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Marketing Digital - Faculdade Prominas

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Núcleo de Educação a Distância
R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05
Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111
www.graduacao.faculdadeunica.com.br | 0800 724 2300
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.
Material Didático: Ayeska Machado
Processo Criativo: Pedro Henrique Coelho Fernandes
Diagramação: Ayrton Nícolas Bardales Neves
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes, 
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profi ssionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confi ança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, refl exiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas
pessoais e profi ssionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfi l profi ssional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualifi car ainda mais para o magistério nos demais níveis de
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a)
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profi ssional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professora: Lucília Napoleão Barros
O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especifi cadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profi sisional.
O Ambiente de Marketing é, em geral, o conjunto de variáveis 
que afetam direta ou indiretamente a tomada de decisão, estratégias e 
ações de marketing de uma organização. É composto de forças e agen-
tes que afetam a capacidade de uma empresa para operar de forma 
efi caz fornecendo produtos e serviços a seus consumidores. Esses fa-
tores afetam diferentes departamentos e atividades da empresa, como 
fornecedores, clientes, intermediários, concorrentes e grupos de inte-
resse. O estudo do ambiente de marketing permite que a organização 
tome decisões com o mínimo de incerteza possível e se adapte mais 
rapidamente às mudanças do mercado e, consequentemente, esteja 
mais próxima de atingir seus objetivos, suas razões e bem como, suas 
explicações pertinentes ao estudo.
Ambiente, Marketing Digital e Ambiente de Marketing.
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CAPÍTULO 01
EVOLUÇÃO DO MARKETING TEMPO REAL
Apresentação do módulo ______________________________________ 10
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 CAPÍTULO 02
INSTRUMENTALIZANDO O TRABALHO PEDAGÓGICO
Recapitulando _________________________________________________
Evolução do Marketing _________________________________________
A Era Digital e Suas Mudanças __________________________________
26
A Nova Experiência de Compras na Era Digital ___________________
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37
 CAPÍTULO 03
PROPAGANDA ON-LINE
Publicidade na Internet: O que é, Vantagens e Formatos ________
Conceitos e Defi nições _________________________________________ 50
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Indicações Bibliográfi cas _______________________________________
Referências ___________________________________________________
Considerações Finais __________________________________________
Fechando Unidade ____________________________________________
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69
71
74
19Neuromarketing _______________________________________________
Recapitulando _________________________________________________ 46
Recapitulando _________________________________________________ 65
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No ambiente do Marketing, os agentes estão muito próximos da 
empresa e de elementos que não interagem como um todo, mas que a 
infl uenciam. Nós vemos os agentes e infl uências do ambiente de marke-
ting. O ambiente de marketing são forças que não são controláveis pela 
empresa, mas que o infl uenciam. Neste estudo vamos abordar a questão 
da divisão do ambiente de marketing em Microentorno e em Macroentorno. 
Veremos que o microentorno, que são aqueles agentes muito 
próximos da empresa e estão em constante interatividade. Existem qua-
tro agentes: Fornecedores: empresas que fornecem matérias-primas para 
produzir bens e serviços. A empresa pode infl uenciar o fornecedor se ele é 
grande, tem poder de mercado, poder de barganha e há um grande núme-
ro de fornecedores.
Intermediários: isso é o que chamamos de rede de distribuição. 
São aqueles que operam nos canais de distribuição, necessários em mui-
tos casos para a distância física entre a produção e o ponto de venda. Os 
intermediários infl uenciam as ações de marketing sobre questões de preço 
porque há um elemento adicionado (distribuição) e que torna o serviço bom 
e / ou fi nal mais caro.
Administrações Públicas: infl uenciará estabelecendo regras de 
abertura, impostos ... que afetam a empresa.
Concorrentes: empresas que fabricam e / ou vendem o mesmo 
bem ou serviço que o seu. O mercado pode decidir entre um ou outro.
 Existem concorrentes em diferentes níveis. Concorrente 
direto ou de marca: é aquele concorrente que vende um produto igual ou 
semelhante ao seu e vende no mesmo segmento de mercado.Concorrên-
cia da Indústria: aquela empresa que usam a mesma tecnologia, mas não 
são idênticas ou que não vendem no mesmo segmento de mercado, como 
a Indústria Automobilística. Concorrência Genérica: empresas que buscam 
cobrir a mesma necessidade do consumidor, mas não necessariamente 
com o mesmo produto, mas com produtos substitutos.
Detalharemos de forma mais elaborado no corpo do texto. Neste 
estudo, também abordaremos a respeito da evolução do marketing tempo 
real, bem como a respeito dos conceitos e aplicações do neuromarketing. 
Por outro lado, também trataremos a respeito do comportamento do con-
sumidor na era digital e suas mudanças, inclusive a respeito da nova expe-
riência de compras na era digital. Por fi m, trataremos sobre a propaganda 
on-line, seus conceitos e defi nições, abordando também sobre a publicida-
de na internet: o que é vantagens e seus formatos.
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EVOLUÇÃO DO MARKETING
Quando nos referimos a Evolução do Marketing, em alguns ca-
sos, há uma percepção, em diferentes setores da indústria, de que o 
marketing é simplesmente dedicado às vendas e não tem relevância 
em seu cotidiano. Você sabe o que a evolução do marketing tem sido? 
Vamos começar com o que sua razão de ser vai além, porque é respon-
sável por criar desejos e detectar necessidades no ser humano para 
satisfazê-las através de um produto e / ou serviço. (VIZEU, 2013)
Marketing 1.0 é aquele que é focado no produto e, portanto, as 
estratégias do marketing são direcionadas para ele, que busca satisfa-
zer as necessidades físicas e funcionais. Para isso, as marcas divulgam 
suas propagandas por meio da ATL (Above The Line), aquelas que hoje 
conhecemos como tradicionais, entendem Rádio, Televisão e Impres-
sos. Isso com o objetivo de aumentar as vendas para as empresas, 
criando assim um marketing unidirecional. (VIZEU, 2013)
Continuando com a Evolução do Marketing, temos o Marketing 
2.0, que focaliza principalmente o consumidor e suas necessidades in-
trínsecas, o objetivo aqui é que as marcas atendam às necessidades de 
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EVOLUÇÃO DO 
MARKETING TEMPO REAL
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um indivíduo e que o engajamento ocorra com elas, não apenas eles 
precisam se preocupar com a venda, mas vão além, precisam se preo-
cupar com o valor emocional que podem gerar no consumidor, dão valor 
à pessoa e interagem com ela de maneira tradicional e digital para gerar 
marketing bidirecional. (VIZEU, 2013)
E, fi nalmente, a Evolução do Marketing levou ao Marketing 3.0, 
que deve estar focado nos valores das pessoas, na sua maneira de 
interagir e no modo de pensar, para que as marcas possam inovar em 
novos produtos e lançá-los. para um segmento ou nicho de mercado 
acionável, baseado em atributos mais personalizados. (VIZEU, 2013)
O Marketing atual deve ser mais humano e sensível à mudan-
ça, seja político, econômico ou social e emocional, integral e espiritual. 
A marca deve inovar nas estratégias de marketing para persuadir os 
consumidores. Entre outros aspectos que a caracterizam é a relevân-
cia que eles estão dando ao meio ambiente, retomando novos padrões 
do Marketing Verde, para dar forma a um Marketing Holístico. (VIZEU, 
2013)
Isso nos leva a entender a importância da evolução do marke-
ting em nossas vidas, por exemplo, todos os dias somos bombardeados 
por propagandas na rua, transporte público, redes sociais, etc., ou o 
simples fato de realizarmos diferentes motivadores de compra podem 
derivar, por exemplo, por marca, moda, publicidade ou estilo de vida, 
tudo isso e muito mais é MARKETING, ou seja, como você está criando 
sua identidade na frente da sociedade. (VIZEU, 2013)
Marketing Digital ou Marketing Online é o desenvolvimento de 
estratégias de publicidade e marketing através de mídia digital, na qual 
todas as técnicas utilizadas no mundo off -line são imitadas e traduzidas 
para o mundo on-line, da mesma forma, no mundo virtual. O Marketing 
Digital aparece, por exemplo, novas ferramentas, como os motores de 
busca como o Google, novas redes sociais e a possibilidade de medi-
das digitais de rentabilidade de cada uma das estratégias empregadas.
Por outro lado, quando vamos comprar um produto, como ele é 
exibido, como você o compra, qual o preço, como é a forma de sua em-
balagem ou em que parte da prateleira está, também é MARKETING. 
Esta evolução do marketing não implica que uma versão ou outra seja 
mais importante, pelo contrário, dependerá do tipo de marca e seus 
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valores, da implementação de uma ou várias estratégias, bem como do 
conhecimento do alvo a ser visado. (VIZEU, 2013)
Daí a relevância e o apoio proporcionado pela pesquisa de 
mercado, que nos permite dar voz ao consumidor e ouvir, observar, in-
teragir de forma real e interpretar os sinais e símbolos que gera no seu 
caminhar diário para identifi car e gerar estratégias ad-hoc que atingem 
o anseio por vínculo emocional. (VIZEU, 2013)
O conceito do Marketing implica ação para conquistar os mer-
cados, análise para entendê-los e uma ideologia para a construção da 
sociedade de consumo, um conhecimento holístico que nos permite ini-
ciar um ciclo orgânico entre marcas, produtos, serviços, segmentos e 
comunicação contextualizada. tomada de decisão mais assertiva. (VI-
ZEU, 2013)
É bem verdade que o marketing é uma disciplina que pode parecer 
muito moderna. De fato, quase todo anglicismo que usamos nos 
parece muito atual. No entanto, o marketing tem nas costas mais anos 
do que você poderia pensar no início. De fato, ver a evolução do marketing 
ao longo da história é muito interessante porque é um refl exo verdadeiro das 
mudanças que o mercado experimentou.
