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Psicologia geral I SAÚDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL

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PSICOLOGIA GERAL I
SAÚDE MENTAL E TRANSTORNO MENTAL
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Reconhecer os conceitos de saúde mental e transtorno mental.
A partir desta aula introdutória sobre as principais teorias da psicologia no século xx, você será capaz de
entender melhor o conceito de Psicologia sobre diversos enfoque. O objetivo é entender as definições e seus
principais conceitos. Bem como, reconhecer as diferentes teorias psicológicas.
1 Saúde mental e transtorno mental
Entende-se como indivíduo "mentalmente saudável" aquele que:
• Compreende que não é perfeito;
• Entende que não pode ser tudo para todos;
• Vivencia uma vasta gama de emoções;
• Enfrenta desafios e mudanças da vida cotidiana;
• Procura ajuda para lidar com traumas e transições importantes (não se considera onipotente).
A expressão transtorno mental, adotada em lugar de "doença", acompanha o critério da CID-10 (1993, p. 5): o
desvio ou conflito social sozinho, sem comprometimento do funcionamento do indivíduo, não deve ser incluído
em transtorno mental. Há comprometimento quando:
Funções mentais superiores recebem interferência, dificultando ou afetando a atuação (por exemplo, o
indivíduo não consegue de compromissos);lembrar-se
Atividades da vida diária, rotineiras, usualmente necessárias, sofrem comprometimento em algum grau.
O transtorno mental impossibilita o indivíduo de atuar dentro de padrões de normalidade, aceitos como tais no
ambiente em que está inserido, e isso se torna perceptível para os demais. Destaque-se que
"normalidade e anormalidade existem em um continuum [...]. À primeira vista, pessoas com
distúrbios psicológicos são geralmente indistintas daquelas que não os têm" (WEITEN, 2002, p. 411).
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2 A promoção da saúde mental
Birman & Costa (1994) – hipótese: psiquiatria clássica vem desenvolvendo uma crise teórica e prática devido a
uma radical mudança quanto ao seu objeto – Mudança de paradigma que deixa de ser o tratamento da doença
mental e passa a ser a promoção de saúde mental.
flexineriano – de cunho curativo → produção social da saúde
Dois grandes períodos da Psiquiatria:
• Processo de crítica à estrutura asilar, responsável por altos índices de cronificação. Crença de que o 
manicômio é uma “instituição de cura”. Urge resgatar esse lado positivo da instituição através de uma 
reforma interna da organização psiquiátrica. Acontece no interior do hospício em direção à periferia. É 
centrípeto. Ex. movimento das comunidades terapêuticas (EUA, Inglaterra), Psicoterapia Institucional 
(França).
• Extensão da psiquiatria ao espaço público com o objetivo de prevenir e promover a saúde mental. Ex. 
psiquiatria de setor (França) e psiquiatria comunitária ou preventiva (EUA).
Tanto a quanto a visam a mesma coisa: ,Psiquiatria Institucional comunitária promoção de saúde mental
caracterizada como um processo de adaptação social. Ou seja, a terapêutica deixa de ser individual e passa a ser
coletiva; deixa de ser assistencial e passa a ser preventiva.
Já a antipsiquiatria e a psiquiatria basagliana operam uma ruptura. Ruptura baseada num olhar crítico para o
saber e práticas psiquiátricas instituídos. Buscam realizar uma desconstrução na Psiquiatria e defendem o
direito e a cidadania dos pacientes.
Intervenções precoces, segundo a psiquiatria preventiva, evitam o surgimento ou desenvolvimento de doenças
mentais. Isto afirma a desnecessidade e obsolescência do hospital psiquiátrico.
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Saiba mais
Os dois momentos mencionados, são meras reformas do modelo psiquiátrico vigente “na
medida em que acreditam na instituição psiquiátrica como locus de tratamento e na
psiquiatria enquanto saber competente”.
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Na tabela abaixo os efeitos positivos da desinstitucionalização e os negativos provocados pela
institucionalização.
3 Personalidade
Definindo personalidade:
O vocábulo "personalidade" se origina de persona, expressão que se referia à máscara que os atores do antigo
teatro grego utilizavam para caracterizar as personagens que representavam.
Nesse sentido, personalidade é aquilo que é mostrado através dos papéis sociais que as pessoas desempenham.
Exemplo:
• "Mostre que tem personalidade!";
• "Ele não tem personalidade!";
• "Que personalidade fraca!”.
