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PET 3 PORTUGUÊS 3°ano

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Plano de Estudo Tutorado Português Volume 3 
SEMANA 1 
1 ) 
Aponte no texto exemplos dessa figura de linguagem. 
Resposta : 
Há exemplos da antítese nestes trechos : 
" revólver sou coqueiro" ; 
" dinheiro sou paixão"; 
" descanso sou desejo" ; 
" onde voas bem alta eu sou o chão" ; 
" Onde queres família sou maluco"; 
" onde queres cowboy eu sou chinês"; 
" Onde queres o ato eu sou o espírito" ; 
" onde buscas o anjo eu sou mulher"; 
" E te quero e não queres como sou, não te quero e não queres como és"; 
 
2) 
O autor da LETRA DE MÚSICA presume que o interlocutor (possível leitor) contribua, 
atribuindo 
sentidos nos “vazios do texto”. Segundo ECO (1986, p.7) o leitor deve “tirar do texto o que o 
texto não diz, mas pressupõe, promete, implica ou implícita, a preencher espaços vazios, a 
ligar o que 
existe nesse texto com o resto da intertextualidade, de onde ele nasce e onde irá se fundir”. 
Que sentidos estão escondidos nessa canção de Caetano Veloso? 
Resposta : 
Nela, o eu lírico demonstra seu desejo de adequar-se às expectativas do outro (“Eu queria 
querer-te e amar o amor/ Construir-nos dulcíssima prisão/ Encontrar a mais justa 
adequação”), de modo a escapar aos desencontros do encontro amoroso (“Tudo métrica e 
rima e nunca a dor”), sugerindo que, idealmente, o amor deveria ser tal qual um poema 
organicamente composto e com todas as partes integradas, sem inconsonâncias. 
Entretanto, a realidade não corresponde aos anseios e segue caminhos mais oblíquos 
(“Mas a vida é real e de viés”), tornando-se uma armadilha àquele que ama (“E vê só que 
cilada o amor me armou”), que consiste em enredar os sujeitos na teia de suas contradições 
e levando-os à frustração (“Eu te quero e não queres como sou/ Não te quero e não queres 
como és”).O amador, ao lançar sobre o eu lírico projeções que não encontram neste 
correspondência (“O quereres e o estares sempre a fim/ Do quem em mim é de mim tão 
desigual”), gera uma reação confusa, de quem ora quer bem ao amador, ora o quer mal, 
levando inclusive a desgostar do desejo em si (“Faz-me querer-te bem, querer-te mal/ Bem 
a ti, mal ao quereres assim”). Utilizando-se de um oximoro, “infinitamente pessoal”, 
aponta-se o quanto o querer escapa ao controle consciente do sujeito, que não consegue 
equalizar seus anseios íntimos e seu objeto de desejo, sendo que “infinitivo” é a forma do 
verbo quando neutro em relação às condições de sua conjugação, como a categoria de 
pessoa. Ou seja: na formulação de Caetano, conjuga-se o impessoal (infinitivo) com o 
pessoal, como maneira de apontar que o querer (forma do verbo no infinitivo) dá-se num 
ponto cego da experiência subjetiva em que o indivíduo não se reconhece como sendo ele 
próprio, embora tal ponto seja parte constituinte dessa experiência (uma bela e sintética 
 
definição do conceito psicanalítico de “pulsão”). Finalmente, apresenta-se o desejar como 
uma forma de conhecer-se a si mesmo, confrontando-se com as próprias limitações e as 
condições reais do caso amoroso, para além de qualquer projeção idealizante (“E eu 
querendo querer-te sem ter fim/ E, querendo-te, aprender o total/ Do querer que há e do que 
não há em mim”). 
 
3) 
Comente esses versos à luz de Ortiz Camargo: 
Resposta : 
 No querer do cotidiano imperam os desencontros incessantes; no querer da canção 
assimila-se a simetria, reinventando, via arte, a solidão da incorrespondência vital. Em seus 
52 versos, de um lado, há aquilo que o Tu quer: “descanso”, “eunuco”, “ternura”, “anjo”, 
“prazer”; de outro, o que o Eu é: “desejo”, “desejo”, “garanhão”, “tesão”, “mulher”, “o que 
dói”. Há uma nítida divergência de vontades, estando o Eu no princípio das potências 
ativas, afirmadoras, dionisíacas. 
 