(VIZEU, 2013, p. 29)
Em relação a origem do marketing, a primeira versão entende 
que tudo começa no ano de 1902 e da mão do professor da Universida-
de de Michigan, E.D. Jones O professor ministrou um curso que tinha 
o nome: “A indústria distributiva e reguladora nos Estados Unidos”. Na 
brochura descritiva do curso foi onde este termo apareceu pela primeira 
vez.
Figura 1 – Evolução do marketing
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
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No entanto, há outros que afi rmam que o nascimento de 
marketing vão ocorrer até 1922. Naquele ano, Fred E. Clark (primeiro 
presidente da Associação Americana de Marketing) escreveu «Princípios 
de Marketing». Para muito, Clarck é o verdadeiro pai do marketing. 
Foi quando a palavra foi usada pela primeira vez, a realidade é que o 
marketing é tão antigo quanto a necessidade do ser humano de obter 
coisas em troca de outras. (VIZEU, 2013)
Portanto, embora a forma do “marketing” tenha variado ao lon-
go dos anos, a intenção de descobrir como aumentar nossas vendas 
sempre existiu. Outra questão é como obtê-lo. Isso é o que mudou ao 
longo dos anos. Durante os primeiros anos do capitalismo, as empresas 
se concentraram na produção e na fabricação. Para eles, a chave era 
tentar produzir mais e mais, pois eles venderiam mais. (VIZEU, 2013)
No entanto, ao longo dos anos, o foco foi colocado na venda, 
na procura de pessoas para comprar nossos produtos. No início dos 
anos 70, uma nova mudança de mentalidade ocorreu, e o interesse foi 
redirecionado para atender às necessidades do consumidor. (VIZEU, 
2013)
A Evolução do Marketing (de acordo com Philip Kotler, pai do 
marketing moderno) tem sido clara, passou do foco na produção para 
o foco no cliente. Mas não em grupos ou alvos, a tendência mostra que 
graças às novas tecnologias nos voltamos paraum marketing da pes-
soa. As empresas enfrentam o desafi o de oferecer experiências 100% 
personalizadas. (VIZEU, 2013)
O Marketing Digital é implementado na Internet principalmente 
através do posicionamento da Web em motores de busca como o «Goo-
gle», a gestão de redes sociais por gestores de comunidades, comércio 
electrónico (e-commerce) e publicidade on-line, mas também incluem 
estratégias de publicidade em telefonia móvel, publicidade em tela digi-
tal e promoção em qualquer outro meio on-line.
Como é possível ver, o objetivo de marketing do século 21 é o 
mesmo de quando começou a operar, vender mais. Outra questão é a 
estratégia que se usaram. Já em se tratando dos estágios de marketing, 
é normal que desde seus primeiros anos até hoje o marketing tenha 
passado por várias etapas. Vejamos de acordo com Vizeu (2013):
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1. Estágio de autossufi ciência econômica:
Nos primórdios da humanidade, cada família tinha que ser 
autossufi ciente para poder considerar que, no momento, 
ainda não havia marketing.
Como o ser humano foi desenvolvido e expandido, o instinto 
de sobrevivência e autoaperfeiçoamento signifi ca que pouco a 
pouco o marketing nasce.
2. Estágio de troca:
Devido ao aparecimento de novas tribos e povos, há 
superprodução de alguns alimentos. O ser humano percebeu 
que eles tinham a possibilidade de obter coisas que ele não 
produzia através de troca ou permuta. É o ponto de partida do 
marketing.
3. Estágio dos mercados desordenados:
Embora naquela época a troca fosse uma verdadeira 
revolução, a verdade é que era um sistema muito complexo. 
Não só tinha que encontrar uma pessoa que tivesse o produto 
procurado, mas essa pessoa também estava interessada em 
qualquer um dos produtos oferecidos.
A aparição da moeda pela mão dos gregos no século VII foi 
um acontecimento histórico no mundo do marketing. 
Graças a isso, os comerciantes veem muitas das difi culdades 
que sofreram ao fazer negócios e facilitaram o comércio 
nacional e internacional. Há uns 180 anos, um dos avanços 
mais importantes na história do marketing foi a impressão das 
primeiras revistas e livros como mídia. Isto é conseguido 
graças à união de duas invenções: a impressão litográfi ca (Luis 
Senefeler) e a máquina capaz de produzir papéis em massa 
(Luis Robert). (VIZEU, 2013)
4. Estágio da revolução industrial e sua infl uência no 
desenvolvimento do Marketing:
Em 1760, outro grande avanço chega. James Watt inventa a 
máquina a vapor que desempenharia um papel fundamental no 
comércio. É a origem do Marketing moderno.
5. Estágio de produção em massa:
Nesta etapa houve 2 eventos que deixaram sua marca no 
marketing: a primeira e segunda guerras mundiais (1914-1918 / 1939-
1945).
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Figura 2 – Estágios
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Durante este período de tempo aparecem os meios de comu-
nicação de massa, o que incentiva um grande salto para o mundo do 
Marketing. É uma revolução desde que as comunicações comerciais 
tomam uma forma nunca vista antes. A segunda grande revolução é 
produzida por algo que já é muito mais atual: o surgimento dos primei-
ros computadores. É a chegada da Internet e o mundo muda com ela, 
novas formas de comunicar, comprar e entender o mundo. E o último 
passo da evolução do marketing tradicional para o marketing moderno: 
digital e personalizado. (VIZEU, 2013)
Sem dúvida e seus primeiros capítulos já foram escritos. Como 
dissemos no início, o foco de como aumentar as vendas mudou ao lon-
go do tempo. Agora tudo gira em torno do cliente. A empresa e o produto 
são para o consumidor. E isso não é apenas o que dizemos, mas tam-
bém o próprio Philip Kotler.
O presente e o futuro do marketing para qualquer uma dessas 
ideias, serão, de acordo com Vizeu (2013):
As empresas convidarão seus clientes a participar, cada vez 
com mais frequência, na criação de seus produtos.
Mais e mais empresas exigirão crowdsourcing, pedindo opi-
nião de terceiros para obter ideias. Isso será feito tanto para a criação 
de novos produtos quanto para campanhas publicitárias.
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Ele tende a automatizar o marketing, mas sempre mantendo 
uma personalização da oferta. Não se esqueça do que dissemos antes, 
vamos diretamente para o marketing da pessoa.
É bem verdade que A evolução do conceito do marketing está 
diretamente ligada a mudanças nos níveis de intensidade competitiva, 
que são erguidas a partir do ambiente remoto e imediato da empresa. 
Assim, no início do século passado, a intensidade competitiva deixou 
em evidência padrões muito baixos (baixa oferta, poucas marcas), dos 
quais emergiu o Conceito de Produção, cuja abordagem de geração de 
renda era baseada na produção em série (volume) e distribuição maciça 
do produto no território. (VIZEU, 2013)
Pouco tempo depois, o Conceito de Produto foi introduzido, 
tendo como principal objetivo aumentar as receitas incorporando recur-
sos adicionais ao produto, o que o tornou mais atraente para um mer-
cado cada vez mais competitivo. No início dos anos 50, na América do 
Norte, começam a proliferar marcas, trazendo consigo maiores níveis 
de competitividade. A partir desse fenômeno, é mais complexo gerar 
renda simplesmente adicionando novos recursos ao produto e / ou me-
lhorando sua distribuição. Em resposta a esse fenômeno, surge o con-
ceito de Venda, cujo principal objetivo é aumentar o esforço de vendas 
e, assim, elevar a receita da empresa. (VIZEU, 2013)
Esse conceito é baseado no estoque (ponto inicial) do produto, 
ou seja, a campanha de venda começa no produto fabricado. No fi nal 
dos anos 50, começou a ser introduzido o clássico Conceito de Marke-
ting, que, ao contrário da abordagem de vendas, começa com as ne-
cessidades do mercado e não com o estoque de produtos disponíveis. 
(VIZEU, 2013)
Filme sobre o assunto: Mera coincidência (1997)
Filme sobre o assunto: Amor por contrato (2010)
Acesse os links: https://youtu.be/CNo0BicRM8k e 
https://youtu.be/m7NChV93LBw
Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note 
a relevância do assunto dentro do seu campo de atuação.
