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Adailza E DACIO Paper

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ALFABETIZANDO E LETRANDO ATRAVÉS DA LITERATURA SURDA 
Autores: Adailza Lacerda e Silva¹
 Dácio Machado Teixeira Neto²
Tutor externo: Jânio de Oliveira Lima³
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras Libras LBR0106 – Estágio
22/06/2020
RESUMO
O presente trabalho tem como tema apresentar a importância do uso da literatura para a alfabetização do Surdo, tem como objetivo despertar o interesse pela leitura, fazendo com que o mesmo cresça em sua língua materna, tendo como área de concentração metodologia e estratégia de ensino e aprendizagem, sendo nosso produto virtual, uma trilha de aprendizagem Freire (1988), O nosso trabalho foi construído, focando o processo de ensino aprendizagem dos alunos surdos que estão incluídos na sala de atendimento Educação Especializados (AEE), na instituição U.I.M.A.E. Unidade Integrada Municipal Antônio Edson, SN, está localizada em Avenida Volta Redonda. CEP: 65606-730.Caxias -Maranhão, com o objetivo de melhorar o desenvolvimento do aluno Surdo não só na vida escolar, mas em sua vida social.
Palavras-chave: Letramento, Alfabetização e Surdos.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como temática alfabetizando e letrando através da literatura surda, com objetivo desenvolver estratégias por meio da literatura surda para viabilizar o processo para alunos surdos. Estimular a capacidade criativa de interpretar textos da leitura surda.
Portanto nossa área de concentração: Metodologia e Estratégias do Ensino e aprendizagem, com o programa, Acessibilidade e Inclusão Educacional. O produto virtual será uma trilha de aprendizagem, desta forma, acredita-se que através do novo produto virtual, haverá melhor desempenho durante a aquisição e aprendizagem da língua de sinais, nas aulas do Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde os alunos surdos não somente estarão envolvidos no processo ensino aprendizagem, mais habilitado a construir valores morais e educativos, ensinando a respeitar e valorizar as diversidades ao seu redor. 
Portanto os recursos utilizados para a o desenvolvimento da pesquisa online, foi através das redes sociais, Facebook, Instagram, E-mail, Ligações ou mensagens para integrantes da escola, para que possamos desenvolver o nosso produto virtual que foi uma trilha de aprendizagem.
O paper está estruturado da seguinte frequência, com resumo, trazendo o tema, na qual aborda alfabetizando e letrando através da leitura Surda. A introdução abordando o desenvolvimento do projeto, na sequência a fundamentação teórica, área de concentração, vivencia do estágio e considerações finais. 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
O presente trabalho, apresenta-se os principais recursos instrumentais utilizados para alfabetização e o letramento do sujeito surdo, a princípio o nosso paper concentra-se, metodologia e estratégias de ensino aprendizagem, sendo nosso produto virtual uma trilha de aprendizagem.
Portanto sabe-se que letrar é muito mais que alfabetizar a partir de então o letramento surgiu para tornar eficaz o aprendizado dos surdos, pois prioriza a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – Em todas as situações, sendo o português escrito ensinado como segunda língua. Com o programa Acessibilidade e Inclusão Educacional, e o projeto, Alfabetização e Letramento em tempos de ensino e distância.
Segundo Freire (1988). A língua portuguesa deve ser instrumental, ensinada como segunda língua, tendo o intuito de propiciar ao aluno Surdo habilidades de leitura e escrita, por várias décadas o trabalho educacional para pessoas surdas teve como base o oralismo, com a ideia de que ensinar o surdo a falar era o mais importante.
Sendo assim, o Congresso de Milão de 1880, na Itália, estabeleceu mudanças terríveis na comunidade surda em todo o mundo. Estima-se que já na primeira década após o Congresso de Milão o ensino das línguas de sinais já estava praticamente erradicado das escolas, deixando os surdos com as qualificações e comunicação inferiores.
Com objetivo de discutir a educação das pessoas com surdez, ocorreu o Congresso de Milão, no período de 06 a 11 de setembro de 1880, tendo como participantes 182 pessoas, na sua grande maioria ouvintes, provenientes de vários países, como: Inglaterra, Itália, Suécia, Rússia, Canadá Estados Unidos, Bélgica, França e Alemanha. Neste evento foi declarado que, na Educação de Surdos, o método oral deveria ser preferido, ao gestual, pois se acreditava que as palavras eram, consideravelmente, superiores aos gestos (SILVA et al, 2006).
Dessa forma os professores surdos foram apartados da docência, as línguas de sinais, já banidas da maior parte das instituições de ensino para os surdos, vigorando a proibição das línguas de sinais nos ambientes escolares, iniciando-se um árduo processo de rejeição a comunidade surda, onde os mesmos perderam o direito de um ensino de qualidade.
Sendo assim o letramento muda a maneira do surdo ver o mundo e transforma sua realidade, portanto a alfabetização do surdo deve ser respeita sendo como indivíduo diferente apenas, e não inferior aos demais. Tendo seus direitos assistidos pela Lei Federal n° 7.853/89, (BRASIL, 1996).
Dessa forma letramento e alfabetização acabam tendo o mesmo significado pois quando os alunos surdos são alfabetizados através do uso da LIBRAS começa a utilizar a leitura para criarem sua própria cultura, promovendo assim o desenvolvimento nos processos mentais superando as dificuldades que aprecem no seu dia-a-dia.
A expressão “literatura surda” é utilizada no presente texto para histórias que têm a língua de sinais, a identidade e a cultura surda presentes na narrativa. Literatura surda é a produção de textos literários em sinais, que traduz a experiência visual, que entende a surdez como presença de algo e não como falta, que possibilita outras representações de surdos e que considera as pessoas surdas como um grupo linguístico e cultural diferente. (KARNOPP, 2010b, p. 161)