4 ) 
Quais são os aspectos da poesia de Camões que podem ser percebidas na letra de música 
de Caetano Veloso, sabedores de que essa fase da literatura portuguesa na qual a poesia 
não encontra harmonia entre a vida ideal marcada pela busca do amor e a realidade 
concreta, onde pode predominar o desajuste entre o que se deseja e o que se consegue? 
Resposta : 
É possível filiar a canção de Caetano aos sonetos de Camões que procuram investigar a 
natureza do sentimento amoroso. Em “Amor é um fogo que arde sem se ver”, encontramos 
o mesmo enfoque nos aspectos contraditórios do impulso erótico, ao passo que, no que se 
refere a “Transforma-se o amador na cousa amada”, temos uma divergência fundamental. 
No segundo soneto, tipicamente neoplatônico, a Ideia do outro na mente do eu lírico é 
suficiente por si só, ocorrendo uma diluição dos limites entre ambos. De certa maneira, 
postula-se que o outro ideal, porque essência, é mais satisfatório que o outro real (acidental 
e transitório). Em “O quereres”, temos justamente a inadequação do ser real (no caso, o eu 
lírico) à idealização criada em torno dele. 
 
SEMANA 2 
1 ) 
 Quais são os versos que sinalizam essa liberação da mulher na perspectiva 
sexualidade? Cite-os e justifique sua resposta. 
Resposta : 
Há uma série de adjetivos e situações que constroem a identidade desse ser. A 
sensualidade é marcada nos versos: “esfregando sua pele de ouro marrom/ do seu corpo 
contra o meu”, “os pelos dessa deusa/ tremem ao vento ateu”, “hoje dança no Frenetic 
Dancin Days”, “com alguns homens foi feliz/ com outros foi mulher” “espalhado muito prazer 
e muita dor”. O poder se expressa em: “e a tigresa possa mais do que um leão”, “as garras 
da felina me marcaram o coração”, “por que ela vai ser o que quis”. A dissimulação, por sua 
vez, é marcada em: “ela me conta, sem certeza, tudo o que viveu”, “mas ela ao mesmo 
tempo diz que tudo vai mudar”, 
 
“mas as besteiras de menina que ela disse, não”. A inteligência, a maturidade e as múltiplas 
atividades estão nos versos: “me falou que o mal é bom e o bom cruel”, 
“que gostava de política em 1966”, “me conta que era atriz e trabalhou no Hair”. Por fim, a 
beleza física, já citada, encontra-se nas expressões: “unhas negras”, “íris cor de mel”, “pele 
de ouro marrom” e nos adjetivos “beleza” “deusa”, “felina”. A identidade, moldada a partir da 
união de elementos humanos e não humanos, apresenta-nos uma figura feminina muito 
sedutora, segura de sua personalidade, que tem consigo seus ideais e que sabe orientar 
sua vida a seu bel prazer. 
 
2) 
A partir do que viu e leu sobre o tema da liberação feminina e na poesia de Caetano Veloso 
escreva um texto organizando tudo o que você sabe sobre o processo longo de 
empoderamento feminino, a luta contra o assédio sexual e a batalha por igualdade de 
direitos. Você está ligado nesses temas, não está? 
Resposta : 
 Nos versos ": Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar 
Porque ela vai ser o que quis, inventando um lugar" , nota-se sua emancipação feminina 
ao se apresentar de maneira 
corajosa e sem pudores e ao inventar um lugar no qual espaço físico e seres convivam em 
plena comunhão ,além desta outra frase corroborar para a situação descrita “a tigresa 
possa mais do que um leão”. Em uma leitura mais abrangente, o lugar inventado é uma 
sociedade igualitária, onde sejam nivelados os direitos das mulheres em relação aos dos 
homens e, nesse caso, onde haja uma inversão de valores da sociedade patriarcal, isto é, 
as mulheres assumam o poder que é tradicionalmente mantido pelos homens no decorrer 
do tempo. 
 
