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Fisiologia P3

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Filtração, na primeira etapa da produção de urina, a água e a maior parte dos solutos do plasma sanguíneo atravessam a parede dos capilares glomerulares, com exceção das proteínas e hemácias. O produto que foi filtrado passa para o interior da Cápsula de Bowman e, em seguida, para o túbulo renal.
Reabsorção, conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células tubulares reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e muitos solutos úteis. A água e os solutos retornam ao sangue que flui pelos capilares peritubulares e arteríolas retas.
Secreção, conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células dos túbulos renais e do ductos secretam outros materiais, como escórias metabólicas, fármacos e excesso de íons para o líquido. Observe que a secreção tubular remove as substâncias nocivas do sangue.
Pequena circulação, a bomba para a CIRCULAÇÃO PULMONAR: O lado direito do coração recebe o sangue desoxigenado proveniente de todos os tecidos do corpo. Esse sangue é transportado das veias cava direita e esquerda até o AD. Do AD é bombeado para o VD. Do VD, o sangue é transferido para os pulmões através das Artérias Pulmonares. Nos pulmões, há a eliminação do CO2 pela expiração e a captação de ar oxigenado através da inspiração. Esse sangue rico em oxigênio será transportado para o AE através das Veias Pulmonares.
Grande circulação, bomba para a CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: O lado esquerdo do coração recebe o sangue oxigenado pelas Veias Pulmonares que desembocam no AE. Do AE, há o bombeamento para o VE. Do VE, há a transferência desse sangue oxigenado para todos os tecidos do corpo, exceto para os alvéolos pulmonares, que são irrigados pela circulação pulmonar. Desses tecidos, o sangue retorna para o AD através da VCS e VCI. 
Eletrocardiograma, é um exame que permite a avaliação elétrica da atividade cardíaca, registrada em gráficos e indicam, assim, o estado de normalidade ou de alteração dos músculos e/ou fibras especializadas do coração. Um potencial de ação cardíaco surge no Nó Sinoatrial/Sinusal. Ele se propaga ao longo do músculo atrial e para baixo, em direção ao Nó Atrioventricular, em cerca de 0,03s. Enquanto as fibras especializadas se despolarizam, a onda P aparece no ECG. Após o início da onda P, os átrios se contraem (Sístole Atrial). A condução do potencial de ação se desacelera no Nó Atrioventricular, em virtude das fibras especializadas possuírem menor tamanho. Isso garante maior enchimento de sangue dos ventrículos. O potencial de ação se propaga de novo rapidamente através dos Feixes de His e Fibras de Purkinje. Isso garante a despolarização para baixo pelo septo, para cima a partir do ápice e de dentro para fora, produzindo o Complexo QRS. Ao mesmo tempo ocorre a Repolarização Atrial, porém não aparece no ECG (mascarada pelo Complexo QRS). A contração do Músculo Ventricular (Sístole Ventricular) começa pouco depois do Complexo QRS aparecer e continua durante o segmento ST. A Repolarização do músculo ventricular começa no ápice do coração e se espalha por todo o tecido. Nesse momento se configura a Onda T. Logo após a Onda T começar, os ventrículos começam a relaxar (Diástole Ventricular). Em 0,6s a Repolarização Ventricular está completa e as fibras musculares do coração estão relaxadas. 
• Intervalo PR: 0,12 a 0,20s – Intervalos longos podem representar presença de Bloqueio Atrioventricular. 
• Segmento PR: 0,06s 
• Intervalo QRS: 0,06 a 0,12s – Intervalos longos representam Bloqueio de Ramo. 
• Segmento ST: 0,05 a 0,15s - Interpreta-se a presença de Síndromes Coronarianas Agudas. 
 • Intervalo QT: 0,3 a 0,44s - Tempo total da sístole elétrica do coração.
