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Relatório Física Exp I P06

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COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
Física Experimental 1 
 
 
 
 
 
 
Experiência P06 – Movimento Retilíneo Uniforme 
 
 
 
 
 
Matheus de Almeida RA:190015 
 Ettore Hugo Gonçalves Farnocchia RA:190259 
Renata Stefani Fernandes de Jesus RA:191009 
Gabriel Henrique Alapone Vitturelli Pires RA:190922 
 
 
 
 
 
 
Prof.: Me. Alessandro Bogila 
 
 
 
 
Sorocaba / SP 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. Objetivo ................................................................................................................ 3 
2. Introdução ............................................................................................................ 3 
3. Materiais utilizados ............................................................................................. 5 
4. Procedimento experimental ............................................................................... 5 
5. Análise de dados ................................................................................................. 8 
6. Conclusão ........................................................................................................... 10 
Referências ............................................................................................................. 10 
 
 
 
3 
 
1. Objetivo 
 
O objetivo desse relatório é conceituar propagação de erros e determinar a velocidade 
de um corpo em movimento retilíneo uniforme. 
 
2. Introdução 
Na atividade realizada em laboratório foi abordado o tema correspondente ao 
movimento retilíneo uniforme, que é caracterizado por sua uniformidade em relação 
aos intervalos de tempo, que possibilita com que a velocidade seja sempre constante, 
podendo ser tanto positiva, que dá origem ao movimento progressivo, quanto 
negativa, que dá origem ao movimento retrogrado. O movimento ocorre em linha reta 
sem alterações no trajeto, com o uso de um trilho de ar que movimenta o “veiculo” do 
experimento em questão é possível medir, com o uso de um cronometro digital, os 
intervalos desse movimento. 
Como é de conhecimento geral, a propagação de erros mostra-se presente em 
medidas indiretas. Tendo em mente que ao medir a velocidade média de um sistema 
é necessária a obtenção de diferentes medidas relacionadas a distância e tempo, 
pode-se identificar a velocidade média como uma medida indireta. Portanto, para 
identificar os “erros” e “desvios” de uma medida é necessário o cálculo da propagação 
de erros, que pode ser entendido como a forma utilizada para verificar a confiabilidade 
das medidas quando submetidas a diferentes operações matemáticas, assim podendo 
fornecer a estimativa mais próxima de um determinado conjunto de informações ou 
dados. 
Para realizar a medida da velocidade média é necessária a obtenção de 
diferentes medidas do mesmo intervalo, possibilitando assim o cálculo da média. 
Utilizando do trilho de ar disponibilizado em laboratório, foram medidos quatro 
intervalos de tempo com distancias diferentes, com isso, o cálculo de uma média 
desses intervalos foi obtido através da realização desse procedimento repetidamente 
por cinco vezes. 
A obtenção das medidas entre os intervalos possibilitou o cálculo final dos erros 
e desvios da velocidade média de cada intervalo usufruindo das equações de 
conhecimento comum na questão de propagação de erros. 
4 
 
3. Materiais utilizados 
 
 Para a realização do relatório experimental utilizamos alguns objetos, que 
possibilitou desempenhar o experimento com maior facilidade. 
 Os materiais são: 
1. –Folha de registros. 
2. – Folha do relatório. 
3. –Trilho de ar retilíneo (AZEHEB). 
4. – Cronômetro digital (AZEHEB). 
5. –Cinco sensores fotoelétricos. 
 O desenvolvimento do experimento: 
1. – Adquirir o tempo e a distância que o carrinho percorreu no (AZEHEB). 
2. –Descobrir a sua velocidade média e a sua propagação de erro. 
3. –Registrar nas tabelas. 
4. –Registrar as análises no relatório. 
 
 
 
4. Procedimento experimental 
 
 
Ao impor uma distância entre cada sensor fotoelétrico do Trilho de ar retilíneo 
(AZEHEB), de modo que o carrinho passe por eles com uma velocidade constante, 
adquira-se o tempo em segundos que o carrinho levou para passar entre cada sensor. 
 
