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Educação inclusiva paper

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6
CONTEXTO HSTÓRICO E PARTICIPAÇÃO DOCENTE NA INCLUSÃO
Autor (acadêmico): 
Prof. Orientador: 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
RESUMO
A educação promove em sua amplitude o acesso ao ensino de qualidade a todos o cidadãos. A partir do conceito de educação inclusiva, as pessoas com deficiências, síndromes ou transtornos também possuem este direito assegurado. Nesta perspectiva. O presente paper dispõe como objetivo geral contextualizar a prática docente em uma perspectiva de educação inclusiva, apresentando o contexto histórico deste contexto educacional para com base nele repensar a prática. Buscando em seu decorrer apresentar os conceito chave desta educação, bem como uma abordagem histórica e salientar a ação docente. Nesta perspectiva, a pesquisa está dividida em três partes centrais, a primeira a primeira apresenta a fundamentação teórica pautada em autores como Faccion (2012), Salamanca (1994), Brasil (1996) e Farfus (2008). A partir da compreensão dos conceitos norteadores, apresentam-se os matérias e métodos e por fim os resultados e discussão. A partir das análises realizadas compreende-se a importância da inclusão no ambiente educativo e a necessidade de evoluirmos ainda mais enquanto sociedade inclusiva. 
Palavras-chave: Educação inclusiva. Contexto histórico. Professor.
1 INTRODUÇÃO 
	
