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DISGRAFIA 2

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DISGRAFIA
O QUE É DISGRAFIA?
A disgrafia é a perturbação da escrita no que diz respeito ao traçado das letras e à disposição dos conjuntos gráficos no espaço utilizado. Relaciona-se, portanto, a dificuldades motoras e espaciais. Assim definindo disgráficos como aquelas crianças que apresentam dificuldade no ato motor da escrita, tornando a grafia praticamente indecifrável.
CAUSAS DA DISGRAFIA:
O estudo das causas da disgrafia é complexo, pois são muitos os fatores que podem levar a uma escrita alterada.
 
Torres & Fernández (2001) agrupam em três tipos as causas da disgrafia: maturativas, carateriais e pedagógicas.
Maturativas: estão relacionadas com perturbações de lateralidade e de eficiência psicomotora (motricidade, equilíbrio). Estas crianças são desajeitadas do ponto de vista motor (geralmente possuem idade motora inferior à idade cronológica) e apresentam uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado, bem como perturbações de organização perceptivo-motora, estruturação/orientação espacial e interiorização do esquema corporal.
Carateriais: Essas causas estão associadas a fatores de personalidade, que podem, consequentemente, determinar o aspecto do grafismo (estável/instável, lento/rápido), e também a fatores psicoafetivos, pois o sujeito reflete na escrita o seu estado e tensão emocionais.
Pedagógicas: poderão estar relacionadas, por exemplo, com uma instrução/ensino rígido e inflexível, com uma mudança inadequada de letra de imprensa para letra manuscrita e/ou uma ênfase excessiva na qualidade ou rapidez da escrita.
Um outro autor, Cinel (2003), apresenta-nos os seguintes grupos de causas promotoras da disgrafia: Distúrbios na motricidade ampla e fina, relacionados com a falta de coordenação entre o que a criança se propõe fazer (intenção) e o que realiza (perturbações no domínio do corpo); Distúrbios na coordenação visomotora, associada à dificuldade no acompanhamento (visual) do movimento dos membros superiores e/ou inferiores; Deficiência na organização tempo espacial (direita/esquerda, frente/atrás/lado e antes/depois); Problemas na lateralidade e direcionalidade (dominância manual); Erros pedagógicos, relacionados com falhas no processo de ensino, estratégias inadequadamente escolhidas pelos docentes ou mesmo desconhecimento deste problema.
CARACTERÍSTICAS DO DISGRÁFICO:
OBS: Há sempre dúvida na hora de identificar quando se trata da disgrafia, pressa ou preguiça, por isso é preciso estar atento para as características da disgrafia. Também é preciso fazer exames mais específicos como: oftalmológico, audiológico e eletroencefalográfico. Pois quanto mais cedo, mais chances de reverte o quadro do disgráfico.
OBS: O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de características. Poderão ainda observar-se uma série de outros comportamentos, muitas vezes associados a outras dificuldades específicas de aprendizagem (Disortografia, Dislexia e Discalculia).
CARACTERÍSTICAS:
Letra excessivamente grande (macrografia) ou pequena (micrografia); 
Forma das letras irreconhecível (por vezes distorcem, inclinam ou simplificam tanto as letras que a escrita é praticamente indecifrável); 
Traçado exagerado e grosso (que vinca o papel) ou demasiado suave e imperceptível; 
Grafismo trémulo ou com uma marcada irregularidade, originando variações no tamanhos dos grafemas; 
Escrita demasiado rápida ou lenta; 
Espaçamento irregular das letras ou das palavras, que podem aparecer desligadas, sobrepostas ou ilegíveis ou, pelo contrário, demasiado juntas; 
Erros e borrões que quase não deixam possibilidade para a leitura da escrita (embora as crianças sejam capazes de ler o que escrevem); 
Desorganização geral na folha/texto; 
Utilização incorreta do instrumento com que escrevem (Ajuriaguerra et al., 1973 e Casas, 1988, cits. por Cruz, 2009; Torres & Fernández, 2001).
TIPIFICAÇÕES:
Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever
Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
TRATAMENTO E ORIENTAÇÕES:
