inicial do site oficial do restaurante "Lá em casa"
 Fonte: Lá em casa (2018).
	Como visto na figura 1, a atual aparência do site da empresa não contribui para que o cliente identifique de forma clara quais os benefícios de desfrutar dos serviços e produtos da empresa. Agora, a figura 2, diferente da figura anterior apresenta uma alternativa de layout mais leve e fácil do consumidor achar as informações pertinentes da empresa.
 Figura 2 - Site Ifood
 
 Fonte: Ifood (2018).
	Ao comparar os dois exemplos de sites, nota-se que o segundo exemplo apesar de conter menos informações se destaca por conta da facilidade da visualização das informações, fator importante no momento em que o consumidor procura por uma alternativa fácil e rápida para a sua próxima refeição. Da mesma forma, a praticidade responsividade[footnoteRef:1] em qualquer site garante uma melhor experiência ao usuário. [1: Termo utilizado para definir que um site possui aparência adaptável a qualquer tamanho de tela.] 
	Somado a proposta do site, do mesmo modo a criação de perfis oficias do restaurante em redes sociais, contribui para que o cliente se sinta mais próximo da empresa, já que esse tipo de plataforma tem como principal função unir as pessoas e trocar experiências entre elas. Além disso, normalmente, a criação desses perfis são gratuitos, portanto, não geram custos a empresa e contribuem para a divulgação da marca. Salvo os casos em que sejam feitas propagandas especializadas nesse tipo de site, pode ser que seja necessário algum investimento financeiro, apesar disso, o investimento continua a ser baixo em comparação com os ganhos. 
	Similarmente, as redes sociais, atualmente, os sites especializados em catalogar locais para turismo e outros serviços voltados ao lazer, da mesma forma, atuam como elos de ligação entre consumidores e empresas, fora isso, também se pode ter esse tipo de serviço por meio de parcerias com as próprias plataformas.
3.8.1 Objetivos de marketing 
	Mediante tudo o que já foi visto até esse momento, os objetivos do marketing, nesse contexto de implantação do conceito de comida vegana, traz como principais metas os seguintes pontos:
· Atingir o número de vendas de comida vegana de 100 refeições no horário do almoço e 150 refeições no jantar, de segunda a sexta; E nos sábados e domingos o número de vendas alcance em média 30% a mais que os dias da semana.
	Vejamos, então, que para se alcançar o número de vendas de 250 refeições será necessária a compra e o preparo de no mínimo 8.000 Kg de hortaliças leguminosas e grãos, durante todo o dia. Sendo que dentro deste cálculo, inclui-se mais uma média de 2.000 kg as frutas para consumo em natura e para preparação de sucos. Para melhor compreensão dos números, segue o quadro 3.
 Quadro 3 - Peso em kg de alimentos produzidos de segunda a sexta, no almoço e no jantar.
	ALIMENTO
	ALMOÇO
	JANTAR
	Hortaliças
	500 Kg
	700 Kg
	Leguminosas
	300 Kg
	500 kg
	Grãos
	2.500 Kg
	3.500 Kg
	Frutas
	800 Kg
	1.200 kg
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Como observado no quadro acima, o jantar será a principal refeição alvo do buffet de comida vegana, por conta deste horário ser um horário propicio a visitação do local, uma vez que, este também é um ponto turístico da cidade. Logo, seguindo as estatísticas de crescimento, o gráfico 1 sugere o alcance de 30% a mais de vendas nos fins de semana, em média de 90 dias após a implantação do buffet.
Gráfico 1 – Estimativa de vendas de refeições aos fins de semana em três meses
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
 	Analisando o gráfico acima, compreende-se que com o aumento de 10% na venda, em três meses consecutivos, se tem concretizado a meta de vendas de 250 refeições em dias de semana e 30% a mais desse número nos sábados e domingos.
3.8.2 Mix de marketing
	No instante de um lançamento de um novo lançamento, definir a aparência do produto, valor, distribuição e promoção, são fundamentais para que este venha a ser aceito pelo público. Logo, o buffet de comida vegana do “Lá em casa”, dentro dos quesitos propostos identifica-se de forma resumida no quadro 4.
 Quadro 4 - Dados do Mix de Marketing
	Produto
	Buffet de comida vegana: “Lá em casa Vegan”
	Preço por refeição 
	R$ 25,00 (Kg)
	Distribuição
	Local e delivery
	Promoção
	Propaganda online e divulgação em locais movimentados, como shoppings e pontos turísticos por meio de cartazes promocionais
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Dado as informações no quadro 4, onde apresenta-se as principais informações do serviço ofertado, o próximo passo é visualizar os custos necessários para que o projeto possa ser posto em pratica.
	