Diante disso podemos dizer que alfabetizar e letrar alunos surdos é similar ao processo aplicado as pessoas ouvintes pois ambas são alfabetizadas com a teoria e letradas com as experiencias vividas do aluno Surdo e do aluno ouvinte.
É possível, no entanto, encontrar formas de registrar as histórias que traduzam a modalidade visual que os surdos utilizam para narrar suas histórias de vida, piadas, mitos, lendas..., sem perder o movimento que as mãos produzem, as expressões corporais e faciais que vão construindo e desvendando o enredo, as personagens, o cenário. (KARNOPP, 2010b, p. 161)
O letramento muda a mineira do Surdo ver o mundo, e transforma sua realidade esperando que sua vida melhore cada vez mais, tanto no âmbito escolar quanto na sua vida social.
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
O nosso trabalho foi construído, focando o processo de ensino aprendizagem dos alunos surdos que estão incluídos na sala de atendimento Educação Especializados (AEE), na instituição U.I.M.A.E. Unidade Integrada Municipal Antônio Edson, SN, está localizada em Avenida Volta Redonda. CEP: 65606-730.Caxias -Maranhão 
A escola municipal possui 888 alunos (segundo dados do censo Escolar de 2019) em Ensino Fundamental II e EJA .INEP ,IDEP de Caxias: 2017: 4° e 5° ano: 4.9; 8° e 9° ano: ano: 3.7 e já avaliação da escola IDEB 2017: 4° e 5° ano: 4.2; 8° e 9° ano: 4.3.
No que se refere a infraestrutura da escola, a mesma possui 9 salas de aulas, sala de diretoria, laboratório de informática, sala de recursos multifuncionais para atendimento Educacional Especializado (AEE), cozinha, sala de leitura, banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, sala de secretaria e despensa. Possuem 15 professores todos com graduação e 8 com pôs graduação. Neste sentido, o público-alvo deste trabalho, são os Alunos surdos da sala de AEE. 
Portanto os recursos utilizados para a o desenvolvimento da pesquisa online, foi através das redes sociais, Facebook, Instagram, E-mail, Ligações ou mensagens para integrantes da escola, para que possamos desenvolver o nosso produto virtual que foi uma trilha de
aprendizagem. 
Os professores aplicaram suas ideias (depois da explicação doa acadêmicos/docente) de partida com os conhecimentos ofertados aos mesmos, tiveram algumas dificuldades, mas conseguiram levar essas fabulações às atividades das disciplinas ministradas ao aluno adaptando-as para língua de sinais e conseguindo também realizar alguns diálogos
A vivência escolar é de suma importância para o entendimento efetivo da dinâmica educacional proporcionando um conhecimento das características individuais e coletivas dos alunos, e a partir disso, as diferentes metodologias que são usadas para cada ambiente escolar. O momento de estágio é de suma importância para que nós futuros professores possamos nos preparar para a prática docente e a realidade e a realidade escolar onde se tem uma realidade nova, saindo da teoria para pratica docente e seus desafios. Quando se está lesionando é colocado em prática tudo que se aprende enquanto acadêmico, e o sentimento é de insegurança e de totalmente perdido, mas no decorrer das aulas compreende-se que o nervosismo faz parte da nossa aprendizagem.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Dessa forma procuramos entende melhor como acontece o estágio a Alfabetização e o letrando para o aluno surdo para que a partir disto pudéssemos trabalhar de forma bem pratica e proveitosa. Foi desenvolvida uma trilha de aprendizagem onde a mesma irá demonstrando os desafios que são enfrentados pelos surdos, como alfabetizar o surdo o aluno surdo para uma vivencia melhor na sociedade. A partir de tudo que foi trabalhado nessa experiencia virtual podemos ter uma ampla visão do que será trabalhado a realidade do dia-a-dia escolar dos alunos, juntando a teoria com a pratica docente nos levando a refletir sobre os vários conflitos que iremos bater realmente de frente na educação. 
Considerando as mais diversas estratégias educativas para melhorar o desempenho dos alunos levando-os a compreender melhor as atividades propostas considerando e respeitando o ritmo de aprendizagem de cada discente. Este trabalho de estagio nos leva a refletir sobre a realidade do sistema educacional nos levando a ter uma base para formação profissional, possibilitando-nos um melhor papel como educadores. 
Conclui-se que foi uma experiencia muito aprendizado pois acredito que contribui de alguma maneira para o ensino e aprendizagem dos alunos surdos, é muito importante para nós educadores, levando a ter um sistema de educação mais significativo e contextualizado. 
REFERÊNCIAS 
FREIRE, A. M. da F. Aquisição do português como Segunda língua: uma proposta de currículo. Rio de Janeiro: Revista Espaço - Informativo técnico-científico do INES, N.9, 1998. p. 46-52.
KARNOPP, L. Literatura Surda. Curso de Licenciatura e Bacharelado em Letras-Libras na Modalidade a Distância. Universidade Federal de Santa Catarina, 2010.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Federal nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, art.24 do decreto nº 3.298/99 e a Lei nº 7.853/89, a pessoa com deficiência tem direito à educação pública e gratuita preferencialmente na rede regular de ensino, e, ainda, á educação adaptada às suas necessidades educacionais especiais. 
SILVA, V. et al. Educação de surdos: Uma Releitura da Primeira Escola Pública para Surdos em Paris e do Congresso de Milão em 1880. In: QUADROS, R. M. (Org). Estudos surdos I. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2006. p.324.
	
ANEXO I – TERMO DE AUTORIZAÇÃO

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