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Acondicionamento de amostras e tubos de coleta

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Patologia clínica- RESUMO
· Colheita e Acondicionamento de amostras 
Para realizar uma boa colheita deve conter o animal adequadamente. Pode ser realizada a coleta à vácuo, que precisa ser limpa e cuidadosa pois, se perder a veia, perde todo material coletado. A quantidade de sangue deve ser proporcional a de coagulante. 
Os tipos de colheita podem ser: a vácuo, Eppendorf, seringa, medula óssea.
Deve-se retirar a agulha da seringa e transferir o sangue para o tubo pois, pode causa hemólise quando transferido com a agulha; homogeneizar o frasco por inversão (10-15x).
Após a colheita deve identificar o material com nome, idade, sexo, raça; o nome da pesquisa, o histórico do animal, se foi feito uso de medicamentos, o dia e o horário da colheita. Deve ser acondicionado sob refrigeração (2 a 8ºC por 24h no máximo).
Evitar o uso de tranquilizantes, sedativos ou anestesia geral para realizar a coleta pois, dependendo do resultado dos exames, esse animal pode não estar bem, e não resistir a anestesia; evitar o garrote prolongado, introdução excessiva de agulhas, colheita em animais recém- alimentados, estresse do animal, diluição ou coagulação de amostras, o contato direto com o gelo, frasco inadequados, enviar em seringas. NÃO ESQUECER DE IDENTIFICAR O FRASCO. 
O uso de seringas quentes, ou o frasco agitado com muita força, congelamento das amostras, temperatura ambiente por longos períodos ou calor excessivo podem levar a HEMÓLISE!
Quando for coleta de bilirrubina sempre envolver em papel alumínio por causa da luz, e raspado de pele com glicerina, nunca seco. 
· Principais Anticoagulantes
Os anticoagulantes agem na cascata de coagulação para impedir a formação de coágulos e a amostra ficar líquida. Os tubos de coleta são conhecidos como Vacutainer.
1. Tudo de coleta de soro ou de tampa vermelha: obtenção de amostras de soro, não contém anticoagulante. O sangue deve coagular para obter o soro. Perfil bioquímico.
 
2. EDTA: tudo com tampa lavanda (roxa) contém o anticoagulante ácido etilenodiaminotetracético. Usado para exames hematológicos. O mecanismo de ação é que reage com o cálcio plasmático e torna-se insolúvel. Diluição a 10% para mamíferos e a 3% para aves e répteis pois, as hemácias são nucleadas. O excesso de EDTA causa hemólise, diminuindo o volume globular. 
3. FLUORETO DE SÓDIO: tubo com tampa cinza, não é um anticoagulante. Ocorre formação de sais insolúveis, e impede a glicólise sanguínea ‘’in vitro’’ realizada pelos eritrócitos durante o transporte até o laboratório. Só é utilizado para dosar glicemia pois, rompe outras células. Diluição (1 gota para 3mL), pode levar a alterações bioquímicas. 
4. HEPARINA: tubo de tampa verde. Inibidor a trombina e tromboplastina (evitar coagulação intravascular disseminada). Utilizado para dosar pH sanguíneo e alguns exames bioquímicos. Diluição (1 gota para 5mL). Pode causar aglutinação de leucócitos, interfere com a coloração do esfregaço, e algumas alterações bioquímicas. É uma ampola estéril. 
CITRATO DE SÓDIO: tubo com tampa azul. Formação de sais insolúveis. Utilizado para coagulação sanguínea, plaquetas. Diluição (1 gota para 4,5mL). Interfere na coloração do esfregaço e pode causar aumento na determinação enzimática.

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