3.9 Investimento necessário
	Com relação aos investimentos necessários a implantação do plano de marketing, antes de qualquer coisa é necessário entender que um buffet vegano pouco diferencia-se de um buffet tradicional. Dada essa informação, o quadro 5, detalha os tipos e os valores dos equipamentos e maquinários necessários para a implantação de um buffet Seff Servise.
Quadro 5 - Produtos necessários para o buffet
	Produto 
	Quant
	Valor unitário 
	Valor total
	Self Service Duplo 08 Cubas Quenti 04 Saladas Ibet
	2
	 R$ 2.100,00 
	R$ 4.200,00
	Rechaud Térmico com 4 Cubas 1/2x100 Ibet
	3
	 R$ 920,00 
	R$ 2.760,00
	Carro para Transporte 3 Bandeja Total em Inox 
	3
	 R$ 1.150,00 
	R$ 3.450,00
	Recháud 1 Cuba 9 Litros Super luxo Inox Lider 
	5
	 R$ 380,00 
	R$ 1.900,00
	Recháud Redondo 3,5 Litros Luxo Inox Lider
	6
	 R$ 379,00 
	R$ 2.274,00
	Refresqueira refrigerada 2 Sabores 32 Litros - Begel
	2
	 R$ 2.149,69 
	R$ 4.299,38
	TOTAL
	R$ 18.883,38
Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Como visto no quadro 5, apesar de ser um restaurante já consolidado e, portanto, já contendo diversos equipamentos do ramo, ainda assim faz-se necessário o investimento em novos equipamentos. Além disso, ainda dentro do fator investimento, também segue na lista de itens, a contratação de um nutricionista para a formulação dos cardápios e a capacitação profissional dos funcionários da cozinha, afim de que estes venham aproveitar o máximo os alimentos. No entanto, para que seja possível uma melhor visualização dos valores envolvidos neste investimento, tal como os ganhos após a implantação deste, segue no quadro 6 uma projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
 Quadro 6 – Projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	602.000
	Vendas de Produtos
	600.000
	Vendas de Mercadorias
	2.000
	Prestação de Serviços
	 
	
	
	(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
	31.000
	Devoluções de Vendas 
	(1.000)
	Abatimentos 
	 
	Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
	32.000
	
	
	 = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	633.000
	
	
	(-) CUSTOS DAS VENDAS
	(104.500)
	Custo dos Produtos Vendidos 
	(104.000)
	Custo das Mercadorias
	(500)
	Custo dos Serviços Prestados
	 
	
	
	 = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
	528.500
	
	
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
	(38.000)
	Despesas Com Vendas 
	(30.000)
	Despesas Administrativas
	(8.000)
	
	
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
	(500)
	Despesas Financeiras
	(500)
	(-) Receitas Financeiras
	 
	Variações Monetárias e Cambiais Passivas
	 
	(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
	 
	
	
	OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
	1.400
	
	
	Resultado da Equivalência Patrimonial
	 
	Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	 
	(-)Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	 
	
	
	 = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
	491.400
	
	
	(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
	(100.000)
	
	
	 = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
	391.400
	
	
	(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
	(5.000)
	