Com níveis ainda mais elevados de competitividade, é essen-
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cial para fazer algo diferente da abordagem tradicional de vendas, e por 
esta abordagem de marketing é defi nido como guia de todas as ativi-
dades da organização em direção a satisfação do cliente, obtendo em 
troca de benefícios. (VIZEU, 2013)
Complementar ao conceito do Marketing surge o componente 
social deste, cujo principal interesse é fazer marketing de forma res-
ponsável, contra os interesses da sociedade no longo prazo, sobre os 
interesses e necessidades particulares do mercado-alvo. Essa nova 
abordagem é chamada de marketing social. (VIZEU, 2013)
Por outro lado, de acordo com Vaz (2011), após a década de 
60, a competitividade continua a aumentar e como uma resposta do 
marketing a essas mudanças, o Market Driven Marketing Concept é 
erguido. Esta abordagem é mais orientada para o mercado, para dar ao 
cliente o que ele exige (Classic Marketing Concept), ele é orientado a 
ensinar o mercado a satisfazer suas necessidades. Portanto, esse con-
ceito tem a virtude de criar novas maneiras de satisfazer as necessida-
des com base em inovações revolucionárias de dentro da organização.
No início dos anos 70, que continua a intensifi car padrões de 
competitividade problema que se traduz em margens de cada vez mais 
apertados e níveis mais elevados de difi culdade para se diferenciarem 
dos concorrentes, dada a excessiva proliferação de marcas e formas de 
produto em tamanho de bens e serviços. A partir dessa nova realidade 
e em conjunto com o desenvolvimento dos serviços (três“pês” dos ser-
viços), é construído o Conceito do Marketing Relacional, cujo objetivo 
principal é tornar lucrativas as relações com os clientes. Para isso, essa 
abordagem de marketing é operacionalizada por meio do Customer Re-
lationship Management (CRM). (VAZ, 2011)
Além do relacionamento com o cliente, surge o Conceito de 
Clienting, que busca gerar comportamentos leais à marca e, fi nalmente, 
fortalecer e desenvolver economias de fi delização. As empresas come-
çam a prestar atenção ao novo comportamento dos clientes e perce-
bem que seus clientes consomem emoções, experiências que propor-
cionam, algo além da simples necessidade e se uma marca não lhes dá, 
eles procurarão em outra. As pessoas procuram experiências positivas 
e conteúdo dentro de uma empresa. (VAZ, 2011)
O Marketing Emocional o que se propõe é que, para deixar 
marcas no consumidor, temos que transmitir estímulos baseados no 
prazer, emoções que nós sentimos parte de seus grandes momentos. 
Pesquisadores de marketing estão explorando o conceito de Marketing 
Emocional, tentando explicar o efeito das emoções através de técnicas 
de Neuromarketing. (VAZ, 2011)
O Neuromarketing abre um novo entendimento para o com-
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portamento humano porque nos diz o que o consumidor não consegue 
expressar porque não está ciente deles. Estamos no caminho do co-
nhecimento interno do consumidor, em direção à necessidade de dife-
renciação, mas somado à compreensão das emoções. Você tem que 
colocar os consumidores no meio da tecnologia. O cliente passará a 
estar dentro de sua empresa desenvolvendo seu produto. No subtópico 
seguinte veremos mais detalhes deste conceito. (VAZ, 2011)
NEUROMARKETING
Neuromarketing é a aplicação de Técnicas da Neurociência ao 
Marketing. Seu objetivo é conhecer e compreender os níveis de atenção 
que as pessoas demonstram aos diferentes estímulos. Desta forma, tra-
ta-se de explicar o comportamento das pessoas a partir da base de sua 
atividade neuronal. (VAZ, 2011)
Hoje em dia, em nossa sociedade, a presença maciça de pu-
blicidade é algo completamente normal. As pessoas são bombardea-
das por publicidade de muitas maneiras e em muitos momentos isso é 
cada vez mais intrusivo e às vezes não muito sutil. Provavelmente, essa 
quantidade de publicidade não desempenha sua função e, no fi nal, o 
objeto desejado que queria vender permanece na prateleira que estava. 
Como se costuma dizer, o pouco gosta e muito zangado. Nesse sentido, 
procuramos entender o que é agradável para as pessoas? É aqui que 
entra o neuromarketing. (VAZ, 2011)
O propósito de usar essas técnicas no marketing é buscar efi -
ciência em suas decisões. Descubra em quais estímulos as pessoas 
prestam mais atenção e quais não infl uenciam diretamente o comporta-
mento da pessoa. O que está envolvido nesse sentido é entender mais 
e melhores pessoas, nada além disso, nada para manipular na cabeça 
de ninguém. (VAZ, 2011)
Existem diferentes técnicas dentro da análise realizada no neuromarketing 
que nos dão resultados de forma instantânea, enquanto outros tipos de aná-
lise dependem mais da memória. O tipo de análise que se busca com essas 
técnicas, portanto, busca mais reforço mensurável e quantitativo para poder 
afastar-se da subjetividade pessoal. É necessário mencionar que em uma 
situação de compra, embora pareça que as decisões inconscientes têm um 
peso maior do que as conscientes.
(VAZ, 2011, p. 34)
Mas identifi car o que as pessoas gostam ou não gostam não 
signifi ca diretamente descobrir as razões pelas quais elas gostam. No 
neuromarketing é feita uma identifi cação dos estímulos, mas poder fa-
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zer previsões sobre o comportamento das pessoas é algo mais com-
plexo. Os cérebros das pessoas não funcionam como compartimentos 
estanques, mas são mais complicados. Já que as pessoas não têm um 
comportamento determinado por estímulos externos, mas devemos re-
conhecer que estamos condicionados pelas situações em que vivemos. 
(VAZ, 2011)
Dessa forma, o Neuromarketing se especializou em identifi car 
tais estímulos, aplicados a diferentes campos, de um gráfi co de publi-
cidade a mapas de calor que servem para ver onde uma pessoa está 
mais fi xa. Esses estímulos serão estudados e analisados para poste-
riormente incluí-los em suas peças ou estratégias publicitárias. (VAZ, 
2011)
Figura 3 – Neuromarketing e aplicabilidade
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Como temos visto há algum tempo, a publicidade está toman-
do rumo para uma publicidade mais experimental, contando histórias 
que nos cativam e trazendo-nos um terreno mais emocional, mais terra 
que “irracional”, como vimos anteriormente ter uma maior infl uência nas 
decisões de compra de pessoas. Ter um maior conhecimento dos estí-
mulos que afetam as pessoas e como elas as afetam é um compromis-
so que continua nos objetivos de muitas empresas. Esse conhecimento 
mais exaustivo e profundo terminará em produtos feitos sob medida, fa-
lando em termos gerais. Onde a segmentação será maior do que a que 
podemos experimentar até agora e estímulos mais sutis. (VAZ, 2011)
Nesse sentido, a publicidade não matará moscas com tiros de 
canhão, mas mirará apenas no objetivo, por ter um maior conhecimento 
de qual estratégia usar para atingir a meta de maneira mais efetiva e 
efi ciente. Falando de neuromarketing existem muitos mitos sobre esta 
aplicação da neurociência, muitas delas devido à falta de matéria, tais 
como assumindo que, nas decisões do cérebro humano de uma forma 
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única como causa e efeito terá um encorajamento. O que pode levar 
a ver que apenas alguns podem estar de posse desse conhecimento. 
(VAZ, 2011)
E nada está mais longe da realidade, já que o marketing ao lon-
go de sua história tem usado diferentes técnicas de pesquisa para saber 
como agir de forma mais efi caz. Um resultado claro desses estudos, 
você pode experimentar ao fazer a compra em qualquer supermercado. 
(VAZ, 2011)
Toda essa realidade é uma realidade artifi cial, criada com um objetivo claro 
para o qual eles tentam conduzir as pessoas por caminhos diferentes. Cami-
nhos que não são aleatórios, mas são marcados com grande precisão, essas 
marcas são o resultado de uma pesquisa de mercado a partir da qual você 
pode extrair as informações necessárias para criar tais estímulos, fi ngindo 
infl uenciar o comportamento. Estímulos dos quais nenhum é poupado.
(VAZ, 2011, p. 39)
O avanço que sofre a técnica e a ciência durante este século 
é o primeiro e imparável, mas isso não signifi ca que chegar a um con-
senso sobre o que pode ou não pode fazer com as ferramentas que 
temos em mãos. Esse é um problema que acontece com frequência 
e que não há crescimento igual entre a ciência e os usos dela. O que 
pode nos levar a aberrações absolutas. Para isso criamos o código de 
ética da NMSBA (Neuromarketing Ciência e Negócios e Associação), 
que especifi ca o que usa que pode ser dada à neurociência no âmbito 
do marketing e publicidade são. (VAZ, 2011)
Graças ao conhecimento do Neuromarketing, a publicidade in-
cide mais sobre os pontos que devem ser explorados tais emoções ou 
até mesmo todas as maneiras possíveis, como já vimos, em grandes 
supermercados, sentidos são estimulados pela música, mas não ape-
nas isso, mas também existem outros tipos de marketing experiencial 
que estão sendo explorados da mesma maneira que a música. Quem 
não entrou em uma loja com um cheiro característico que pode ser per-
feitamente associado ao produto vendido. (VAZ, 2011)
O dado de lote fornecido pela Neurociência em estímulos à 
qual reagimos não deve afastar-se da ideia geral de que Neuromarke-
ting é usado como uma ferramenta dentro do marketing para o fi m a es-
tratégia criada pela comercialização.Siga o caminho certo para atingir 
o objetivo de vendas. Deve ser notado que com esta grande quantidade 
de informação a estratégia pensada, será muito mais apropriada e com 
as ações que são tão afi nadas que elas serão mais apropriadas dentro 
da mesma estratégia. (VAZ, 2011)
No fi nal, por muitos dados que podem ser extraídos de diferen-
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tes estudos ou com diferentes técnicas, tudo isso vale a pena se o futuro 
cliente estiver satisfeito com o serviço ou o produto e a pessoa se tor-
nar um embaixador da marca. Para chegar a alcançar este resultado, o 
processo não podem basear-se unicamente nos dados coletados, mas 
tem que ser um planejamento geral para que as pessoas a desenvolver 
a confi ança com o produto ou serviço, algo que é mais abrangente, que 
abrangem diferentes pontos de contato e ajuda a projetar uma imagem 
de marca na cabeça das pessoas de acordo com os valores do produto. 
