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Histologia do fígado humano

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+ Histologia do fígado humano.
HISTOLOGIA UC3-SP3
FÍGADO 
Maior massa glandular do corpo e maior órgão interno. Pesa em torno de 1500g. Localizado no Quadrante Superior Direito e uma pequena parte no Quadrante Superior Esquerdo.
Esse órgão possui uma capsula, formada por tecido conjuntivo fibroso, denominada Cápsula de Glisson, que é revestida pelo peritônio visceral –serosa, exceto na região do diafragma. O fígado produz muitas proteínas plasmáticas, como a albumina que regula a pressão coloidosmótica, além de captar, armazenar e distribuir nutrientes e vitaminas oriundos da corrente sanguínea. Produz as lipoproteínas, de baixa densidade e alta densidade, participantes de patologias vasculares principalmente. Participa da regulação da cascata de coagulação, formando os cofatores por meio da vitamina K. Realiza a degradação ou conjugação de medicamentos e produtos tóxicos. Produz a bile. Ele armazena e converte vitaminas, como a Vit A, que participa da formação das imagens, por meio da participação na síntese de rodopsina. Quando seus níveis estão baixos, o fígado libera de suas células a vitamina. Vit D, essencial para metabolismo de cálcio e fosfato, não é armazenada no fígado, apenas é metabolizada em partes no fígado e posteriormente no rins. essa vitamina é eessencial para o sistema esquelético e dentes. Vit K, participa na síntese hepática da protrombina, cofator para realização da cascata de coagulação. Ela é transportada ao fígado por quilomícrons, e secretada por meio das VLDLs.
Fígado atua também no armazenamento, metabolismo e homeostasia do ferro, forma maioria das proteínas que transportam e metabolizam o ferro, como a transferina (transporta o ferro), a haptoglobina (une-se a hemoglobina livre no plasma e se dirige ao fígado que capta o ferro) e a hemopexina (transporte do grupo heme livre). Sob forma de ferritina, ferro é então armazenado nos hepatócitos. 
O hormônio do crescimento GH, secretado pela hipófise, sofre ação amplificada no organismo pela formação do Fator de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-1), produzido no fígado. 
- SUPRIMEINTO SANGUÍNEO
Por meio da artéria hepática comum, e pela veia porta. Ambas adentram o hilo hepático ou espaço porta, onde o ducto colédoco e vasos linfáticos saem do órgão. Seu principal suprimento sanguíneo é oriundo da Veia Porta, 3/4, recebendo sangue do intestino, baço e pâncreas, sangue venoso pobre em oxigênio. Esse sangue possui nutrientes e substâncias advindas do intestino (primeiro órgão a receber a toxicidade absorvida), produtos da degradação sanguínea do baço e secreções do pâncreas e do trato gastrointestinal. 
A artéria hepática, transporta principalmente oxigênio, que se mistura ao sangue venoso antes de invadir os hepatócitos. Os ramos da artéria hepática e veia porta, além do ducto de drenagem da bile, formam a tríade portal. As veias hepáticas drenam o sangue do fígado que se junta ao sangue da veia cava inferior. 
Hepatócito (parênquima hepático):
Entre o endotélio dos sinusóides e hepatócitos, há os esaços de Disse- perissinusoidais.
Entre a capsula do fígado (tecido conjuntivo frouxo) e hepatócito há o espaço de Mall periportal.
O fígado possui três lóbulos, que estruturam o órgão, sendo eles o clássico (massa de tecido hexagonal), o porta (funções exócrinas) e o ácino (relaciona a perfusão sanguínea, o metabolismo e hepatomegalias).
A fígado de porco, visualiza-se de maneira mais clara a cápsula de Glisson. 
B Fígado humano, não é visível os limites dos hepatócitos, apenas se faz correlação com a veia central;
Há variação na distribuição de substâncias nas três áreas, por isso é importante entendê-las, por causa do processo de degradação e regeneração dos hepatócitos. A zona 1, recebe primeiro oxigênio, toxinas e nutrientes, e é a primeira a sofrer com estase biliar. São as últimas celulas a sofrer apoptose, e primeiras a se reestabelecer. As células que compõe a zona 3, são as primeiras a sofrer necrose centrolobular, e as primeiras a ter acúmulo de gordura. Por estarem mais longes das vias de suprimentos, são as últimas a serem intoxicadas.
VASOS SANGUÍNEOS DO PARÊNQUIMA
Os vasos interlobulares enviam sangue aos sinusoides, por meio das tríades. Na região mais externa do fígado, há os vasos interlobulares maiores, que distribuem sangue aos vasos menores da tríade. O movimento do sangue nos sinusoides para veia central é centrípeto. Essa veia torna-se maior à medida que avança no lóbulo, e drena para veia sublobular. A junção de veias soblobulares formam as veias hepáticas que drenam para veia cava inferior. 
As artérias hepáticas fornecem sangue oxigenado a todo fígado, inclusive as áreas de tecido conjuntivo e aos canais porta maiores, onde o sangue é drenado as veias interlobulares antesde chegar aos hepatócitos. A veia central possui fibras de tecido conjuntivo. A veia central pode ser entendida também como vênula hepática terminal, pois ira drenar para veias hepáticas. As veias soblobulares, possuem fibras colágenas e elásticas externas ao endotélio.
O fluxo da bile segue padrão centrífugo, ao contrário do fluxo sanguíneo. 
Os sinusoides, possuem um endotélio descontinuo, com presença de janelas, que promovem a permeabilidade aos hepatócitos. Existe ainda nos sinusoides hepáticos, um tipo de células exclusivo, as células de Kupffer, que realizam resposta imune como macrófagos. 
ESPAÇO DE DISSE
Neste espaço entre o endotélio do sinusoide e membrana do hepatócito, é local de troca dos nutrientes, há presença de microvilosidades oriundas dos hepatócitos que auxiliam nas torcas, pois aumentam a área de contato. É local onde há secreção da bile também. É neste espaço que forma-se as células sanguíneas no feto. Há presença de um tipo de célula, as estreladas hepáticas, ou Células de Ito, que armazenem a Vitamina A, que é liberada sob forma de retinol para participar na retina ocular do processo de formação de rodopsina para promover o potencial de ação para formação de imagem pelo sistema nervoso. Podem secretar colágeno durante patologias, e promover fibrose hepáticas, pois ele circunda o espaço diminuindo o contato do sague da tríade portal e sinusoide. As células de Ito, contém desmina e alfa-actina, portanto, promovem aumento da resistência vascular, desenvolvendo hipertensão porta, durante contração celular.
D- Espaço de Disse;
H- Hepatócitos;
Seta Grande- Lacunas endoteliais;
Em- Endotélio;
Eri- Eritrócito.
VIA LINFÁTICA 
A linfa hepática, surge no espaço perissinusoidal (Disse), o sangue que fica nesse espaço vai para o tecido conjuntivo, a clápsula de Glisson, onde há o espaço de Mall, onde o líquido invade os vasos linfáticos acompanhando a tríade portal, a linfa então, é drenada por vasos na direção centrífuga, como a bile, até alcançar o hilo hepático, onde se dirige ao ducto torácico. 
HEPATOCITOS: possuem tempo de meia vida em torno de 5 meses, podem se tornar binucleadas quando “adultas”, apresentam núcleo característico. 
LÂMINAS HISTOLÓGICAS

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