Buscar

Apostila_de_Desenho_Técnico_-_EC_-_Parte_2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE – RS 
CAMPI PASSO FUNDO 
 
 
 
 
CURSO SUPERIOR EM 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO APLICADO À ENGENHARIA CIVIL 
Parte 2 
 
 
 
 
 
Profª. Sabrina Elicker Hagemann 
Prof. Jair Santoro 
Prof. José Henrique Bassani 
 
 
 
Passo Fundo – RS – Julho - 2014
UNIDADE VII – ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O DESENHO 
DE PROJETOS APLICADO À ENGENHARIA CIVIL 
 
7.1 – TRAÇADO DE LINHAS 
Ao realizar o traçado de linhas é importante seguir algumas orientações: 
- Linhas verticais: devem ser traçadas de baixo para cima, com auxílio de 
esquadro, começando nas linhas da esquerda e indo para a direita da folha; 
- Linhas horizontais: devem ser traçadas da esquerda para a direita, com o 
auxílio de régua paralela, começando as linhas de cima para baixo da folha. 
Em princípio todo o desenho terá pelo menos 3 tipos de linhas: 
- Linha principal: utilizadas nos contornos do papel (margem, selo), paredes da 
planta baixa, paredes em corte, ou seja, linhas que estão sendo cortadas e 
elementos de maior importância do desenho. Deve ser um traço forte, grosso e 
escuro e normalmente é obtido com o uso de grafites do tipo HB. No desenho a 
lápis pode-se utilizar a lapiseira 0,5 e retraçar a linha diversas vezes, até atingir 
a espessura e tonalidade desejadas, ou então utilizar-se o grafite 0,9, 
traçando com a lapiseira bem vertical. 
- Linha secundária: utilizadas nas representações de ruas, estradas, 
esquadrias, equipamentos, bem como para representar elementos em vista ou 
abaixo do plano de corte como peitoris, soleiras, mobiliário, ressaltos no piso, 
paredes em vista, etc. Deve ser um traço médio e normalmente é obtido com o 
uso de grafites do tipo H. É indicado o uso do grafite 0,5, num traço firme, 
com a lapiseira um pouco inclinada, procurando girá-la em torno de seu 
eixo, para que o grafite desgaste homogeneamente mantendo a espessura 
do traço único. 
- Linhas de cota/auxiliares: são usadas no dimensionamento, no desenho de 
hachuras, texturas e elementos de menor prioridade do desenho. Deve ser um 
traço fino, fraco e claro e normalmente é obtido com o uso de grafites do tipo 
2H e 4H. Utiliza-se normalmente o grafite 0,3, ou o grafite 0,5 exercendo 
pequena pressão na lapiseira. 
As normas estabelecem que se deva usar sempre uma espessura de 
linha que seja o dobro da anterior, quando se utiliza vários tipos de linha. 
Deve-se ter cuidado no traçado das linhas, independente da espessura 
utilizada, para que a mesma seja nítida, homogênea e livre de rasuras ou 
borrões. Ao realizar um desenho, é essencial que se saiba o que cada linha 
representa, quer seja uma aresta, uma intersecção de dois planos, uma linha 
em corte, ou simplesmente uma mudança de material ou de textura. Todas as 
linhas devem começar e terminar de forma definida, o encontro de duas linhas 
deve ser sempre tocando nos seus extremos, mantendo uma relação lógica do 
início ao fim. Quando os cantos não se encontram nitidamente, eles parecem 
arredondados. 
Para atender às características mencionadas, recomenda-se as 
seguintes sequência de desenho: 
- Esboçar levemente as principais linhas verticais e horizontais; 
- Preencher as linhas secundárias; 
- Reforçar as linhas finais, tendo em mente a intensidade apropriada de cada 
uma delas. 
 
7.2 – ESCALAS MAIS USUAIS 
Entre as escalas mais usuais utilizadas nos desenhos de 
engenharia civil, destacam-se: 
- Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros 
compartimentos, elementos como escadas, lareiras e churrasqueiras, 
desenhos de estereogramas de água fria; 
- Escala 1:50 - Escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes 
e fachadas de projetos arquitetônicos; 
- Escala 1:75 – Em geral é utilizada apenas em desenhos de apresentação que 
não necessitem ir para a obra. Opção para plantas, cortes e fachadas, plantas 
de situação e estudos que não necessitem de muitos detalhes ou em situação 
que seja inviável o uso da escala 1:50; 
- Escala 1:100 – Utilizadas no desenho de plantas de localização. 
- Escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, 
plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano; 
- Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, urbanismo e topografia; 
- Escala 1:2000 e 1:5000 - Projetos de urbanismo e zoneamento. 
 