(VAZ, 2011)
A grande velocidade e constante mudança a que estamos su-
jeitos, obriga as marcas a serem muito ágeis em suas correções. Se a 
marca for negligenciada e não se importar com os diferentes aspectos 
que as pessoas valorizam ou como os gostos estão mudando, ela pro-
vavelmente acabará sendo esquecida e, portanto, as pessoas deixarão 
de prestar atenção a ela. (VAZ, 2011)
O Marketing Digital está inovando cada vez mais com o sur-
gimento das Tecnologias da Internet, de acordo com autores em seus 
mais recentes estudos publicados on-line.
Podemos concluir que o Marketing é uma troca de recursos 
feita para atender às necessidades das pessoas. Existem diferentes 
ferramentas e técnicas que nos permitem saber quais são os estímulos 
que mais infl uenciam as pessoas, o que olhamos para mais de uma 
peça gráfi ca, onde prestamos mais atenção quando estamos vendo um 
site. Marketing ecoa todo esse tipo de conhecimento para estimular os 
sentidos das pessoas. Nesta linha, uma marca que consegue atrair a 
atenção das pessoas terá um maior poder de atração. (VAZ, 2011)
O Neuromarketing nos permite saber esta informação, de modo 
que, embora não seja uma das partes mais desenvolvidas em marke-
ting, alguns anos até agora está adquirindo maior peso nas estratégias 
de diferentes empresas. (VAZ, 2011)
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Figura 4 – Objetivo do Neuromarketing
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Defi nitivamente, o Neuromarketing abre um novo caminho de 
conhecimento, oferecendo uma nova maneira de abordar o consumidor 
através de suas emoções, que também têm um peso importante quan-
do se trata de tomar decisões de forma racional. 
A coisa realmente importante que pode nos benefi ciar da Neu-
rociência é um conhecimento mais profundo e mais preciso do que 
o que tínhamos antes, e esse conhecimento aplicado ao campo do 
marketing são inefi cazes se não houver um bom trabalho estratégico e 
planejamento pela agência de marketing em que os dados coletados se 
encaixam no planejamento e ajudam a ser mais efi cazes.
As inovações do Marketing Digital são baseadas na web 2.0, 
que nasce com a possibilidade de compartilhar informações facilmente 
graças às redes sociais e novas tecnologias da informação, que permi-
tem a troca quase instantânea de informações que anteriormente era 
impossível compartilharem com tanto alcance e velocidade como no 
mundo on-line.
Deste modo, mesmo assumindo que cada pessoa é diferente, 
o que está envolvido é identifi car padrões gerais que afetam os estímu-
los das pessoas, e que dessa maneira podem ser extrapolados para 
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uma tendência ou gosto geral, sob o qual uma grande maioria é iden-
tifi cada. É por esta razão, portanto, que surge o Marketing Sustentável 
que motiva as empresas a adotarem práticas comerciais sustentáveis. 
Sempre com o objetivo de criar um mundo melhor, defi nimos um con-
junto de ações que giram em torno dos 3 R’s da sustentabilidade; a 
Redução, a Reciclagem e Reutilização.
Vivemos em uma sociedade defi nida pelo consumismo, o que 
nos impede em muitas ocasiões de distinguir entre o que queremos e 
o que realmente precisamos. Com uma demanda cada vez mais capri-
chosa, parte da sociedade começa a perceber que esse consumismo 
está impactando diretamente nosso planeta. As produções são feitas 
cada vez mais em grande escala, e a luta contínua para encontrar os 
menores custos, tem promovido o uso de materiais altamente poluen-
tes.
No início, é possível pensar que os consumidores ignoram o 
envolvimento das empresas em questões de sustentabilidade, mas a 
realidade e as evidências nos dizem que o oposto está acontecendo. 
Todos os dias há mais pessoas preocupadas com a situação em que 
vivemos e, portanto, mais pessoas olhando para as letras pequenas 
cada uma das coisas que nos rodeiam.
A efetiva implementação do Marketing Sustentável certamente 
melhora o relacionamento de uma marca com seus clientes, bem como 
sua imagem no mercado. As ações que surgem, terão que recair sobre 
todo o processo de produção e elaboração dos produtos, sempre levan-
do em consideração a proteção ambiental, a segurança dos funcioná-
rios e a responsabilidade social.
Não há dúvida de que a aplicação de todas essas mudanças 
nas práticas implica muitos desafi os. Sejamos claros, ser verde tem seu 
custo. Mas devemos sempre pensar sobre o verdadeiro signifi cado des-
te investimento, é um mero custo ou é um custo que ajudará a mudar o 
mundo?
Em questões como sustentabilidade, devemos parar e pensar 
sempre sobre as implicações derivadas de qualquer uma de nossas 
ações. O mais crítico é que o impacto dos seres humanos no meio am-
biente é uma preocupação muito recente.
Não foi até que eles começaram a divulgar projeções sobre o 
aquecimento global, e estima sobre o tamanho da pegada humana no 
planeta, que as pessoas começaram a ter mais presentes.
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Defi nitivamente, o Neuromarketing abre um novo caminho de 
conhecimento, oferecendo uma nova maneira de abordar o consumidor 
através de suas emoções, que também têm um peso importante quan-
do se trata de tomar decisões de forma racional. 
Nesse ponto, podemos afi rmar que a adaptação a essa reali-
dade se tornará um imperativo para todos. No mercado, começamos a 
encontrar clientes que escolhem produtos, com base na consideração 
que a empresa tem em relação à sustentabilidade. Como podemos ver, 
os clientes já começaram a dar seus primeiros passos, então agora é a 
sua vez, empresas, para a mudança! (VAZ, 2011)
Deste modo, o Marketing Sustentável é mais do que um olhar 
imediato, é uma estratégia de longo prazo. Por exemplo, se alguém 
procura expandir a participação de mercado, não só precisa ser feito 
com base na redução do preço dos telefones celulares, porque a em-
presa acabaria. Por essa razão, o marketing sustentável não é uma 
campanha, mas a maneira de posicionar produtos sem precedentes e 
de atender as diferentes audiências, inclusive as áreas rurais. 
Em questões como sustentabilidade, devemos parar e pensar 
sempre sobre as implicações derivadas de qualquer uma de nossas 
ações. O mais crítico é que o impacto dos seres humanos no meio am-
biente é uma preocupação muito recente. 
O conceito, que parece sedutor, refere-se, em outras palavras, 
ao equilíbrio da missão de uma empresa e seus objetivos comerciais, às 
necessidades do consumidor e à urgência de preservar o ecossistema 
através de produtos mais duráveis que consomem menos energia e que 
são fabricados com materiais recicláveis e não poluentes.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: UFG Órgão: DEMAE Prova: Propagan-
da e Marketing. Nível:Superior. Os sites e as redes sociais 
transformaram-se em meios pelos quais muitas empresas 
coletam dados sobre seus clientes, seus hábitos de consumo 
e suas opiniões. Muitas empresas recorrem a ferramentas que 
capturam dados sobre as visitas no ambiente on-line. Uma delas 
é a Web analytics, que: 
a) é sinônimo de reporting, isto é, a coleta de dados visando à análise 
do tráfego de visitas a um site e a faixa de renda do visitante. 
b) diz respeito à construção de bancos de dados nas empresas. Os da-
dos coletados formam os chamados KPI – Key Performance Indicators. 
c) refere-se ao monitoramento do comportamento dos dados de sexo e 
renda dos visitantes de um site, além de sua origem de tráfego. 
d) corresponde ao monitoramento e à análise de dados, tendo como 
diferencial a introdução da inteligência no processo de reunir e cruzar 
dados diversos para obter informações.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Caxias Prova: Analista 
de Gestão Pública e Marketing. Nível: Superior. Tipo de controle 
da movimentação fi nanceira em um determinado período de tem-
po, considerando entradas e saídas de dinheiro a partir de regis-
tros detalhados. Em uma visão diária, semanal ou mensal, ele já 
oferece instrumentos de verifi cação e análise para os negócios: 
a) Fluxo de caixa. 
b) Balancete. 
c) Balanço. 
d) Custeio.
