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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE TRABALHO DE CURSO 
PROJETO DE TRABALHO DE CURSO I 
 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS POR ERRO MÉDICO NAS 
CIRURGIAS CURATIVAS 
 
 
 
 
ORIENTANDO (A) –THAYNNA WANESSA BRAZ DA SILVA 
ORIENTADOR (A) - PROF. (A) MS.GOIACY CAMPOS DOS SANTOS 
DUNCK 
 
 
GOIÂNIA 
 
 
 
2019 
THAYNNA WANESSA BRAZ DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS POR ERRO MÉDICO NAS 
CIRURGIAS CURATIVAS 
 
 
Projeto de Monografia Jurídica 
apresentado à disciplina Trabalho de 
Curso I, da Escola de Direito e Relações 
Internacionais, Curso de Direito, da 
Pontifícia Universidade Católica de Goiás 
(PUCGOIÁS). 
Prof. (a) Orientador (a) – Ms. Goiacy 
Campos dos Santos Dunck 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2019 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 JUSTIFICATIVA --------------------------------------------------------------------- 1 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ------------------------------------------------------- 3 
3 OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------- 5 
3.1. GERAL ----------------------------------------------------------------------------- 5 
3.2. ESPECÍFICOS ------------------------------------------------------------------- 5 
4 PROBLEMAS ------------------------------------------------------------------------ 6 
5 HIPÓTESES -------------------------------------------------------------------------- 7 
6 METODOLOGIA -------------------------------------------------------------------- 9 
7 CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------- 10 
8 ESTRUTURA PROVÁVEL ----------------------------------------------------- 11 
9 REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------- 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 JUSTIFICATIVA 
 
Em meio a uma medicina avançada, maiores possibilidades de 
ingresso nas faculdades de medicina, e, consequentemente um número crescente de 
profissionais médicos, os erros desses, em que se esperava que descaíssem, 
constantemente são objetos de discussões judiciais e sequelas em pacientes, dessa 
forma, o estudo acerca do tema se pauta em sua contextualização e relevância social. 
Notícias como: “Dentadura é encontrada na garganta de homem 
uma semana após cirurgia” e “Mulher fica com duas tesouras dentro da barriga por 18 
anos”, chocam, e são corriqueiras, conforme aponta dados do Segundo Anuário de 
Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde 
Suplementar, em que se verifica a ocorrência, por hora, de 6 (seis) pessoas mortas 
por erro médicos nos hospitais brasileiros. 
Infelizmente, nas cirurgias curativas, em que o objetivo é extirpar 
ou corrigir a causa de uma doença, devolvendo a saúde do paciente, os erros, por 
parte dos profissionais médicos, podem retirar a vidas, ou lhe gerar graves sequelas, 
que serão carregadas pelo resto da vida dos pacientes. Posto isto, se frisa a 
delimitação do tema, que se trata de assunto delicado, e que emerge dúvidas quanto 
os erros que são cabíveis de responsabilização, e aqueles que se depreendem do 
risco da atividade exercida. 
Ocorre que no nosso ordenamento jurídico, se tem como 
fundamento, a dignidade da pessoa humana, cuja função é garantir que cada cidadão 
tenha seus direitos respeitados, ainda que seja nas relações horizontais, o que recai 
sobre o médico um dever de zelo pela vida alheia, em seu exercício da profissão. 
Logo, a análise das possíveis consequências jurídicas acerca 
dos erros cometidos, se tem como escopo diagnosticar os casos em que há dever de 
reparação as vítimas, mesmo que mínima, pelo desrespeito às normas jurídicas e ao 
fundamento constitucional. Contudo, a verificação de um erro médico não se dá pelo 
simples fato do paciente morrer ou não após uma cirurgia, mas aparado de prontuários 
e exames, que comprovam a negligência, imprudência e imperícia, que serão 
esmiuçadas no presente trabalho. 
Ademais, a constituição cidadã é clara, em seu art. 5º, inciso X, 
cabendo o responsável, por violar os direitos de intimidade, vida privada, honra e a 
 