 • Intervalo ST: 0,3s
Batimento cardíaco, a sístole consiste no momento da contração cardíaca. A diástole consiste no período de relaxamento cardíaco. Na 1ª etapa: Geração espontânea do Potencial de Ação no Nó Sinusal/Sinoatrial (localizado na parede lateral do átrio direito e abaixo da veia cava). 2ª etapa: Esse estímulo se difunde para os átrios direito e esquerdo simultaneamente gerando a sístole nos átrios. 3ª etapa: Ocorre a disseminação do estímulo, a partir do feixe Atrioventricular, que sinaliza os ventrículos direito e esquerdo a contraírem simultaneamente através dos Feixes de His direito e esquerdo e Fibras de Purkinje. Sistema de condução específico para os átrios e ventrículos. Atraso de 0,1 segundo na passagem do impulso elétrico dos átrios para os ventrículos. Logo, os átrios se contraem antes dos ventrículos, agindo como bomba de escorva e permitindo assim, o tempo necessário para ocorrer o enchimento dessas câmaras, antes que a contração ventricular ocorra. A despolarização do Nó SA provoca a despolarização atrial. A despolarização atrial causa a Sístole Atrial (0,1s). Conforme o átrio se contrai, ele exerce pressão sobre o sangue, forçando-o a passar através das valvas AV. A Sístole Atrial contribui para os 20% finais de preenchimento sanguíneo do ventrículo. O fim da Sístole Atrial consiste no fim da Diástole Ventricular. A despolarização ventricular provoca a Sístole Ventricular (0,3s). A partir desse evento, há a elevação da pressão intraventricular empurrando o sangue contra as valvas AV, forçando o seu fechamento. O coração realiza contração isométrica e mantém o mesmo volume. A manutenção da contração dos ventrículos aumenta progressivamente até ultrapassar a pressão da Artéria Pulmonar e da Artéria Aorta. A partir desse momento, o coração ejeta sangue. O VE ejeta 70ml de sangue para a Aorta e o VD ejeta o mesmo volume para a AP. Após a ejeção, há a permanência do VSF (60ml) no VD e VE. A repolarização ventricular provoca a diástole ventricular. A pressão no interior das câmaras cai, e o sangue da Aorta e da Pulmonar começa a refluir para as regiões de baixa pressão nos ventrículos. O fluxo retrógrado fecha as valvas. O Relaxamento Isovolumétrico (0,4s) consiste no período em que as 4 valvas estão fechadas, e ocorre após a etapa do fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Conforme os ventrículos relaxam, a pressão cai rapidamente. Quando a pressão ventricular cai abaixo da PA, as valvas AV direita e esquerda começam a se abrir, permitindo o enchimento ventricular. 
Sinapse, é o local de comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e uma célula. As extremidades de alguns terminais axônicos se tornam estruturas com formato de um botão, chamadas botões sinápticos; outras apresentam uma cadeia de pequenas saliências, chamadas varicosidades. Tanto os botões sinápticos terminais quanto as varicosidades contêm minúsculos sacos envoltos por membrana chamados vesículas sinápticas, que armazenam uma substância chamada neurotransmissor. O neurotransmissor é uma molécula liberada de uma vesícula sináptica que excita ou inibe outro neurônio, uma fibra muscular ou uma célula glandular. Muitos neurônios contêm dois ou até três tipos de neurotransmissores, cada um com diferentes efeitos na célula pós-sináptica. São constituintes da sinapse: terminal pré-sináptico Fenda Sináptica Membrana pós-sináptica. 