QUESTÃO 3
Ano: 2017 Banca: UFG Órgão: DEMAE Prova: Propagando e 
Marketing. Nível: Superior. As mídias sociais levam este nome 
porque ao mesmo tempo que funcionam como meios de trans-
missão de informação são abertas à colaboração de todos os 
usuários. Sendo assim, as mídias sociais: 
a) São partes integrantes das redes sociais. 
b) São diferentes de sites de armazenamento, como Wikipédia e You 
Tube. 
c) Têm a visibilidade amplifi cada pelas ferramentas de busca. 
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d) Têm a segmentação de público difi cultada em relação às mídias tra-
dicionais.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM Prova: Agente de Fiscalização 
Administração. Nível: Superior. Um gerente do marketing recebeu 
cerca de 50 currículos de candidatos a uma vaga para analista na 
sua área. Diante do grande número de informações e das restri-
ções de tempo e de recursos para avaliar todos os candidatos, o 
gestor decidiu restringir sua análise aos currículos dos candida-
tos formados nas duas universidades consideradas as melhores 
da cidade, pois acredita que “dessas universidades só sai gente 
bem formada”. Em seu processo de tomada de decisão, o gerente 
está utilizando–se de uma heurística conhecida como: 
a) Representatividade. 
b) Disponibilidade.
c) Ancoragem.
d) Framing. 
e) Decisão satisfatória.
QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: FUNIVERSA Órgão: MPE Prova: Comunica-
ção Social- Publicidade e Marketing. Nível: Superior O termo 
Marketing Viral refere-se à ideia de que pessoas acessarão e 
compartilharão conteúdos divertidos. Os anúncios virais podem 
ser feitos com humor, no formato de videoclipes postados no You 
Tube e também em arquivos Flash enviados por e-mail. A forma 
como esses conteúdos espalham-se obedece à curva de uma epi-
demia e considera-se que nem todos os usuários repassam este 
tipo de anúncio, mas os que enviam arquivos virais novamente 
costumam reproduzi-los a uma taxa superior a um, o que torna a 
mensagem um fenômeno de acesso em pouco tempo. A respeito 
de propaganda viral, assinale a alternativa correta. 
a) Um vírus infecta uma célula e é transportado por ela, assim como 
uma publicidade pode infectar um site e ser retransmitido por ele. 
b) No texto acima, não se observou a questão do astroturfi ng, que é um 
termo utilizado para designar ações políticas ou publicitárias que tentam 
criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares. 
c) Embora o texto o tenha tratado como viral, um e-mail com imagem 
não faz parte de uma campanha publicitária. 
d) Utilizam-se outras ferramentas para fazer o que o texto está chaman-
do de Marketing Viral, como, por exemplo, uma passeata de rua. 
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e) Publicidades que se utilizam de uma embalagem para divulgar um 
outro produto são consideradas virais.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Explique o que seria o Marketing 1.0.
TREINO INÉDITO
No que se refere ao Marketing Estratégico, assinale a alternativa 
correta.
a) Serve para identifi car as necessidades dos clientes.
b) Serve apenas para inovar na produção de atividades.
c) O marketing não é utilizado no processo de divulgação de publicida-
de.
d) Não utiliza táticas mais efi cazes para disseminar o negócio.
e) Todas as alternativas estão corretas.
NA MÍDIA
A importância do Marketing de Conteúdo
O relatório State of Connectivity 2015: A Report on Global Internet Ac-
cess mostrou que cerca de 3,2 bilhões de pessoas possuem acesso 
à internet no mundo. E a tendência é que esse número não pare de 
crescer. Só no Brasil, de acordo com a última pesquisa divulgada pelo 
IBGE, o acesso à internet cresceu mais do que 100% nos últimos anos.
Fonte: Revista Exame
Data 21/10/2016
Leia a notícia na íntegra:
https://exame.abril.com.br/negocios/dino/entenda-a-importancia-do-
-marketing-de-conteudo-shtml/
NA PRÁTICA
Marketing de Supermercado: porque você precisa de um profi ssional 
de marketing na sua loja
O Marketing de Supermercado não é tão simples e exige um profi ssio-
nal capacitado para que obtenha os resultados desejados. Principal-
mente, por conta da grande quantidade de produtos vendidos, de ser 
um mercado tradicional e também pela grande concorrência.
Isso não quer dizer que é algo impossível de ser feito e nem que não 
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vale a pena. Nos mostra que um trabalho de Marketing bem feito pode 
trazer diferenciais para a empresa. E, claro, como consequência gerar 
resultados melhores.
O profi ssional de marketing é a pessoa que vai se dedicar exclusiva-
mente ao estímulo da venda de produtos na sua empresa. Ele vai tra-
balhar com a criação e implementação de estratégias que possam ge-
rar vantagem competitiva para o seu negócio.
Além disso, detectar oportunidades para que a sua loja aumente as 
vendas, o faturamento e melhore o relacionamento com o cliente. 
No post de hoje, entenda porque você precisa de um profi ssional de 
marketing no seu supermercado.
MAYA, Ramon. 24 de Janeiro de 2019.
Disponível em:
https://gestaodeclientes.com.br/marketing-de-supermercado/
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Amor por contrato 
Peça de teatro: O monge e o executivo
Acesse os links:
https://youtu.be/jMd6qY6mg8c
https://youtu.be/p5gtX0p2mJk
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COMPORTAMENTO
CONSUMIDOR NA ERA DIGITAL
A ERA DIGITAL E SUAS MUDANÇAS
A Era Digital causou uma mudança no comportamento do 
consumidor de uma escolha de produto ou serviço “por inércia” para 
uma escolha mais cuidadosa e exigente. Se levarmos em conta que 
um grande número de consumidores já utiliza plataformas e compo-
nentes digitais com grande frequência, é necessário saber quais efeitos 
e infl uências esses consumidores podem receber ao escolher o que 
comprar. (VAZ, 2010)
Tanto o comportamento do consumidor quanto as atividades 
digitais variam em taxas alucinantes. Agora temos uma maior liberdade 
de escolha, podemos escolher onde, quando e como consumir e apro-
veitar o processo. Levando em conta as novas ferramentas de acesso 
à informação e ao consumo, como as empresas devem adaptar suas 
estratégias de marketing? (VAZ, 2010)
De acordo com especialistas, até o fi nal de 2020 o Marketing 
terá sofrido uma transformação profunda, tanto nas ferramentas e me-
todologias de pesquisa de mercado, quanto em seus fundamentosmais 
básicos. De fato, muitas empresas marcaram esse ano como uma meta 
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para desenhar estratégias e planos de marketing que sejam adaptados 
ao comportamento do consumidor futuro. Mas como será esse consu-
midor? (VAZ, 2010)
Previsivelmente, o comportamento do consumidor irá variar 
substancialmente até o fi nal desta década. No entanto, é evidente que 
o uso de novas tecnologias digitais será um dos principais pilares que 
infl uenciam a tomada de decisão e o processo de decisão de compra. 
Portanto, para alcançar e reter as futuras empresas consumidoras, é 
necessário fazer investimentos signifi cativos em tecnologia que adap-
tem os serviços às expectativas dos clientes, de acordo com Vaz (2010):
Melhoria da experiência do cliente através de novas tecnolo-
gias. A tecnologia permite ao consumidor experimentar novas sensa-
ções que podem ser atraentes e usadas como uma reivindicação de 
captação.
Aumentar a efi ciência no atendimento e no fornecimento de 
produtos com o uso de tecnologias inovadoras e de qualidade para 
atender o cliente de forma mais efi caz e rápida. Por exemplo, o McDo-
nalds já implementou uma série de telas sensíveis ao toque por meio 
das quais o cliente pode fazer o pedido diretamente sem passar pela 
caixa. Com esse sistema, o tempo de espera do cliente é reduzido, a 
satisfação é aumentada e, por sua vez, a empresa reduz os custos, pois 
precisa de menos funcionários para comparecer.
O Marketing Digital utiliza a Internet não apenas como um meio 
para encontrar informação, mas como uma comunidade, onde há rela-
cionamentos constantes e feedback com usuários de diferentes partes 
do mundo, por isso, busca destacar a opinião dos usuários on-line.
Geração de ganho ao cliente através da inovação. As novas 
tecnologias permitem variar o preço com uma frequência muito alta (às 
vezes, os preços mudam até mesmo várias vezes ao dia) para que ele 
incentive o cliente a ser mais consciente e gerar maior satisfação ao 
comprar pelo preço que mais lhe convier.
Como focalizar estratégias de marketing para ser bem 
sucedido?
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Para todas essas mudanças, é necessário redesenhar as 
estratégias de marketing nas empresas. Mas o que eles 
devem fazer para ter sucesso?
As principais tendências que serão utilizadas 
(e, de fato, já utilizadas) para capturar e engajar o consumidor 
devem ser focadas na personalização do produto e serviço, e 
na geração e obtenção de informações. É sobre 
“vender sem vender”. (VAZ, 2010)
Quatro fatores de sucesso segundo Vaz (2010) devem ser 
destacados:
Criação de Conteúdo: você precisa criar conteúdos e 
vinculá-los aos produtos e serviços comercializados pela 
empresa.
Captura de Consumidor: não importa quanto conteúdo é 
criado, se o consumidor não o ler, isso não ajuda. Portanto, as empresas 
devem ser capazes de projetar suas campanhas de marketing focadas 
em direcionar o consumidor para as plataformas de conteúdo e o 
consumo de seus produtos através delas.