Tabela 4.1-Dados Coletados do Experimento. 
 
Sensor Distância (mm) 
Tempo (s) 
Teste 
01 
Teste 
02 
Teste 
03 
Teste 
04 
Teste 
05 
Média 
S1-S2 
 
400-520 0,1511 0,1487 0,1520 0,1500 0,1498 0,1503 
S2-S3 520-640 0,1536 0,1512 0,1546 0,1525 0,1529 0,1529 
S3-S4 640-790 0,1934 0,1903 0,1944 0,1917 0,1909 0,1921 
5 
 
S4-S5 790-950 0,2081 0,2048 0,2098 0,2068 0,2059 0,2070 
 
Fonte: Próprio autor. 
 
 
Tabela 4.2- Erros das Medidas. 
 
Sensor Distância (mm) 
σΔx 
(mm) 
 
Tempo (s) 
σt 
(s) 
 
S1-S2 
 
120 0,5 
0,1503 
0,0001 
S2-S3 120 0,5 0,1529 0,0001 
S3-S4 150 0,5 0,1921 0,0001 
S4-S5 160 0,5 0,2070 0,0001 
Fonte: Próprio autor. 
 
Tabela 4.3- Determinação da Velocidade do Corpo. 
Sensor 
Velocidade (mm/s) Incerteza da 
Velocidade(mm/s) 
S1-S2 
 
798,4031 1,3342 
S2-S3 784,8266 1,3337 
S3-S4 780,8433 1,0668 
S4-S5 772,9468 1,2500 
Fonte: Próprio autor. 
 
5. Análise de dados 
Antecedendo o experimento, a ideia de que os valores referentes a velocidade do 
”carrinho” fossem exatamente as mesmas, eram em sua maioria à favor desta 
suposição, pois trata-se de um equipamento eletrônico, com resultados digitais. 
Contudo, após a realização do experimento, é gritante a diferença, ainda que num 
ponto de vista mais técnico a variação tenha sido mínima e não infligiria em mudanças 
significativas, à primeira vista para os que não possuem conhecimento sobre, pode 
causar espanto. Essa variação muito provavelmente se deu pela câmara de ar do 
aparelho, já que a locomoção do “carrinho” se deve pelo mesmo. 
 
 
6 
 
 
6. Conclusão 
A fim de dar continuidade aos estudos em física experimental, o experimento 
proporcionou um novo tipo de interação com o instrumento de medida, cujo 
movimento e medição era realizado pelo mesmo, necessitando apenas do 
acionamento e reposicionamento do “carrinho” de forma manual. Embora o 
instrumento de medida fosse programado e, quase que totalmente automático, as 
medições obtidas sofreram alterações entre si, isso evidencia a relação entre uma 
medida real e uma medida aproximada, pois muitas delas, embora pareçam ser 
exatas, possuem sua parte de incerteza. 
Referências 
1 SILVA, A.; CAROLINA, B. Movimento Retilíneo Uniforme. Infoescola, 2016. Disponivel 
em: <https://www.infoescola.com/fisica/movimento-retilineo-uniforme/>. Acesso em: 17 Abril 
2019. 
2 DESCONHECIDO. Movimento Retilíneo Uniforme. Unicentro, 2017. Disponivel em: 
<https://www2.unicentro.br/fisica/files/2015/04/Roteiro-3-Movimento-Retil%C3%ADneo-
Uniforme-MRU-e-Movimento-Retil%C3%ADneo-Uniformemente-Variado-
MRUV.pdf?x63480>. Acesso em: 17 Abril 2019. 
3 PROPAGAÇÃO de incertezas - Física Experimental 1 - prof. Mariana UFU. Direção: 
Mariana. Produção: Mariana. Intérpretes: Mariana. [S.l.]: YouTube. 2016. 
 
 
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