	
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	386.400
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Nesse sentido, também as projeções financeiras servem para identificar em quanto tempo é possível resgatar o valor investido, tal como calcular os ganhos extras no período proposto.
3.9.1 Projeções financeiras
	Em relação as projeções financeiras, dentro do programado de vendas de refeições, no quadro 7, segue uma estimativa de vendas mensais durante todo o período de vigência do projeto em relação a uma média de refeições vendidas com menos de 1 kg de alimentos por prato.
	 Quadro 7 - Projeção de Vendas "Lá em casa Vegan", de novembro a abril
	Projeção de Vendas - "Lá em casa"
	
	Mês
	 
	Unidades Vendidas
	Novembro
	 
	7500
	Dezembro
	 
	8250
	Janeiro
	 
	9000
	Fevereiro
	 
	8500
	Março
	 
	8900
	Abril
	 
	9010
	Preço Unitário
	
	R$ 20,00
	
	 
	
	Total de Refeições
	 
	51160
	Receita Bruta
	 
	R$ 1.023.200,00
 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Observa-se, portanto, que sob a visão financeira, conforme as projeções apontadas, inclusive o número de vendas do quadro 7, os valores alcançados garante o retorno em pouco tempo do capital investido e promove o lucro mesmo no primeiro mês de implantação do projeto.
3.10 Cronograma e Plano de ações
	Tal como todo qualquer todo processo dentro das empresas, também a implantação do plano de marketing precisa de um processo de ações.
Quadro 8 - Cronograma de implantação do Plano de Marketing
	Ações
	Responsável
	Custo estimado
	Nov
	Dez
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Lançamento do novo site do restaurante
	Responsável do T.I.
	R$ 400,00
	x
	
	
	
	
	
	Criação dos perfis oficiais nas redes sociais
	Diretor de Publicidade
	R$ 0,00
	x
	
	
	
	
	
	Divulgação do “Lá em casa Vegan” na mídia
	Diretor de Marketing
	R$ 500,00
	x
	x
	
	
	
	
	Coquetel de lançamento oficial do “Lá casa Vegan”
	Diretor de Marketing
	R$ 2.000,00
	X
	
	
	
	
	
	Pesquisa de satisfação do cliente
	Diretor de Marketing
	R$ 500,00
	
	
	
	
	x
	x
	Controle e análise de resultados
	Setor administrativo
	R$ 0,00
	
	
	
	
	