Figura 5 – Captura de consumidor
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
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Geração de Histórias: as histórias são um dos pilares do 
Marketing do futuro, porque, através deles, os consumidores sentem 
uma certa empatia para com a fi losofi a da empresa e gera uma atração 
e satisfação que permite a retenção para compras futuras.
Design: o conteúdo é importante, mas a sensação visual para 
o consumidor não deve ser deixada de lado. Muitas vezes a diferença 
entre uma história medíocre e uma história fenomenal está na apresen-
tação da história. Desta forma, o papel do designer será fundamental, 
será aquele que aumenta a capacidade de atração do conteúdo ou o 
que pode afundá-lo defi nitivamente.
Com o crescimento exponencial de usuários que acessam a 
internet, graças à democratização da ligação, bem como a evolução 
da tecnologia 2.0 e 3.0, que foi moldada mais claramente a fi gura do 
consumidor digital, que é um usuário mais ativo , informado de que você 
tem um amplo conhecimento do mercado e com uma maior clareza do 
que você espera do seu ambiente. Esses novos consumidores são cada 
vez mais exigentes, eles querem um maior reconhecimento pessoal e 
uma melhor experiência em relação ao serviço ou produtos que conso-
mem. (VAZ, 2010)
Mas isso não permaneceu aqui, porque o papel passivo de “consumidor” vira 
de cabeça para baixo e se torna o novo Prosumer que é uma pessoa com 
uma grande quantidade de informações obtidas através da web e que foi 
enriquecida pela opiniões através de redes sociais, fóruns, revistas especiali-
zadas e logicamente a partir de sua própria experiência, que por sua vez gera 
novas informações que depois compartilham novamente na rede.
(VAZ, 2010, p. 45)
A importância que adquire este novo consumidor digital prosu-
mer e forma não-linear em que ele se comunica, o que é muito diferente 
da forma como o consumidor fez uma vez, estabeleceu um novo desafi o 
para todos os estudantes de marketing e logicamente as marcas de pro-
dutos ou serviços que desejam cativá-los. Antes de entrar no assunto, 
seria interessante conhecer um pouco mais sobre esse “Consumidor 
Digital”.(VAZ, 2010)
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O Marketing Digital, o Marketing na Internet ou o uso da Inter-
net no Marketing referem-se à forma como a Internet pode ser usada 
em conjunto com a mídia tradicional para adquirir e entregar produtos e 
serviços aos consumidores de forma efi ciente e lucrativa.
Algumas características do “Consumidor Digital”, segundo Vaz 
(2010) nos permitirá ter uma ideia mais clara do seu comportamento:
Pesquisa, agilidade e rapidez: esta é uma característica fun-
damental, o consumidor digital opta pela imediata, precisa de informa-
ções em tempo real, à procura de informações viral que diz que você 
está pensando ou sentindo como os povos ocupados. Da mesma forma, 
você quer que seja ágil e muito fácil de “consumir”.
É adaptável: tem uma grande capacidade de adaptação às 
novas tendências, tecnologias, etc.
O novo consumidor é contrário analítico e cético: para o que 
você pode pensar que este novo consumidor é mais “inteligente”, não 
comprar impulsivamente e tentar corroborar a informação que você está 
recebendo.
Gera o diálogo na rede: pense, critique, comente e realimente. 
Em geral, ele prefere conteúdos de qualidade prestando mais atenção 
àqueles que geram maior valor.
Ele tem presença on-line constante: este novo consumidor não 
é passiva, é muito ativo na internet, ler, pensar, faíscas e debate.
Vale destacar que métodos para estudar o comportamento do 
consumidor digital são criados. Na medida em que sabemos atender 
às suas necessidades, conhecer as suas motivações mais profundas 
e manter o cliente, podemos fazer uso de diferentes disciplinas como 
psicologia, economia, neurociência, estatísticas, entre muitas outras.
 Eles fornecerão informações valiosas para nossa análise e 
serão a base das estratégias que usamos. Abaixo, descreveremos 
brevemente alguns deles e como eles geram sua contribuição para o 
Marketing e especialmente para o Digital. São eles, de acordo com Vaz 
(2010):
Psicologia do Consumidor
É a disciplina que estuda os padrões de comportamento do 
consumidor e os aspectos que infl uenciam sua decisão de compra, 
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é usado para defi nir os preços, promoções, ofertas, descontos e 
apresentação de produtos, além disso, também usados para a criação 
de uma necessidade no consumidor do produto. O conhecimento 
do consumidor e sua integração com os dadosfornece uma ótima 
ferramenta para estabelecer uma estratégia de marketing efi caz.
Figura 6 – Neuromarketing
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Neuromarketing
Esta disciplina aplica diferentes técnicas de Neurociência para 
Marketing. Seu objetivo é baseado na análise dos níveis de atenção 
das pessoas a diferentes estímulos e, assim, explicar e / ou prever 
comportamentos com base em sua atividade neuronal. O estudo do 
comportamento humano das Neurociências nos permite ter um maior 
conhecimento de como diferentes estímulos afetam o consumidor e, 
dessa forma, podemos criar uma experiência de usuário mais focada, 
segmentada e adaptada às suas necessidades.
Um exemplo claro de sua aplicação para o mundo digital está 
mudando apresentação da publicidade no Facebook, através de estu-
dos que utilizam técnicas de neuromarketing foram identifi cados que a 
maioria dos utilizadores eliminados de sua mente a barra da direita para 
ir para Facebook, porque eles não estavam interessados ver publici-
dade, é por isso que optamos por novos métodos para orientar, como 
carrosséis.
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Netnografi a
Também conhecida como Etnografi a Digital, é a disciplina que 
estuda as percepções, comportamentos sociais e interações que os in-
ternautas têm em um determinado período de tempo. Este termo foi 
cunhado por Robert V. Kozinets em 2010, embora tenha havido men-
ções desde a década de 1990. Basicamente, propõe o uso de técnicas 
de Etnografi a e Sociologia para estudar o comportamento do internauta. 
Ao analisar profundamente e sistematizados rede de comportamento, 
conversas e como interagir nas mídias sociais, permite-nos saber o que 
a percepção pode ter sobre uma marca, produto ou fi gura pública. (VAZ, 
2010)
Bigdata
Pode ser defi nido como o processo de coleta de dados e sua 
análise imediata para encontrar informações como padrões recorrentes, 
novas correlações, tendências etc. O Big Data nos permite conhecer 
profundamente o internauta, tornando-se um grande aliado do Marke-
ting Digital, por estar mais próximo do usuário fi nal. Para ser formado 
como volume de dados densa o desafi o vai estar na forma como a usa-
mos, captura de dados é importante, mas não sufi ciente, para que o 
diferencial Big Data vai gerar ideias a partir da análise de os dados que 
permitem tomar melhores decisões e agregar valor ao negócio. 
Algumas das aplicações específi cas são a criação de modelos 
de atribuição integrais que determinam a forma como as vendas são ge-
radas nos pontos de contato do cliente com os diferentes canais, dando 
um valor a cada um dos canais com os quais o cliente interage antes 
faça a compra. Também oferece modelos de análise mais enriquecidos 
do comportamento do cliente permitindo uma visão 360º disso. Outra 
grande contribuição é a possibilidade de fazer uma segmentação muito 
mais exaustiva dos clientes, permitindo que as diferentes estratégias 
atendam aos critérios de efi cácia e efi ciência. (VAZ, 2010)
Também pode se referir ao uso de mídias digitais como servi-
ços web, e-mail, mídias móveis, redes sociais, blogs, TV digital, além de 
sistemas eletrônicos para gerenciar as relações com os compradores.
Sendo assim, o comportamento do consumidor digital é multi-
causal, isso signifi ca que depende de diferentes tipos de estímulos que 
o impactam, é tão dinâmico quanto o ambiente em que se desenvolve, 
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portanto conhecer e prever seus padrões comportamentais será o que 
fará a diferença no momento de gerar estratégias efi cazes de Marketing 
Digital para atender suas necessidades. Quem tiver o conhecimento, 
assumirá a liderança nesta corrida para conquistar o cliente. (VAZ, 2010)
A NOVA EXPERIÊNCIA DE COMPRAS NA ERA DIGITAL
Com o avanço fascinante e exponencial da tecnologia na últi-
ma década, é cada vez mais comum fazer compras por meio de mídia 
digital, pois proporciona múltiplos benefícios para o consumidor e para 
a empresa. Portanto, é comum que mais e mais empresas usem pági-
nas da Web ou outros meios para oferecer seus produtos e serviços. 
(TORRES, 2009)
Sem dúvida, esse novo método revolucionou o Marketing tradi-
cional e os diferentes mercados, por isso a adaptação é essencial para 
levar qualquer marca a novos patamares. Compreender o comporta-
mento dos consumidores na internet, será a chave para qualquer tipo de 
negócio no momento de empreender no mundo do comércio eletrônico. 