3 ) 
Empoderamento feminino é a consciência coletiva, expressada por ações para fortalecer 
as mulheres e desenvolver a equidade de gênero. É uma consequência do movimento 
feminista e, mesmo estando interligados, são coisas diferentes. Empoderar-se é o ato de 
tomar poder sobre si. Dessa forma, ele é uma palavracujo significado exclusivo é difícil de 
definir. Saliente que sua ponte é representatividade, assistência mútua e colaboração, o que 
pode facilmente levar à autorização. Este empoderamento é louvável, colocando as 
meninas ou as mulheres em primeiro lugar e ajudando-as a conquistar seu próprio espaço, 
seja palavras ou trabalho. Especialmente importante: elogiar a si mesmo. 
Inicialmente , deve -se salientar que a desigualdade de gênero é um problema antigo, 
porém atual. Desde os primórdios da humanidade, a maioria dos povos caminhou para o 
desenvolvimento de sociedades patriarcais, em que o homem detinha o poder de mando e 
decisão sobre a família. Esse modelo foi transposto do âmbito familiar privado para o âmbito 
público, fazendo com que sistemas políticos desenvolvessem-se pelo comando masculino. 
Durante muito tempo, a mulher foi excluída da participação efetiva nos espaços 
públicos, do trabalho fora do âmbito doméstico e da possibilidade de desenvolvimento 
científico e intelectual por meio da educação formal, além de estarem submetidas (isso 
ainda ocorre) ao poder de homens de sua família, em geral seus pais e maridos. Isso 
acarretou num problema que urge por solução: a desigualdade fundamentada pelo gênero. 
 
No entanto, as reivindicações pelos direitos das mulheres só existem a partir do século 
XVIII, com o advento do Iluminismo e da Revolução Francesa. 
Os primeiros trabalhos feministas de mulheres como a inglesa Mary Wortley Montagu 
(1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1759-1797) são desta época. Este último escreveu o 
livro "Em defesa dos direitos da mulher" (além - por curiosidade - de ser mãe de Mary 
Shelley, autora de "Frankenstein"). No século XIX, no contexto da revolução industrial, o 
número de mulheres trabalhadoras aumentou significativamente. A partir desse momento, 
as ideologias socialistas também se consolidaram, de modo que o feminismo se fortaleceu 
como aliado do movimento operário. Nesse contexto, a primeira convenção de direitos da 
mulher foi realizada em Seneca Falls, Nova York, em 1848. 
É impossível finalizar sem registrar que a luta das mulheres não terminou, pois o 
machismo ainda é grande em grande parte do mundo, em especial nos países africanos, 
asiáticos e latinos, entre os quais o Brasil.Com o fim de efetivamente enfrentar tais desafios, 
os responsáveis pela administração das organizações precisam agir decisivamente. Assim , 
como um exemplo de solução , deve -se mudar a cultura da organização para eliminar 
estereótipos de gênero associados com programas de incentivo ao equilíbrio entre trabalho 
e vida pessoal. Isso implica em promover trajetórias de carreira flexíveis e neutras em 
termos de gênero e encorajar ativamente todos os profissionais a aproveitar essas 
realizando tais medidas , ter-se-à uma sociedade mais igualitária e consciente do 
empoderamento feminino . 
 
SEMANA 3 
1 ) Qual é o cenário que se propõe ao leitor do poema? 
( ) Um caminho a ser trilhado, interrompido ou impedido por uma pedra. 
( ) Um impedimento real ao prosseguimento. 
b) Essa pedra no meio do caminho só NÃO pode ser? 
( ) Desânimo 
( ) Entusiasmo 
( ) Tristeza 
( ) Fraqueza 
( ) Problemas 
c) Quais são as pedras no meio do caminho da trajetória profissional das mulheres 
brasileiras? 
( ) Intolerância 
( ) Preconceito 
( ) Apoio 
( ) Oportunidades 
( ) Reconhecimento 
( ) Discriminação 
( ) Parceria 
( ) Silenciamento 
Respostas : 
a) 1° alternativa : correta 
b) resposta : entusiasmo 
c) resposta : 
intolerância; preconceito; discriminação; silenciamento . 
 
Explicação: 
As pedras mencionadas nesta poesia podem ser classificadas como obstáculos ou 
problemas que as pessoas encontram na vida, descrita neste caso como um "caminho". 
Essas pedras podem impedir a pessoa de seguir o seu percurso, ou seja, os problemas 
podem impedir de avançar na vida. 
Os versos "nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão 
fatigadas" transmitem uma sensação de cansaço por parte do autor, e do acontecimento 
que ficará sempre na memória do poeta. Assim, as pedras mencionadas também podem 
indicar um acontecimento relevante e marcante para a vida de uma pessoa. 
 
