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SOBRE A ARQUITETA: 
Fonte(imagem): https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/lina-bo-bardi/
Lina Bo Bardi nasceu em Roma, cidade onde viveu vários anos, e cursou faculdade de arquitetura. Sua história começou a mudar quando Lina Bo Bardi se mudou para Milão, onde trabalhou com Giò Ponti, arquiteto renomado na época.
Lina Bo Bardi e seus projetos começam então a ganhar certa notoriedade em Milão e ao redor da Itália, chegando a criar seu próprio escritório. Porém estamos em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, e Lina Bo Bardi começa a enfrentar sérias dificuldades para conseguir novos clientes e, inclusive, tem seu escritório bombardeado durante a guerra.
Esse episódio vira o motivador para Lina Bo Bardi mudar o direcionamento da sua vida por completo. Ela conhece o também arquiteto Bruno Zevi e funda uma revista semanal de arquitetura chamada A Cultura da Vida (A cultura della vita). Indignada com a guerra, Lina Bo Bardi também entra para o Partido Comunista Italiano e participa da resistência à invasão alemã ao país.
Com o fim da guerra, a derrota da Itália e todos os traumas gerados pelo combate, Lina Bo Bardi decide que é hora de outra mudança radical em sua vida.
Lina Bo Bardi casa-se com o jornalista Pietro Maria Bardi e muda-se para o Brasil, onde viveu o restante da sua vida. Ela chega em 1946 e em 1951 já se torna cidadã brasileira. Primeiramente decide morar no Rio de Janeiro, apaixonada pela natureza e arquitetura da cidade. Entretanto, acaba vindo morar em São Paulo, onde faria história e deixaria um legado incrível e outras obras.
No Brasil Lina conseguiu aplicar o seu estilo moderno em suas obras, porem passou por algumas dificuldades, como se acostumar a cotidiano brasileiro, falta de projetos, clientes e ostracismo. Viveu em uma época onde mulheres ainda não tinham tantos direitos, onde ainda se discriminava e muito estrangeiros. Lina trazia uma arquitetura diferente das que estávamos acostumados na época e isso também a trouxe dificuldades. Mas nem um dos seus problemas a causou impedimento de criar grandes obras. 
Lina bo bardi faleceu em 20 de março de 1992 em São Paulo. 
PRINCIPAIS HABILIDADES DE LINA BO BARDI:
Lina Bo Bardi foi conhecida por ser uma grande pensadora. Passava horas refletindo e anotando tudo que via ao redor da cidade e usava experiências da vida antes de fazer qualquer desenho à mão.
Foi uma das poucas arquitetas que conseguiu unir o moderno ao popular. Ela mostrou que o moderno pode se unir com o simples, com o plural.
Usou muito da cultura em suas obras, assim como sentimentos melancólicos e impulsos revolucionários e políticos. Uniu a antropologia à arquitetura. Acreditava que um espaço era algo vivido e não somente números e plantas.
Lina Bo Bardi foi arquiteta, artista plástica, cenógrafa, professora, designer, editora de revista, escritora, curadora de museus e antropóloga. 
Frase que lina bo bardi diz sobre seu estilo e sua vida no brasil: 
“Naturalizei-me brasileira. Quando a gente nasce, não escolhe nada, nasce por acaso. Eu não nasci aqui, escolhi este lugar para viver. Por isso, o Brasil é meu país duas vezes, e eu me sinto cidadã de todas as cidades, desde o Cariri ao Triângulo Mineiro, às cidades do interior e da fronteira”.
– Lina Bo Bardi
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/lina-bo-bardi/
ALGUMAS OUTRAS OBRAS: 
· Museu de Arte de São Paulo – MASP (Construção entre 1957 – 1968, São Paulo)
Fonte(imagem): https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo#/media/Ficheiro:MASP_Brazil.jpg 
O museu é uma idealização de Assis Chateaubriand, um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 40 a 60, e Pietro Maria Bardi (esposo de Lina Bo Bardi).
Originalmente, o MASP ficava localizado na rua 7 abril, no centro de São Paulo. O museu não tem fins lucrativos e toda sua renda é revertida em investimentos para manter o funcionamento e estimular a cultura local e o conhecimento.
· SESC Pompeia (Construído entre 1977-1986, São Paulo)
Fonte(imagem): https://imagens-revista-pro.vivadecora.com.br/uploads/2017/06/Lina-Bo-Bardi-SESC-Pomp%C3%A9ia.jpg
Um dos grandes polos de lazer da cidade de São Paulo, o SESC reúne teatros, quadras esportivas, piscina, lanchonete, exposições, choperia, oficina etc.