(TORRES, 2009)
Atualmente, o consumidor simplifi cou diferentes atividades co-
tidianas através do uso da internet, uma vez que representa uma fer-
ramenta praticamente indispensável no momento. E é por isso que a 
compra e venda de bens e serviços da mesma forma é afetada por 
essa tendência ascendente. A conveniência oferecida ao consumidor 
pelo comércio eletrônico é insuperável, atingindo em grande parte o 
comércio tradicional. No entanto, do ponto de vista da empresa, isso 
representa vantagens e algumas desvantagens, portanto, adaptar-se às 
mudanças contínuas é a chave para o sucesso. (TORRES, 2009)
Graças à mídia digital, a informação é realmente abundante e 
de fácil acesso. Em questão de segundos, é possível obter uma grande 
quantidade de dados relacionados a qualquer tópico que você deseja 
investigar. E ao comprar bens e serviços, isso não é exceção. O con-
sumidor pode acessar facilmente uma enorme quantidade de produtos 
oferecidos por diferentes empresas e marcas, mas para a tomada de 
decisão, um fator importante é a busca de informações sobre o que 
você deseja adquirir. É muito comum comparar preços e ofertas graças 
a vários sites e lojas on-line, em busca do melhor produto em relação a 
qualidade de preço. (TORRES, 2009)
Portanto, o consumidor atual lida com muito mais informações do que dé-
cadas atrás, o que é crucial para o Marketing em geral, porque graças ao 
conhecimento adquirido, os requisitos aumentam, o que pode difi cultar o 
Marketing. Mesmo devido às redes sociais, as opiniões e comentários de 
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outros usuários em relação a uma marca ou produto podem infl uenciar nega-
tivamente ou positivamente o potencial cliente. Por sua vez, a comunicação 
e interação que a empresa estabelece com o consumidor, tornou-se um fator 
determinante para obter a confi ança e a fi delidade que poderiam levar a uma 
ação de compra no futuro.
(TORRES, 2009, p. 38)
Diante da situação atual, as marcas devem ajustar suas es-
tratégias de marketing para esse novo perfi l do consumidor, estudando 
seu comportamento de forma a satisfazer suas necessidades e desejos 
de forma efi ciente. O comportamento de compra deve ser analisado 
desde a fase inicial, ou seja, desde o momento anterior à aquisição do 
bem ou serviço até a fase de pós-venda. Isso permitirá criar estratégias 
mais efi cazes que melhorem a experiência do cliente. O usuário tem 
acesso a diferentes dispositivos móveis, por isso é necessário adaptar 
essas estratégias aos vários canais digitais, já que cada um deles pos-
sui características diferentes. (TORRES, 2009)
Do exposto, é muito importante que todos os negócios, empre-
sas e marcas explorem ao máximo o grande potencial do comércio ele-
trônico. Caso contrário, eles poderiam perder oportunidades de preço 
de valor incalculável. Esta forma de negociação tem muitas vantagens 
sobre lojas físicas e menores custos fi xos, acesso a clientes sem bar-
reiras geográfi cas, aumento da qualidade de serviço e competitividade, 
controle e monitoramento de ordens, resposta rápida às necessidades 
dos consumidores, canais distribuição mais efi ciente e curta, reduzindo 
os preços fi nais e novas oportunidades de negócios. (TORRES, 2009)
Alcançar lucros e reter clientes durante todo o ciclo de compras 
(Customer Journey) e o ciclo de vida dos consumidores.
Existemmuitas ferramentas para facilitar o comércio eletrôni-
co. Por exemplo, sites como Mercadolivre podem ser úteis para diferen-
tes marcas, porque os usuários podem encontrar em um único número 
infi nito de produtos em diversas categorias para satisfazer suas neces-
sidades e também comparar preços on-line de forma rápida e facilmen-
te colocar. Essas plataformas direcionam o consumidor para as lojas 
on-line de empresas afi liadas, gerando mais tráfego para páginas da 
web e aumentando as vendas. (TORRES, 2009)
Proporcionar uma experiência positiva de compra ao consumi-
dor é a chave para alcançar o sucesso nos negócios. Além da qualida-
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de do produto oferecido, a percepção emocional do cliente infl uenciará 
grandemente a ação de compra e sua fi delidade à marca. Então, adap-
tar estratégias ao novo consumidor da era digital é primordial. As lojas 
on-line representam o futuro da comercialização de bens e serviços, 
portanto, não deve haver dúvida alguma ao decidir investir tempo, ener-
gia e recursos para esse meio. (TORRES, 2009)
Cabe destacar aqui que, retomando ao visto, é nos anos 60 
que o comportamento do consumidor busca sua própria identidade 
como disciplina de Marketing independente. No início, a pesquisa do 
comportamento do consumidor se concentrava mais em uma aborda-
gem econômica, considerando que o comportamento exercido pelo 
consumidor era puramente econômico. Ao longo dos anos, e por causa 
de fatores econômicos, sociais, políticos e culturais diferentes, aumen-
tou a competição no mercado e com isso a diferenciação dos produtos 
e, consequentemente, o comportamento do consumidor foi modelado, 
aparecendo novas disciplinas de estudo que ajudam a analisar o com-
portamento do consumidor, incluindo psicologia e sociologia. (TORRES, 
2009)
Figura 7 – Fatores importantes no marketing
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
É essencial conhecer o comportamento exercido pelo 
consumidor antes da aquisição de um bem ou serviço, o processo de 
decisão de compra que ele realiza e as variáveis, internas ou externas, 
que modulam seu comportamento. Estamos diante de uma sociedade 
de informação e conhecimento que infl uencia o comportamento 
do consumidor. Para isso, devemos enfatizar o estudo de seu 
comportamento para conhecer as variáveis que interagem com o nosso 
meio ambiente, bem como as variáveis intrínsecas do nosso ser. O 
interesse não se resume mais ao simples ato de compra, mas vai além. 
(TORRES, 2009)
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Com o surgimento de novas tecnologias e o surgimento da 
sociedade da informação, as teorias clássicas da comercialização são 
deixadas para trás. É no fi nal da década de 1960, quando a disciplina do 
Comportamento do Consumidor questiona que a aquisição de produtos 
vem determinada pelas ações comerciais que as empresas desenvol-
vem e suscita que o consumidor é motivado a fazer a compra de pro-
dutos de acordo com a utilidade que seus atributos relatam. O conceito 
do produto vai além de ser um bem tangível, e por isso também os ser-
viços, ideias, pessoas e organizações são coletados. (TORRES, 2009)
Ao longo dos anos, o estudo da disciplina de Marketing, é con-
siderado mais apropriado usar as organizações de marketing a prazo e 
negócio de marketing para envolver o intercâmbio entre organizações, 
instituições ou redes sociais, deixando o Marketing industrial obsoleto. 
(TORRES, 2009)
O estudo do Comportamento do Consumidor e várias práticas 
de marketing tem favorecido a implementação de mais estratégias de 
discriminação de preços, o uso de mais e mais variados canais de dis-
tribuição, para oferecer produtos mais personalizados e uso a força de 
vendas para divulgar os produtos e comunicar seus atributos. Com tudo 
isso, uma relação mais próxima e direta é estabelecida entre o compra-
dor e o vendedor. (TORRES, 2009)
A sociedade atual está experimentando tempos de sobrecarga 
de informações, que mudaram o cenário de Marketing, indo da mídia 
de massa, onde as marcas disseram aos consumidores que era melhor 
para elas, para marketing mais direto, mais pessoal, com diálogos dinâ-
micos e em tempo real com os consumidores.
Até agora, concentramos nosso trabalho na mudança que as 
tecnologias de informação e comunicação experimentaram nas últimas 
duas décadas. Não devemos esquecer que, em paralelo com estas mu-
danças, a maioria deles ligados ao surgimento da Tecnologia da Infor-
mação e Comunicação (TIC), também passaram por uma transformação 
nos hábitos de consumo, eles experimentaram mudanças demográfi cas 
nos padrões de consumo em situações de emergência de consumo res-
ponsável e colaborativo, bem como nos métodos de fi nanciamento e 
pagamento. (TERRA, 2008)
Especialistas em marketing hoje se concentram na individuali-
zação das decisões do consumidor contra o consumo em massa. Eles 
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buscam fragmentar os consumidores (nichos de mercado) para adotar 
estratégias mais otimizadas que respondam às necessidades dos indi-
víduos. Portanto, as estratégias de publicidade e comunicação comer-
cial são cada vez mais complexas, devido à mudança de compartimen-
tos dos consumidores e à variedade de canais de comunicação através 
dos quais os indivíduos são informados. (TERRA, 2008)
Por fi m, houveram muitas mudanças, algumas delas devido às 
TIC e outras a fatores ambientais que, em conjunto ou em paralelo, 
marcaram novas tendências e padrões de consumo. Novos estilos de 
vida devido a uma maior formação e maior poder de compra, mudanças 
na composição das famílias, idade mais avançada na parentalidade, in-
corporação das mulheres no mundo do trabalho, posse de dispositivos 
digitais, maior formação digital, etc. (TERRA, 2008)
O tempo dedicado ao lazer e ao trabalho é cada vez mais con-
fuso. O custo de equipar as casas aumentaram. A maioria das famílias 
tem acesso à Internet e tem pelo menos um dispositivo para conectar e 
aproveitar seu tempo livre. Exemplos disso são televisão sob demanda 
e jornais e revistas digitais (consumo a custo zero).