Diversas classificações não científicas de personalidade procuraram relacionar o tipo físico com o
comportamento típico do indivíduo (gordo – alegre; magro - sisudo etc). O único resultado prático é a indução de
pré-julgamentos; desprovidos de sentido, não consideram fatores cruciais como as influências do meio, a
educação recebida, o ambiente de trabalho e a cultura em que o indivíduo encontra-se inserido.
A caminho de uma síntese:
• Hoje, a Psicologia tem a convicção de que a personalidade é uma totalidade sincrética, resultante da ação 
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• Hoje, a Psicologia tem a convicção de que a personalidade é uma totalidade sincrética, resultante da ação 
dos fatores genéticos e dos paratípicos ou ambientais.
• A personalidade só se constituirá a partir das interações que ocorrerem entre a criança e o seu meio 
próximo.
Exemplo:
Pais que têm pressa em ver o bebê caminhando e que não favorecem o exercício de tantas outras habilidades,
como se arrastar ou engatinhar, que são anteriores e de certa forma pré-requisitos para a marcha. Mesmo assim,
as influências ambientais não podem ir muito além das possibilidades implícitas na estrutura genética. Por
exemplo, nem o meio mais favorável poderá vir a tornar gênio uma pessoa cuja constituição genética tenha lhe
reservado déficit intelectual importante.
Conceito:
Segundo Kaplan e Sadock (1993, p. 556), personalidade é uma
"totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que
caracterizam a pessoa na vida cotidiana, sob condições normais".
Estabilidade, contudo, não significa imutabilidade;
Gordon Allport transmite adequadamente essa compreensão:
"personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, daqueles sistemas psicofísicos que
determinam seus ajustamentos únicos ao ambiente" (CAMPBELL; HALL; LINDZEY, 2000, p. 228).
Sintetizando:
Conceitua-se da pessoa, embora não personalidade como a condição estável e duradoura dos comportamentos
permanente.
Não há personalidade "normal" ou características normais. As emoções do momento têm o poder de alterar a
predominância de uma ou mais características e conduzem a comportamentos imprevisíveis ou inesperados,
sem que isso indique qualquer tipo de transtorno mental.
4 Transtornos de personalidade
Distúrbio grave do comportamento que envolve todas as áreas de atuação da pessoa e resulta numa considerável
ruptura social e pessoal. O transtorno faz parte de sua constituição caracterológica, porém os distúrbios do
comportamento só começam a ser notados no final da infância e início da adolescência.
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Na situação de transtorno, uma ou mais características de personalidade predominam ostensivamente; a pessoa
perde a capacidade de adaptação exigida pelas circunstâncias do trabalho e da vida social, independentemente
da situação vivenciada. Em outras palavras, ocorre perda da flexibilidade situacional.
De acordo com a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), podem ser classificados os transtornos de
personalidade. São bastante co-nhecidos os seguintes TP:
Atitudes e condutas desarmônicas (família, trabalho e sociedade);
Padrão anormal de comportamento é constante, de longa duração;
Invasivo e claramente mal adaptado;
As manifestações sempre aparecem durante a infância ou adolescência e continuam pela vida adulta;
Sempre resulta em problemas no desempenho social ou ocupacional.
Apresentam certa rigidez de respostas às diversas situações. Sempre criam desconforto a outras pessoas.
As hipóteses etiológicas recaem na interação de fatores genéticos, biológicos.
TP PARANÓIDE
• Sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições;
• Tendência a guardar rancores;
• Desconfiança com umcombativo senso de direitos pessoais em desacordo com a situação real;
• Suspeitas recorrentes, sem justificativas;
• Autovalorização excessiva, com autorreferência;
• Preocupação com explicações conspiratórias.
O indivíduo sempre interpreta de maneira errada ou distorce as ações das outras pessoas, demonstrando
desconfiança sistemática e excessiva. O comportamento é generalizado. Guarda rancor, não perdoa injúrias ou
ofensas e, portanto, busca reparações; desconfia de todos; demonstra-o e toma medidas de segurança acintosas,
inoportunas e ofensivas.
TP DEPENDENTE
• Encoraja ou permite que outros tomem a maioria das decisões importantes para sua vida;
• Subordinação de suas próprias necessidades às dos outros;
• Relutância em fazer exigências, ainda que razoáveis;
• Sente-se inconfortável ou desamparado quando sozinho por medo exagerado de se autocuidar;
• Preocupação e medo de ser abandonado;
• Capacidade limitada de tomar decisões cotidianas sem um excesso de conselhos e reasseguramento 
pelos outros.