	x
Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
	Logo, o cronograma descrito no quadro 8, aborda as ações a serem implantadas com durante o período de vigência do plano.
3.11 Controle
	A maneira na qual os passos em torno da implantação do plano de marketing são vistos e analisados, também, o controle das ações precisa ser pautado de forma a identificar e corrigir possíveis erros. Nesse sentido, foram desenvolvidos os seguintes padrões de desempenho.
· Faturamento previsto x alcançado;
· Controle previsto dos custos;
· Pesquisa de satisfação do cliente.
	Por fim, o plano idealizado e analisado após a implantação das ações refletirá as principais vantagens e os maiores ganhos na implantação de um serviço pouco conhecido, porém, extremamente propicio ao crescimento em pouco tempo. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Considerando que nos últimos anos o brasileiro tem buscado por alimentos cada vez mais naturais, regimes alimentares como o vegetariano em constante expansão no país. De certa forma, “obriga” a indústria de alimentos a se adequarem a esse novo perfil de consumidores, que segundo dados divulgados pelo IBOPE, em 2018, são por volta de 30 milhões em todo o Brasil.
	Dessa forma, em especial o setor de alimentos brasileiro, vive uma tendência de competitividade constante, que em especial no ramo de comidas naturais ainda não está em seu auge. De modo que, fatores como valores elevados e ainda a pouca procura por alimentos 100% naturais, encarece esse tipo de produto e limita o seu consumo. Lembrando que, existem no mercado também a variação de preços nos demais produtos, tal qual os produtos considerados vegetarianos ou veganos.
	Apesar disso, dentro dos quesitos que limitam o consumo de produtos, tal como a dificuldade em encontrar esses produtos a venda da mesma forma que os demais produtos, a alimentação fora de casa se destaca como sendo um dos principais pontos de dificuldade que veganos enfrentam diariamente, em especial na cidade de Belém, onde mesmo com o aumento nacional no número de veganos e vegetarianos ainda está se adequando a esses novos consumidores.
	Logo, com o suporte das disciplinas estudadas neste bimestre buscou-se apresentar um plano de marketing próprio para uma empresa já consolidada no ramo de restaurantes, porém que ainda não atendia o público vegano de maneira direta. Assim, concluímos que o consumidor vegano, apesar das limitações alimentares, está em constante busca por alimentos de qualidade e, portanto, precisam ser melhor atendidos no quesito alimentação. 
REFERÊNCIAS
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DE LEMOS, Antônio Carlos Freitas Vale et al. O planejamento estratégico como ferramenta competitiva. 2004. Disponível em: <http://sistema.semead.com.br/7semead/paginas/artigos%20recebidos/Pnee/PNEE13_-_O_planejamento_estrat%E9gico.PDF>. Acesso em: 16 out. 2018,
GOMES, Isabela Motta. Como elaborar um plano de marketing. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. 91p. Disponível em: <www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/.../Plano+de+Marketing.pd>. Acesso em: 15 set. 2018.
IBOPE. 14% da população se declara vegetariana. 2018. Disponível em: <http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/14-da-populacao-se-declara-vegetariana/>. Acesso em: 17 out. 2018.
LÁ EM CASA. História – Lá em Casa, uma história saborosa. 2018. Disponível em: <http://www.laemcasa.com/historia.php>. Acesso em: 14 out. 2018.
REIS, Elizabeth. Estatística aplicada: probabilidades, variáveis aleatórias, distribuições teóricas. 6. ed. rev. e aumen. Lisboa: Silabo, 2015. Disponível em: <https://static.fnac-static.com/multimedia/PT/pdf/9789726188193.pdf>. Acesso em: 15 out. 2018.
ROCHA, Marcos et al. Marketing estratégico. São Paulo: Saraiva, 2015.
SEBRAE. Como o Sebrae atua no ramo de Bares e Restaurantes. 2017. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/como-o-sebrae-atua-no-ramo-de-bares-e-restaurantes,03631fe78c9ec510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 16 out. 2018.
SECNET. Estatísticas do e-Commerce no Brasil em 2016, 2017. Disponível em: <https://www.secnet.com.br/blog/e-commerce-no-brasil-2016>. Acesso em: 17 out. 2018.
SILVA, Maria José Madeira et al. Relacionamentos externos no âmbito da inovação empresarial: modelo aplicado aos avanços inovadores. Estudos de Gestão, Lisboa, v. 10, n. 1, p.5-19, 2005. Disponível em: <https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/9990/1/eg-mjms-mlbr-mef-jjjm-2005.pdf>. Acesso em: 16 out. 2018.
SOUZA, Ailton Fernando de et al. Contabilidade na prática. São Paulo: Trevisan, 2014. 
THE VEGAN SOCIETY. Definição de veganismo. 2018. Disponível em: <https://www.vegansociety.com/go-vegan/definition-veganism>. Acesso em: 16 out. 2018.
XAVIER, Juarez Tadeu de Paula. Marketing: fundamentos e processos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. 148 p.
ZENONE, Luiz Claudio. Marketing estratégico e competitividade empresarial: formulando estratégias mercadológicas para organizações de alto desempenho. São Paulo: Novatec, 2007. 
Mês 1	Almoço	Jantar	110	165	Mês 2	Almoço	Jantar	120	180	Mês 3	Almoço	Jantar	130	195	
cLIENTES

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