2 ) 
A partir da leitura do trecho do romance A paixão segundo G.H, de Clarice Lispector, faça 
uma reflexão a respeito das mudanças impostas pela pandemia de COVID-19 na vida da 
população. 
Resposta : 
As viagens de negócios são frequentemente consideradas essenciais para o sucesso das 
organizações e a eficácia de sua gestão. 
Não há dúvidas de que as reuniões presenciais ajudam a construir relacionamentos e 
confiança, que são cruciais para o sucesso de um projeto. 
Mas agora que as empresas e outras organizações são forçadas a reduzir ou interromper 
radicalmente as viagens de negócios, podem achar que não são tão essenciais, desde que 
encontrem alternativas que funcionem. 
Vários futuristas internacionais dizem que o coronavírus funciona como um acelerador de 
futuros. A pandemia antecipa mudanças que já estavam em curso, como o trabalho remoto, 
a educação a distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança, por parte da sociedade, 
para que as empresas sejam mais responsáveis do ponto de vista social.As transformações 
são inúmeras e passam pela política, economia, modelos de negócios, relações sociais, 
cultura, psicologia social e a relação com a cidade e o espaço público, entre outras coisas. 
 
SEMANA 4 
1 ) 
Explique os versos acima com suas palavras. 
Resposta : 
o poema retratado está dizendo sobre a vida , na qual devemos passar por dificuldades, por 
obstáculos e por tristezas para a tornarmos mais forte, mais doce , mais humana. As 
pessoas felizes não são aquelas que possuam as melhores coisas para se viver , mas sim, 
são as que conseguem tirar benefícios e felicidades do que a vida lhe ofereceu . Deste 
modo , os indivíduos devem aproveitar a vida de modo que as tornem mais preenchidas , 
mais emocionantes; já que possuem apenas uma oportunidade , ou seja , apenas um 
período de tempo para se moldarem ,para se construírem enquanto seres dependentes e 
modificadores da sociedade e do meio no qual estão inseridos.Por fim , devemos ver as 
oportunidades como meios para atingirmos nossos ideais ,para que a vida seja mais 
humana e doce . 
 
2 ) 
Como a mulher do poema de Adélia Prado é representada? 
 
Resposta : 
Nessa interpretação, a escrita aqui anunciada como ruptura e desobediência introduz um 
conjunto de versos nos quais a voz feminina celebra sua realização: ao proclamar inauguro 
linhagens, fundo reinos, o poema pode sugerir ao leitor – de novo sobretudo à leitora – um 
papel feminino não apenas de perpetuadora da espécie, mas de semeadora de alegria. 
Juntando os dois, parece que o poema celebra a alegria de perpetuar a vida, uma alegria 
ancestral, que data do início da humanidade sobre a Terra: minha vontade de alegria / vai 
ao meu mil avô.No quinto verso do poema, aparece a caracterização da mulher como 
“espécie ainda envergonhada”, demonstrando o rompimento gradual.das amarras da antiga 
condição feminina, ainda ligada aos papéis estabelecidos pela sociedade machista. No final 
do poema, a ela é dada uma posiçãodiferente,como se pode verificar nos versos: “Vai ser 
coxo na vida é maldição pra homem./Mulher é desdobrável. Eu sou”. Ou seja, a mulher é 
posta como flexível e pronta para se adaptar e reinventar, não aceitando o destino marginal 
que lhe foi dado. Aqui, pode-se dizer que a poetisa formula uma crítica com relação à 
posição história da mulher na sociedade, colocando a mulher como otimista em relação aos 
valores sociais para com a figura feminina. 
 
3 ) 
O poeta Jorge de Lima é representativo da segunda geração modernista da literatura 
brasileira. Após analisar as proposições abaixo acerca dos recursos expressivos que 
constroem a imagem 
da mulher proletária de seu poema em evidência.Coloque V (verdadeiro) e F (Falso) 
 Alternativa 1 : verdadeira; 
Alternativa 2: falsa ; 
Alternativa 3: verdadeira; 
Alternativa 4: verdadeira; 
Alternativa 5: falsa. 
Explicação: 
Nos versos “Mulher proletária / única fábrica que o operário tem”, ele expõe a dura realidade 
a que são submetidas as mulheres trabalhadoras. A exploração pelo trabalho e pelo marido 
são transformadas em objetos e propriedades – fábricas de filhos do proletário. 
Jorge de Lima escancara a alienação e o último estágio da exploração do ser humano – a 
mulher proletária que se transforma na válvula de escape do operário, seu único meio de 
produção. Ela, um corpo inerte, um útero vazio, uma fábrica de filhos para seu “proprietário” 
(o operário explorado) e para o “senhor burguês”. Fábrica de braços, de outros corpos que 
serão alienados e explorados, ou que só terão direito a individualidade se partirem cedo 
para os braços do senhor.

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