 
 
imagem de terceiros, indenizar as vítimas a título de danos morais e materiais. E 
quanto ao é Código Civil, este é pontual ao afirmar que aqueles que causarem dano 
a outrem, comete ato ilícito, logo, indenizável. 
Posto isto, no tocante ao âmbito administrativo, frente à Lei 
3.268/57, na esfera ética, o profissional médico, pode sofrer sanções disciplinares, 
sejam de advertência, censura, suspensão do exercício da medicina, inclusive a 
cassação do exercício profissional, frente ao Conselho Federal de Medicina. 
Assim, o médico, apesar de possuir, em regra, uma 
responsabilidade de meio, não está ileso do resultado de suas ações, podendo 
responder na esfera civil, penal e administrativo, em grau ao erro cometido. Seja a 
título pecuniário, ou como réu por homicídio, e, até podendo ter o exercício da 
medicina suspenso. 
Portanto, uma vez concluída a pesquisa acerca das inúmeras 
consequências jurídicas por erro médico, e o grau desses, se poderá alcançar a 
conscientização da sociedade acerca do tema, que é de origem delicada, e instruir as 
vítimas por erros médicos, para que tomem medidas necessárias frente a ao seu caso, 
bem como, poderá reprimir os erros pelos profissionais, os conscientizando acerca de 
suas responsabilidades, e consequências dos seus atos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A fundamentação teórica deste trabalho demonstra o 
conhecimento sobre a literatura básica que se refere ao assunto abordado, 
CONSEQUÊNCIAS JURIDICAS DO ERRO MÉDICO NAS CIRURGIAS CURATIVAS. 
Com base neste marco teórico serão apresentados conceitos, contextos, casos 
concretos, por fim, a pesquisa a ser desenvolvida. 
Para a elaboração do primeiro capítulo da Monografia, que 
apresentará a temática do erro, a abordagem doutrinária foi realizada com base em 
obras da literatura jurídica, porém, destaca-se a obra de Nestor Foster (2003, p. 36), 
ao afirmar que “A medicina, como o direito, não é uma ciência exata”, configurando a 
profissão médica como uma ciência comum, sujeita aos mesmos fracassos das 
demais áreas e profissões: 
No capítulo segundo, será apresentada qual o tipo de obrigação 
do médico diante as cirurgias curativas, que será discutida sob enfoque dos artigos 
do Dr. Edimilson Barros Jr., médico e jurista, bem como, nas doutrinas de Carlos 
Roberto Gonçalves (2017), Pablo Stolze (2017), e, sobre esse prisma faz-se 
referência a obra de Genival Velloso de França (2014, p. 255): 
 
Exige-se muitos dos médicos, mesmo sabendo que sua ciência 
é inexata e que sua obrigação é de meio e não de resultados. 
Ainda que a vida seja um bem imensurável, a supervalorização 
desta ciência não encontrou uma fórmula mágica e infalível. 
 
Posto isto, se verifica em sua obra Direito Médico, que apesar 
da grande responsabilidade médica, em lidar com vidas, não se gera o dever de salvar 
todas elas, mas sim de fazer o que está possível para mantê-las com qualidade, o que 
repercute em uma obrigação de meio. 
Contudo, no tocante a cirurgias curativas, ainda que se 
corresponda o dever de meio do profissional, é imprescindível verificar o modo como 
o médico tratou o paciente, ignorar certas sequelas e consequências é encobertar 
erros médicos. Assim, equilíbrio é fundamental na comprovação do ato ilícito. 
Nesse ponto, é crítico Cristiano Chaves (Curso de Direito Civil, 
2017, p.794):Erros grosseiros devem refletir, no quantum indenizatório, a 
negligência, o descaso, a imperícia absurda. São por exemplo, 
extremamente frequentes os casos de “cirurgia do lado errado”. 
Opera-se, por exemplo, o lado esquerdo do cérebro, ao invés do 
direito. Para nosso pasmo, são casos mais comuns que 
poderíamos imaginar. Em setembro de 2013, no Rio de Janeiro, 
um senhor, diabético, que deveria ter a perna esquerda 
amputada, teve sua perna direita extirpada por engano. Ficou, 
absurdamente, sem as duas pernas, sendo obrigado, pelo resto 
da vida, à companhia dolorosa de uma cadeira de rodas. Isso 
pelo descaso negligente e criminoso do serviço público de 
saúde. 
 
