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Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos Prof. Me. Rafael César Lamim rafaelcesarlamim@gmail.com Válvula controladora de fluxo 2 3 ❑ Válvulas controladoras de fluxo: O objetivo é controlar o fluxo de ar que alimenta os atuadores pneumáticos; podem ser fixas ou variáveis e unidirecionais ou bidirecionais. São também conhecidas como válvulas de estrangulamento. Por definição, o fluxo (ou vazão volumétrica, em m³/s) é dado pelo produto da velocidade média e a área de seção transversal do escoamento. Portanto, controlar o fluxo de ar significa monitorar a velocidade do atuador pneumático, consequentemente, quanto maior o fluxo de ar, maior a velocidade do atuador. 4 5 6 ❑ Aplicação de controle de velocidade de um atuador linear de simples efeito. ▪ Em (a) apresenta o controle de velocidade no avanço do atuador e a (b) expõe o controle de velocidade no retorno do atuador. ▪ Em (a), temos que a esfera bloqueia o fluxo de ar comprimido que iria diretamente para o atuador, sendo, portanto, o fluxo desviado para a restrição regulável, seguindo a partir daí para a alimentação do atuador, controlando, portanto, a velocidade no avanço. ▪ Em (b), a esfera bloqueia a exaustão de ar comprimido, redirecionando-a para a restrição regulável, diminuindo assim a velocidade de retorno. 7 ❑ Aplicação: acionamento em dois pontos diferentes, com avanço acelerado e velocidade controlada no retorno do atuador linear de duplo efeito. ▪ Nota-se que o circuito é dotado de um elemento lógico OU, ilustrado em (5), cuja função é permitir a comutação da válvula de comando (8) de dois pontos diferentes (4) e (6). O circuito é composto também de uma válvula reguladora de fluxo (7), que controla a velocidade de retorno do atuador linear e de uma válvula de escape rápido (9), que aumenta a velocidade de avanço do atuador linear. 8 ❑ Aplicação: comando de segurança a duas mãos (circuito típico de uma prensa rebitadora pneumática). ▪ Nota-se que o circuito é dotado de um elemento lógico E, ilustrado em (5), que garante a segurança do operador da prensa, pois a prensa só é acionada se as válvulas (4) e (6) forem simultaneamente acionadas, eliminando o risco de acidentes de trabalho; 9 ▪ Isso porque se tenta eliminar a possibilidade de o operador tentar reposicionar a peça e/ou o rebite enquanto dispara o punção com a outra mão. A válvula de escape rápido (9) aumenta a velocidade de avanço do atuador linear de dupla ação, aumentando a energia cinética do punção, possibilitando a deformação do rebite na peça. A válvula reguladora de fluxo (7) controla a velocidade de retorno do atuador linear de dupla ação. Sistemas pneumáticos 10 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Comando básico direto 11 Exemplo 1 Exemplo 2 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Comando básico indireto ▪ No acionamento indireto utiliza-se a energia do próprio ar comprimido para acionar a válvula, através do acionamento de um pré- comando que aciona a válvula principal em uma ligação pneumática interna à válvula. As válvulas de pré-comando são geralmente elétricas (solenóide), pneumáticas (piloto), manuais (botão) ou mecânicas (came ou esfera). 12 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Ciclo único ▪ Componentes: cilindro de dupla ação, válvula direcional de 5 vias e 2 posições acionada por piloto pneumático, válvula de 3 vias e 2 posições acionada por rolete mecânico e retorno mola, válvula reguladora de fluxo unidirecional, válvula escape rápido. 13 Cilindro A SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Ciclo contínuo 14 Cilindro A SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Ciclo contínuo 15 Cilindro está avançando SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Ciclo contínuo 16 Ocorre o acionamento do rolete! SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Ciclo contínuo 17 Cilindro está recuando! Diagrama de trajeto-passo Sistemas pneumáticos com mais de um cilindro 18 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Prensa de dobra e estampagem ▪ Uma prensa de dobra e estampagem acionada por 4 cilindros. São colocadas chapas de metal manualmente. O cilindro 1 fixa a chapa, os cilindros 2 e 3 dobram a chapa e o cilindro 4 fura a chapa. A sequência de acionamento dos cilindros e o circuito pneumático que a controla são mostrados na figura abaixo: 19 20 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Rebitador ▪ Um rebitador e a sequência de acionamento dos pistões são mostrados abaixo. As peças são introduzidas manualmente no dispositivo. O cilindro A fixa a peça e ambos os cilindros B introduzem os rebites, mantendo-os fixos. O cilindro 3 remarca as extremidades dos rebites. As peças prontas são extraídas manualmente. O circuito pneumático que controla o movimento também é mostrado 21 22 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Montagem de rolamentos ▪ Um dispositivo para a montagem de rolamentos e a sequência de acionamento dos cilindros é mostrado abaixo. Após a montagem das peças os rolamentos são fixados por um cilindro A. O cilindro B aciona uma bomba que introduz a graxa no rolamento. O número de bombeamentos é regulável, pois podem haver rolamentos de diversas medidas. 23 24 SHP – Prof. Rafael César Lamim – UFSM-CS Dispositivo decorativo ▪ Dispositivo de injeção para a decoração de bolos e a sequência de acionamento dos cilindros é mostrado abaixo. O bolo deve ser recoberto de chocolate. O sistema de injeção é aberto pelo cilindro A. Simultaneamente se realiza o avanço dos cilindros B e C. O cilindro B avança lentamente a forma do bolo, enquanto que o cilindro C guia a pistola de injeção com movimentos oscilantes transversalmente ao curso longitudinal. Quando o cilindro B alcança a posição final o cilindro A fecha o sistema de injeção de chocolate e os cilindros B e C retornam a sua posição inicial. 25 26
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