 
 
UNIDADE VIII – DESENHO TOPOGRÁFICO 
 
O desenho topográfico representa no papel uma parte da superfície 
terrestre. Pode representar uma grande extensão (propriedade rural) ou 
apenas um pequeno trecho, como um terreno urbano. 
O desenho topográfico que apresentar apenas a projeção e os ângulos 
das linhas de divisa da propriedade chama-se planimétrico; se apresentar 
também os níveis de diversos pontos da área representada chama-se plani-
altimétrico. 
No desenho de áreas rurais geralmente faz-se apenas a planimetria, 
usando uma escala de redução bem elevada como 1:2.000, 1:5.000, 1:10.000 
ou mais. Indica-se neste caso as dimensões e os ângulos das divisas 
diretamente sobre o desenho, sem utilizar linhas de cota. São marcados 
também acidentes geográficos, cursos d’água, obras de arte, edificações, 
benfeitorias, plantações, vegetação de destaque, trechos alagados, etc. É 
essencial a informação da área em hectares (Ha) e a indicação do norte. 
A linha principal do desenho é o contorno da propriedade, utilizando-se a 
linha secundária para indicar a estrada de acesso e a linha mais fraca para os 
complementos existentes. 
Existem símbolos topográficos que, por não serem normalizados, devem 
ser legendados. Os mais usuais são os seguintes: 
 
 
Cerca de arame 
 
Edificação 
 
Curso d’água 
 
Açude 
 
Ponte ou Pontilhão 
 
Mata 
 
Pastagem, Plantação 
 
Trechos alagadiços 
 
Figura 8.1: Simbologia usada em representação de propriedade rural 
 
Para outros acidentes pode-se arbitrar outros símbolos, ou consultar um 
livro de topografia. Quando se tratar de desenho plani-altimétrico, normalmente 
traçam-se as curvas de nível, interpolando-se entre os pontos locados e de 
cota conhecida pontos que tenham cotas interias (3,4,5,....). A linha curva de 
junção dos vários pontos com a mesma cota forma uma curva de nível. 
Quando se tratar de terreno urbano, geralmente faz-se uma planta de 
situação na escala 1:200 ou 1:250 mostrando a rua para a qual o terreno faz 
frente, a distância até a esquina mais próxima e o norte. Terrenos urbanos 
devem ter suas divisas cotadas, utilizando linhas de cota, diferentemente do 
que áreas rurais. 
Nas legendas das pranchas de desenho topográfico devem contar 
sempre: 
- ao que se refere o desenho (fazenda, sitio, chácara e seu nome, se houver); 
- local (estrada, rua); 
- proprietário; 
- nome do profissional e nº do registro profissional; 
- local para assinatura do profissional; 
- escala utilizada; 
- área; 
- data. 
 
 
 
 
 
 
 
A figura a seguir apresenta um exemplo de desenho planimétrico para 
uma pequena área de terra. 
 
 
 
 
ESCALA 1:XXXX 
 
LEGENDA 
 
 
Edificação 
 
Curso d’água 
 
Açude 
 
Ponte ou Pontilhão 
 
Mata de Eucalipto 
 
Figura 8.2: Exemplo de levantamento planimétrico de propriedade rural 
A figura a seguir apresenta um exemplo de desenho plani-altimétrico de 
um terreno urbano. 
 
 
 
Escala 1:xxx 
Cotas dos Pontos 
A 0,00 
B 1,80 
C 3,25 
D 3,00 
E 2,70 
F 2,15 
G 2,05 
H 1,65 
I 2,40 
 
 
Figura 8.3: Exemplo de levantamento plani-altimétrico de terreno urbano 
UNIDADE IX - DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
O projeto completo de uma edificação é composto por um conjunto de 
desenhos e memoriais explicativos de cada fase da obra. Dependendo do porte 
da edificação, podemos ter os seguintes projetos: 
- Projeto Arquitetônico; 
- Projeto de Fundações; 
- Projeto de Estrutura de concreto; 
- Projeto de Estrutura de aço; 
- Projeto Hidrossanitário;- Projeto Elétrico. 
 
Embora todos os projetos relacionados a uma edificação sejam 
importantes para detalhar e orientar a construção dos diversos elementos, o 
projeto arquitetônico destaca-se por constituir a base para os demais. 
 
9.1 – PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
O projeto arquitetônico é aquele que confere forma à uma edificação, de 
maneira global e na indicação de detalhes e acabamentos. Contempla 
desenhos que mostram as posições, contornos, formatos e medidas da 
edificação como um todo. É um projeto básico composto por vários desenhos, 
cada um com o objetivo de representar uma parte diferente da edificação. Entre 
os principais temos: 
1. Planta de Situação 
2. Planta de Localização; 
3. Planta de Cobertura 
4. Planta Baixa; 
5. Cortes e fachadas; 
6. Detalhes. 
 