Quanto ao terceiro capítulo, serão analisadas as 
responsabilidades civis, penais, e, ético- administrativos dos médicos, que cometeram 
erros médicos, passíveis de responsabilização, e terá como base, as obras de Paulo 
Nader (2016), Sílvio Venosa (2012), bem como, Bruno Seligman de Menezes (2014), 
que abrange a esfera penal, e, amparo da legislação, no tocante as obrigações do 
médico, frente ao Conselho Federal de Medicina. 
Ressalta-se que o Código de Ética Médico é latente ao destacar 
as responsabilidades do profissional, em seu capítulo terceiro, que englobam os 
deveres frente a esfera civil e penal, sob pena de consequências em caso de 
descumprimento. Dessa forma, é umas das vedações ao médico, ante as cirurgias 
curativas, conforme a Resolução CFM nº 1.931/09: 
Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, 
caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. 
Parágrafo único. A responsabilidade médica é sempre pessoal e 
não pode ser presumida. 
Ademais, através de pesquisas, não somente doutrinárias, mas 
também de noticiais, nos meios de comunicação, será desenvolvida o presente 
trabalho, no tocante aos casos práticos e cotidianos, como se vê na série no portal do 
R7, da TV Record, em que foi divido vários episódios com reportagens sobre os erros 
dos profissionais médicos. 
Por fim, será desenvolvido estudo frente aos tribunais dos 
estados e superiores, com o fim de analisar os valores indenizatórios das vítimas por 
erro médico, bem como, desenvolver o senso crítico, sob a perspectiva do dano e as 
consequências. 
 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 GERAL: 
 Estudar as possíveis consequências jurídicas dos erros médicos em 
cirurgias curativas. 
 
3.2 ESPECÍFICOS: 
3.2.1 Estudar a evolução história da medicina, tendo como base os a proteção da 
dignidade da pessoa humana; 
3.2.2 Analisar quais são os direitos do paciente frente ao Código de Ética Médica, sob 
o prisma da medicina do Século XXI; 
3.2.3 Analisar o conceito e objetivo das cirurgias curativas e identificar a obrigação do 
profissional médico frente a elas; 
3.2.4 Estudar as condições para a ocorrência dos erros médicos, seja por culpa, dolo, 
negligência, imprudência ou imperícia; 
3.2.5 Analisar quais são os meios de prova do erro médico, alcançáveis pelo paciente, 
diante da dificuldade probatória do erro; 
3.2.6 Abranger a responsabilidade civil, penal, administrativa dos médicos por erro 
nas cirurgias curativas, ante a casos concretos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 PROBLEMAS 
 
4.1 Partindo do ponto de que o médico exerce uma profissão de muita confiança aos 
olhos das pessoas, por se acreditar em sua capacitação cientifica, bem como, que a 
raça humana é passível de erros, ainda que no ramo da medicina, quais são as causas 
dos erros médicos indenizáveis? 
4.2 Frente às barbáries relacionadas aos erros médicos, a legislação da amparo as 
vítimas, dessa forma quais são as responsabilidades dos médicos, por erro, que visam 
reparar os danoso causados? 
4.3 Ante a vulnerabilidade e hipossuficiência do paciente frente aos médicos, quais os 
meios probatórios do erro médico nas cirurgias curativas e suas principais 
dificuldades? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 HIPÓTESES 
 
