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Resumo Territórios e fronteiras III - O mundo sem fronteiras do capital transnacional

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https://www.tudosobregeografia.com.br 
 
Resumo Territórios e fronteiras III - O mundo sem fronteiras do capital 
transnacional 
 
A partir dos anos 1990, houve uma grande flexibilização do controle dos Estados perante 
as aplicações financeiras mundiais. Tal flexibilização fazia parte do processo de 
globalização e facilitou a circulação de capitais por um mundo praticamente sem 
fronteiras. No entanto, essa desregulamentação gerou crises econômicas graves devido à 
falta de controle da entrada e saída dos capitais, o que prejudicou as economias 
nacionais. 
 
Quando há pouca regulamentação para o fluxo de capitais, estes podem se deslocar de 
um país a outro com grande facilidade. Além disso, o avanço das telecomunicações 
tornou praticamente instantâneo o movimento de retirada de capitais investidos no 
mercado de um país e de entrada desses capitais no mercado de outro país. Os países 
emergentes, como Brasil, Rússia, China e Índia, são bastante procurados para esse tipo 
de aplicação financeira. 
 
Os investimento de curtíssimo prazo são chamados de ​capitais especulativos ou 
voláteis ​e circulam mais rapidamente que os capitais investidos no setor produtivo. Esses 
capitais transitam diariamente, em grande volume, pelas bolsas de valores do mundo 
visando encontrar melhor rentabilidade. 
 
As economias menores e menos estáveis são mais vulneráveis a esse tipo de 
investimento. De um dia para outro, um país pode ter uma saída de capital tão forte que 
pode abalar sua economia. 
 
AS RESERVAS ECONÔMICAS 
 
A vitalidade econômica de um país depende em parte do capital que ele mantém à sua 
disposição para usar em situações de necessidade. São as chamadas ​reservas 
monetárias​ e cambiais, cuja manutenção é gerenciada pelo banco central do país. 
 
Os governos não mantém o dinheiro em moeda corrente guardado em uma caixa-forte. 
Ao contrário, procuram seguir a lógica dos grandes investidores e diversificam suas 
aplicações, investindo em títulos da dívida de diversos países (desenvolvidos e 
emergentes); em ações de grandes empresas transnacionais, adquirindo parcelas de 
seus capitais; em ouro e em moedas fortes, como o dólar e o euro. 
 
Com isso, muitas vezes, países de economia forte detêm boa parte dos títulos da dívida 
pública de outras nações. Dessa maneira, passam a se interessar diretamente pela 
condução da política econômica e pelos rumos de sua economia. Além disso, os países 
que vendem os títulos necessitam desse capital para garantir a saúde de sua economia. 
 
 
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É o caso da China, que investiu grande parte de suas reservas em papéis dos Estados 
Unidos e de países europeus. Esses investimentos evitaram que as crises que atingiram 
tanto os Estados Unidos como a Europa a partir de 2008 se tornassem ainda mais graves. 
 
 
 
 
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