O indivíduo torna-se incapaz de tomar, sozinho, decisões de alguma importância.
Torna-se alvo fácil de pessoas inescrupulosas. E o apóstolo preferencial do fanático; o liderado de eleição do
antissocial. Pode incorrer em sérios prejuízos simplesmente porque não consegue decidir ou encontrar quem o
faça.
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TP ESQUIZÓIDE
• Poucas atividades produzem prazer;
• Frieza emocional, afetividade distanciada ou embotada;
• Capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos ou raiva para com os outros;
• Indiferença aparente a elogios ou críticas;
• Pouco interesse em experiências sexuais;
• Preferência por atividades solitárias;
• Preocupação excessiva com fantasia e introspecção;
• Falta de amigos íntimos ou confidentes;
• Insensibilidade marcante para com normas e convenções sociais predominantes.
A pessoa se isola, busca atividades solitárias e introspectivas; não retribui cumprimentos e mínimas
manifestações de afeto. Seu comportamento apresentará tendência a um contato mais frio e distante com os
demais.
TP ANSIOSA
• Tensão e apreensão persistentes e evasivas;
• Crença de ser socialmente inepto, desinteressante ou inferior;
• Preocupação excessiva em ser criticado ou rejeitado em situações sociais;
• Relutância em se envolver com pessoas, a não ser com a certeza de ser aceito;
• Restrições no estilo de vida devido à necessidade de segurança física;
• Evitação de atividades sociais e ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo 
de críticas, desaprovação ou rejeição.
A pessoa se isola, busca atividades solitárias e introspectivas; não retribui cumprimentos e mínimas
manifestações de afeto. Seu comportamento apresentará tendência a um contato mais frio e distante com os
demais.
TP EMOCIONALMENTE INSTÁVEL
• Impulsividade sem consideração das consequências;
• Instabilidade afetiva;
• Capacidade de planejar o futuro comprometido;
• Acesso de raiva.
Existem dois subtipos deste TP:
Tipo Impulsivo 
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Fique ligado
Também pode ser chamado de .TP de EVITAÇÃO
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As características predominantes são a instabilidade emocional e a falta de controle dos impulsos. Acessos de
violência ou comportamento ameaçador são comuns, particularmente em resposta à crítica de outros ou a
pequenos sinais de rejeição.
Tipo Borderline 
A instabilidade emocional está presente com autoimagem, objetivos e preferência internas (incluindo a sexual)
pouco claros ou perturbados. Sentimentos crônicos de vazio. Apresentam síndrome depressiva intensa, de curta
duração, com ideias de suicídio associadas a sentimentos de rejeição. Os relacionamentos são intensos (ódio ou
amor) e instáveis, causando repetidas crises emocionais, com esforços excessivos para evitar abandono
(ameaças de suicídio e autolesão).
Este indivíduo oscila entre o melhor e o pior do mundo; cede a impulsos e se prejudica; seus relacionamentos
podem ser intensos, porém instáveis. Acessos de violência, falta de controle dos impulsos podem ser marcantes.
Envolve-se em agressões.
TP HISTRIÔNICA
• Autodramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções;
• Sugestionabilidade;
• Afetividade superficial e lábia;
• Necessidade de ser o centro das atenções;
• Sedução inapropriada em aparência e comportamento;
• Preocupação excessiva com aparência e atração física.
Manifesta-se no uso da sedução, na busca de atenção excessiva, na expressão das emoções de modo exagerado e
inadequado. Procura a satisfação imediata, tem acessos de raiva e sente-se desconfortável quando não é o centro
das atenções; os relacionamentos interpessoais, embora exagerados, não gratificam. É comum a presença de
transtornos de ansiedade, depressão e conduta suicida, habitualmente sem risco de vida, além de alcoolismo e
abuso de outras substâncias psicoativas.
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Saiba mais
MYERS, D.G. Psicologia social. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2000.
Assista aos vídeos:
(//www.youtube.com/watch?v=X5eLHLvXuAY)
(//www.youtube.com/watch?v=EVCBmkSSgn0)
(//www.youtube.com/watch?v=DFcwOgz446I)
(//www.youtube.com/watch?v=69OB4LmG0Ys)
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• Saúde mental e transtorno mental.
• A promoção da saúde mental.
• Personalidade.
• Transtornos de personalidade.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu os diferentes enfoques teóricos da Psicologia.
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