5.1 Os erros médicos têm suas raízes no dolo ou na culpa, considerando aquele como 
a vontade consciente, dirigida a provocação do dano, e, essa, a mais frequente, na 
ocorrência do inescusável erro do profissional, pautado na imperícia, imprudência e 
negligencia. 
5.2 Corresponde a imperícia, ao comportamento do médico, que deixou de aplicar os 
elementos indicados ao caso, por ele estudados, bem como, não atendeu as 
exigências básicas recomendadas, sem empregar os meios técnicos ao seu alcance, 
ficando os pacientes à mercê de sua própria sorte. Quanto à imprudência, o médico 
se encontra em uma situação dramática, se age, pode causar dano e, se não age, 
pode causar também dano por omissão; levando o profissional a agir pautado na 
solução menos gravosa, com prestação de cuidados conscienciosos e atentos. No 
tocante a negligencia, configura-se pela conduta de desleixo, com desídia, 
comportando sem os cuidados mínimos necessários, para uma profissão que lida com 
vidas. 
Os médicos respondem no âmbito civil, penal e administrativo, 
desse modo no tocante a responsabilidade civil do médico, a Constituição Federal, 
em seu rol do art. 5º, no inciso X, prevê a garantia de indenização por danos morais e 
danos materiais, para aqueles que foram vítimas de violação de sua honra, imagem, 
vida privada e intimidade, bem como, prevê o Código Civil, quanto a indenização 
devida por aqueles que cometeram ato ilícito. 
Dessa forma, o profissional tem o dever de reparar, ainda que 
minimamente, através de prestação pecuniária os danos causados, seja a título de 
danos morais, ou danos materiais, como custeando despesas de uma nova cirurgia, 
hospitalização, medicamentos e lucros cessantes, se ampliando o valor indenizatório 
de acordo com o mal gerado. 
Ademais, o médico pode responder por conduta enquadrada no 
Código Penal, seja por homicídio, lesão corporal, ou, outra postura tipicamente 
qualificada, diante do grau de erro cometido. 
 
 
 
No tocante a responsabilidade administrativa, na esfera ética- 
disciplinar, os profissionais, podem sofrer sanções frente ao Conselho Federal de 
Medicina, como, a suspensão do exercício da medicina, por até 30 dias, e a cassação 
do exercício profissional, quanto a erros mais graves. Contudo, em consonância com 
o art. 22 da Lei 3.268/57, são penas disciplinares também, a advertência, censura 
confidencial e cesura pública. 
5.3 Seguindo a sistemática do Código de Processo Civil, a prova incumbe a quem 
alega, logo, cabe ao autor a prova do erro e seus direitos e ao réu, provar a existência 
de fatos que impeçam ou modifiquem o direito do autor. Contudo, é plenamente 
possível a inversão do ônus da prova, assim incumbe ao médico comprovar a 
inexistência do erro, uma vez que possuiu métodos amplos conhecimentos científicos 
e técnica, diferente do paciente, parte hipossuficiente. 
No tocante as demandas judiciais, sabe-se que são poucos os 
julgadores que possuem domínio sob a ciência médica, dessa forma, devem-se 
recorrer a profissionais da área da saúde para atuarem como peritos, que serviram de 
base para elucidar os fatos. Ademais, há outros meios de prova, como o depoimento 
pessoal, testemunhas, documentos, exames, laudos médicos, e o prontuário médico. 
Salienta-se a dificuldade de alcance ao prontuário médico, seja 
físico ou eletrônico, como meio de prova para elucidar os fatos, entretanto, é de direito 
de todos os pacientes o livre acesso ao prontuário médico, bem como, o de seus 
familiares, correspondendo a um dever médico a obrigatoriedade da exibição, sempre 
que solicitado, conforme preconiza art. 88 do Código de ética Médico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 METODOLOGIA 
 