Nos últimos anos, a composição dos agregados familiares mu-
daram, há mais e menos agregados familiares por agregado familiar 
e o tipo de família também mudou, aumentando o número de famílias 
monoparentais. Segundo Terra (2008), o tamanho reduzido da família, o 
aumento do número de divorciados e famílias monoparentais e o cres-
cimento geral da renda disponível deram maior participação de crianças 
e jovens nas decisões sobre compras familiares. A incorporação das 
mulheres no mercado de trabalho também é uma tendência fundada em 
nosso tempo, e isso afeta as formas de consumo na unidade familiar.
A tecnologia não deve ser o objetivo fi nal do Marketing Digital, 
mas o retorno do investimento conquistando novos clientes e mantendo 
relacionamentos com os existentes.
Embora hoje o maior volume de compras ainda esteja off -line, 
muitos são usuários da internet que procuram informações pré-compra 
na internet. No entanto, alguns setores se caracterizam por ter uma alta 
participação de compras on-line, como viagens, ingressos para espetá-
culos, produtos audiovisuais e telefonia móvel.
Logo, enfrentamos novas formas de comportamento do con-
sumidor associadas a um perfi l de consumidor mais informado, com 
maior nível de treinamento, mais refl exivo, que busca minimizar riscos, 
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e que quer segurança e simplicidade no processo de compra. Com as 
TIC, o consumidor é mais bem informado e tem à sua disposição uma 
infi nidade de insumos para poder comparar o mesmo produto e poder 
conhecê-lo através da rede social e da interação com outras pessoas. 
(TERRA, 2008)
Figura 8 – Família cibernética
Fonte:Elaborado pela autora (2019)
Ao mesmo tempo, o consumidor pode adotar o papel de produ-
tor de conteúdo contribuindo com conteúdo na Web e pode até mesmo 
adotar o papel de prescritor (como os blogueiros).
Esse novo consumidor baseia sua decisão de compra com 
base em informações coletadas nas redes sociais. Desse modo, o con-
sumo colaborativo, consumo sustentável, consumo responsável e co-
mércio justo são exemplos do bom que novas formas de consumo estão 
tendo de forma mais responsável, cooperativa e benéfi ca para todos, e 
as plataformas digitais ajudam a benefi ciar esse tipo de consumo, onde 
a globalização projeta para um consumidor global, principalmente devi-
do à composição multicultural da população e acesso à rede.
É bem verdade que o surgimento de novas tecnologias de 
informação e comunicação causou uma mudança no comportamento 
do consumidor. Nas últimas décadas, temos experimentado inúmeras 
mudanças, algumas delas ligadas ao uso crescente de ferramentas, 
como o computador, telefone celular, tábletes e outros dispositivos di-
gitais, bem como o aumento dos canais de televisão, o crescimento do 
comércio eletrônico (e-commerce), a digitalização de numerosos meios 
de comunicação, o grande desenvolvimento de startups, entre outros 
serviços e aplicações de internet.
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Ao mesmo tempo, houve mudanças nos níveis político, econô-
mico, social, cultural e tecnológico que levaram ao desenvolvimento de 
novas formas de construção de conhecimento que, anos atrás, eram im-
pensáveis de ocorrer. Como exemplo, podemos citar a globalização, a 
composição das famílias, a fi gura do prosumer, a entrada das mulheres 
no mercado de trabalho, o surgimento das redes sociais, entre outros.
Hoje em dia podemos falar de um consumidor especialista. É 
fornecido com uma infi nidade de informações através de diferentes ca-
nais e meios de comunicação que possibilitam ao consumidor maior 
acesso a bens e serviços e a qualquer tipo de informação. Sendo assi, 
as TIC mitigam os problemas decorrentes da assimetria de informações 
entre produtores e consumidores, pois permitem que eles melhorem 
suas informações sobre os produtos disponíveis, seus preços e suas 
qualidades.
Então, toda vez que a distância entre produtores e consumido-
res é menor. Os consumidores têm à sua disposição uma infi nidade de 
informações e ferramentas à sua disposição para suprir suas necessi-
dades. Daí a importância do estudo do comportamento do consumidor 
antes do estabelecimento de novas tecnologias de informação e comu-
nicação. Um estudo que ao longo dos anos se torna mais complexo de-
vido ao maior uso por parte de consumidores de dispositivos eletrônicos 
conectados à internet e à crescente penetração de plataformas digitais 
(Facebook, You Tube, Flickr, Wikipédia, Instagram, etc.) através do qual 
produtores e consumidores estão interligados, e empresas com forte 
componente eletrônico (e-commerce), bem como plataformas para o 
propósito de que é compartilhar bens e serviços entre os indivíduos sem 
a intermediação de atores corporativos, tais como inicialização ( P2P, 
peer to peer).
É nos anos 60 que o comportamento do consumidor busca sua 
própria identidade como uma disciplina independente de marketing. No 
início, a pesquisa do comportamento do consumidor se concentrava mais 
em uma abordagem econômica, considerando que o comportamento 
exercido pelo consumidor era puramente econômico. 
Ao longo dos anos, e por causa de fatores econômicos, sociais, 
políticos e culturais diferentes, aumentou a competição no mercado e 
com isso a diferenciação dos produtos e, consequentemente, o compor-
tamento do consumidor foi modelado, aparecendo novas disciplinas de 
estudo que ajudam a analisar o comportamento do consumidor, incluin-
do psicologia e sociologia.
É essencial conhecer o comportamento exercido pelo 
consumidor antes da aquisição de um bem ou serviço, o processo de 
decisão de compra que ele realiza e as variáveis, internas ou externas, 
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que modulam seu comportamento. Estamos diante de uma sociedade 
de informação e conhecimento que infl uencia o comportamento 
do consumidor. Para isso, devemos enfatizar o estudo de seu 
comportamento para conhecer as variáveis que interagem com o nosso 
meio ambiente, bem como as variáveis intrínsecas do nosso ser. O 
interesse não se resume mais ao simples ato de compra, mas vai além.
Com o surgimento de novas tecnologias e o surgimento da 
sociedade da informação, as teorias clássicas da comercialização são 
deixadas para trás. É no fi nal dos anos de 1960, quando a disciplina do 
comportamento do consumidor posta em causa a aquisição de produtos 
será determinado por ações comerciais desenvolvidas por empresas e 
afi rma que o consumidor é motivado por fazer a compra de produtos 
de acordo com o utilitário que seus atributos relatam. O conceito do 
produto vai além de ser um bem tangível, e isso também inclui serviços, 
ideias, pessoas e organizações.
Por fi m, ao longo dos anos, e no estudo da Disciplina de Marke-
ting, considera-se mais adequado utilizar o termo marketing de organi-
zações ou marketing de empresa, para envolver trocas entre organi-
zações, instituições ou redes sociais, deixando o marketing industrial 
obsoleto. (TERRA, 2008)
O estudo do Comportamento do Consumidor e as diferentes 
práticas de marketing favoreceram a aplicação de mais estratégias de 
discriminação de preços, o uso de mais e mais canais de distribuição 
variados, a capacidade de oferecer um maior número de produtos cus-
tomizados e a utilização de a força de vendas para divulgar os produtos 
e comunicar seus atributos. 
Com tudo isso, uma relação mais próxima e direta é estabele-
cida entre o comprador e o vendedor. Logo, Houve muitas mudanças, 
algumas delas devido às TIC e outras a fatores ambientais que, em 
conjunto ou em paralelo, marcaram novas tendências e padrões de con-
sumo: 
Novos estilos de vida devido a uma maior formação e maior 
poder de compra, mudanças na composição das famílias, idade mais 
avançada na parentalidade, incorporação das mulheres no mundo do 
trabalho, posse de dispositivos digitais, maior formação digital, etc.
Hábitos de consumo: o tempo dedicado ao lazer e ao trabalho 
é cada vez mais impreciso. O custo de equipar as casas aumentou. A 
maioria das famílias tem acesso à Internet e tem pelo menos um dispo-
sitivo para conectar e aproveitar seu tempo livre. Exemplos disso são 
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televisão sob demanda e jornais e revistas digitais (consumo a custo 
zero).
Mudanças sociodemográfi cas: nos últimos anos, a composi-
ção dos agregados familiares mudaram, há mais e menos agregados 
familiares por agregado familiar e o tipo de família também mudou, au-
mentando o número de famílias monoparentais. O tamanho reduzido da 
família, o aumento do número de divorciados e famílias monoparentais 
e o crescimento geral da renda disponível deram maior participação de 
crianças e jovens nas decisões sobre compras familiares. 
Sendo assim, a incorporação das mulheres no mercado de tra-
balho também é uma tendência fundada em nosso tempo, e isso afeta 
as formas de consumo na unidade familiar. (TERRA, 2008)
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: AOCP Órgão: PRODEB Prova: Analista Marke-
ting. Nível: Superior. Sabe-se que o mercado atual é muito 
dinâmico e volátil, e que dentro de um curto prazo de tempo 
muitos dos produtos que são consumidos atualmente serão 
substituídos por novos bens de consumo. As empresas devem 
constantemente refl etir sobre esta realidade. Analisando por este 
aspecto, qual das alternativas mais favorece esta tendência?

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