	A educação em âmbito geral oferece o acesso ao ensino de qualidade a todos os cidadãos, indiferente a classe social, cor ou gênero. Contudo a alguns anos atrás o acesso à educação não era proporcionado a todos, havendo como população exclusa do ensino normal as crianças e jovens que possuíam alguma deficiência ou transtorno de aprendizagem. 
	Entretanto, alguns foram os movimentos realizados afim de proporcionar o acesso a educação a todos, compreendendo esta atividade como direito. A partir destes manifestos, concretiza-se o tratado de Salamanca (1994) que prevê a educação como oportunidades de todos, dispondo assim o direito as pessoas com deficiência a frequentarem a escola. 
	Contudo, é necessário ressaltar que as pessoas com deficiência não querem apenas frequentar a escola por ser seu direito, querem usufruir de tudo o que a educação é capaz de lhes proporcionar, neste âmbito, surge então o conceito de educação inclusiva, que busca integrar todos os estudantes em uma mesma perspectiva educativa. 
Para tanto, o presente paper elenca como objetivo geral contextualizar a prática docente em uma perspectiva de educação inclusiva, apresentando o contexto histórico deste contexto educacional para com base nele repensar a prática. Dividindo sua organização em três partes centrais, a primeira apresenta a fundamentação teórica pautada em autores como Faccion (2012), Salamanca (1994), Brasil (1996) e Farfus (2008). A partir da compreensão dos conceitos norteadores, apresentam-se os matérias e métodos e por fim os resultados e discussão. 
Em termos gerais é imprescindível conhecer o princípio da educação inclusiva, para que a a partir de sua organização seja possível repensar as práticas cotidianas e compreender todos os sujeitos como seres diferentes que possuem dificuldades e aptidões. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A educação em seu contexto geral passou por inúmeras alterações nos últimos anos, entre elas destacamos uma das mais significativas para o contexto social, o papel de inclusão, recebendo em sua organização, estudantes com deficiências e síndromes que até pouco tempo atrás frequentavam apenas a instituição de educação especial. 
Nesta perspectiva, faz-se necessário conceituar teórico e historicamente os princípios da educação inclusiva, está que fomenta a prática educacional dentro das unidades escolares. Neste âmbito, salienta-se que o contexto de educação inclusiva é recente, tendo seu início marcada entre os anos 80 e 90, primeiramente nos países desenvolvidos e posteriormente nos anos 90 no Brasil. 
Sua estruturação é pautada no direito de todos os cidadãos ao acesso da educação básica, incluindo nesta perspectiva a participação do estudante e a educação de qualidade. Neste âmbito, Facion (2012, p. 181) destaca que “a educação é uma demanda de direitos humanos, e os indivíduos com necessidades especiais devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento para incluir todos os alunos.” Insinuando deste modo, a necessidade de adequação, de inclusão e participação de todos. 
O acesso ao direito a uma educação de qualidade é resultado de um documento, considerado inovador no contexto da inclusão. O tratado de Salamanca “[...] promoveu uma plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática de garantia da inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais nestas iniciativas e a tomada de seus lugares de direito numa sociedade de aprendizagem.” (1994, s/p) Ampliando as possiblidades para os mais diversos grupos de pessoas. 
Após a Declaração de Salamanca (1994), a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de (BRASIL,1996) nos artigos 58 e 59, referendou esta decisão em âmbito nacional: 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a, modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação [...]
Visando a importância destes documentos e a estruturação legal da inclusão da criança com algum transtorno ou deficiência no ambiente escolar é imprescindível destacar o papel do professor neste processo, visto que o sistema educacional atual possui sua estruturação fragmentada e pensada em conteúdos, referindo sua prática como um todo, sem atender as individualidades dos seus discentes. Conforme Marchesi (2004, p.39)
Um currículo centrado fundamentalmente nos conteúdos conceituais e nos aspectos mais acadêmicos, que propõe sistemas de avaliação baseados na superação de um nível normativo igual a todos, lança ao fracasso alunos com mais dificuldades para avançar nestes âmbitos. Os currículos mais equilibrados, nos quais o desenvolvimento social e pessoal também tem importância e em que a avaliação seja feita em função do progresso de cada aluno, facilitam a integração dos alunos 
Assim, faz-se necessário pensar na educação como um todo, incluindo nesta perspectiva o estudante de modo integral, com suas potencialidades e suas fragilidades, buscando no decorrer do processo minimizar suas dúvidas, ressaltando suas habilidades. Neste contexto, Farfus (2008) destaca: 
A articulação entre os educadores é urgente, pois existe a necessidade de uma redefinição do papel do professor e de sua forma de atuar, no pensamento sistêmico. É necessário pensar na aprendizagem como um processo cooperativo e de transformação que proporcione a formação de alunos inseridos no mundo, e não mais em apenas uma comunidade local. Finalmente pensar na educação em relação aos aspectos da ética, da estética e da política; a educação fundamentada em um ideal democrático. (FARFUS, 2008, p. 30)
Assim, a educação necessita evoluir a partir da participação de todos, incluindo nas atividades cotidianas todos os estudantes, bem como, contextualização a realidade, aprimorando o trabalho em equipe e compreendendo e respeitando as diferenças. 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
Para a realização de uma pesquisa acadêmica é imprescindível definir com clareza o objeto de estudo, bem como delimitar os objetivos que se deseja alcançar com base nesta pesquisa. Assim, o presente paper assumiu como objetivo geral contextualizar a prática docente em uma perspectiva de educação inclusiva, apresentando o contexto histórico deste contexto educacional para com base nele repensar a prática. 
Para tanto, realizou-se inúmeras leituras, estas em livros, artigos e documentos, as quais propuseram a reflexão e a compreensão da educação inclusiva no contexto educacional, propiciandorepensar práticas cotidianas, bem como incluir neste âmbito as individualidades de cada estudante. 
A partir das leituras, elencamos esta pesquisa como bibliográfica, bem como qualitativa, pois, recolhemos dados para conhecimento e não para análise de quantidade. Contudo, realizou-se ainda a busca por vídeo aulas que abordam está temática bem como imagens relacionadas. 
FIGURA 1- Educação inclusiva na prática
Fonte: http://famesp.com.br/educacao-inclusiva/
Conforme exposto na Figura 1, a criança com qualquer síndrome ou transtorno pode frequentar uma instituição de ensino regular, interagindo com os colegas e aprendendo em conjunto, contudo neste processo é necessário respeitar o seu tempo e proporcionar o auxílio necessário a ele. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da pesquisa realizada fez-se possível observar as mudanças na reestruturação do ambiente educacional, visto que, há alguns anos atrás as crianças com deficiências ou transtornos não eram aceitadas nas escolas regulares. O que muda a partir do tratado de Salamanca (1994) documento este que inclui a criança deficiência e apresenta o termo educação inclusiva, na perspectiva não apenas de estar na escola, mas participar do movimento escola. 
Com base nestas colocações, é necessário repensar também a prática docente, visto que, com seu sistema educacional engessado, o mesmo, precisa procurar novos meios de propiciar uma educação de qualidade a todos aqueles que estão em sua sala, respeitando as diferenças e oferecendo o suporte necessário para que todos possam aprender de forma significativa.
Atualmente a disciplina de educação especial e ou inclusiva já faz parte da grade curricular ds cursos de licenciatura, contudo, os professores que já atuam a mais tempo na educação buscam se atualizar através de programas de formação continuada oferecidas pela rede em que atua, ou com uma especialização voltada a está área. Pois é preciso conduzir o sistema de ensino de modo que o mesmo possa evoluir, trazendo oportunidades a todos. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A presente pesquisa elencou como objetivo geral, contextualizar a prática docente em uma perspectiva de educação inclusiva, apresentando o contexto histórico deste contexto educacional para com base nele repensar a prática. Para tanto, foram realizadas numeras leituras que permitiram sanar esta inquietação inicial. 
Com base nas leituras, notou-se a importância do tratado de Salamanca (1994) e sua proliferação a nível mundial, visto que a partir do seu acontecimento que a educação inclusiva passa a ser discutida e incorpora nas unidades educacionais. Trazendo em seu contexto, a necessidade de uma reestruturação, a qual movimenta a escola enquanto estrutura, os professores que dela fazem parte bem como os demais estudantes. 
Assim, a educação inclusiva vem para o campo educacional proporcionando o contato direto com as diferenças, ensinando o respeito, a empatia e a igualdade, pois todos possuem o direito ao acesso a educação e neste âmbito este se faz possível de forma efetiva. 
Contudo, faz-se necessário ainda, salientar a importância desta pesquisa para a formação acadêmica e constituição profissional, a partir do qual se possível pensar nas variadas estratégias que podem ser adotadas pelo professor em sala, minimizando as diferenças e incluindo todos os seus alunos nas práticas pedagógicas. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
FACION, José Raimundo (org.). Inclusão Escolar e suas implicações. Curitiba: InterSaberes, 2012.
FARFUS, D. Organização pedagógica dos espaços educativos. Disciplina: Organização Pedagógica Espaços Educativos do curso de Pedagogia EaD da FACINTER. Curitiba, 2009.
MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

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