A pesquisa fará uso de métodos científicos para melhor 
compreensão do tema. Sempre nos limites dos objetivos propostos, a pesquisa se 
desenvolverá da seguinte forma: serão utilizadas doutrinas e entendimentos 
pacificados, bem como, reportagens acerca do tema, paraentender e chegar a uma 
conclusão acerca das normas jurídicas e sanções que decaem sobre o erro médico. 
No tocante a pesquisa bibliográfica, esta será essencial, 
considerando que fornece um estudo teórico, embasado em casos concretos, acerca 
do surgimento da discussão do tema, a partir do nascimento da medicina, até os 
embates por ela vividos hoje, bem como, esclarecendo quais erros são passíveis de 
responsabilização. 
 Ademais, serão realizados vários procedimentos 
metodológicos, a partir da pesquisa bibliográfica, a saber levantamento bibliográfico 
referente a opiniões e estudos de especialistas na área médica jurídica para entender 
a aplicação das responsabilidades perante o médico. 
Por fim, será de grande relevância para a pesquisa os artigos 
publicados entrevistas especializadas, acórdãos de tribunais superiores, textos 
publicados na internet, reportagens e séries em jornais, tudo com o propósito de 
determinar, com base na doutrina e legislação pertinentes e decisões judiciais 
existentes, a discussão e os possíveis entendimentos que geram entorno desse tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 CRONOGRAMA 
 2019 2020 
 ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ FEV MAR ABR MAIO JUN 
1 Leituras para escolha 
do tema. 
Levantamento da 
literatura do tema 
Pesquisa de Campo 
X X 
2 Elaboração do Projeto 
de Pesquisa 
X X X 
3 Elaboração Final do 
Projeto de Pesquisa – 
N1 
 X X 
4 Entrevistas 
Relatórios de pesquisa 
 X X 
5 Leituras e fichamentos X X 
6 Redação do esboço 
do trabalho 
 X 
7 Esboço do trabalho – 
1.ª Versão 
 X 
8 Revisão do texto e 
redação final 
 X 
9 Entrega do trabalho – 
N2 
 X X 
10 Continuação das 
leituras 
Escolha do Professor 
da Banca 
Examinadora 
 X 
11 Redação dos capítulos 
/ seções 
 X X 
12 Entrega da 1.ª versão 
do trabalho 
 X 
13 Exame de qualificação 
– N1 
 X X 
14 Preparação para a 
Defesa 
 X X X 
15 Banca de 
apresentação 
 X X 
 
 
 
8 ESTRUTURA PROVÁVEL 
RESUMO 
INTRODUÇÃO 
CAPÍTULO I – MEDICINA DO SÉCULO XXIM, SEUS AVANÇOS E A 
PROTEÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
1.1 BREVE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MEDICINA 
1.2 DIREITOS DO PACIENTE 
1.3 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICO 
1.4 A PROTEÇÃO À DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA 
CAPÍTULO II – DA CIRURGIA CURATIVA E OBRIGAÇÃO DO MÉDICO 
2.1 CIRURGIAS CURATIVAS 
2.1.1 Conceito 
2.1.2 Objetivo 
2.2 OBRIGAÇÕES PRÉ E PÓS OPERATORIAS 
2.3 OS LIMITES DA OBRIGAÇÃO MÉDICA 
2.4 OBRIGAÇÃO DE MEIO E OBRIGAÇÃO DE RESULTADO 
CAPÍTULO III – RESPONSABILIDADES POR ERRO NAS CIRURGIAS 
CURATIVAS 
3.1 AS CONDIÇÕES PARA OCORRÊNCIA DO ERRO MÉDICO 
3.1.1 Dolo 
3.1.2 Culpa 
3.1.3 Imperícia 
3.1.4 Negligência 
3.1.5 Imprudência 
 
 
 
3.2 COMO O MÉDICO SE ENQUADRA NA LEI 
3.3 O MÉDICO E A SOCIEDADE DE CONSUMO 
3.3 RESPONSABILIDADE PENAL DO MÉDICO 
3.4 RESPONSABILIDADE CÍVIL DO MÉDICO 
3. 4.1 Danos morais, materiais e estéticos 
3. 4.2 Responsabilidade solidária 
3. 4.3 Lucros cessantes 
3.4.4 Teoria da perda de uma chance 
3. 4.5 Tetos dos valores indenizatórios 
3.5 RESPONSABILIDADE ÉTICA DISCIPLINAR 
3.6.1 Sanções disciplinares 
3.7 A PROVA DO ERRO MÉDICO 
3.8 ANÁLISE DE CASOS CONCRETOS 
CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acessado 
em: 16 setembro de 2019. 
 
