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Responsabilidade socioambiental Dra. Andressa Ribeiro Desde a era de produção em massa, no início do século XX, estimulada pelo novo modo de produção fordista, as relações de consumo passaram a apresentar uma nova fase. A implementação de linhas de montagem automatizadas na fábrica de automóveis de Henry Ford permitiu que os trabalhadores se especializassem na produção de uma determinada etapa do processo produtivo Consumo no capitalismo O uso de máquinas transformou radicalmente a natureza da atividade produtiva: o processo produtivo passou a ser rotinizado com a precisão de um relógio e se esperava que tudo acontecesse com precisão no modo e no tempo esperados. A partir do início do século XX, a produção em massa da indústria norte- -americana, junto a maiores ganhos salariais, oferecia à sociedade maior poder aquisitivo e maior quantidade de bens a preços mais acessíveis. Os desejos dos consumidores passaram a ser moldados pela cultura de uma sociedade capitalista e o que em tempos antigos era considerado necessidade, passou a ser confundido com desejo Consumo no capitalismo e os impactos no meio ambiente O modelo de regime capitalista é cruel e representa o modos da degradação ambiental; Consumo – Abraham Maslow, tentou compreender como o ser humano se relaciona com suas necessidades. O ser humano almeja mais em função do meio ao qual tem acesso. Isso alimenta o consumismo e status. Consumo no capitalismo e os impactos no meio ambiente Maior consumo – maior são os danos causados ao meio ambiente; O aumento do nosso consumo - impactos ambientais, sociais (poluição da água e do ar, a contaminação e o desgaste do solo). A única esfera que coexiste de modo independente é a ambienta. Ela não precisa de pessoas nem moeda para existir. A ambientalização das relações de consumo O estímulo diário da propaganda sobre os desejos das pessoas torna insaciável o consumo na sociedade. O impacto da aceleração do consumo sobre o meio ambiente, pois os recursos para a produção dos bens e serviços são escassos e se confrontam com as necessidades e desejos humanos, que são ilimitados e renascem diariamente. A ambientalização das relações de consumo Desenvolvimento sustentável consiste em atender às necessidades do momento atual sem que haja comprometimento com as possibilidades de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades. Sugere qualidade em vez de quantidade Redução do uso de matéria-prima e aumento de reciclagem e reutilização. Desenvolvimento e consumo sustentável O modo de produção capitalista, iniciado no século XX, tem como característica principal o acúmulo de riquezas por parte dos donos dos meios de produção e a exploração da força de trabalho. A produção em massa, resultado da mecanização dos processos de produção, permitiu, também, o consumo em massa: a maior quantidade de bens a preços mais populares representou um avanço no desenvolvimento econômico. Desenvolvimento e consumo sustentável Estimular o consumo significa aumento de produção, geração de empregos e renda, crescimento e desenvolvimento. Assim, dado que o consumo de bens é um dos itens que representa crescimento com desenvolvimento, configura- -se como um elemento fundamental nas políticas econômicas dos governos, mas gera preocupações em relação aos impactos no meio ambiente, pois os recursos naturais são limitados. Desenvolvimento e consumo sustentável Consumo sustentável – consumir o que é realmente necessário e estender o ciclo de vida dos produtos o máximo possível. Exige-se mudança de comportamento, tempo e amadurecimento, abandono de práticas nocivas de alto consumo e desperdício; Tecnologias: Produção mais limpa otimizam ideias de Desenvolvimento Sustentável; O ensaio sobre a população, Thomas R. Malthus, 1797 – crescimento da população ocorre em progressão geométrica, mas o da produção de alimentos em progressão aritmética. Desenvolvimento e consumo sustentável • A sustentabilidade pode ser econômica, social e ambiental, mas todas se preocupam com a utilização dos recursos existentes de forma racional, para manter a subsistência das próximas gerações, configurando uma preocupação de longo prazo (BRASIL, 2005). • O mundo vem apresentando elevados níveis de crescimento econômico, ou seja, de geração de riqueza, ao mesmo tempo em que se registra o crescimento da miséria, da degradação do meio ambiente e o aumento da poluição do planeta. Desenvolvimento e consumo sustentável Riqueza de 1% da população, equivale a 3,5 bilhões de pessoas mais pobres acumulam. José Eli da Veiga, pai da Economia Ecológica, modelos econômicos após Revolução industrial apresentavam falhas; A natureza é um recurso inesgotável?? Desenvolvimento e consumo sustentável Termo sustentabilidade; Para a maior parte das pessoas, o meio ambiente é prioritariamente utilitarista; Responsabilidade socioambiental – ética e técnica; Somos quase 8 bilhões de habitantes no planeta, há recursos para todos? Pegada ecológica; Questões ambientais e as atividades humanas Leia esse artigo aqui Leia esse outro material aqui https://www.ufjf.br/ladem/2018/08/01/sobrecarga-da-terra-superpopulacao-e-superconsumo-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ https://www.ufjf.br/ladem/2018/08/01/sobrecarga-da-terra-superpopulacao-e-superconsumo-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ Segundo o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2005), quando surgiu a preocupação com o meio ambiente e a relação do mesmo com a busca pelo desenvolvimento econômico nos diversos países, podia-se observar duas visões: Os possibilistas culturais (ou “tecnocêntricos” radicais): os possibilistas culturais defendiam que os benefícios gerados pelo crescimento econômico eram maiores do que os custos do impacto sobre o meio ambiente. Deterministas geográficos (ou “ecocêntricos” radicais): os deterministas geográficos apresentavam uma preocupação máxima em relação às condições ambientais, que sofriam grandes ameaças com a aceleração do crescimento econômico. O consumo e o meio ambiente A Pegada Ecológica mede a quantidade de recursos naturais renováveis para manter nosso estilo de vida. Basicamente, tudo o que usamos para viver vem da natureza e mais tarde voltará para ela. Essa é a nossa Pegada. É muito simples. Basta navegar pelos temas - alimentação, moradia, bens, serviço, tabaco e transporte – respondendo as questões. Ao final, você saberá quantos planetas seriam necessários para suportar o seu estilo de vida. Sob a ótica coletiva, o cálculo da Pegada de uma cidade, um estado ou um país tem por missão melhorar a gestão pública e mobilizar a população a rever seus hábitos. A Pegada Ecológica brasileira é de 2,9 hectares globais por pessoa, segundo o Relatório Planeta Vivo, da rede WWF. Isso significa que, se as pessoas do mundo inteiro consumissem como nós, seria necessário 1,6 planeta. Mas tudo começa no individual. O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Conheça- a com mais detalhes e engaje-se numa nova corrente, baseada em valores que permitam o desfrute do melhor que o planeta nos oferece com responsabilidade. O consumo e o meio ambiente É na década de 1980 que o conceito de desenvolvimento sustentável surge, a partir do relatório Our common future (“Nosso futuro comum”), que também ficou conhecido como Relatório de Brundtland. Esse relatório foi divulgado pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983, apresentando de forma detalhada os desafios a serem enfrentados pelos diversos países, bem como os esforços a serem realizados por todos em relação à paz, à segurança, ao desenvolvimento e ao meio ambiente (BRASIL, 2005). O consumo e o meio ambiente A evolução do conceito de ecodesenvolvimento para o de desenvolvimento sustentávelfoi resultado da maior abrangência deste último e da ligação entre o crescimento econômico e as relações com o meio ambiente no longo prazo: [...] o fator diferenciador entre ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável reside a favor deste último quanto à sua dimensão, globalizante, tanto desde o lado do questionamento dos problemas ambientais como da ótica das reações e soluções formuladas pela sociedade. Ele não se refere especificamente ao problema limitado de adequações ecológicas de um processo social, mas a uma estratégia para a sociedade que deve levar em conta tanto a viabilidade econômica quanto a ecológica. Num sentido abrangente, a noção de que a sustentabilidade leva à necessária redefinição das relações sociedades humanas/natureza, portanto, a uma mudança substancial do próprio processo civilizatório, introduzindo o desafio de pensar a passagem do conceito para ação (OLIVEIRA FILHO, 2004, p. 8). O consumo e o meio ambiente Os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre suas próprias atitudes, que podem impactar o meio ambiente, e têm se tornado mais exigentes com relação à atuação das empresas nas questões sociais e ambientais – muitos indivíduos acabam priorizando os produtos de empresas que estão comprometidas com a questão ambiental. A imagem das empresas em relação à sua participação nas questões sociais e ambientais passou a ser fundamental nos seus planejamentos estratégicos. O consumo e o meio ambiente Tudo aquilo que rodeia um ser vivo e influi sobre ele; Constituído de fatores bióticos e abióticos; Componentes de ordem física, química, social e biológica, os quais têm condições de causar no seres vivos e nas atividades realizadas pelo homem efeitos diretos ou indiretos e em prazo de curta ou longa duração. Impacto ambiental – mudanças nas propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, cuja causa seja qualquer matéria ou energia que resulte das atividades humanas e podem afetar direta ou indiretamente a saúde, segurança e bem-estar da população, a biota, as atividades sociais e econômicas, as condições estéticas e sanitárias ambientais e a qualidade dos recursos ambientais. Meio ambiente Exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem e o ambiente e, consequentemente, uma mudança de postura por parte do cientista; Ampliar o foco e entender que os problemas não são apenas portadores de sintomas, mas que existe uma grande relação de causas. Pensamento sistêmico PRÓXIMOS PASSOS Fazer questionário da unidade 1 Revisar unidade 1 Elaborar atividade contextualizada OBRIGADO(A) Andressa Ribeiro @prof.ead.andressa arqueirozconsult@gmail.comProfessora Executora mailto:arqueirozconsult@gmail.com OBRIGADO(A)