É um espaço para cultura e uma excelente programação para qualquer faixa etária.
· Igreja Divino Espírito Santo do Serrado (Construção entre 1976-1982, Uberlândia)
Fonte(imagem): https://imagens-revista-pro.vivadecora.com.br/uploads/2017/06/Lina-Bo-Bardi-Igreja-Divino-Espirito-Santo-do-Cerrado-vista-a%C3%A9rea.jpg
Localizada em Uberlândia, a igreja é a sede da Paróquia do Divino Espírito Santo. 
Esse foi literalmente um projeto comunitário e feito a centenas de mãos.
 Isso porque os moradores da região insistiram bastante para participar de todo o projeto, desde a concepção até a construção em si, porque eles desejavam que o senso de comunidade da cidade fosse respeitado e que um dos principais pontos de convivência fosse feito baseado nessa premissa de convivência.
CASA DE VIDRO
Ficha técnica:
· Arquitetos: Lina Bo Bardi
· Ano da construção 1950 - 1951
· Tipo de projeto: Residencial
· Status: Construído
· Materialidade: Vidro e Metal
· Estrutura: Concreto
· Localização: Morumbi, São Paulo, Brasil
· Implantação no terreno: Isolado
Projeto
Em 1951, Lina se naturaliza brasileira, ano que coincide com a inauguração da sua primeira obra construída, nada menos que a Casa de Vidro, localizada no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. No antigo bairro onde tinha uma fazenda de chá muller carioba. 
Inicialmente idealizada como residência do casal e sede do Instituto de Arte Contemporânea, a Casa de Vidro foi a primeira residência do bairro, até então dominado pela Mata Atlântica, quando a expansão da cidade começava a ocupar a outra margem do rio Pinheiros. 
As referências, ou pelo menos similitudes, são claras. Lina viveu toda sua vida na sua Casa de Vidro. Inspirou- se na construção de sua a obra de Philip Johnson “Glass House” inaugurado em 1949, Mies van der Rohe terminava sua prestigiada Casa Farnsworth no ano de 1951, em Illinois, Estados Unidos. As três casas são marcadas pela transparência dos grandes panos de vidro e pela leveza de suas estruturas de aço. Foram projetadas quase simultaneamente e, além disso, à exceção de Johnson, Mies e Lina constroem suas casas em países que não são os seus de origem. Três projetos que apresentam muito em comum, mas que pela consistência projetual e construtiva de cada um, conseguem se identificar com o local e a se destacarem individualmente. Mais que feitos genealógicos, a Casa de Vidro, a Glass House e a Casa Farnsworth são feitos paralelos.
(Escada construída em Aço)
Uma das primeiras intenções de Lina foi conservar o perfil natural do terreno, muito inclinado, o que influiu para que a frente da casa fosse construída sobre pilotis, mas sem deixar de fazer referência a um dos cinco pontos da arquitetura propostos por Le Corbusier. A parte de trás da residência ficou, por conseguinte, apoiada em muros de concreto diretamente sobre o terreno. Esse aspecto maciço da porção posterior se contrapõe com a leveza da porção sul e sua fachada principal, criando um rico diálogo entre transparência e opacidade, natureza e construção, interior e exterior, que traz novamente à mente os exemplos das primeiras casas corbusierianas.
Fonte (imagens e texto): https://www.archdaily.com.br/br/01-12802/classicos-da-arquitetura-casa-de-vidro-lina-bo-bardi | Livro: Lina bo bardi casa de vidro the glass house, edições sesc. 
Construção
O edifico apresenta um fachada de vidro com vista para o imenso bosque, repleto de árvores, a edificação foi cuidadosamente projetada por Lina para proporcionar o lar ideal para ela e seu marido, Pietro Maria Bardi, tanto que, dentre os diversos cômodos, um deles é uma cozinha industrial, porque Pietro era apaixonado por culinária.
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/
A casa tem um seu pé direito bem alto. Bastante espaço idealizadopara a convivência com os amigos, a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi acabou servindo como um efervescente foco de encontro de artistas e intelectuais da época – do brasileiro e estrangeiros -, como Glauber Rocha, Aldo van Eyck, Max Bill e muitos outros.
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/
Estrutura: 
Para que edificação pudesse ser feita sem precisar alterar a topografia do terreno. 