BRASIL. Resolução CFM n.º 1.931, de 17 de setembro de 2009. Código de Ética 
Médica. Conselho Federal de Medicina, Brasília, DF, [2010]. Disponível em: 
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.
pdf. Acessado em: 16 de setembro de 2019. 
 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Diário Oficial da União: 
seção 1, Brasília, DF: Presidente da República, [2002]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm#art2044. 
Acessado em: 16 de setembro de 2019. 
 
FARIAS, Cristiano Chaves de. Curso de Direito Civil – Cristiano Chaves de Farias, 
Nelson Rosenvald, Felipe Peixoto Braga Netto, 4º Ed. revisada e atualizada, Salvador, 
JusPodivm, 2017. 
 
FOSTER, Nestor José. Erro Médico, Coleção Aldus 5, Rio Grande do Sul, Editora 
Unisinos, 2003. 
 
FRANÇA, Genival Veloso de, 1935. Direito Médico, 12º Ed. revisada, atualizada e 
ampliada, Rio de Janeiro, Forense, 2014. 
 
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil, V. 3 – Responsabilidade Civil 
(Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho), 15º Ed., São Paulo, Saraiva, 2017. 
 
GONLAVES, Carlos Roberto. Direito Civil 3 – esquematizado: responsabilidade civil, 
direito de família, direito das sucessões, 4º Ed., São Paulo, Saraiva, 2017 
(coordenador Pedro Lenza). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.pdf
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm#art2044
 
 
 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 23º Ed., São Paulo, Saraiva 
Educação, 2019 (Coleção Esquematizado). 
 
MENEZES, Bruno Seligman de. Direito Penal Médico: crimes culposos em práticas 
consentidas, Edipucrs, Porto Alegre, 2014. 
 
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil, V. 7- Responsabilidade Civil, 6º Ed. revisada, 
atualizada e ampliada, Rio de Janeiro, Forense, 2016. 
 
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil – Responsabilidade Civil, V. 4, 12º Ed., Editora 
Atlas S.A., São Paulo, 2012. 
 
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.
pdf acessado em 22 de agosto de 2019. 
 
https://recordtv.r7.com/jornal-da-record/series/erro-medico-29092018 acessado em 
22 de agosto de 2019. 
 
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/08/14/dentadura-e-encontrada-na-
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2019. 
 