9.2 - COTAÇÃO: 
 
Representação gráfica no desenho da característica do elemento, 
através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de 
medida. 
Na maioria dos casos, cotar um desenho significa delimitar trechos do 
desenho e escrever a medida correspondente de cada um deles. Entre os 
cuidados e recomendações ao se executar a cotação de um desenho pode-se 
destacar: 
 
- As cotas, sempre que possível devem estar margeando os desenhos, ou seja, 
fora do limite das linhas principais de uma planta, corte, ou qualquer outro 
desenho. Isso não impede que algumas cotas sejam dadas no interior, mas 
deve-se evitar, a fim de não dificultar a leitura das informações; 
- As medidas escritas no desenho são as medidas reais da edificação, 
independente da escala utilizada e devem ser expressas em centímetros ou 
metros. Não deve-se utilizar duas unidades de medidas diferentes no mesmo 
desenho. Os números que expressam as medidas não devem ser 
acompanhados da unidade de medida (EX: m, cm) 
- Em plantas baixas, todos os cômodos e espessuras de paredes devem conter 
as medidas; 
- Em cortes, as medidas na vertical, mesmo que parceladas, devem ser 
alinhadas ao longo do pé direito, ou seja, ao se cotar a altura de uma porta ou 
janela deve-se cotar todos os outros elementos no mesmo alinhamento até 
completar a medida do pé-direito. 
- Todas as medidas totais devem ser identificadas; 
- As linhas mais subdivididas devem ser as mais próximas do desenho; 
- As linhas de cota nunca devem se cruzar; 
- As portas de uma edificação devem ser sempre cotadas e na ordem “l x h” 
(largura por altura) e as medidas devem ser posicionadas ao longo das folhas; 
- As janelas devem ser sempre cotadas em Planta Baixa, identificando-se sua 
largura, altura e peitoril, na ordem “l x h / p” (largura por altura sobre peitoril). O 
posicionamento pode ser interno ou externo à construção, desde que se use 
apenas uma opção em um projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9.1: Cotação de esquadrias 
 
OBS: Na disciplina de desenho será utilizado como padrão o posicionamento 
das cotas das janelas externamente à edificação. 
 
80
 x
 2
10
1 3 0 x 1 0 0 / 1 1 0
- Quando a linha de cota for horizontal, a cota deve ser posicionada acima da 
linha de cota, e o sentido da escrita deve ser da esquerda para a direita. 
Quando a linha de cota for vertical, a cota deve ser posicionada a esquerda da 
linha de cota e o sentido da escrita deve ser de baixo para cima. 
 
OBS: Na disciplina de desenho técnico utilizaremos as medidas de planta de 
situação e localização em metros e as medidas da planta baixa e cortes em 
centímetros. 
Os elementos de cotagem incluem a linha de chamada ou linha auxiliar, 
a linha de cota e a cota. A linha de chamada é uma linha estreita contínua, 
geralmente perpendicular ao elemento dimensionado e que delimitam a parte 
da peça que corresponde à dimensão escrita na linha de cota. A linha de cota 
normalmente é paralela ao elemento a ser dimensionado e a cota é 
posicionada no centro da linha de cota. 
A fim de uniformizarmos os padrões utilizados nas disciplinas que 
envolvem desenho utilizaremos a seguinte configuração para as linhas de cota 
e linhas de chamada. 
 
 
Figura 9.2: Padrão de cotação 
 
As linhas de cota determinam o comprimento dos trechos a serem 
cotados, as linhas de chamada indicam as referências das medidas e o traço 
oblíquo no encontro das linhas anteriores determina os limites dos trechos a 
serem dimensionados. 
 
9.3 – PLANTA DE SITUAÇÃO 
 
É definida como a vista superior do terreno onde será construída a 
edificação. Tem como objetivo mostrar o contorno do lote, com as 
informações em relação ao espaço que se situa. 
 Entre as principais informações que deve conter uma Planta de 
Situação podemos destacar: 
- Contorno, dimensões e ângulos do terreno; 
- Contorno do quarteirão e trechos dos quarteirões vizinhos; 
- Nome das ruas ou logradouros; 
- Dimensões dos passeios e ruas (em alguns casos); 
- Distância à esquina mais próxima; 
- Número do lote e da quadra (quando houver); 
- Área do lote 
- Orientação geográfica (norte); 
 
 
Figura 9.3: Exemplo de Planta de Situação 
Numa planta de situação o elemento mais importante é o contorno do 
terreno, o qual deve ser representado com o traço de maior espessura. Ruas, 
textos e norte podem ser representados com a linha de espessura média 
enquanto linhas de cota, hachuras e linhas de interrupção podem ser 
representadas com o traço mais fino. 
A orientação geográfica é um elemento indispensável ao desenho, e 
normalmente se faz através da indicação do norte, identificado por seta que 
indique a direção e sentido do norte, acompanhada da letra N. 
 