A importância da identificação das crianças disgráficas no ambiente escolar é de grande relevância para o aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem, na medida em que, essa identificação pode permitir gradualmente um resultado eficaz na questão da escrita, visando uma integração mais justa dos disgráficos dentro da vida social.
É muito importante:
Encorajar a expressão através de diferentes materiais (plasticina, pinturas e lápis). Todas as tarefas que impliquem o uso das mãos e dos dedos são positivas.
Incitar a criança a recortar desenhos e figuras, a fazer colagens e picotar.
Promover situações em que a criança utilize a escrita (ex.: escrever pequenos recados, fazer convites e postais).
Fazer atividades como contornar figuras, pintar dentro de limites, ligar pontos, seguir um tracejado, etc.
Deixar a criança expressar-se livremente no papel, sem corrigir nem julgar os resultados.
O tratamento envolve um grupo de especialistas como: neurologistas, psicopedagogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Pois e muito importante o acompanhamento desses profissionais para a resolução desses problemas(WAJNSZTEJN, 2009). 
Porém, para Caruso, 2008, o tratamento é muito relativo, pois depende de cada caso. O objetivo maior é alcançar uma letra legível. O ponto principal é trabalhar com o corpo, com exercícios como manusear a argila e massagens, e depois partir para o específico, que é a escrita e outros problemas, como o de memória. O tratamento requer uma estimulação linguística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.
Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
CONCLUSÃO
A disgrafia é uma dificuldade da escrita que está presente no contexto da aprendizagem, tal dificuldade na arte de dar forma aos sinais de uma maneira expressiva, harmoniosa e coerente, ocorre em razão de um problema receptivo-motor.
A disgrafia é problema de aprendizagem funcional e não está relacionada com problemas de lesão cerebral ou alterações sensoriais, ignorando rótulos e preconceitos, a criança com disgrafia desenvolve o seu cognitivo como outra criança qualquer, ela só precisa de uma metodologia específica.
O primeiro passo a ser dado em prol da inserção social do disgráfico é a propagação da sua problemática, para que se promova a conscientização da disgrafia. Apenas através de informação e conscientização que será possível identificar as crianças com disgrafia e assim poder agir com reformulação das técnicas metodológicas e específicas no processo de aprendizagem.
É de extrema importância o papel do professor comprometido e criativo para o desenvolvimento integral de uma criança com disgrafia, já que o aluno com a referida dificuldade se sente rejeitado pelos colegas, cabe ao profissional da educação promover ações conjuntas e integradas, favorecendo a inclusão, igualdade e autonomia do aluno no processo de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
http://www.ciecuminho.org/documentos/ebooks/2307/pdfs/8%20Inf%C3%A2ncia%20e%20Inclus%C3%A3o/Dislexia.pdf
http://tempoeducacional.blogspot.com.br/2010/07/disgrafia-e-disortografia.html
http://www.psicopedagogavaleria.com.br/site/index.php?option=com_contentHYPERLINK
http://www.psicopedagogavaleria.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=18:artigo-3&catid=1:artigos&Itemid=11"&HYPERLINKhttp://www.psicopedagogavaleria.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=18:artigo-3&catid=1:artigos&Itemid=11"view=articleHYPERLINK
http://educamais.com/disgrafia/
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/saude/102471,,Causas+e+formas+de+tratamento+da+disgrafia+e+dislexia.aspx
http://www.educacaoadventista.org.br/blog/3/educacao-especial/50/lidando-com-a-disgrafia-na-sala-de-aula.html
FACULDADE DE CAPIVARI DE BAIXO - FUCAP
ESPECIALIZAÇÃO EM PRÁTICA INTERDISCIPLINAR: EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS COM A INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIALIZA
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROFESSOR: ANTÔNIO CÉSAR BORBA
ACADÊMICA(O): SUELLEN FEIJÓ PIRES
DATA: 07/04/2020.

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