https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/fotos/rj-mulher-descobre-2-tesouras-na-barriga-
18-anos-apos-cesariana-18062015#!/foto/1 acessado em 22 de agosto de 2019. 
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.pdf
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.pdf
https://recordtv.r7.com/jornal-da-record/series/erro-medico-29092018
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/08/14/dentadura-e-encontrada-na-garganta-de-homem-uma-semana-apos-cirurgia.ghtml
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/08/14/dentadura-e-encontrada-na-garganta-de-homem-uma-semana-apos-cirurgia.ghtml
https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/fotos/rj-mulher-descobre-2-tesouras-na-barriga-18-anos-apos-cesariana-18062015#!/foto/1
https://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/fotos/rj-mulher-descobre-2-tesouras-na-barriga-18-anos-apos-cesariana-18062015#!/foto/1
	PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
	CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS POR ERRO MÉDICO NAS CIRURGIAS CURATIVAS
	ORIENTANDO (A) –THAYNNA WANESSA BRAZ DA SILVA
	GOIÂNIA
	CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS POR ERRO MÉDICO NAS CIRURGIAS CURATIVAS (1)
	GOIÂNIA (1)
	SUMÁRIO
	1 JUSTIFICATIVA --------------------------------------------------------------------- 1
	2 REFERENCIAL TEÓRICO ------------------------------------------------------- 3
	3 OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------- 5
	4 PROBLEMAS ------------------------------------------------------------------------ 6
	5 HIPÓTESES -------------------------------------------------------------------------- 7
	6 METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------9
	7 CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------- 10
	8 ESTRUTURA PROVÁVEL ----------------------------------------------------- 11
	1 JUSTIFICATIVA
	2 REFERENCIAL TEÓRICO
	4 PROBLEMAS
	4.1 Partindo do ponto de que o médico exerce uma profissão de muita confiança aos olhos das pessoas, por se acreditar em sua capacitação cientifica, bem como, que a raça humana é passível de erros, ainda que no ramo da medicina, quais são as causas do...
	4.2 Frente às barbáries relacionadas aos erros médicos, a legislação da amparo as vítimas, dessa forma quais são as responsabilidades dos médicos, por erro, que visam reparar os danoso causados?
	4.3 Ante a vulnerabilidade e hipossuficiência do paciente frente aos médicos, quais os meios probatórios do erro médico nas cirurgias curativas e suas principais dificuldades?
	5 HIPÓTESES
	5.1 Os erros médicos têm suas raízes no dolo ou na culpa, considerando aquele como a vontade consciente, dirigida a provocação do dano, e, essa, a mais frequente, na ocorrência do inescusável erro do profissional, pautado na imperícia, imprudência e n...
	5.2 Corresponde a imperícia, ao comportamento do médico, que deixou de aplicar os elementos indicados ao caso, por ele estudados, bem como, não atendeu as exigências básicas recomendadas, sem empregar os meios técnicos ao seu alcance, ficando os pacie...
	Os médicos respondem no âmbito civil, penal e administrativo, desse modo no tocante a responsabilidade civil do médico, a Constituição Federal, em seu rol do art. 5º, no inciso X, prevê a garantia de indenização por danos morais e danos materiais, par...
	Dessa forma, o profissional tem o dever de reparar, ainda que minimamente, através de prestação pecuniária os danos causados, seja a título de danos morais, ou danos materiais, como custeando despesas de uma nova cirurgia, hospitalização, medicamentos...
	Ademais, o médico pode responder por conduta enquadrada no Código Penal, seja por homicídio, lesão corporal, ou, outra postura tipicamente qualificada, diante do grau de erro cometido.
	No tocante a responsabilidade administrativa, na esfera ética- disciplinar, os profissionais, podem sofrer sanções frente ao Conselho Federal de Medicina, como, a suspensão do exercício da medicina, por até 30 dias, e a cassação do exercício profissio...
	5.3 Seguindo a sistemática do Código de Processo Civil, a prova incumbe a quem alega, logo, cabe ao autor a prova do erro e seus direitos e ao réu, provar a existência de fatos que impeçam ou modifiquem o direito do autor. Contudo, é plenamente possív...
	No tocante as demandas judiciais, sabe-se que são poucos os julgadores que possuem domínio sob a ciência médica, dessa forma, devem-se recorrer a profissionais da área da saúde para atuarem como peritos, que serviram de base para elucidar os fatos. Ad...
	Salienta-se a dificuldade de alcance ao prontuário médico, seja físico ou eletrônico, como meio de prova para elucidar os fatos, entretanto, é de direito de todos os pacientes o livre acesso ao prontuário médico, bem como, o de seus familiares, corres...
	6 METODOLOGIA
	7 CRONOGRAMA
	8 ESTRUTURA PROVÁVEL
	RESUMO
	INTRODUÇÃO
	CAPÍTULO I – MEDICINA DO SÉCULO XXIM, SEUS AVANÇOS E A PROTEÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
	CAPÍTULO II – DA CIRURGIA CURATIVA E OBRIGAÇÃO DO MÉDICO
	CAPÍTULO III – RESPONSABILIDADES POR ERRO NAS CIRURGIAS CURATIVAS
	CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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