 
Figura 9.4: Exemplo de símbolos utilizados para representar a orientação geográfica do 
desenho 
 
9.4 – PLANTA DE LOCALIZAÇÃO 
 
Representação da vista superior do terreno, enfocando o seu 
interior. Além de reiterar o formato e as dimensões do terreno, a planta de 
localização visa mostrar a posição da construção dentro do terreno. 
 
Entre os principais elementos que deve conter uma Planta de 
Localização pode-se destacar: 
§ Contorno e dimensões do terreno; 
§ Contorno do telhado e das paredes externas da edificação (linha 
tracejada); 
§ Ângulos, medidas parciais e totais da edificação; 
§ Medidas da posição da construção (recuos e distâncias dos limites do 
terreno); 
§ Níveis principais do terreno com relação ao passeio; 
§ Representação de vegetação e cursos de água; 
§ Representação de fossas e sumidouros; 
§ Representação de áreas de estacionamento; 
§ Representação e medidas de muros, jardins, piscinas; 
§ Representação e medidas das calçadas; 
§ Identificação do alinhamento predial e meio-fio; 
§ Representação do rebaixo do meio fio (para entrada de veículos); 
§ Acesso de veículos e pedestres; 
§ Indicação de rampas com a respectiva declividade; 
§ Representação e distância do eixo da rua (em alguns casos); 
§ Localização e representação do poste mais próximo 
§ Compartimentos destinados à instalação de medidores de água e 
energia elétrica, bem como caixa de correspondência; 
§ Número do lote; 
§ Orientação geográfica (norte); 
 
Obs: O posicionamento de rampas, fossas e sumidouros deve levar em 
consideração a declividade do terreno. 
Na planta de localização, o elemento principal é a edificação, que é 
representada com a linha de maior espessura. O contorno do terreno pode ser 
representado com a linha mais grossa ou a linha média, que também é 
utilizada para desenho de outros elementos com menor prioridade como 
muros, vegetação, calçadas, passeios, área de estacionamento, etc. Linhas de 
cota, hachuras, meio-fio, caixa de correio, são representadas com a linha mais 
fina. 
As cotas do terreno devem ser externas a este e as cotas de posicionamento 
da edificação devem ser externas a esta, podendo estar situadas dentro ou fora 
do terreno dependendo do espaço disponível. As cotas relativas aos recuos da 
construção em relação ao terreno devem sempre em relação às paredes 
externas e não à cobertura da edificação. O acesso do terreno deve ficar 
preferencialmente na parte inferior do desenho ou mesmo nas laterais,evitando-se posicionar o mesmo na parte superior da prancha. 
Quando a edificação for desenhada sem a representação da cobertura, o 
polígono que representa a área construída deve ser hachurado. A hachura 
normalmente utilizada é composta por linhas orientadas a 45º. 
 
9.5 – PLANTA DE COBERTURA 
 
Representação da vista superior da edificação enfocando os 
detalhes do telhado, do ponto de vista externo. 
Pode vir acompanhada da rede pluvial e quando o telhado da edificação 
tiver uma geometria simples, pode vir representado junto na Planta de 
Localização. A Rede pluvial é o conjunto dos elementos construtivos 
responsáveis pela condução e pelo direcionamento das águas da chuva que 
caem sobre a propriedade privada. É constituída por águas do telhado, terraços 
ou similares; calhas, colunas, condutores, caixas de inspeção e canalizações. 
Em geral, a Planta de Cobertura é representada na escala 1:100 ou 
1:200. Tratando-se de cobertura muito simples pode-se usar até a escala 
1:500. Em alguns casos a Planta de Cobertura pode estar junto da Planta de 
Localização. 
O telhado é composto por linhas que resultam do encontro de águas do 
telhado ou que indicam seus términos. Constituído por: 
- Cumeeira: linha divisora de águas, horizontal e localizada nas posições mais 
elevadas do telhado. 
- Espigão: linha divisora de águas, inclinada, normalmente unindo cumeeiras a 
alturas diferentes ou cumeeiras a beirais. 
- Rincão: linha coletora de águas, de disposição horizontal ou inclinada (com 
maior frequência, em coberturas, do rincão inclinado). 
- Polígono do beiral: linha poligonal fechada que, em vista superior (planta de 
cobertura), coincide com o limite externo da cobertura. 
 
Figura 9.5: Partes da Cobertura 
Fonte: http://www.ceramicaalarcon.com.br/telhado/index.html 
 
Para águas de mesma declividade ou inclinação, as disposições serão 
sempre simétricas, ou seja, as cumeeiras serão centralizadas nos vãos e os 
espigões/rincões serão bissetrizes dos ângulos respectivos da construção. 
 
 
Figura 9.6: Exemplo de Planta de Localização e Cobertura

Outros materiais