Na sinapse elétrica, potenciais de ação (impulsos) são conduzidos diretamente entre as membranas plasmáticas de neurônios adjacentes por meio de estruturas chamadas junções comunicantes. Cada junção contém uma centena ou mais de conexinas tubulares, que funcionam como túneis para ligar diretamente o citosol de duas células. À medida que os íons fluem de uma célula para a outra por estas conexões, o potencial de ação também se propaga de uma célula para outra. As junções comunicantes são comuns no músculo liso visceral, no músculo cardíaco e no embrião em desenvolvimento. Elas também existem no encéfalo. Na sinapse química, apesar das membranas plasmáticas dos neurônios pré e pós-sinápticos em uma sinapse química estarem próximas entre si, elas não se tocam. Elas são separadas pela fenda sináptica, um espaço de 20 a 50 nm que é preenchido com líquido intersticial. Os impulsos nervosos não podem ser conduzidos pela fenda sináptica; assim, ocorre uma formaalternativa indireta de comunicação. Em resposta a um impulso nervoso, o neurônio pré-sináptico libera um neurotransmissor que se difunde pelo líquido da fenda sináptica e se liga a receptores na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. O neurônio pós-sináptico recebe o sinal químico e, na sequência, produz um potencial pós-sináptico, um tipo de potencial graduado. Desse modo, o neurônio pré-sináptico converte o sinal elétrico (impulso nervoso) em um sinal químico (neurotransmissor liberado). O neurônio pós-sináptico recebe o sinal químico e, em contrapartida, gera um sinal elétrico (potencial pós-sináptico). Há um retardo sináptico de cerca de 0,5 ms, é o motivo pelo qual as sinapses químicas transmitem sinais mais lentamente que as sinapses elétricas. 
Hormônios, alguns são produzidos pela hipófise são denominados tróficos (ou trópicos), porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios.
Tireotrópicos (TSH): atuam sobre a tireoide, regulando o crescimento e o metabolismo dessa glândula e a secreção de seus hormônios. Sua liberação pela hipófise é estimulada pelo TRH (hormônio liberador de tireotrofina) produzido no hipotálamo. 
Adrenocorticotrópicos (ACTH): atuam sobre o córtex da glândula suprarrenal. Estimula o crescimento de zonas específicas do córtex suprarrenal, assim como, a síntese e a secreção de cortisol (hormônio mais importante da suprarrenal). Sua liberação pela hipófise é estimulada pelo CRH (hormônio liberador de corticotrofina) produzido no hipotálamo.
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas. O LH (hormônio luteinizante) e o FSH (hormônio folículo estimulante) são glicoproteínas cuja função consiste em regular o desenvolvimento, o crescimento, a maturação puberal, os processos de reprodução e a secreção dos hormônios esteroides sexuais das gônadas, dos dois sexos. A secreção desses hormônios é estimulada pelo hormônio liberador da gonadotropina (GnRH), hipotalâmico.
Somatotrófico (hormônio do crescimento - GH): estimula o crescimento e desenvolvimento somáticos pós-natais, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento muscular. Ajuda a manter a massa corporal magra e a massa óssea normais em adultos. Aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas. A síntese do GH é aumentada por seu hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) hipotalâmico.
Prolactina: hormônio proteico que participa, principalmente, na estimulação do desenvolvimento original do tecido mamário e de sua hiperplasia adicional, durante a gravidez, e na produção do leite. 
Pequena circulação, a bomba para a CIRCULAÇÃO PULMONAR: O lado direito do coração recebe o sangue desoxigenado proveniente de todos os tecidos do corpo. Esse sangue é transportado das veias cava direita e esquerda até o AD. Do AD é bombeado para o VD. Do VD, o sangue é transferido para os pulmões através das Artérias Pulmonares. Nos pulmões, há a eliminação do CO2 pela expiração e a captação de ar oxigenado através da inspiração. Esse sangue rico em oxigênio será transportado para o AE através das Veias Pulmonares.
Grande circulação, bomba para a CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: O lado esquerdo do coração recebe o sangue oxigenado pelas Veias Pulmonares que desembocam no AE. Do AE, há o bombeamento para o VE. Do VE, há a transferência desse sangue oxigenado para todos os tecidos do corpo, exceto para os alvéolos pulmonares, que são irrigados pela circulação pulmonar. Desses tecidos, o sangue retorna para o AD através da VCS e VCI.

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