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ALDO - CRIANÇA E ADOLESCENTE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACOL 
 
 
 
 
 
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
Aluno: Aldo Mota Dos Santos 
Matrícula: 2016.154.200.46 
Professora: Tarciana Santos 
8º Período C Noite 
 
 
 
 
 
 
VÍTORIA DE SANTO ANTÃO 
2020 
 
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
Antes de adentrarmos no assunto como um todo, devemos saber que 
quem pode ser adotado, será toda criança e adolescente que tenha até 
18 anos, tenha ficado sem família, vale salientar que a falta de condições 
materiais não constitui motivo suficiente para retirada da suspensão do 
poder familiar, previsão legal no ECA art. 23. 
O processo de adoção no brasil deve seguir 7 passos, o primeiro seria 
descriminando quem seriam as pessoas habitas a entrarem na fila de 
serem adotantes, as pessoas maiores de 18 anos que independem do 
seu estado civil, devendo ter uma diferença de 16 anos entre o adotado e 
o adotante seguindo assim a lei e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
A pessoa que deseja adotar, devera manifestar o seu desejo, 
procurando uma vara da Infância e da Juventude na sua cidade ou 
comarca, não havendo vara específica devera assim procurar o fórum 
para apresentar uma petição. 
Haverá uma entrevista preliminar, onde o adotante será chamado 
para uma ou várias entrevistas com assistente social e possivelmente um 
psicólogo, todo esse processo é chamado de psicossociopedagógico, 
essa é uma forma de excluir quem não se enquadra a um ambiente 
familiar adequado para o adotado. 
Passados por essa fase, terá agora um curso de preparação 
psicossocial e jurídica, onde irão aprender sobre as necessidades 
emocionais de uma criança adotada, até porque quando assumirem 
serem pais dele ou dela serão assim responsáveis. 
A parte mais difícil será a espera para o acolhimento, onde varia de 
perfil de criança ou adolescente que o casal ou a pessoa interessada 
informou, a maior dificuldade será para aqueles que desejam uma criança 
de menor idade, sendo assim o tempo de espera será bem maior. 
Passando por essas fases, vem a aproximação e a convivência, 
quando a criança desejada chega, o juiz determina um estágio de 
convivência, onde os pais começam visitar frequentemente os escolhidos 
no abrigo e passam algumas horas do dia com eles, poderá levar meses, 
mas dificilmente levara anos. 
 
E por fim não menos importante, após passar por todas essas fases 
que a adoção brasileira exige e terminando o estágio das visitas, o juiz 
assim determina a adoção que do poderá ser rompida por uma decisão 
judicial onde destitui o poder familiar que anteriormente existia. 
O que torna o processo de adoção mais difícil vem da escolha do perfil 
da criança, onde a escolha de crianças especificas fazem com que outras 
acabem passando mais tempo que outras nos abrigos, a demora da 
justiça em relação a legalidade e a análise dos fatos e das documentações 
também ajuda a demora a adoção. 
Por mais que a adoção seja um processo legal e que todos possam 
realizar seguindo assim os princípios que foram citados a cima, sabemos 
que para os casais homoafetivo devido ao preconceito dificulta mais ainda 
para adotarem criança, por muitas vezes não existe preferência de perfil, 
mas mesmo assim observamos a dificuldade que é devido ao preconceito 
enraizado na nossa sociedade, até porque uma média de 55% dos 
brasileiros são contra essa adoção.

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