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Extremidade inferior do úmero Na extremidade inferior do corpo do úmero, há um alargamento ao formar as cristas supraepicondilares medial e lateral, terminando no epicôndilo medial e no epicôndilo lateral. A extremidade distal do úmero forma o côndilo do úmero, o qual apresenta um capítulo lateral (articulação com a cabeça do rádio), uma tróclea medial (polia para a articulação), a fossa coronóidea (fossa anterior entre acima da tróclea - recebe o processo coronoide da ulna durante a flexão do cotovelo), a fossa olécrano (posterior entre os epicôndilos - recebe o olécrano da ulna durante a extensão do cotovelo) e a fossa radial (acima do capítulo anteriormente - recebe a margem da cabeça do rádio na flexão de cotovelo) OBS! A cavidade glenoide ocupa ⅓ da cabeça do úmero - articulação de grande amplitude, mas instável. OSSOS DO ANTEBRAÇO Os ossos do antebraço formam a 2º unidade de um suporte móvel articulado (supinação e pronação). Ulna É o osso mais medial do antebraço e o mais longo; obtém duas extremidades articuladas. A articulação proximal apresenta duas projeções proeminentes: o olécrano (em direção proximal a partir de sua face posterior - forma a ponta do cotovelo) e o processo coronoide (se projeta anteriormente). Essas duas estruturas formam as paredes da incisura troclear (“dente de uma chave inglesa”), que permite os movimentos de flexão e extensão do antebraço. Inferiormente ao processo coronoide está a tuberosidade da ulna para a fixação do tendão do mm. braquial. Na face lateral do processo coronoide há uma concavidade lisa e arredondada, a incisura radial, que recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio. Inferiormente à incisura radial há a crista do músculo supinador, que, por sua vez, apresenta no seu lado distal a fossa do músculo supinador (parte profunda do mm. supinador fixa-se à crista e à fossa do mm supinador). Na extremidade distal da ulna há um alargamento pequeno, mas abrupto, a cabeça da ulna, que se assemelha a um disco, com um pequeno processo estiloide da ulna cônico. O corpo da ulna é espesso e cilíndrico na região proximal, afiliando-se distalmente. Rádio Mais curto dos ossos do antebraço. Sua extremidade proximal apresenta: ● Cabeça do rádio: A face superior lisa da cabeça do rádio discoide é côncava para a articulação com o capítulo do úmero durante a flexão e extensão do cotovelo, bem como cabeça também se articula perifericamente com a incisura radial da ulna; assim, ela é coberta por cartilagem articular. ● Colo: O colo do rádio é uma constrição distal à cabeça ● Tuberosidade do rádio: voltada medialmente e situa-se distalmente à parte medial do colo e separa a extremidade proximal (cabeça e colo) do corpo O corpo do rádio aumenta no sentido distal, sendo que essa extremidade, na sua face medial, forma uma concavidade, a incisura ulnar , que acomoda a cabeça da ulna; a face lateral do rádio termina distalmente no processo estiloide do rádio. Projetando-se dorsalmente, há o tubérculo dorsal do rádio situa-se entre sulcos superficiais destinados à passagem dos tendões dos músculos do antebraço. Associando a ulna e o rádio há a membrana interóssea do antebraço. A maioria das fibras da membrana interóssea segue um trajeto oblíquo, passando inferiormente ao rádio enquanto se estende medialmente até a ulna. Assim, são posicionadas para transferir forças recebidas pelo rádio (através das mãos) para a ulna, que depois são transmitidas ao úmero. Movimentação do cotovelo ● Flexão ativa: 145º ● Flexão passiva: 160º - flexão do antebraço com uma força externa ● Extensão: 0º ● Prono-supinação: 90º cada Ligamentos do cotovelo ● Lig. colateral da ulna (parte posterior, anterior e oblíqua): se liga do epicôndilo medial ao olécrano da ulna; evita a movimentação lateral dessa articulação ● Lig anular do rádio: mantém a cabeça do rádio e a incisura do rádio juntas ● Lig. colateral do rádio: sai do epicôndilo lateral e se liga ao rádio ● Cápsula articular OBS! A membrana interóssea serve para estabilizar os dois ossos do antebraço e bem como fazer dispersão das forças mecânicas aplicadas ao antebraço. FÁSCIA E MMs DO MEMBRO SUPERIOR Fáscia do MS Abaixo da tela subcutânea (abaixo da pele) está a fáscia muscular. A fáscia peitoral está fixada à clavícula e ao esterno; ela reveste o músculo peitoral maior e é contínua inferiormente com a fáscia da parede anterior do abdome. Essa fáscia deixa a margem lateral do mm peitoral maior e dá origem à fáscia da axila, que forma o assoalho da axila. Profundamente ào mm peitoral maior, há a fáscia clavipeitoral, que desce a partir da clavícula, envolvendo o mm subclávio e o peitoral menor, tornando-se contínua inferiormente com a fáscia da axila. A fáscia do braço envolve o braço sob a tela subcutânea. É contínua superiormente com as fáscias dos músculos deltoide, peitoral, axilar e infraespinal. A fáscia do braço está fixada inferiormente aos epicôndilos do úmero e ao olécrano da ulna, sendo contínua com a fáscia do antebraço. Existem dois septos intermusculares (medial e lateral) que se estendem da face profunda da fáscia do braço até as cristas supraepicondilares do úmero; esses septos dividem o braço em compartimentos fasciais anterior (flexor) e posterior (extensor). No antebraço, os seus compartimentos são circundados pela fáscia do antebraço. Essa fáscia apresenta dois espessamentos nas suas regiões mais distais: ● Espessamento posterior: forma o retináculo dos mms extensores, que mantém os tendões dos músculos extensores em posição ● Espessamento anterior: contínuo com o retináculo dos mms extensores, chamado de ligamento carpal palmar Em um nível ainda mais profundo no antebraço, a fáscia do antebraço continua como o retináculo dos mms flexores (ligamento carpal transverso). Essa faixa fibrosa estende-se entre as proeminências anteriores dos ossos carpais externos e transforma a concavidade anterior do carpo em um túnel do carpo, através do qual passam os tendões dos músculos flexores e o nervo mediano. Na mão, a fáscia do antebraço é contínua com a fáscia da mão. A parte central da fáscia palmar, a aponeurose palmar, é espessa, tendínea e triangular e se superpõe ao compartimento central da palma da mão. A aponeurose forma quatro espessamentos distintos que irradiam para as bases dos dedos e tornam-se contínuos com as bainhas tendíneas fibrosas dos dedos. As faixas são atravessadas distalmente pelo ligamento metacarpal transverso superficial, que forma a base da aponeurose palmar. Músculos de Flexão do antebraço Bíceps braquial Músculo fusiforme, que apresenta duas cabeças, as quais fundem-se e se ligam na tuberosidade do rádio pelo tendão do mm bíceps braquial; entretanto, uma faixa membranosa, a aponeurose do mm bíceps braquial, parte desse tendão, atravessa a fossa cubital e funde-se à fáscia do antebraço, ajudando na fixação desse mm. A função desse músculo é fazer a flexão do antebraço, quando este está em supinação, e fazer a supinação