Vidro e aço são as marcas da Casa de Vidro, que assim ganhou uma leveza impressionante, parecendo estar flutuando sobre o terreno, quando, na verdade, é sustentada por estacas de aço estrategicamente dispostas.
Além disso, as amplas áreas envidraçadas e sem paredes da Casa de Vidro promovem um duplo efeito: ao mesmo tempo que permitem apreciar a beleza natural do entorno, por parte de quem se encontra em seu interior, também ressaltam ainda mais o aspecto de uma construção criada para não se sobrepor a paisagem, mas completá-la, sem roubar suas características naturais.
E se as janelas são colocadas como que inserida na natureza, isso se deve também a mais um talento menos conhecido da arquiteta: o paisagismo.
“Escada construída em aço e alvenaria nos degraus.”
Fonte(imagem): https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/
“Pilotis amostra e principal base estrutural da casa”
Fonte(imagem): https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/
A estrutura vertical se compõe por esbeltos tubos de aço, dispostos em uma modulação de quatro módulos de largura por cinco de profundidade. Formam os pilotis da residência e avançam pela laje do piso superior até alcançarem a laje de coberta, ambas de concreto armado. A casa se vê, assim, como uma caixa transparente flutuante em meio da natureza. De modo a tirar o máximo de proveito da privilegiada vista que se despega para a cidade, a casa foi projetada com o mínimo de proteção, de tal modo que as grandes janelas não possuem guarda-corpo. Assim, ao mesmo tempo que a casa atua como um refúgio, proporciona uma vida em constante contato com a natureza e contemplação da paisagem. O casal Bardi pretendia, com isso, desfrutar dos nasceres e pores-do-sol, das chuvas e tempestades, das mudanças naturais.
Fonte(imagem): https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/casa-de-vidro-lina-bo-bardi/
Vegetação
Durante todo o projeto a idea de Lina era manter a vegetação já existente no local.
O jardim da Casa de Vidro tem uma área de nada menos que 7 mil m², mas se engana quem pensa que a vegetação é nativa e se encontrava assim no início da construção.
Mesmo que em um pátio interno tenha se conseguido manter uma árvore que restou da vegetação nativa, o mesmo não pode ser dito em relação a boa parte do restante do jardim da Casa de Vidro. Afinal, ali se encontrava uma fazenda de chá, que havia desmatado boa parte da cobertura vegetal original.
Em um trabalho de paisagismo invejável, Lina foi transformando o local pouco a pouco, criou trilhas e recantos, até que conseguiu que um belíssimo bosque tomasse forma onde antes só havia vegetação miúda.
Conheça também a história de Roberto Burle Marx e como a natureza era usada em suas obras.
Áreas comuns
A Casa é dividida em dois espaços distintos. Em um deles, onde a luz entra arrebatadora pelas enormes janelas de vidro, se encontra o salão principal da Casa de Vidro, que ocupa toda extensão frontal do pavimento, que era onde os Bardi recebiam os artistas e intelectuais.
 
Na parte de trás, onde ficam os dormitórios, cozinha e áreas de serviço, o vidro é substituído por paredes, garantindo a privacidade do casal. Vale destacar um dos acessos da Casa de Vidro, por meio de uma escada aberta, em dois lances, que parece brotar da encosta levemente inclinada e se introduzir, sorrateira, por debaixo do grande salão envidraçado.
A plataforma entre os dois lances, voltada para o jardim, parece um pequeno mirante, como que uma parada de reflexão para o visitante, que dá uma última olhada na natureza ainda do lado externo da casa, antes de poder fazer o mesmo por detrás de seus vidros, já imerso no ambiente inspirador da Casa de Vidro
Imagens do livro 
Livro: Lina bo bardi casa de vidro the glass house – Marcelo carvalho ferraz, São Paulo: Edições Sesc são Paulo 2015 
 
 
 
Design dos moveis 
Lina bo bardi trabalhou no design do alguns dos moveis da sua casa.
Essa estante foi construída utilizando esquadrinhas de janela e brises, estrutura em metal e vidro. 
Desenhou as cadeiras da área de convívio. 
Também fez o design das camas dos quartos. 
Croquis de lina bo bardi (casa de vidro) 
MASP 
SANTO DO CERRADO 
SESC POMPEIA 
ELEVAÇOES, CORTES E PLANTAS 
Planta do térreo 
 1º Pavimento 
 Elevações 
 Cortes 
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